Páginas

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Caminhoneiros mais um golpe pra cima deles <<>> A Lei 12.619 esta sob ameaça do agronegócio








RENATO SANTOS  17/05/2018    Enquanto  os  caminhoneiros  estão fazendo  manifestações  por  causa  do preços  dos  combustíveis  no  Estado do Paraná  é  outra  situação, mas  tem haver  com todos os profissionais  que  fazem  esse  País  se movimentar.

Estão querendo  dar  uma " martelada"  na cabeça  dos motoristas  dos transportes , sofrem  ataques  por todo  os lados  por parte  de setores  do governo federal e  do agronegócio,  a união  pode fazer a  diferença  quanto a Lei 12.619.



Prezados Coordenadores Executivos e Conselheiros do FNDL/12.619,
Mais uma vez estamos sendo surpreendido com as “ofensivas” do setor do agronegócio em relação a lei 12.619/2012. 

Foi anunciado no congresso nacional que na terça feira dia 18/03 será colocado em votação o PL 5943/2013 em regime de urgência, conforme requerimentos dos Deputados Jovair Arantes e Celso Maldaner, portanto estamos propondo que todos os membros do FNDL, se mobilizem junto aos seus parlamentares, para que os mesmos reivindiquem de seus lideres que o projeto seja encaminhado para as Comissões de Viação e Transportes – CVT, Comissão do Trabalho, Administração e Serviços Públicos – CTASP e Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania – CJC, para uma melhor discussão e aperfeiçoamento.

Pois a Lei 12.619/2012 que regulamentou ao exercício da profissão de motorista, quando tramitou na Câmara dos Deputados como PL 99/2007, de autoria do Deputado Tarcisio Zimmermann, tramitou em todas estas comissões.


Assim a Coordenação Executiva do FNDL, propõe a todas as entidades (Confederações e Federações), que mobilize o maximo de dirigentes para estar em Brasília dia 18 de março de 2014, a partir da 09 horas da manhã.


Atenção!!! Se não defendermos esta lei agora, poderá ser tarde demais.



Observação: Tudo isto só esta acontecendo por que o governo e alguns parlamentares acreditam que a greve (locaut), feita por Nélio Botelho e alguns Embarcadores foi de trabalhadores. 


Talvés eles querem é assistir uma GREVE GERAL DE VERDADE em plena Copa do Mundo. Sem Luta não haverá vitoria. Vamos à luta. 
Atenciosamente,
Epitácio Antonio dos Santos e Valdir de Souza Pestana – Coordenadores Executivos do FNDL

Abaixo as informações sobre o PL 5943/2013 Inteiro teor 

Projeto de Lei

Identificação da Proposição

Autor
Comissão Especial destinada a debater e propor modificações à Lei 12.619, de 30 de abril de 2012, que regulamenta a Profissão de Motorista

Apresentação
11/07/2013

Ementa
Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) no que se refere ao empregado, e a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro) bem como a Lei nº 11.442 de 5 de janeiro de 2007 (Empresas e transportadores autônomos de carga), para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional, e dá outras providências.

Explicação da Ementa
Altera os Decretos-lei nºs 5.452, de 1943 e 73, de 1966 e as Leis nºs 7.408, de 1985 e 10.406, de 2002. Revoga a Lei nº 12.619, de 2012.

13/08/2013
PLENÁRIO ( PLEN )
  • Apresentação do Requerimento de Urgência (Art. 155 do RICD) n. 8339/2013, pelo Deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que: “Requer regime de urgência para a apreciação do Projeto de Lei nº 5.943, de 2013, que “dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) no que se refere ao empregado, e a Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito brasileiro) bem como a Lei nº 11.442 de 5 de janeiro de 2007 (Empresas e transportadores autônomos de carga), para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional, e dá outras providências.””.
08/11/2013
PLENÁRIO ( PLEN )
  • Apresentação do Requerimento de Urgência (Art. 155 do RICD) n. 9038/2013, pelo Deputado Celso Maldaner (PMDB-SC), que: “Requer regime de urgência para apreciação do Projeto de Lei nº 5.943, de 2013, que “dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) no que se refere ao empregado, e a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Transito brasileiro) bem como a Lei nº 11.442 de 5 de janeiro de 2007 (Empresas e transportadores autônomos de carga para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional, e dá outras providências.””.

Greve do Transporte Coletivo Guarulhos e Arujá Se Preparem Para o Sufoco ,>> Guarupas não se manifestou <<>> O SINCOVERG Soltou uma Carta Aberta <<>> Vereador do PT Brinquinho Anunciou a Paralisação na Câmara Municipal Não forneu Mais detalhes <<>> O Transporte de Guarulhos é uma Piada Pronta Cara mas é Piada







RENATO SANTOS  17/05/2018  O  Transporte  Coletivo de  Guarulhos,  é  uma piada  ambulante,  serviço de péssima qualidade as empresas  apoiada pela  outra  porcaria  chamada  GUARUPAS. 

Que  não serve  pra nada, além de sua matriz  ficar longe dos bairro  periféricos  para  fazer uma  carteirinha de estudante  tem que locomover  para  Rua  Silvestre  Vasconcelos  Calmom  Vila Pedro Moreira,  sem falar  na borocracia  a  passagem  do bilhete  do trabalhador  custa R$ 4.70,  do  Estudante  R$ 4.30, outros  bilhetes seguem o padrão  cidadão  do mesmo valor, e a sua  duração é de apenas duas  horas. 

Para piorar  o Prefeito  Guty  na sua  demência criou  duas tarifas  R$ 4.70  e outra R$ 4.30, não  há interligação  com a CPTM . 

As empresas  controlam  os  horários  dos carros, por exemplo TERMINAL SÃO JOÃO ATÉ  TERMINAL VILA GALVÃO uma  hora  e trinta minutos  , isso  pelo  anel viário, sendo  que gastaria  50  minutos  se  os  ônibus  usassem o corredor  que  foi construído, sem falar  no centro de Guarulhos  via Otávio Braga de Mesquita  é  um inferno  em todos  os horários.

Os  ônibus  fazem tanta  volta  que dá para ir  em linha reta  para  São Paulo  duas vezes, a  situação é crítica, mal  gestão, má administração  a Prefeitura  poderia  melhor  mas não faz, e  o que falar  das reivindicações  dos  condutores  e as ameaças  de  tirarem todos  os cobradores, Guarulhos  é  horrível.

Guarulhos poderá  ficar sem  ônibus,  tanto a  Vila Galvão, Guarulhos e Campos de Ouro, não irão circular  no período da tarde  nesta sexta  feira.

Oficialmente  o  Sindicato  não  informou  a que  horas  vão  paralisar  estão comentando  entre  as  16  horas  até  as  19  horas, menos  os micro ônibus, que não vão participar, deixar a  população  na mão, essa estratégia  não funciona muito era  melhor  começar  da zero hora de hoje  até  as  8 horas da manhã,  dessa vez se ficar  comprovado  os horários da tarde  de " bico"  vai queimar a  imagem  do  próprio  sindicato.

O  Vereador  Brinquinho o  atual presidente  do Sindicato, disse  na Sessão da  Câmara  Municipal de  Guarulhos,  que a greve será  no período de manhã, mas nem mesmo  os interessados  sabem informar  direito,  qual os horários, como  será  o movimento quais  linhas, na realidade o que se sabem é  apenas  as linhas  Municipais, aí  fica  difícil  não é mesmo  Vereador do PT.



Carta aberta à população: Condutores de Guarulhos estão em Estado de Greve

Estamos sendo atacados com a perda de direitos, com o trabalho cada vez mais precarizado e sem a convicção de uma vida futura melhor, para nós e nossos filhos


Cidadãos Guarulhenses,
Hoje vamos dialogar com todos vocês, munícipes da cidade de Guarulhos e Arujá.
Nossa categoria, os condutores, cobradores e a manutenção do transporte coletivo da cidade de Guarulhos e Arujá está em campanha salarial.
Queremos continuar a prestação de nosso trabalho de excelência nas cidades, porém, nem o governo, nem os empresários parecem se importar ou melhorar o serviço.

Maio é o mês de nossa data base e apresentamos nossa pauta de reivindicação ao setor patronal. Pauta construída com os pés no chão.

Apesar de todo esse cuidado que o SINCOVERG teve, respaldado pelos trabalhadores e enviando sua pauta de reivindicações no prazo correto, os empresários sequer tiveram o respeito de nos enviar uma proposta decente.
Deram às costas a todas trabalhadoras e trabalhadores do sistema e, também, a todos cidadãos que utilizam o sistema.
As trabalhadoras e trabalhadores nada devem aos patrões e não podem pagar pela incompetência das empresas e pela gestão ruim dos governos municipais e estaduais.
A direção do SINCOVERG reconhece que o país está em recessão, mas somos nós trabalhadores, os maiores penalizados pela crise.
Estamos sendo atacados com a perda de direitos, com o trabalho cada vez mais precarizado e sem a convicção de uma vida futura melhor, para nós e nossos filhos.
A todo momento os empresários pressionam os trabalhadores e isso a categoria não vai aceitar. Discutiremos de igual para igual, usando todas as nossas alternativas, inclusive com paralisações ou Greve Geral realizada pelas trabalhadoras e trabalhadores.
Como de costume, desde que assumimos a direção deste sindicato, reafirmamos aqui o nosso compromisso de avisar com antecedência as paralisações dos trabalhadores em nossos meios de comunicação oficial, aqui em nosso site e em nossa página no facebook: www.fb.com/sincoverg .
Agradecemos a compreensão de todos e saibam, estamos brigando por vocês também.
Juntos somos mais fortes!
#ReformaTrabalhista=Escravidão
#NenhumDireitoAMenos

A Direção
SINCOVERG

O Brasil Pede Socorro Mas O Congresso, Senado e o Governo Federal fazem vistas grossas <<>> Temos 27 milhões de desempregados, combustíveis mais caros da América Latina<<>> Greve de Caminhoneiros Justas <<>> O País esta caminhando para Recessão além do dólar a R$ 3,70







RENATO  SANTOS  17/05/2018   O  Brasil  pede  S  O  C  O  R  R  O , estamos  dentro de uma  das maiores recessão para  os padrões  brasileiros  chegamos  ao patamar de  27  milhões de pessoas  desempregadas, faltam  23  milhões  para  alcançar o  grande  sonho da chamada  " pátria grande", o numero de  50 milhões e do jeito  que a  carroça  do  congresso e  o senado juntos andam,  não vai chegar  a  muito  esse caminho  obscuro  do País.



O  dólar  esta  fechando  a R$ 3.70, o cenário  é grave  não muita saída, a economia  caiu  e  desceu  o PIB, a  uma queda  perigosa,  os  preços  no supermercado  vão aumentar, além dos combustíveis  temos  da energia, água  e telefone ( móvel  ou  fixo), estamos  pagando uma  conta  que  não  foi nós que  fizemos, a recessão  já bate  em nossas  portas  e nem os militares  estão fazendo  absolutamente  nada.

Aos  poucos  o Brasil  esta se tornando  uma VENEZUELA, gasolina, óleo diesel, gás de cozinha  ,  tudo isso  vai gerando a  inflação  e o salário  esta se afundando  cada  vez mais, o seu poder de compra , sem citar a  greve  dos caminhoneiros que o governo esta fazendo " vistas"  grossas, alias  uma  greve  que pode  complicar  os  brasileiros, justa, porém,  tem suas consequências  podendo  levar  ao desabastecimentos  nos setores  essenciais  do País.

No primeiro trimestre de 2018, a taxa de subutilização da força de trabalho (que agrega os desocupados, os subocupados por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial) subiu para 24,7%, o que representa 27,7 milhões de pessoas. Essa é a maiortaxa de subutilização na série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. O contingente de subutilizados também é o maior da série histórica.
Bahia (40,5%), Piauí (39,7%), Alagoas (38,2%) e Maranhão (37,4%) apresentaram as maiores taxas de subutilização e as menores taxas foram em Santa Catarina (10,8%), Rio Grande do Sul (15,5%), Mato Grosso (16,0%) e Paraná (17,6%).
taxa de desocupação do primeiro trimestre de 2018 no Brasil, divulgada em 27/04, foi de 13,1%. Em relação ao 4º trimestre de 2017, a taxa de desocupação subiu em todas as regiões: Norte (de 11,3% para 12,7%), Nordeste (de 13,8% para 15,9%, as maiores entre as cinco regiões), Sudeste (de 12,6% para 13,8%), Sul (de 7,7% para 8,4%) e Centro-Oeste (de 9,4% para 10,5%). Na comparação anual, a taxa recuou em todas as regiões.
No 1º trimestre de 2018, as maiores taxas de desocupação entre as unidades da federação foram: Amapá (21,5%), Bahia (17,9%), Pernambuco (17,7%), Alagoas (17,7%) e Maranhão (15,6%). As menores taxas foram de Santa Catarina (6,5%): Mato Grosso do Sul (8,4%), Rio Grande do Sul (8,5%) e Mato Grosso (9,3%).
contingente de desalentados, no primeiro tri de 2018, foi de 4,6 milhões de pessoas, o maior da série histórica. No último tri de 2017, esse contingente era de 4,3 milhões de pessoas. A taxa de desalento, no primeiro tri de 2018 ficou em 4,1% da força de trabalho ampliada do Brasil, a maior da série histórica. Entre as unidades da federação, Alagoas tinha a maior taxa de desalento (17,0%) e Rio de Janeiro e Santa Catarina, a menor (0,8%, ambos).
Os menores percentuais de empregos (exceto domésticos) com carteira de trabalho assinada na iniciativa privada, estavam nas regiões Nordeste (59,7%) e Norte (62,9%) e o maior, no Sul (83,3%).Apenas o Norte apresentou expansão dessa proporção em relação ao 1º trimestre de 2017 (de 59,9% para 62,9%), enquanto as demais registraram queda.
No Norte (32,4%) e no Nordeste (29,0%) o percentual de trabalhadores por conta própria era superior ao observado nas demais regiões. Já as Regiões Sudeste (70,5%) e Centro-Oeste (70,1%) apresentaram participação maior de empregados. O material de apoio desta divulgação está na coluna à direita.
Contingente de desalentados no Nordeste corresponde a 60,6% do total nacional
A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho adequado, ou não tinha experiência ou qualificação, ou era considerado muito jovem ou idosa, ou não havia trabalho na localidade em que residia – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Ela faz parte da força de trabalho potencial.
No Brasil, no primeiro trimestre de 2018, essa população chegou a 4,6 milhões de pessoas, o maior contingente da série histórica, iniciada em 2012. Do total de desalentados do país, 60,6% estavam no Nordeste (2,8 milhões e pessoas). Entre as unidades da federação, os maiores contingentes estavam na Bahia (805 mil) e Maranhão (430 mil).
A taxa de desalento, no primeiro trimestre de 2018 ficou em 4,1% da força de trabalho ampliada do Brasil, 0,2 p.p. acima da observada no último trimestre de 2017. Entre as unidades da federação, as maiores taxas de desalento fora em Alagoas (17,0%) e Maranhão  (13,3%), e as menores no Rio de Janeiro e em Santa Catarina, (0,8%, ambos).
taxa combinada de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação (pessoas ocupadas com uma jornada de menos de 40 horas semanais, mas que gostariam de trabalhar em um período maior, somadas às pessoas desocupadas) foi de 19,1%, no primeiro trimestre de 2018, o que representa 6,2 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e 13,7 milhões de desocupados. Essa taxa foi a maior da série histórica, iniciada em 2012 (15,3%). No 4º trimestre de 2017, para Brasil, essa taxa foi de 18,0% e no primeiro trimestre de 2017, de 18,8%.
taxa combinada da desocupação e da força de trabalho potencial, que abrange os desocupados e as pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho, ou que procuraram, mas não estavam disponíveis para trabalhar (força de trabalho potencial), foi de 19,2% no primeiro trimestre de 2018, o que representa 21,5 milhões de pessoas. No 4º trimestre de 2017, essa taxa foi de 17,8% e no primeiro trimestre do ano passado, 19,3%.

Medidas de Subutilização da força de trabalho - série histórica - Brasil (%)
TrimestresTaxa de desocupaçãoTaxa combinada de subocupação por insuficiência de horas trabalhadasTaxa combinada de desocupação e força de trabalho potencialTaxa total da subutilização da força de trabalhoTaxa de desalento da força de trabalho ampliada
20121T7,915,314,020,91,9
2T7,514,112,718,91,9
3T7,112,711,717,11,9
4T6,912,311,516,71,9
20131T8,013,412,717,92,0
2T7,412,711,816,81,8
3T6,911,911,216,01,8
4T6,211,110,214,91,6
20141T7,211,811,115,61,5
2T6,811,310,614,91,4
3T6,811,310,514,81,4
4T6,511,210,414,91,5
20151T7,912,811,916,51,6
2T8,313,512,217,21,6
3T8,914,412,818,01,8
4T9,013,013,517,32,5
20161T10,915,015,419,32,7
2T11,316,016,420,93,0
3T11,816,516,821,23,3
4T12,017,217,422,23,5
20171T13,718,819,324,13,7
2T13,018,618,523,83,6
3T12,418,518,323,93,8
4T11,818,017,823,63,9
20181T13,119,119,224,74,1
Fonte: PNAD Contínua
Amapá tinha a maior taxa de desocupação no primeiro trimestre de 2018
No Brasil, a taxa de desocupação, no 1º trimestre de 2018, foi estimada em 13,1%. Este indicador cresceu 1,3 p.p. em relação ao 4º trimestre de 2017 (11,8%). Quando comparada com o 1º trimestre de 2017 (13,7%), houve redução de 0,6 ponto percentual.
Ao longo de toda série, o Nordeste apresenta as maiores taxas de desocupação, tendo registrado, no 1º trimestre de 2018, uma taxa de 15,9%. A região Sul teve a menor taxa (8,4%). Frente ao 4º trimestre de 2017, a taxa de desocupação aumentou em todas as regiões. O Nordeste teve a variação mais alta (2,1 p.p.) e o Sul, a menor (de 0,7 p.p.). Na comparação anual, este indicador recuou nas regiões Norte, Sul e Centro-Oeste e ficou estável no Nordeste e Sudeste.
As unidades da federação com as maiores taxas de desocupação, no primeiro trimestre de 2018, foram Amapá (21,5), Bahia (17,9%) Pernambuco (17,7%), Alagoas (17,7%) e Maranhão (15,6%). As menores taxas de desocupação foram observadas em Santa Catarina (6,5%) Mato Grosso do Sul (8,4%), Rio Grande do Sul (8,5%) e Mato Grosso (9,3%).

Medidas de Subutilização da Força de Trabalho (%)
Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Taxa de Desocupação Taxa  de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação  Taxa de desocupação e força de trabalho potencial  Taxa total de subutilização da força de trabalho Taxa de Desalento na força de trabalho ampliada 
1º trimestre1º trimestre1º trimestre1º trimestre1º trimestre
2017201820172018201720182017201820172018
Brasil13,713,118,819,119,319,224,124,73,74,1
Norte14,212,720,220,022,022,127,428,65,05,9
Rondônia  8,010,411,014,612,513,715,317,82,82,3
Acre  15,914,418,920,524,625,027,330,35,67,5
Amazonas  17,713,921,919,224,121,827,926,64,45,2
Roraima  10,310,314,814,718,819,022,922,94,05,6
Pará  13,812,222,222,223,124,130,632,75,77,2
Amapá  18,521,522,825,527,027,830,931,56,64,3
Tocantins  12,611,016,416,119,018,122,522,84,84,7
Nordeste16,315,925,626,526,927,235,136,48,89,7
Maranhão  15,015,624,624,528,230,036,437,411,213,3
Piauí  12,613,229,728,325,727,040,339,710,111,2
Ceará  14,312,821,822,023,222,530,030,67,27,2
Rio Grande do Norte  16,314,924,825,127,227,434,636,18,910,1
Paraíba  13,211,723,221,924,723,733,432,59,410,3
Pernambuco  17,117,723,626,625,825,931,633,87,67,1
Alagoas  17,517,723,323,230,333,835,238,212,817,0
Sergipe  16,117,126,229,125,625,834,636,68,58,3
Bahia  18,617,929,530,929,129,338,640,58,29,7
Sudeste14,213,817,818,117,517,321,021,41,81,9
Minas Gerais  13,712,619,419,219,018,324,424,43,23,4
Espírito Santo  14,412,517,316,417,616,320,320,01,61,8
Rio de Janeiro  14,515,016,117,216,416,917,919,00,80,8
São Paulo  14,214,017,718,017,217,120,521,01,51,5
Sul9,38,412,612,412,011,315,315,21,21,1
Paraná  10,39,614,014,213,713,217,317,61,71,5
Santa Catarina  7,96,59,58,99,68,511,110,80,60,8
Rio Grande do Sul  9,18,513,212,811,911,315,815,51,11,0
Centro-Oeste12,010,515,114,315,414,818,318,41,52,1
Mato Grosso do Sul  9,88,413,712,514,213,818,017,72,32,6
Mato Grosso  10,59,312,512,313,413,115,316,01,32,2
Goiás  12,710,215,814,416,214,219,218,11,62,0
Distrito Federal  14,114,017,317,616,518,419,621,90,71,6
Fonte: PNAD Contínua


Regiões Sul e Centro-Oeste têm maior nível da ocupação
O indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar (nível da ocupação) foi estimado em 53,6% no primeiro trimestre de 2018, o que representa uma redução de 0,9 p.p. em relação ao último trimestre de 2017 (54,5%) e uma expansão de 0,5 p.p. na comparação com o primeiro trimestre do ano passado (53,1%).
As regiões Sul (58,6%) e Centro-Oeste (58,3%) apresentaram os maiores percentuais de pessoas ocupadas entre aquelas em idade de trabalhar, enquanto o Nordeste apresentou o menor nível da ocupação (45,9%). Em relação ao último trimestre de 2017, houve redução desse indicador em todas as grandes regiões. Já frente ao primeiro trimestre de 2017, apenas a região Sul registrou retração; nas demais regiões, houve expansão.
Os maiores níveis de ocupação foram nos grupos etários de 25 a 39 anos (72,3%) e 40 a 59 (67,1%).
Percentual de trabalhadores por conta própria é maior no Norte e Nordeste
A população ocupada, no primeiro trimestre de 2018, estimada em 90,6 milhões de pessoas, era composta por 67,4% de empregados, 4,8% de empregadores, 25,3% de pessoas que trabalharam por conta própria e 2,5% de trabalhadores familiares auxiliares.
Nas Regiões Norte (32,4%) e Nordeste (29,0%) o percentual de pessoas que trabalharam por conta própria era superior ao observado nas demais regiões. Em contrapartida, na categoria dos empregados foi constatado que as Regiões Sudeste (70,5%) e Centro-Oeste (70,1%) apresentaram participação maior destes trabalhadores.
Em quatro das cinco regiões, o percentual de empregados com carteira assinada está menor que no primeiro trimestre de 2017
No 1º trimestre de 2018, 75,4% dos empregados no setor privado tinham carteira de trabalho assinada, 1,2 p.p. a menos que no 1º trimestre de 2017. Entre os trabalhadores domésticos, 30,0% tinham carteira de trabalho assinada; no mesmo trimestre do ano passado essa proporção era de 31,5%. As regiões Norte (62,9%) e Nordeste (59,7%) apresentaram-se em patamares inferiores aos das demais regiões. Por outro lado, a Região Sul (83,3%) atingiu o maior patamar. Em relação ao 1º trimestre de 2017, houve alta dessa estimativa apenas na região Norte (de 59,9% para 62,9%), e queda nas demais.
Mulheres permanecem minoria na população ocupada
No primeiro trimestre de 2018, as mulheres eram maioria na população em idade de trabalhar tanto no Brasil (52,4%), quanto em todas as grandes regiões. Porém, entre as pessoas ocupadas, houve predominância de homens no Brasil (56,5%) e em todas as regiões, sobretudo na Norte (60,3%). Ao longo da série histórica da pesquisa este quadro não se alterou significativamente.
O nível da ocupação dos homens, no Brasil, foi estimado em 63,6% e o das mulheres, em 44,5%, no primeiro trimestre de 2018. O comportamento diferenciado deste indicador entre homens e mulheres foi verificado nas cinco Grandes Regiões, com destaque para a Norte, onde a diferença entre homens e mulheres foi a maior (22,7 pontos percentuais), e para o Sudeste, que apresentou a menor diferença (18,2 pontos percentuais).
Já na população desocupada, no primeiro trimestre de 2018, as mulheres eram maioria (50,9%). Em quase todas as regiões, o percentual de mulheres na população desocupada era superior ao de homens, a exceção foi a Região Nordeste (47,3%). Na Região Centro-Oeste, o percentual das mulheres foi o maior, elas representavam 52,8% das pessoas desocupadas.
A taxa de desocupação total do Brasil para o primeiro trimestre de 2018 foi de 13,1%, mas com diferenças significativas para homens (11,6%) e mulheres (15,0%). Esse comportamento foi observado nas cinco Grandes Regiões. As mulheres também se mantiveram como a maior parte da população fora da força de trabalho, tanto no país (65,2%) quanto em todas as análises regionais.
Taxas de desocupação dos pretos (16,0%) e dos pardos (15,1%) superam a dos brancos (10,5%)
O contingente dos desocupados no Brasil, no 1º trimestre de 2012 era de 7,6 milhões de pessoas, quando os pardos representavam 48,9% dessa população, com brancos (40,2%) e pretos (10,2%) a seguir. No 1º trimestre de 2018, esse contingente subiu para 13,7 milhões de pessoas e a participação dos pardos passou a ser de 52,6%; a dos brancos se reduziu para 35,2% e dos pretos subiu para 11,6%.
A taxa de desocupação, no primeiro trimestre de 2018, dos que se declararam brancos (10,5%) ficou abaixo da média nacional (13,1%), enquanto a dos pretos (16,0%) e a dos pardos (15,1%) ficou acima. No 1º trimestre de 2012, quando a taxa média foi estimada em 7,9%, a dos pretos correspondia a 9,7%; a dos pardos a 9,1%, e a dos brancos era 6,6%.
No 1º trimestre de 2018, os pardos representavam 48,1% da população fora da força, seguidos pelos brancos (42,5%) e pelos pretos (8,4%).
Rendimento médio permanece estável em todas as regiões
No 1º trimestre de 2018, o rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 2.169. Houve estabilidade tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 2.173) como em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.169). Houve estabilidade estatística do rendimento médio em todas as regiões nesses dois tipos de comparação.