Publicações, líderes políticos e países como o Brasil pronunciaram-se sobre o ataque com fuzis automáticos feito na quarta-feira na sede da revista humorística "Charlie Hebdo", em Paris. O primeiro a se pronunciar foi o presidente francês, François Hollande, que foi ao lugar do ocorrido minutos depois da notícia ser conhecida. "É um ato excepcional de barbárie", declarou, acompanhado pelo ministro do Interior, Bernard Cazaneuve. À imprensa, Hollande disse ainda que as autoridades vão se empenhar para "perseguir" os responsáveis e levá-los à Justiça.
Dilma Rousseff: "Quero expressar a solidariedade de meu Governo ao povo francês"
A presidenta brasileira, Dilma Rousseff, condenou nesta quarta-feira o "sangrento e inaceitável" atentado terrorista contra o semanário satírico. "Neste momento de dor e sofrimento, quero estender aos familiares das vítimas minhas condolências. Quero expressar igualmente ao presidente (François) Hollande e ao povo francês a solidariedade de meu Governo e da nação brasileira", disse, após assegurar que o atentado supõe um "inaceitável ataque" a um valor fundamental das sociedades democráticas: a liberdade de imprensa.
Obama condena o "terrível atentado" na Charlie Hebdo
O presidente dos Estados Unidoscondenou o “terrível atentado” na redação da revista parisiense. “Nossos pensamentos e orações estão com as vítimas desse ataque e o povo francês”, assegurou Obama na quarta-feira, em um comunicado divulgado pela Casa Branca. O mandatário norte-americano destaca sua aliança com a França, que “lutou lado a lado com os Estados Unidos contra os terroristas que ameaçam nossa segurança e nossa visão do mundo”. Obama acrescenta que os franceses defenderam “diversas vezes os valores universais” pelos quais lutamos geração após geração.
David Cameron: "Estamos com a França na luta contra o terrorismo"
Esse ato de barbárie, além das lastimáveis perdas humanas, é um inaceitável ataque a um valor fundamental das sociedades democráticas - a liberdade de imprensa.
Presidenta Dilma Rousseff
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, manifestou sua condenação pelo ataque “bárbaro” contra a sede da revista humorística francesa, ao mesmo tempo em que defendeu a liberdade de imprensa. “Os assassinatos em Paris são aberrantes. Estamos com o povo francês na luta contra o terrorismo”,assegurou Cameron, antes de iniciar sua sessão semanal de perguntas e respostas na câmara baixa do Parlamento. “Somos a favor da liberdade de expressão e a democracia”.
Mariano Rajoy: "Minhas condolências e solidariedade ao povo francês"
“Condeno firmemente o atentado terrorista em Paris e minhas condolências e solidariedade ao povo francês pelas vítimas. A Espanha está com a França”, tuitou o presidente espanhol, Mariano Rajoy, às 14h (11h de Brasília) de quarta-feira. Um pouco antes, o Governo condenou o “ato terrorista vil e covarde” em um comunicado: “Recebemos com horror a notícia do vil ato terrorista. A Espanha defende hoje com mais força do que nunca a liberdade de imprensa como direito fundamental e inalienável”, assegurou.
Angela Merkel: "De nenhuma maneira isso se justifica"
A chanceler alemã, Angela Merkel, também considerou que o ataque atenta contra a liberdade de expressão e a democracia. “Esse ato abominável não é só um ataque contra as vidas de cidadãos franceses e sua segurança”, disse Merkel em um comunicado. “É também um ataque contra a liberdade de expressão e a imprensa, elementos centrais de nossa cultura livre democrática. De nenhuma maneira isso se justifica”, acrescentou. Em um comunicado separado, o vice-chanceler alemão, Sigmar Gabriel, qualificou o ataque de “crime brutal incrível”.
Jean-Claude Juncker: "É um ato intolerável"
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, qualificou o ataque de “ato intolerável”. “É um ato intolerável, uma barbárie que concerne a todos nós como seres humanos e como europeus”, disse Juncker em um comunicado.
Mevlut Cavusoglu: "A Europa deve lutar contra a islamofobia"
O ministro das Relações Exteriores da Turquia condenou todas as formas de “terror” após o ataque à revista humorística francesa que deixou 12 mortos, mas acrescentou que “a Europa deve também lutar contra a islamofobia crescente”. “A Turquia condena o ódio de qualquer tipo de terror, somos contrários a qualquer forma de terrorismo, independentemente de onde venha e os seus motivos”, disse o ministro turco.