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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

FINALMENTE O GOVERNO BRASILEIRO ACORDOU EM NOTA ITAMARATY CONDENOU O ASSASSINADO DO LIDER OPOSITOR DA VENEZUELA LUIS MANUEL DIAS E COBRA DE NICOLAS MADURO MAIS RESPONSABILIDADE EM SEUS ATOS

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renato santos
27/11/2015
 
O  governo Brasileiro  finalmente acordou  pra   vida, tarde  é verdade  em  relação  ao assassinado  do líder da  oposição na VENEZUELA, mas,  mesmo  assim , não  foi  muito preciso em  suas declarações, precisamos  romper de vez  com NICOLAS MADURO, não podemos  mais  aceitar  calados  o que  NICOLAS  MADURO  esta  fazendo  com o País.
 
 
 
 
O governo brasileiro condenou, em nota divulgada nesta sexta-feira (27), o assassinato de Luis Manuel Díaz, opositor venezuelano dirigente do partido Ação Democrática (AD), ocorrido durante um comício na quarta.
A nota do Itamaraty também cobra que o governo de Nicolás Maduro mantenha a ordem durante o processo de eleições legislativas que acontece na Venezuela na próxima semana.
“Ao condenar com firmeza esse lamentável incidente, o governo brasileiro recorda que é da responsabilidade das autoridades venezuelanas zelar para que o processo eleitoral que culminará com as eleições no dia 6 de dezembro transcorra de forma limpa e pacífica, de modo a permitir que o povo venezuelano exerça com tranquilidade seu dever cívico e tenha plenamente respeitada sua vontade soberana.”
 
Díaz foi morto a tiros em um comício no Estado de Guárico, na região central da Venezuela. Ele era um dos líderes da coalizão de oposição Mesa de Unidade Democrática, e discursava ao lado de Lilian Tintori – mulher de um dos principais líderes da oposição, Leopoldo López, condenado a 14 anos de prisão.
Os tiros partiram de um carro que passou em alta velocidade.
Troca de acusações
O representante nacional da Ação Democrática, Henry Ramos, e Lilian Tintori atribuíram a culpa pelo assassinato ao Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), de Maduro, que negou veemente a acusação em um discurso nesta quinta-feira.
O governo da Venezuela criticou os Estados Unidos nesta sexta por ligar o assassinato de Díaz a iminente eleição que para a Assembleia Nacional, que os socialistas correm o risco de perder pela primeira vez em 16 anos.
 
Disse ainda que vai processar um líder da oposição por culpar o PSUV pela morte.
,A Ação Democrática é parte da coalizão opositora que, segundo pesquisas de intenção de voto, tem grande chance de conquistar a legislatura, o que seria um golpe duro no chavismo.
Maduro e outras figuras do governo disseram que investigações iniciais apontaram que a morte ocorreu por uma briga de gangues locais.
 
Eles acusaram a oposição de explorar o caso para desacreditar o PSUV aos olhos do mundo antes do pleito de 6 de dezembro.
A missão da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), que está na Venezuela para acompanhar o processo eleitoral, condenou o uso de violência nas eleições e cobrou a apuração dos fatos.
Na nota, o Itamaraty também cobra, ainda que em linguagem diplomática, a ação de Maduro contra a violência.
“O governo brasileiro confia em que o governo venezuelano atuará para coibir quaisquer atos de violência ou intimidação que possam colocar em dúvida a credibilidade do processo eleitoral em curso e a legitimidade dos resultados da votação.”