Páginas

domingo, 11 de fevereiro de 2018

VENEZUELA A UM PASSO DE UMA INTERVENÇÃO INTERNACIONAL MILITAR APOIADO PELO ESTADOS UNIDOS, CHILE, MÉXICO ARGENTINA E O BRASIL







RENATO SANTOS  11/02/2018  A ideia esteve lá, flutuando por algum tempo e, em grande medida, a comunidade internacional estava convencida: os venezuelanos não podem lidar sozinhos com o projeto político de dominação que minou os fundamentos da democracia nesse país. 




Os relatórios do Secretário-Geral da Organização dos Estados Americanos deram-lhe um forte impulso, o endurecimento do cargo de governo dos Estados Unidos, bem como o da Comunidade Européia e geralmente menos países beligerantes como o Canadá, o México, a Argentina, o Chile e o Brasil quebrou o celofane do ceticismo.

Por Oscar Medina / yahoo.com

E, juntamente com o avanço das sanções contra altas figuras da administração de Nicolás Maduro e as constantes manifestações de "preocupação" expressas através de canais diplomáticos que formam uma pressão inegável, outra tese ganha força: a possibilidade de uma intervenção direta de natureza militar. Uma loucura nesses tempos?

Inicialmente circulou entre os líderes de opinião espontâneos nas redes sociais, mas os acadêmicos já respeitados que estão ocupados a analisar a má realidade política e social da Venezuela colocaram a tese na mesa de discussão: forças de emergência.

Talvez Ricardo Hausmann seja o mais emblemático. Hausmann foi ministro de Planejamento no início da década de 1990, também foi economista chefe do Banco Interamericano de Desenvolvimento e hoje chefia o Centro de Desenvolvimento Internacional da Universidade de Harvard, onde também é professor de Economia do Desenvolvimento.

Em 2 de janeiro, ele publicou um artigo intitulado "D-Day for Venezuela" no influente website Project Syndicate. E lá ele argumentou e criou uma opção.

"A crise na Venezuela está indo, inexoravelmente, de ser catastrófica para ser inimaginável. O nível de miséria, sofrimento humano e destruição atingiu um ponto em que a comunidade internacional deve repensar como isso pode ajudar ", escreveu ele. E detalhou alguns dos indicadores mais alarmantes em torno da escassez de alimentos sofrida pelos cidadãos, da escassez e da situação crítica do sistema de saúde, e da invasão e quase nenhuma margem de manobra da oposição política formal.

Isso, é claro, não é o resultado da inventividade do economista. Numerosas instituições e organizações internacionais estão bem documentadas. De fato, um painel de especialistas da reunião da Organização das Nações Unidas em Genebra, em 9 de fevereiro, fez um pronunciamento: "Milhões de pessoas sofrem com falta de comida, medicamentos essenciais, falta de bens essenciais, incluindo higiene pessoal, cortes de energia e condições inadequadas de habitação. As condições continuam a piorar dia após dia, colocando muitas vidas em risco ".

Enem 2020 Poderá Sofrer Mudanças e Trazer Novidades








RENATO SANTOS  1102/2018   O  governo    vai  mexer  no ENEM  para  2020,  o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2020) poderá ser reformulado, sofrer mudanças e trazer novidades daqui a dois anos, de acordo com a Ministra interina Maria Helena Guimarães, que substitui Mendonça Filho a frente do Ministério da Educação (MEC).



De acordo com ela, a avaliação deve acompanhar as alterações trazidas pela reforma do Ensino Médio aprovada no ano passado. 

Segundo o documento oficial, 1,8 mil horas do currículo desta etapa escolar deverão ser despendidas para os conteúdos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). 

Sendo o restante do tempo destinado a formação específica – aprofundamento em linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ensino técnico, que poderá ser escolhida pelos participantes:

Isso vai precisar ser muito discutido. Parte da avaliação abordará aquilo que compõe a base comum do ensino médio, e parte do exame, a parte flexível, abordando tanto itinerário técnico quanto o itinerário formativo.

Maria Helena também esclareceu que o “novo” Enem começará a ser debatido em reuniões frequentes por equipe especializada pelo MEC, com início já neste mês de fevereiro. 


Os encontros contarão também com a participação de instituições privadas e com membros do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).


Os eventos terão como pauta não apenas a reformulação do exame nacional, mas também a proposta da base nacional para o ensino médio. 


A ministra interina afirmou ainda que uma nova versão da BNCC deve ser discutida / elaborada para posteriormente passar pela análise do Conselho Nacional de Educação (CNE).


O tom da entrevista intermediada pela Agência Brasil e transmitida ao vivo no Facebook no início de fevereiro foi bem superficial quanto as mudanças no Enem e ainda não revela praticamente nada, apenas que o exame deve de fato passar por uma reformulação.


A única informação concreta que se tem até o momento é que a maior avaliação do Brasil continuará sendo utilizada como ferramenta de acesso ao ensino superior por meio de programas como o Sisu (vagas em universidades públicas e institutos federais), Prouni (bolsas de estudo em instituições particulares) e Fies (financiamento estudantil).