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sexta-feira, 17 de abril de 2015

CUIDADO BRASIL : O PT PODE RACHAR E A ALA MAIS ESQUERDISTAS QUEREM CRIAR OUTRO PARTIDO F.D;P ( FRENTE DEMOCRÁTICA E POPULAR) MAIS FECHADA DO QUE O PT ATUAL Chapa Virar à Esquerda! Reatar com o Socialismo! CRITICA FORTEMENTE O PT ATUAL, FALEM CRIAR UMA FRENTE DEMOCRÁTICA E POPULAR, RELACIONA A CRISE DENTRO DO PT DEVIDO AS REALIZAÇÕES E LIMITAÇÕES, AFIRMA QUE NÃO FORAM CAPAZES DE REALIZAR " TRANSFORMAÇÕES ESTRUTURAIS", OBJETIVO CONTROLAR AS ALAVANCAS E O OLIGOPÓLIO DA MIDIA ; QUEREM REOCUPAR AS RUAS, A F.D.P ( FRENTE DEMOCRÁTICA E POPULAR É ESSENCIAL PARA DERROTAR O GOLPISMO E LIBERTAR O GOVERNO DA CHANTAGEM DO PMDB, ALTERAR ALINHA DO GOVERNO: FAZER COM O QUE OS RICOS PAGUEM MAIS IMPOSTOS : MUDAR O PRÓPRIO PT: CRIAR A ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE UNINDO O CONGRESSO E O SENADO : ELES ACUSAM A REDE GLOBO DE ESTÁ APOIANDO A DIREITA ( PSDB E DEM): CHAMOU O GOVERNO DA DILMA DE COVARDE E SE VENDEU AO PMDB :


Chapa Virar à Esquerda! Reatar com o Socialismo!

Brasileiros,o  FORO DE  SÃO  PAULO, uma organização criminosa   com  sua  Presidência dos  irmãos CASTROS, estão  editando  suas  normas, passando  por  cima da  Constituição Brasileira, e  das Leis que regem o  Brasil,  como fizeram e  continuam  fazendo  na  VENEZUELA  passando  por  cima da Constituição Bolivariana  em  todos  seus  Ordenamentos  Juridicos.

Logo  na primeira  página  está  escrito '  UM PARTIDO  PARA  O  TEMPOS DE GUERRA" , SALVADOR  data  11  a  13  de junho  de  2015, Vamos  ler  com atenção  essa tese  do PT.

Na  página  dois:  UM PARTIDO PARA TEMPOS DE GUERRA   (Contribuição da tendência Articulação de Esquerda ao 5º Congresso Nacional do PT)      Ocupar as ruas, construir uma Frente Democrática e Popular, mudar a estratégia do   Partido e a linha do governo      

1. O Partido dos Trabalhadores está diante da maior crise de sua história. Ou mudamos a   política do Partido e a política do governo Dilma; ou corremos o risco de sofrer uma   derrota profunda, que afetará não apenas o PT, mas o conjunto da esquerda política e   social, brasileira e latino americana.      

2. A crise do PT decorre, simultaneamente, de nossas realizações e de nossas limitações.      

3. Tivemos êxito em ampliar o bem-estar social -- por intermédio da geração de empregos   e aumento da massa salarial e do poder aquisitivo da população, bem como da adoção   exitosa de programas de moradia, saúde e outros -- e a soberania nacional, também   através de uma política externa “altiva e soberana”. 

Fortalecemos o Estado, na   contramão do Estado Mínimo neoliberal. Ampliamos certos direitos e conquistas   democráticas. E são estes avanços que explicam nossas vitórias em quatro eleições   presidenciais consecutivas.      

4. Mas não fomos capazes de realizar transformações estruturais, que retirassem do   grande capital o controle sobre as alavancas fundamentais da economia e da política   brasileira.      

5. Controlando estas alavancas, a oposição de direita, o oligopólio da mídia e o grande   capital desencadearam uma ofensiva geral que inclui a desmoralização política e   ideológica do petismo, o estímulo à sabotagem por parte de setores da base aliada, a   pressão para que o governo aplique o programa dos que perderam a eleição, a   mobilização de massas dos setores conservadores, a ameaça permanente de   impeachment e a promessa de nos derrotar eleitoralmente em 2016 e 2018.      

6. Frente a esta situação, o 5º Congresso do PT deve aprovar resoluções que permitam ao   Partido, ao conjunto de sua militância, executar cinco tarefas principais.

7. A primeira tarefa é reocupar as ruas. A oposição de direita controla parte   importante do Judiciário, do Parlamento e do Executivo, em seus diferentes níveis.   Agora está trabalhando intensamente para também controlar as ruas, utilizando para   isto sua militância mais conservadora, convocada pelos meios de comunicação,   mobilizada com recursos empresariais e orientada pelas técnicas golpistas das   chamadas “revoluções coloridas”. Caso a direita ganhe a batalha de ocupação das ruas,   não haverá espaço nem tempo para uma contraofensiva por parte da esquerda. Assim,   a primeira tarefa de cada petista deve ser apoiar, participar, mobilizar e ajudar a   organizar as manifestações programadas pelos movimentos e organizações das classes   trabalhadoras.      

8. A segunda tarefa é construir uma Frente Democrática e Popular. Há várias   iniciativas em curso, algumas delas sem o PT e até mesmo contra o PT. Nosso Partido   deve procurar as forças que elegeram Dilma no segundo turno presidencial e que   defendem as reformas estruturais, propondo a elas que se constitua uma frente   popular em defesa da democracia e das reformas. 

O programa mínimo desta Frente   Democrática e Popular deve incluir a revogação das medidas de ajuste recessivo; o   combate à corrupção; a reforma tributária com destaque para o imposto sobre grandes   fortunas; a defesa da Petrobrás e da industrialização nacional; a ampliação das   políticas públicas universais como saúde e educação; a reforma política e a   democratização da mídia. 

A Frente Democrática e Popular é essencial para derrotar o   golpismo e libertar o governo da chantagem peemedebista. Mas o objetivo principal da   Frente Democrática e Popular é lutar por transformações estruturais, sendo para isto   necessário construir instrumentos de articulação política e de comunicação de massas   que nos permitam enfrentar e vencer o oligopólio da mídia.      
9. A terceira tarefa é mudar nossa estratégia. Se queremos melhorar a vida do povo, se   queremos ampliar a democracia, se queremos afirmar a soberania nacional, se   queremos integrar a América Latina, se queremos quebrar a espinha dorsal da   corrupção, é preciso realizar reformas estruturais no Brasil, que permitam à classe   trabalhadora controlar as principais alavancas da economia e da política nacional, ganhar para nosso lado parte dos setores médios que hoje estão na oposição, dividir e neutralizar a  burguesia , isolando e  derrotando  o grande capital  transnacional-financeiro . Isso  implica abandonar a  conciliação de classe  com os nossos inimigos.

10. A quarta tarefa é alterar a linha do governo. É plenamente possível derrotar a   direita se tivermos para isto a ajuda do governo. É possível derrotar   momentaneamente a direita, até mesmo sem a ajuda do governo. Mas é impossível   impor uma derrota estratégica à direita, se a ação do governo dividir a esquerda e   alimentar a direita. 

Por isto, o 5º Congresso do PT deve dizer ao governo: que os ricos   paguem a conta do ajuste, que as forças democrático-populares ocupem o lugar que   lhes cabe no ministério, que a presidenta assuma protagonismo na luta contra a direita,   contra o “PIG” e contra a especulação financeira.

11. A quinta tarefa é mudar o próprio PT. O Partido que temos não está à altura dos   tempos em que vivemos. Das direções até as bases, é preciso realizar transformações   profundas. Precisamos de um partido para tempos de guerra.      

12. O Partido dos Trabalhadores precisa compreender que entre as causas profundas da   crise está um impasse político de fundo: nosso sistema político-eleitoral não agrada à   oposição de direita, nem contempla as reivindicações históricas da esquerda de   igualdade de condições nas disputas eleitorais.      

13. A oposição de direita assistiu às atuais regras do jogo permitirem (ou não impedirem)   ao PT vencer por quatro vezes a disputa para a Presidência da República.      

14. A esquerda assistiu às atuais regras do jogo permitirem (e estimularem) a formação de   maiorias congressuais de centro-direita, por meio do “abuso de poder econômico” e da   ação dos conglomerados nacionais e regionais de mídia.      

15. A esquerda tenta resolver este impasse político através de uma reforma política   democratizante, Assembléia Constituinte e participação popular.      

16. A direita tenta resolver o impasse via reforma política conservadora, judicialização da   política e criminalização da mobilização social.

17. O ataque direto veio com as MPs 664 e 665, que retiram direitos trabalhistas e   previdenciários, como o seguro desemprego, as pensões, o auxílio doença e o abono   salarial, entre outros. Os governistas chamam isso de ajustes, mas a realidade é que são   retiradas de direitos dos trabalhadores, aquilo que Dilma disse que não iria mexer   “nem que a vaca tussa”, mas a vaca tossiu e já anunciou que vai tossir ainda mais.      

18. Como se não fosse o bastante para os poucos meses de governo, a pátria educadora   realizou cortes no orçamento, com destaque para o corte de R$ 7 bilhões nas verbas   para a educação.     

19. Como dizia a Carta Aberta citada, a continuidade da política anterior seria entendida   por todos que se reagruparam para derrotar o PSDB, como um verdadeiro estelionato   pós-eleitoral. É exatamente isso o que se desenvolve e se aprofunda a passos largos,   com a revolta e a ruptura das bases mais conscientes com o PT.      Mas a classe trabalhadora segue forte e em luta   

20. É um grave erro traduzir o enfraquecimento do PT como um enfraquecimento da luta   da classe trabalhadora. Esse raciocínio leva a conclusões do tipo “onda conservadora”,   de que os trabalhadores estariam acuados frente ao avanço de uma direita fascista.      

21. É claro que a burguesia busca se aproveitar da situação para se rearticular e atacar o   PT, tentando com isso desmoralizar e atacar o conjunto das organizações dos   trabalhadores. Mas hoje, a burguesia está longe de controlar a situação, mesmo com a   submissão das direções operárias, que se recusam a enfrentar de forma séria os   ataques da direita. A verdade é que a classe dominante age com cautela, sabe que nesse   momento de instabilidade, o feitiço pode virar contra o feiticeiro.      

22. As manifestações ocorridas no dia 15/03 reuniram pelo país cerca de 500 mil   (obviamente os 2 milhões contados pelas PMs e divulgados pela grande imprensa são   uma farsa). Elas foram apoiadas pelo PSDB, DEM, etc., mas de fato convocadas e   organizadas pela mídia burguesa e coordenadas pela Rede Globo. 

Os atos reuniram   uma multidão de indignados da classe média e da pequena-burguesia, mas que não   tinham propósito algum, nenhum programa ou perspectiva política, o que unificava os   manifestantes era o medo da crise e o ódio à Dilma e ao PT, recheado de todo tipo de   preconceitos de classe.      

23. A resposta do governo foi render-se ainda mais ao PMDB e ao mercado. A aprovação do   governo despenca ainda mais. Por isso não estranha ouvir Lula dizer no aniversário de   35 anos do partido que o PT se tornou um partido como os outros. Só precisaria   acrescentar: sempre dirigido pelo próprio Lula.     

24. Do outro lado, a classe trabalhadora segue lutando e conquistando.      

25. Um caso exemplar foi a greve dos professores do Paraná, uma greve de massas que   contagiou outras categorias do funcionalismo público do estado. Os servidores   ocuparam a Assembleia Legislativa estadual, impediram a votação da retirada de   direitos, e encurralaram o governo de Beto Richa (PSDB), obrigando-o a retirar o   projeto de votação.      

26. Outro episódio importante foi a greve dos operários da Volks do ABC, envolvendo os   13 mil funcionários contra a demissão de 800 trabalhadores. A política da direção do   sindicato de conciliação com as multinacionais foi atropelada. Os operários da Volks   enfrentaram a patronal durante 11 dias e não arredaram o pé. Não só fizeram greve   como foram para a rua se manifestar, fechando a via Anchieta. A Volks foi obrigada a   recuar e cancelou as 800 demissões.      

27. Estes movimentos dão sequência às expressivas greves ocorridas no primeiro   semestre de 2014, como a dos garis do Rio de Janeiro, de rodoviários, bancários,   professores, etc., muitas delas passando por cima das direções sindicais e ganhando   um caráter de massas.      

28. Estes são os fatos que comprovam que a classe trabalhadora segue com muita   disposição de lutar, não se sente derrotada, quer resistir aos ataques e avançar nas   conquistas.      Classe contra classe, enfrentar os ataques de governos e patrões   

29. O fundo real de tudo é a crise do capitalismo e sua sobrevivência. A crescente   polarização social é apenas aparentemente entre o PT e PSDB. O antagonismo é cada   dia mais entre as massas e “tudo o que está aí”, as instituições do capital, seus partidos   e serviçais. Está sendo assim na Grécia, na Espanha, em Portugal, na Itália e, também,   no Brasil.      

30. Com a atual política, a direção do PT está conduzindo o partido à destruição em ritmo   acelerado. O PT está sendo transformado no PASOK (Partido Socialista grego), que de  9   partido majoritário entre a classe trabalhadora, foi destruído por sua política de   aplicação dos interesses do capital.      

31. Aos militantes petistas que se mantêm fiéis à luta de classe, convocamos a combater   pela unidade, este é o momento de colocar em primeiro plano a política de “classe   contra classe”, unidade completa do movimento operário organizado. Unidade contra a   política de austeridade do governo e contra qualquer ataque da direita e sua mídia   golpista.      

32. Unidade para resistir aos ataques e avançar, construir um novo mundo, retomar os   princípios que estavam na origem da construção do PT. O Manifesto de Fundação de   nosso partido continua absolutamente atual quando aponta que as massas: “Não   esperam mais que a conquista de seus interesses econômicos, sociais e políticos venha das   elites dominantes. Organizam-se elas mesmas, para que a situação social e política seja a   ferramenta da construção de uma sociedade que responda aos interesses dos   trabalhadores e dos demais setores explorados pelo capitalismo”. E mais a frente que “O   PT nasce da decisão dos explorados de lutar contra um sistema econômico e político que   não pode resolver os seus problemas, pois só existe para beneficiar uma minoria de   privilegiados”.      

33. Companheiros, a luta de classes não conhece o vazio. A classe trabalhadora não   percorreu os últimos 35 anos em vão. Ela vai seguir lutando e se reorganizando. Se o   PT não se apresenta como uma ferramenta para sua luta, trabalhadores e jovens   seguirão abandonando o partido, que será destruído como partido de classe, como   outros grandes partidos já foram.     

34. É hora de combater pela unidade de militantes que continuam fiéis à luta de classes,   trabalhadores e jovens em luta. É preciso uma corrente política que mantenha acesa a   luta pelo socialismo, contra o capitalismo, organize e intervenha na luta de classes para   barrar a austeridade e abrir uma saída política para a classe trabalhadora. Junte-se a   nós nesse combate!