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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O VETERINÁRIO DR. ANDRÉ LUÍS SOARES DA FONSECA E PROFESSOR DA UFMS FAZ UM ALERTA AEDES AEGYPTI PODE MATAR SEU CÃOZINHO POR PARASITA dilofilaria


15/02/2016
Apesar do senso comum, os alvos do mosquito Aedes aegypti não são apenas as pessoas, mas também seres felpudos e de quatro patas. 

FOTO GAZETA CENTRAL(BLOG)  ARQUIVO
A dirofilariose canina é uma doença que tem entre seus vetores o mosquito transmissor da dengue, do zika vírus e do chikungunya. E a consequência é uma embolia pulmonar que pode levar à morte. 
O veterinário André Luís Soares da Fonseca, professor na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), explica que "o Aedes aegypti prefere sangue humano, mas também ataca cães" – momento em que o parasita dilofilaria immitis entra no corpo do animal e passa a se desenvolver em seu coração, podendo atingir até 20 centímetros de comprimento.
“É um verme que fica em forma de novelo. O animal infectado chega a abrigar no coração dez larvas ou até mais”, alerta Rodrigo Monteiro, professor do curso de Medicina Veterinária na Universidade Anhanguera. “O parasita se alimenta dos componentes do sangue, nutrientes e proteínas do animal."
A partir do momento em que o Aedes aegypti contaminado com a dirofilária pica o cão, o verme é transmitido para o animal, caindo na corrente sanguínea e indo direto ao coração, onde instantaneamente começa a causar danos.
Inicialmente de uma dimensão minúscula, capaz de passar pela tromba do mosquito, o verme se desenvolve rapidamente e, em três anos, chega a seu auge, com 20 centímetros, momento em que passa a causar maior estrago ao organismo. Cansaço, dificuldade para se exercitar, tosse e edema pulmonar são alguns .

Proteger o cão é a melhor maneira de evitar a doença

Monteiro explica que há um medicamento vermífugo que pode ser oferecido mensalmente aos cães que vivem em áreas endêmicas da dirofilariose, mas que ele só vale como método preventivo, quando a infecção pela larva ainda é recente.

“Se o cão for picado pelo mosquito infectado, assim que essa larva cair no sangue, automaticamente ele vai morrer”, conta Ribeiro. Ele enfatiza que o medicamento, receitado por médicos-veterinários, é seguro e que há cães tomando-o mensalmente há mais de dez anos, sem registro de efeitos colaterais.
Outra forma de prevenir, segundo Fonseca, da UFMS, é passar um inseticida canino nos pelos dos cães, cuja eficácia contra o Aedes aegypti é de 98%, com durabilidade da proteção de 30 dias.
A incidência da dirofilariose canina varia de região a região. O litoral norte de São Paulo, o interior do Estado e o Nordeste do País, por exemplo, são algumas áreas com maior número de casos em território nacional.
Eliminar criadouros do Aedes aegypti é a forma ideal de impedir que o mosquito nasça e cause danos aos animais e humanos.

SUSTO NO VOO DA GOL COM 145 PASSAGEIROS, FOGO NA TURBINA EM CONGONHAS SÃO PAULO


A turbina de um avião da Gol teve um princípio de incêndio neste domingo (14), em Brasília. O avião ainda não tinha iniciado o processo de decolagem e os 145 passageiros a bordo foram desembarcados, informou a companhia aérea. O voo 1415 seguiria de Brasília para Congonhas (SP).

Segundo a Gol, houve “falha técnica no escapamento da turbina direita, danificando apenas externamente a fuselagem da aeronave próxima ao motor”.
“A aeronave estava em processo de reboque para a pista, mas não chegou a iniciar o taxi para a decolagem. Os 145 clientes a bordo foram desembarcados normalmente e em segurança para serem reacomodados em outros voos da companhia e de outras aéreas, conforme disponibilidade”, disse a Gol, em nota. O avião foi rebocado para manutenção.
Segundo a Inframerica, que administra o Aeroporto de Brasília, a ocorrência não provocou atrasos ou outros cancelamentos de voos.
Próximo ao aeroporto, um incêndio florestal criou uma nuvem de fumaça. Mas, segundo a Inframerica, o incêndio também não prejudicou as operações do aeroporto. De acordo com o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, dez militares foram acionados para combater o incêndio, por volta de 14h30. A ocorrência está em andamento e ainda não há mais detalhes sobre o incêndio, acrescentou o Corpo de Bombeiros.

QUEM ESTA FALANDO A VERDADE, O GOVERNO DO RIO GRANDE DO SUL OU O LABORATÓRIO DO LARVICIDA PYRIPROXYFEN

15/02/2016

O laboratório fabricante do larvicida Pyriproxyfen rebateu a suspeita de que produto pode causar microcefalia. Em nota, a Sumitomo Chemical disse que não há base científica que comprove danos à saúde provocados pelo larvicida.



A empresa diz que o Pyriproxyfen é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso em campanhas de saúde pública, como “inseticida-larvicida, controlando vetores de doenças, dentre os quais mosquitos Aedes aegypti, Culex quinquefasciatus e mosca doméstica”.
“O produto é registrado desde 2004 e o Governo brasileiro o vem utilizando como inseticida-larvicida no combate ao Aedes aegypti. Pyriproxyfen é registrado também para o combate doAedes aegypti em países como Turquia, Arábia Saudita, Dinamarca, França, Grécia, Holanda, Espanha. Na América Latina, República Dominicana e Colômbia vêm utilizando o produto desde 2010”, acrescenta a empresa.
No sábado (13), no Dia Nacional de Mobilização contra o Mosquito Aedes aegypti, o Governo do Rio Grande do Sul anunciou a suspensão do uso do larvicida, apontado em nota técnica da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), como possível causador de microcefalia.

O produto é utilizado em caixas d’água para eliminar larvas do mosquito vetor da dengue, da febre chikungunya e do vírus zika. “A suspeita é suficiente para nos fazer decidir pela suspensão do uso. Nós não podemos correr esse risco”, disse o secretário de Saúde do Rio Grande do Sul, João Gabbardo dos Reis.
Em nota, o Ministério da Saúde disse que só usa larvicidas recomendados pela OMS. A pasta ressalta que alguns locais onde o Pyriproxyfen não é usado também registraram casos de microcefalia.
“Ao contrário da relação entre o vírus zika e a microcefalia, que teve sua confirmação atestada em exames que apontaram a presença do vírus em amostras de sangue, tecidos e no líquido amniótico, a associação entre o uso de Pyriproxifen e a microcefalia não possui nenhum embasamento científico”, disse a nota.
A pasta ressalta que o Rio Grande do Sul tem autonomia para utilizar o produto adquirido e distribuído pelo Ministério da Saúde ou desenvolver estratégias alternativas.