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domingo, 12 de abril de 2015

CASO ISABELLA SEIS ANOS DEPOIS: AVÔ SERÁ O PRINCIPAL SUSPEITO PELA MORTE DA MENINA OU SERIA OUTRA FARSA A PERGUNTA É QUEM MATOU A MENINA DE SEIS ANOS E POR QUE

O  caso de ISABELA, está a  cada  momento  mais  perto  do  verdadeiro assassino  ou assassina da  menina, novas  revelações já somam  duas  testemunhas  do  novo episódio,  mas,  a  pergunta são :  QUANTO  ÓDIO  CONTRA A MENINA DE SEIS ANOS,  quem o fez,  não tem amor, e  é  sangue  frio, calculistas, tinha  motivo de vingança  , mas,  contra a menina  não é  claro  contra  o  casal  principalmente a madrasta . A  verdade  precisa  aparecer.
À medida que ela foi adquirindo confiança nas guardas, ela foi se abrindo. Eu cheguei a indagá-la: ‘quem fez? Quem cometeu esse crime?’”, conta a testemunha. “Ela falou que tinha sido a mando de alguém. Mas que alguém? Ela falou assim: ‘daquele véio’. Falei: ‘que velho, Carolina? Foi o seu sogro?’ Ela começou a chorar muito e só balançou a cabeça em sinal afirmativo”, relata.

A carcereira disse que Anna Carolina Jatobá, aos poucos, foi se abrindo com as pessoas que habitam o presídio feminino de Tremembé, o que possibilitou o desabafo.
Ouvido pelo Fantástico, o delegado Zacarias Tadros disse que a principal tese da polícia neste momento é de que “essa conversa (entre o avô de Isabella e a madrasta) existiu, não foi algo criado pela testemunha”. Tadros disse, ainda, que se confirmada esta nova versão a principal beneficiária seria justamente Anna Carolina Jatobá, condenada a 26 anos de prisão. Alexandre Nardoni, por seu turno, cumpre sentença de 31 anos. Seu pai, Antônio Nardoni, por meio do advogado que representa o casal, disse que não comentaria as novas denúncias.
Mais uma carcereira procurou o Ministério Público para dar informações que podem mudar os rumos do caso Isabela Nardoni, morta aos seis anos de idade ao cair da janela do prédio em que moravam seu pai, Alexandre Nardoni, e sua madrasta, Anna Carolina Jatobá, em 2008.
A carcereira, que não quis se identificar por medo de represálias, disse que ouviu da madrasta de Isabella que Antônio Nardoni estaria envolvido no assassinato. Ela foi ouvida pela reportagem do Fantástico. O depoimento, já colhido pelo departamento de homicídios, vai ao encontro de outro fornecido por outra testemunha e também revelado pelo “Fantástico”.
Também ouvido, o promotor do caso, Francisco Cembranelli, disse que o avô chegou a ser investigado na época. “Durante a investigação, havia suspeitas, sim. Porque houve um contato do casal com o pai num momento muito próximo ao crime. Mas nós não conseguimos na investigação também trazer responsabilidade para outras pessoas. Por isso, somente o casal foi denunciado.”
Segundo ela, depois de ter agredido a menina até o ponto de ela desmaiar, no apartamento da família, na Grande São Paulo, o casal, imaginando que Isabella já estava morta, telefonou ao sogro para solicitar ajuda. Foi então que Antônio teria lhes dito para simular uma morte acidental para a menina, atirada pela janela a partir do quarto que ficava no sexto andar do apartamento.
Procurado pelo programa da TV Globo, Antônio Nardoni negou a acusação com veemência: "Nunca faria isso", disse ele. "A gente só tem a lamentar que uma pessoa dessa faça uma coisa dessa para prejudicar quem não está mexendo com ela.”
Anna Carolina Jatobá não acompanhou o depoimento de Alexandre. O casal é acusado de ter matado a menina em 29 de março de 2008. Ela foi jogada, segundo o Ministério Público, da janela do apartamento em que Alexandre e Anna Jatobá moravam.
Choro
Durante o interrogatório, no qual chorou por três vezes, Alexandre disse ainda que é falsa a informação de que ele teria alterado o local do crime. Destacou que a versão apresentada contra ele "não existe e é mentirosa".
"Não tenho palavras para dizer o que senti quando vi Isabella morta. Era muito desespero", afirmou. "Quando descemos para socorrer minha filha, deixamos a porta [do apartamento] aberta. Eu, desesperado, gritando. Eu falava: 'olha, filha, calma, calma'. Ouvi o coraçãozinho dela muito acelerado. Foi um desespero".
Ele também negou que tivesse tido alguma discussão no carro. A perícia encontrou, segundo inquérito, marcas de sangue de Isabella no veículo dos Nardoni. Segundo a acusação, as agressões contra a menina começaram no carro.
O Ministério Público do Estado de São Paulo enviou ofício ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), nesta quarta-feira (17), solicitando à Polícia Civil que reabra a investigação sobre a morte de Isabella Nardoni, assassinada pelo pai e pela madrasta em 2008.