RENATO SANTOS 05/03/2017 A situação da nossa BR 163, é uma vergonha Nacional, mas, parece que não é de interesses da maioria dos Brasileiros.
E sim senhores e grave, não se trata apenas das condições climáticas e sim dos devassos corruptos que deste os anos 80 até hoje 2017, não fizeram nada por essa rodovia .
Preparem seus bolsos, pois, quem vai pagar esse prejuízo seremos nós mesmos, com a alta do preços nos trigos e nas sojas.
Já se fala em aumentar os preços dos alimentos de grãos, sojas, por causa do amargo prejuízos causados por governos cleptocratas, isso significa em aumento da inflação com reflexo nas redes de supermercados varejistas e atacadistas.
Passaram governos Federais e Estaduais e nada fizeram, pela BR 163, isso só prova que o País não tem capacidade de transportes nem em SÃO PAULO, PARANÁ e no PARÁ, de grãos.
213,7 MILHÕES DE TONELADAS CORREM RISCO DE PARAR NO LIXO
O Brasil pode registrar, neste ano, a maior safra de sua história: 213,7 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas. Um aumento de 16,1% em relação a 2016, quando foram registradas 184 milhões de toneladas.
Os dados fazem parte do terceiro prognóstico para a safra deste ano e constam do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de dezembro, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As principais influências desses aumentos são a alta de 9,6% na estimativa de produção da soja (9,2 milhões de toneladas a mais que a safra de 2016) e de 31,0% na produção de milho (19,6 milhões de toneladas a mais que em 2016).
Neste terceiro prognóstico, as projeções respondem por 19,6% e as informações de campo já representam 80,4% da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas prevista para 2017.
O instituto destaca, ainda, que o aumento da produção deve se dar em todas as regiões do País, com destaque para a previsão de crescimento de 73% para a safra do Nordeste; 20,5% para o Centro-Oeste; 13,4% do Norte; 11,1% do Sudeste; e 5,8% da Região Sul.
A rodovia BR-163 voltou a ser interditada neste sábado (4) e teve o fluxo de veículos interrompido nos dois sentidos, no sudoeste do Pará.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) continua trabalhando em quatro pontos críticos da estrada para amenizar o problema dos atoleiros que provocaram a interdição da via e provocaram um congestionamento de mais 50km que durou mais de três semanas.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o fluxo de caminhões se manteve constante durante a sexta-feira (3), após a liberação dos dois sentidos da rodovia.
O sentido Pará - Mato Grosso da estrada chegou a ficar sem filas e, mesmo com lentidão no tráfego e passagem de um veículo por vez em alguns trechos, o sentido inverso também teve o fluxo retomado.
No entanto, o tráfego foi prejudicado pela densa nuvem de poeira que se formou na rodovia, ocultando os veículos em alguns trechos da estrada, mesmo com a pista seca e cheia de pedras. Em outros trechos, foi necessário reduzir a velocidade e passar um veículo por vez.
Distribuição de mantimentos
Os caminhoneiros que firam mais de 20 dias presos na BR-163 começaram a receber a cestas básicas ainda na sexta, mas reclamaram da distribuição de água no congestionamento.
Os trabalhadores chegam a pagar até R$ 15 por uma garrafa de dois litros. "A água agora a gente está pegando do poço, mas na estrada está ruim. Na estrada é difícil", diz o caminhoneiro Marcelo Rodrigo Alvez, relatando as dificuldas sofridas durante o trajeto.
Segundo a Defesa Civil, a água está sendo distribuída normalmente no trecho, assim como as cestas básicas. "Todos vão receber as cestas, haja vista que vai ter um momento em que eles vão ficar paralisados aqui. Essa é a nossa missão institucional, dar esse conforto, dar esse auxílio dias a esses caminhoneiros que ficaram durante dias aqui no trecho", afirma o Tenente Coronel Ney Tito, da Defesa Civil.
O ponto de distribuição das cestas básicas foi montado na entrada da comunidade Bela Vista do Caracol, final do trecho crítico no sentido Pará - Mato Grosso da via para quem transportava grãos e início do trecho para quem já tinha descarregado a mercadoria nos portos do Miritituba e estava retornando.
De acordo com o exército brasileiro, até o final da operação devem ser distribuídas cerca de 80 toneladas de alimentos.