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quinta-feira, 16 de março de 2017

SÓ ASSIM PARA COMBATER O CRIME ORGANIZADO NO BRASIL <<>> SENADO ( CRE) APROVOU HOJE PLS 285/2016 70% DAS ARMAS SEJAM REPASSADOS PARA OS POLICIAIS MILITARES E CIVIS




RENATO SANTOS 16/03/2017  Finalmente o Senado " acordou", temos que valorizar os nossos policiais brasileiros sejam Federal, Militar ou Civil, já estava mais do que na hora de tomar uma decisão correta. 


A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) aprovou nesta quinta-feira (16) o projeto de Lei do Senado (PLS) 285/2016, de Wilder Morais (PP-GO), determinando que 70% das armas apreendidas, quando não mais interessarem à persecução penal, deverão ser doadas para as polícias civis e militares dos Estados. 

Os 30% restantes deverão ser divididos entre órgãos de segurança da União e as Forças Armadas. A proposta segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
A cota de 70% das armas apreendidas para as polícias estaduais surgiu a partir de uma emenda de Ronaldo Caiado (DEM-GO), apresentada durante a discussão na comissão, acatada pelo relator Armando Monteiro (PTB-PE).
Inicialmente o projeto previa um repasse de 50% destas armas para as secretarias de segurança estaduais, mas foi aumentada após os senadores concordarem com a argumentação de Caiado, de que estas polícias estão na linha de frente no combate à criminalidade organizada mais perigosa para as sociedades. 

E as polícias também estariam "sofrendo muito com a enorme desvantagem" percebida hoje no armamento à disposição dos profissionais de segurança, se comparados ao utilizado pelos criminosos.
— Em Campinas, recentemente, toda a sede de uma empresa de transporte de valores foi sequestrada, e a polícia nada pôde fazer porque o calibre das armas à disposição deles era absolutamente incomparável, muito inferior ao usado pelos criminosos — protestou Ronaldo Caiado, concordando com a argumentação de Cristovam Buarque (PPS-DF) de que o país viveria "uma espécie de guerra civil sem se dar conta disto". Considera ainda que hoje efetivamente "nenhum governador de fato tem o controle da segurança pública em seus Estados".

Caiado também chamou de "lamentáveis e ridículos" casos noticiados pela imprensa em que responsáveis pela segurança pública em alguns Estados já estariam negociando diretamente com chefes de facções criminosas em operações especiais relacionadas à segurança de eventos de maior relevância, chamando isso de "uma completa inversão de valores e a total submissão à criminalidade".


DIA 9 DE MARÇO DIA INTERNACIONAL DE PREVENÇÃO DE DOENÇA RENAL CRONICA





RENATO SANTOS 16/03/2017  Um em cada dez brasileiros tem algum tipo de lesão nos rins, mas a grande maioria desconhece o problema e, por falta de prevenção, poderá desenvolver doença renal crônica. 

fonte SENADO 16/03/2016

O alerta foi feito por especialistas durante sessão especial do Senado, nesta quinta-feira (9), em comemoração ao Dia Mundial do Rim. Neste ano, a data é marcada por campanha internacional de combate à obesidade, doença associada à hipertensão e ao diabetes, principais fatores para o desenvolvimento da insuficiência renal.
— É fundamental que a sociedade tenha consciência de que a doença renal é um problema de grandes proporções, mas que pode ser prevenido, com toda a certeza — afirmou o senador Eduardo Amorim (PSDB-SE), que presidiu a sessão.
Também os senadores Waldemir Moka (PMDB-MS) e Ronaldo Caiado (DEM-GO) ressaltaram a importância de ações para evitar que doenças renais se desenvolvam em um contingente que pode chegar a 20 milhões de brasileiros.
— O importante é evitar que o paciente chegue a ser renal crônico. Doenças como o diabetes são silenciosas e, quando o paciente percebe, já é caso de transplante. Mas, se não tiver um órgão que seja compatível, vai ter que fazer a hemodiálise — alertou Moka.

Atendimento deficiente

Atualmente, cerca de 120 mil pessoas fazem hemodiálise, procedimento em que uma máquina faz a função do rim doente, de filtrar o sangue. No entanto, estima-se que a necessidade de atendimento seja muito maior, pois apenas 7% dos municípios brasileiros oferecem o serviço, conforme Carmen Tzanno, presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia.
Para o diretor da Aliança Brasileira de Apoio à Saúde Renal, Gilson Nascimento da Silva, é preciso que o governo federal priorize a implantação de serviços de atendimento aos pacientes.
— No interior do país, não existe nenhum tipo de serviço de nefrologia. As pessoas estão morrendo de ‘barriga inchada’, como acontecia no passado e continua acontecendo. Temos vários hospitais no país abarrotados de pacientes querendo fazer a sua primeira diálise, mas não há vaga — disse Gilson Nascimento.
Conforme Ronaldo Caiado, os valores pagos pelo Ministério da Saúde não cobrem os custos dos serviços privados de hemodiálise integrados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Isso estaria provocando “um verdadeiro colapso na rede”, com o descredenciamento de clínicas e a redução das opções para o paciente que é renal crônico.
— As pessoas têm de buscar alternativas dentro de uma prática em que são dadas ao cidadão apenas 48 horas, do contrário, ele já entra num processo de agravamento do seu quadro clínico — afirmou Caiado.
Atualmente, 90% das hemodiálises realizadas no país são pagos pelo governo federal, mas 94% dos serviços são prestados por empresas privadas credenciadas ao SUS, como relatou Yussif Ali Mere Júnior, presidente da Associação Brasileira de Centros de Diálise e Transplante.
Para cobrir os serviços, o deputado Otavio Leite (PSDB-RJ) disse ser necessário que o Orçamento da União tenha dotações suficientes para que “o preço justo seja praticado e quem prestou o serviço [de hemodiálise] possa receber na hora adequada”.

Riscos

Ao discutir o tema, o senador Hélio José (PMDB-DF) alertou para o fato de que pessoas com excesso de peso ou obesas têm duas a sete vezes mais chances de desenvolver doenças renais crônicas do que aquelas que estão com peso considerado saudável.
— O Brasil está ficando cada dia mais acima do peso ideal. Nós nos alimentamos mal, somos cada dia mais sedentários e nos dirigimos rapidamente para um quadro generalizado de doenças provocadas pela sociedade de consumo — lamentou o parlamentar.
Assim como Eduardo Amorim, o senador pelo DF também considera essencial que a prevenção da obesidade se torne um tema prioritário no Congresso Nacional, no Executivo, nas escolas, empresas e por toda a sociedade civil.
Senadores e especialistas presentes à sessão especial do Plenário apontaram medidas como alimentação balanceada e prática de exercícios físicos, visando à redução da obesidade e a construção de um estilo de vida saudável.
Destacaram ainda a necessidade de acompanhamento da pressão arterial e atendimento médico regular, como medidas para evitar o surgimento de doenças nos rins.
— O tratamento, quando no estágio da insuficiência renal, ocorre em um quadro de deterioração das condições de vida do paciente. Por isso, prevenir, evitar que a doença se instale, é o único caminho possível — concluiu Hélio José.