Israel suspende relações com a UNESCO por "decisão delirante"
RENATO SANTOS 14/10/2016 Quem assistiu um dos hangotust da GAZETA CENTRAL, não deve estar assutado, agora quem não assistiu com certeza esta preocupado com uma organização comunista chamada UNESCO, ao fazer declarações que são as mesmas que o NAZISMO fez nos ano 40, com outras palavras mas o " espírito" é o mesmo.,,
Esse é um dos sinais do governo mundial, a destruição do ESTADO DE ISRAEL, começando pela UNESCO ( ONU).
Nós já vinhamos alertando e isso não para por ai.
As relações entre o Estado de Israel e diferentes agências das Nações Unidas não costumam ser muito boas, mas desta vez o Governo decidiu mesmo bater com a porta à UNESCO. Tudo por causa de uma resolução que condena as políticas israelitas em relação ao complexo da Mesquita al-Aqsa, em Jerusalém, lugar sagrado para as três religiões do Livro em Jerusalém Oriental, ocupada.
O texto, proposta por vários países árabes (Argélia, Líbano, Marrocos, Omã, Qatar, Sudão e o Egipto, que tem relações com Israel), foi aprovado com 24 votos a favor, seis contra (Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Holanda, Lituânia e Estónia) e 26 abstenções. Ali se descreve Israel como “poder ocupante” e se refere o complexo na Cidade Velha pelo nome “Mesquita al-Aqsa/Haram al-Sharif (Nobre Santuário)”, o seu nome muçulmano – para os israelitas, o complexo que incluiu o Muro das Lamentações, chama-se Monte do Templo.
No topo da colina da discórdia fica a mesquita da cúpula dourada, o terceiro lugar mais sagrado para o islão (depois de Meca e Medina), onde os crentes acreditam que Maomé ascendeu ao céu. Já para o judaísmo, era aqui que se erguiam dois templos bíblicos, junto ao Muro das Lamentações, venerado precisamente por fazer parte das muralhas do complexo que incluiria o templo entretanto desaparecido.
Três religiões monoteístas
A resolução da UNESCO reconhece “a importância da Cidade Velha de Jerusalém e das suas Muralhas para as três religiões monoteístas”, mas denuncia as restrições de acesso impostas pelas autoridades israelitas aos muçulmanos que querem rezar na mesquita. O acesso faz-se sempre através de uma entrada controlada por soldados israelitas e este pode ser cortado quando o Governo de Benjamin Netanyahu assim entender.
Segundo se pode ler no texto, a sua votação tem por objectivo “a salvaguarda da herança cultural da Palestina e o carácter distintivo de Jerusalém Oriental”. A resolução apela ao regresso à situação histórica que esteve em vigor até 2000, quando a única instituição com a tutela do conjunto a que os muçulmanos chamam Pátio das Mesquitas era a direcção do Waqf (gabinete do património muçulmano) jordano.
Para o ministro da Educação israelita, Naftali Bennet, a resolução é uma vergonha que “nega a História e encoraja o terrorismo islamista”. Ao votar este texto, acrescenta, a UNESCO ignora “milhares de anos de laços judeus a Jerusalém”. O primeiro-ministro descreve “mais uma decisão delirante”, afirmando que a agência da ONU para a cultura se transformou “num teatro do absurdo”.
“Dizer que Israel não tem ligação ao Monte do Templo [como os judeus se referem ao complexo] ou ao Muro das Lamentações é como dizer que a China não tem nada a ver com a Grande Muralha ou o Egipto com as Pirâmides”, comentou ainda Netanyahu no texto que publicou no Facebook. “A UNESCO perdeu a pouca legitimidade que conservava.”
Ocupação e Jerusalém, capital
Já os palestinianos tiveram, naturalmente, uma reacção bem diferente. “Esta é uma mensagem importante, uma maneira de dizer a Israel que deve pôr fim à sua ocupação e reconhecer o Estado palestiniano e Jerusalém como sua capital com os locais sagrados muçulmanos e cristãos”, disse Nabil Abu Rdainah, porta-voz do presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas.
Horas depois da aprovação da resolução, votada pela direcção executiva da organização, e num sinal da sensibilidade do tema, a directora da UNESCO fez saber que discorda do seu conteúdo. “A Mesquita al-Aqsa ou o Haram al-Sharif, o santuário dos muçulmanos, também é o Har HaBayit – ou Monte do Tempo –, cuja muralha ocidental é o lugar mais sagrado do judaísmo”, diz Irina Bokova num comunicado divulgado esta sexta-feira.
A declaração, escreve o jornal israelita Ha’aretz, foi publicada depois do embaixador de Israel na UNESCO, MK Carmel Shama-Hacohen, ter pedido a Bokova para se opor à resolução. Em Abril, depois de ser aprovado um texto semelhante, a directora já o tinha criticado. “A herança de Jerusalém é indivisível e cada uma das suas comunidades tem direito a um reconhecimento explícito da sua história e da sua relação com a cidade”, afirma ainda Bokova. “Negar, esconder ou apagar as tradições judaicas, cristãs ou muçulmanos mina a integridade deste lugar”. ASSISTAM ESSE VIDEO .