RENATO SANTOS 09-12-2017 A decisão do Comandante do Exercito Brasileiro referente ao General Mourão revoltou os defensores da Intervenção Militar nas redes sociais, o Alto Comando soltou uma Nota de Esclarecimento sobre a decisão.
Michel Temer pediu confiança aos Brasileiros, não dá Exmo Presidente, não é de hoje, que se faz balcão de negócios em seu governo, não querendo concordar com uma anta que antecedeu , mas, ela esta com razão quando falou de golpe, tudo mostra isso, não posso concordar com suas atitudes, isso é CLEPTOCRACIA, e destrói a democracia no Brasil.
Não é apenas uma crise política e sim Institucional, lamento seu fracasso na politica, mas o Senhor esta caminhando para uma ditadura bolivariana, a mesma carta de Fidel Castro, a não ser que o Senhor destitua o atual Ministro da Defesa e nomeia um General para ocupar o cargo, prefiro um militar do que um Comunista traidor.
A Gazeta Central ( Blog), repudia a Censura ao General Antônio Hamilton Martins Mourão, e pede o afastamento do atual Ministro da defesa, Raul Julgman um Comunista a serviço do Lula.
fonte winkipédia https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal
Raul Belens Jungmann Pinto(Recife, 3 de abrilde 1952) é um político e consultor empresarial brasileiro. Foi ministro do Governo Fernando Henrique Cardoso e deputado federal pelo estado de Pernambuco, e é atualmente o Ministro da Defesa do Brasil.
Ministro da Defesa do Brasil | |
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Período | 12 de maio de 2016 até a atualidade |
Presidente | Michel Temer |
Antecessor(a) | Aldo Rebelo |
Deputado Federal por Pernambuco | |
Período | 1 de fevereiro de 2003 a 31 de janeiro de 2011 (2 mandatos consecutivos) 1 de fevereiro de 2015 até 12 de maio de 2016 |
Ministro do Desenvolvimento Agrário do Brasil | |
Período | 26 de novembro de 1999 a 4 de abril de 2002 |
Presidente | Fernando Henrique Cardoso |
Antecessor(a) | Raul Jungmann |
Sucessor(a) | José Abrão |
Ministro Extraordinário de Política Fundiáriado Brasil | |
Período | 30 de abril de 1996 a 25 de novembro de 1999 |
Presidente | Fernando Henrique Cardoso |
Antecessor(a) | — |
Sucessor(a) | Raul Jungmann |
Dados pessoais | |
Nascimento | 3 de abril de 1952 (65 anos) Recife, Pernambuco, Brasil |
Partido | PPS |
Profissão | Consultor empresarial e político |
Participou ativamente do movimento Diretas Já, à época filiado ao MDB (1972/1994). Após a redemocratização, foi filiado ao PCB, e ajudou a fundar o PPS, ao qual pertence atualmente e de que é uma das principais lideranças.
Em 2011, por indicação de Aécio Neves, passou a ocupar o cargo de conselheiro da Light S.A., empresa controlada pela estatal elétrica de Minas Gerais, Companhia Energética de Minas Gerais(CEMIG). Já por indicação do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, ocupa o cargo de conselheiro da Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET) e também da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação de São Paulo(Prodam).[1]
Em 18 de outubro de 2016 uma edição extra do Diário Oficial da União publica o decreto de exoneração de Jungmann.[3] Mas a exoneração foi por apenas por um dia para que assumisse o cargo de deputado federal.[4] Em nota, Ministério da Defesa esclareceu, "que o ministro Raul Jungmann, suplente de Deputado Federal pelo Estado de Pernambuco, foi “exonerado” pelo presidente da República em exercício, deputado Rodrigo Maia, para reassumir o posto de Deputado Federal de acordo com o artigo 56 da Constituição Federal e artigo 241 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Isso ocorre porque, caso contrário, o ministro Raul Jungmann perderia a vaga de suplente do deputado federal Mendonça Filho, hoje ministro de Estado da Educação".[5]
O mais engraçado pra não falar em tragédia anunciada, a OAB, realizou um Congresso Sobre Defesa da dignidade da Pessoa Humana,exatamente nesse dia 09-12, foram abortados vários temas, inclusive a liberdade de Expressão Garantida Pela Constituição Federal, é aqui que quero chegar.
Liberdade de expressão é apanágio da natureza racional do indivíduo e é o direito de qualquer um manifestar, livremente, opiniões, ideias e pensamentos pessoais sem medo de retaliação ou censura por parte do governo ou de outros membros da sociedade.
Recebe o nome de liberdade de expressão a garantia assegurada a qualquer indivíduo de se manifestar, buscar e receber ideias e informações de todos os tipos, com ou sem a intervenção de terceiros, por meio de linguagens oral, escrita, artística ou qualquer outro meio de comunicação.
O princípio da liberdade de expressão deve ser protegido pela constituição de uma democracia, impedindo os ramos legislativo e executivo do governo de impor a censura.
Um debate livre e aberto sobre as questões nacionais fundamentais gera considerações positivas sobre a melhor estratégia a ser adotada na solução dos problemas daquela comunidade.
Por isso, é fundamental a existência da democracia e de uma sociedade civil educada e bem informada cujo acesso à informação permita que esta participe da vida pública, fortalecendo as instituições públicas com sua influência.
É aí que entra a liberdade de expressão, pois esta proporciona à coletividade uma gama variada de ideias, dados e opiniões livres de censura, que podem ser avaliados, e possivelmente, abraçados.
Para um povo livre governar a si mesmo, deve ser livre para se exprimir, aberta, pública e repetidamente; de forma oral ou escrita.
É importante salientar que sempre que esta garantia sofrer determinada restrição, esta deve ser caracterizada em parâmetros claros, estritos e inseridos dentro de uma conjuntura definida.
A restrição legítima é bem diferente de abuso de poder e ilegalidade. É o que exatamente está fazendo ao atender o pedido do General o Comandante do Exército Brasileiro em afastar Mourão, caso ocorra, ficará provado o golpe bolivariano que Maduro esta fazendo na VENEZUELA, no Brasil pelo Michel Temer.
Além disso, a liberdade de expressão não é um direito absoluto, o que significa que a manifestação pode descambar para a calúnia, difamação ou injúria, o que pode originar um processo ou resposta em reação à declaração feita. Não foi o caso do General Mourão ele apenas relatou o que esta acontecendo no governo atual.
A constituição brasileira assegura aos cidadãos um amplo acesso à informação a partir de diferentes e variadas fontes, dentro de um ambiente democrático, que garanta as liberdades de expressão e de imprensa.
Apesar de um bom repertório jurídico, acumulado desde a instauração da Nova República, em 1984, a legislação ainda não responde aos desafios políticos e sociais impostos e pela nova realidade social brasileira e, tampouco, atende à inquestionável revolução tecnológica pela qual passou e passa o setor.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Nota de Esclarecimento
Com relação ao episódio veiculado em mídia que envolveu o General de Exército Antônio Hamilton Martins Mourão, o Comandante do Exército, General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, informa:
1. O Exército Brasileiro é uma instituição comprometida com a consolidação da democracia em nosso País.
2. O Comandante do Exército é a autoridade responsável por expressar o posicionamento institucional da Força e tem se manifestado publicamente sobre os temas que considera relevantes.
3. Em reunião ocorrida no dia de ontem, o Comandante do Exército apresentou ao Sr. Ministro da Defesa, Raul Jungmann, as circunstâncias do fato e as providências adotadas em relação ao episódio envolvendo o General Mourão, para assegurar a coesão, a hierarquia e a disciplina.
4. O Comandante do Exército reafirma o compromisso da Instituição de servir à Nação Brasileira, com os olhos voltados para o futuro.
Atenciosamente,
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO EXÉRCITO
EXÉRCITO BRASILEIRO
BRAÇO FORTE - MÃO AMIGA
EXÉRCITO BRASILEIRO
BRAÇO FORTE - MÃO AMIGA
O FATO QUE GEROU A DECISÃO:
General Mourão diz que Temer faz 'balcão de negócios' para governar
O general do Exército Antonio Hamilton Mourão, que em setembro sugeriu que pode haver intervenção militar no Brasil se o Judiciário não conseguir resolver "o problema político", voltou a falar na quinta-feira (7) sobre a possibilidade de atuação das Forças Armadas caso haja uma situação de "caos" no País. O militar comentou a situação brasileira para uma plateia no Clube do Exército, em Brasília, a convite do grupo Ternuma (Terrorismo Nunca Mais).
Sua palestra, com o tema "Uma visão daquilo que me cerca", reuniu críticas aos governos Lula e Dilma Rousseff (ambos do PT) e também a Michel Temer (do PMDB). "Não há dúvida que atualmente nós estamos vivendo a famosa 'Sarneyzação'. Nosso atual presidente (Michel Temer) vai aos trancos e barrancos, buscando se equilibrar, e, mediante o balcão de negócios, chegar ao final de seu mandato", afirmou ele.
Sobre a possibilidade de intervenção, Mourão repetiu o raciocínio que gerou repercussão há três meses, dizendo que a instituição poderia ter o papel de "elemento moderador e pacificador", agindo "dentro da legalidade". Segundo ele, o Exército tem como missão defender a pátria e possui a democracia e a paz social como valores supremos. "Se o caos for ser instalado no País... E o que a gente chama de caos? Não houver mais um ordenamento correto, as forças institucionais não se entenderem, terá que haver um elemento moderador e pacificador nesse momento [...]. Mantendo a estabilidade do País e não mergulhando o País na anarquia, agindo dentro da legalidade, ou seja, dentro dos preceitos constitucionais, e usando a legitimidade que nos é dada pela população brasileira", disse.
As Forças Armadas, de acordo com ele, estão atentas "para cumprir a missão" que cabe a elas. "Mas por enquanto nós consideramos que as instituições têm que buscar fazer a sua parte." O Exército disse que "as declarações emitidas estão sendo objeto de análise pelo Comando da Força". Em setembro, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, afirmou que o subordinado não receberia punição pelas afirmações da época. Hoje secretário de economia e finanças da Força, em 2015 Mourão foi exonerado do Comando Militar do Sul, em Porto Alegre, e transferido para Brasília após fazer críticas ao governo de Dilma Rousseff.
Ao abrir sua fala na quinta-feira, o militar disse que faria uma análise de conjuntura e que apresentaria ali sua opinião dos fatos. Ele discorreu sobre a crise política, econômica e de valores (que ele chamou de crise "psicossocial") no Brasil, fazendo comparações com outros momentos históricos e países. Numa referência às descobertas da Operação Lava Jato, disse que ter "as grandes empreiteiras praticamente se assenhorando do Estado" foi um exemplo de quando corporações desafiam os Estados nacionais.
Para Mourão, catástrofes ambientais e climáticas "passaram a nos assolar também". "Aqui havia aquele velho ditado: não teríamos enchentes nem furacões. Teríamos apenas um povinho meio complicado. Agora temos enchentes, furacões, e o povinho continua aí." Ele também atacou a política econômica dos anos do governo do PT, citando iniciativas como a ampliação do crédito e o programa de desonerações. Segundo ele, Lula, no segundo mandato, "sobrevivente ao mensalão, ele achou que podia tudo". "E as comportas foram abertas do lado da incompetência, da má gestão e da corrupção."
A polícia, afirmou, "vive o pior dos mundos". "Porque, se ela atua em força contra o bandido, ela é estigmatizada pela imprensa. E, se ela cruza os braços, ela é omissa". Em outro momento, com tom de voz indicando ironia, o general afirmou: "A nossa infraestrutura logística, a maior parte dela, foi montada durante o período da cruel ditadura militar, aquela insana ditadura, né? De lá para cá praticamente nada foi feito".
Mourão foi aplaudido sem parar durante um minuto, após falar por cerca de 45. Depois, ao longo de aproximadamente 50 minutos, ele respondeu a perguntas da plateia. Diante de pedidos para se candidatar, ele respondeu: "Eu apenas digo uma coisa: não há portas fechadas na minha vida". O militar disse que seu domicílio eleitoral é em Brasília e que passará para a reserva em 31 de março do ano que vem. Depois disso, deverá morar no Rio de Janeiro.
Militares da ativa são impedidos de participar de atividades político-partidárias. Para Mourão, a obrigação de se licenciar para concorrer a cargo eletivo é "saudável". Ele disse ter fé de que a Justiça irá brecar a candidatura do ex-presidente Lula em 2018 - o petista foi condenado pelo juiz Sergio Moro no caso do tríplex de Guarujá (SP) e pode ter a candidatura inviabilizada se a segunda instância confirmar a decisão.
Questionado sobre o presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que é militar da reserva do Exército, Mourão afirmou que o deputado federal "é um homem que não tem telhado de vidro, não esteve metido nessas falcatruas e confusões". "Ele terá que se cercar de uma equipe competente. [...] Obviamente, nós, seus companheiros, dentro das Forças, olhamos com muito bons olhos a candidatura do deputado Bolsonaro."
Ao fim do evento, o palestrante foi tietado por pessoas da plateia - muitas delas militares e familiares- e posou para fotos. Uma das presentes, que destacou o general ao microfone no início de sua fala, era Joseita Ustra. Viúva do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (um dos símbolos da repressão durante o regime militar), ela foi descrita pelo palestrante como "uma lutadora, uma grande mulher".