RENATO SANTOS 23/05/2018 A situação dos caminhoneiros brasileiros não esta apenas nos preços dos combustíveis sim no algo mais profundo o que chamamos de " frete".
Para nós consumidores é desconhecido ou leva outro nome de " atravessador", não senhores é o ganho do motorista profissional, a qual as transportadoras também ganham, porém há situações de profissionais autônomos que só levam prejuízos, além do custo diário de suas necessidades básicas, como dormida, alimentação, e o sustento de suas famílias, o custo do frete é mais dor de cabeça do que a paz que seria.
AUGUSTO DANTAS
No vídeo publicado pelo canal lucrei no frete Reportagem veiculada em 26 de março de 2017 no Brasil Caminhoneiro, mostra como verificar se o frete é bom ou se da prejuízo, vejamos o vídeo: Augusto Dantas, já alertava o que aconteceria, porém, não deram os devidos cuidados a seus avisos e hoje estamos nessa situação.
Existem dez fatores que frete vai contra os motoristas do que ajudam, esse problema não é de agora, deste o tempo que foi criado, mas, precisamos voltar na época.
A LEI 11.442/07 GAZETA CENTRAL 23/05/2018
A Lei 12.249/10 acrescentou o artigo 5º-A e seis parágrafos à Lei 11.442/07, que disciplina o transporte rodoviário de cargas. A Resolução ANTT nº 3.658, de abril de 2011, veio regulamentar os comandos legais dispostos no art. 5º-A.
Por meio da resolução, a agência criou a figura da Administradora de Meio de Pagamento Eletrônico de Frete, buscando a transparência na relação das empresas contratantes de fretes de terceiros, sejam elas transportadoras ou embarcadores, com os caminhoneiros autônomos.
Ao promover um ambiente regulado e delegar à Administradora as funções de controle definidas na resolução, a ANTT pretendeu garantir, de forma eficaz, a proteção à parte hipossuficiente na relação, que é o caminhoneiro.
Outra consequência de se ter um ambiente regulado é o fato da ANTT estar recebendo dados e informações estatísticos que possam servir de base para políticas públicas de desenvolvimento humano, social, econômico e técnico do setor de transporte.
A GAZETA CENTRAL JÁ PUBLICOU :
De acordo com a regulamentação passou a existir um contrato de trabalho entre a empresa e o caminhoneiro para cada viagem contratada e cada uma delas será identificada com um código que vincula o RNTRC (Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas) da empresa contratante ao RNTRC do caminhoneiro contratado.
Caberá à Administradora de Meio de Pagamento Eletrônico de Frete processar essas operações on-line. Além de receber as informações do transporte incluindo os dados do contratante, contratado, da mercadoria e do frete, a Administradora é responsável por fornecer em tempo real o CIOT (Código Identificador da Operação de Transporte); zelar pelo cumprimento do contrato de frete e fomentar a aceitação dos meios de pagamento de fretes em estabelecimentos comerciais. Cabe ainda à Administradora suspender o uso do meio de pagamento sempre que identificar indícios de uso irregular ou fraude e denunciar as ocorrências à ANTT.
Conforme indicado na resolução, o pagamento desse serviço deverá ser efetuado por meio de depósito direto em conta corrente ou com a contratação de Administradoras de Meio de Pagamento Eletrônico habilitadas pela ANTT.
Separamos algumas especificações da lei e seus trâmites para Contratantes e Administradoras. Clique abaixo e saiba mais:
Os transportadores rodoviários de cargas devem estar atentos à necessidade de regularização do RNTRC, pois mesmo aqueles já registrados precisam se recadastrar. Serão autuados casos de ausência do certificado de registro e irregularidades como documentação falsa, adulterada ou cancelada.
Para cada operação de transporte que houver a contratação de um transportador autônomo de carga, é necessário que haja o cadastramento da operação de transporte através de uma Administradora de Meios de Pagamento habilitada pela ANTT.
VEJAM O QUE FIZERAM
1. Para a geração do CIOT, a Transportadora contratante informa:
- código RNTRC (motorista);
- origem / destino;
- valores (frete, abastecimento e pedágio);
- impostos (crédito e/ou débito);
- data de início e fim;
- identificação da administradora;
- forma de pagamento, à vista ou parcelado;
- condições do contrato (penas, multas, etc.);
- natureza e quantidade da carga;
- nome e o número da instituição bancária;
- número da agência;
- número da conta de depósito onde foi ou será creditado o pagamento do frete.
2. O Transportador deve emitir um Contrato de Transporte contendo as disposições firmadas entre o contratante e contratado para estabelecer as condições de prestação do serviço de transporte rodoviário de carga.
3. Deve Inserir o CIOT no documento de transporte da carga.
4. Realizar os pagamentos por um meio homologado pela ANTT.
5. Informar ao proprietário ou consignatário da mercadoria transportada o meio de pagamento utilizado para o cumprimento da lei e o código CIOT.
6. Disponibilizar ao contratado relatórios mensais consolidados com todas as informações das operações de transporte.
A transportadora tem a opção de contratar o serviço da Administradora para fazer toda a gestão do processo de pagamento do frete. Desta maneira, o transportador tem o benefício de gerar o CIOT, emitir o Contrato de frete e realizar os pagamentos através de um único processo integrado, eficiente e seguro.
O CIDE
O governo quer ganhar por duas vezes pelo CIDE e o recolhimento do frete, ou não estão se entendendo administrativamente.
Existem diversos fatores que influenciam no valor do frete das transportadoras e que vão muito além da distância entre o remetente e o destinatário. Apesar de cada uma ter uma forma de realizar o cálculo, elas utilizam uma ferramenta chamada “tabela de frete”, que considera essas variáveis e — de acordo com as características do serviço — chegam a uma cobrança específica para cada cliente.
O desafio surge quando há vários transportadores prestando serviço para a empresa, fazendo com que seja necessário controlar diversas tabelas e formas de cálculo distintas — o que torna praticamente impossível a conferência manual dos valores.
No artigo de hoje, vamos falar de forma mais aprofundada sobre esse tema, explicando a importância do cálculo correto, as consequências de uma implantação inadequada e o impacto dos custos para a empresa e o consumidor.
Quer saber mais sobre esse assunto? Então continue acompanhando a leitura e confira agora mesmo!
AUGUSTO DANTAS :
A importância do cálculo correto
Outro vídeo sobre o cálculo do frete
Brasil Caminhoneiro mostra como calcular o valor do frete
A INTELIPOST TAMBÉM ALERTOU 2017
Nós, da Intelipost, sempre nos impressionamos com o índice de erros no cálculo de fretes. Por mais fundamental que pareça, a complexidade do cálculo, somada a todas as variáveis que contribuem para a formação do custo, geram muitas divergências quando comparadas com o valor efetivamente cobrado por uma transportadora.
O cálculo adequado do valor de frete é fundamental para que as melhores decisões de negócio sejam tomadas. Erros podem levar a vendas de margem abaixo do esperado, ou mesmo à perda de venda por desistência do cliente. Nesse sentido, é preciso levantar quais são todas as variáveis que envolvem o preço, buscando chegar ao valor ideal e evitar prejuízos. Nos tópicos seguintes, falaremos a respeito dos fatores que influenciam na formação do valor. Veja:
1. Peso e dimensões
Normalmente, a variável do peso é definida a partir da comparação entre o peso bruto e o peso cubado — que é a multiplicação das dimensões da embalagem por um fator determinado —, usando o maior entre eles para realizar o cálculo. Em termos gerais se a área ocupada for proporcionalmente maior do que o peso do produto, ela é que é utilizada para o cálculo.
A ideia é fazer com que a cobrança seja mais justa, tendo em vista que, mesmo que os produtos sejam leves, se forem volumosos, ocupam mais espaço no veículo, impedindo que mais itens sejam incluídos na carga.
2. Valor da Nota Fiscal
O valor da nota fiscal também é um dos fatores que mais influenciam no valor do frete cobrado pelas transportadoras. Em alguns casos, o preço final da entrega baseia-se apenas numa taxa percentual da Nota Fiscal Quanto maior for o valor do item, mais oneroso é o transporte — você pode perceber isso por meio da diferença de preço quando o produto carregado é tratado como carga valiosa. Além disso, existem várias taxas que são calculadas a partir do preço do produto, como por exemplo taxas de gerenciamento de risco e seguros.
3. CEP de destino
A distância entre o local da coleta e o da entrega também influencia no cálculo do frete. Quanto maior for a quilometragem, maior será o valor cobrado. Isso se dá, principalmente, pelo gasto que se tem com combustível e pneus para a realização do transporte. Algumas transportadoras definem esse custo como “valor do frete por km rodado”. Além disso, regiões de acesso dificultado, como áreas de risco e regiões do Norte do Brasil, que somente podem ser acessadas via barco ou avião também tem um preço diferenciado.
4. Categoria do produto (frágil, perecível, visado, etc)
Quando os produtos a serem transportados possuem características especiais, que requerem uma tratativa diferente no manuseio e transporte, o valor cobrado costuma ser maior. É o caso de cargas frágeis, que precisam de um reforço maior na embalagem para transporte, e itens perecíveis que necessitam de um transporte rápido ou um veículo próprio — como cargas vivas, flores e medicamentos, por exemplo.
5. Características do destinatário (área de risco, difícil entrega)
Algumas transportadoras também consideram a periculosidade e o grau de dificuldade na entrega para cobrar um valor maior na entrega. Áreas em que o risco de extravio ou furto das mercadorias no ato da entrega, além da dificuldade do veículo em chegar ao local, são as que estão inclusas nessa categoria. Também são considerados nesta categoria shoppings ou grandes condomínios logísticos, que requerem um tempo de descarregamento de carga maior.
6. Prazos diferenciados
A necessidade de enviar os pedidos para os clientes com prazos diferenciados também afeta o valor do frete, tornando-o mais caro. A diferença é ainda maior quando é necessário fazer a troca de modal — como quando se troca o rodoviário pelo aéreo, reduzindo o prazo consideravelmente.
7. Pedágios e taxas específicas
Além de todas as variáveis já citadas, também há a incidência de taxas, pedágios e impostos, que acabam aumentando o valor do frete. Dentre eles, temos:
Pedágios
Os pedágios são cobrados de acordo com o percurso que será percorrido para a realização da entrega. Quando a carga é fracionada, algumas transportadoras costumam fazer o valor do rateio total entre os pedidos que estão sendo enviados — o que faz com que os custos sejam menores para os clientes. Normalmente a taxa é cobrada a cada fração de 100kg.
Taxa de gerenciamento de risco (GRIS)
Essa taxa é cobrada com o objetivo de cobrir os custos relacionados à prevenção de riscos e no combate ao roubo e furto das cargas. Incide com base em um percentual sobre o valor da nota fiscal.
Ad Valorem
É uma taxa cobrada pelas transportadoras, para assegurar as cargas transportadas quando elas não estiverem em trânsito. Também é encontrada com base em um percentual sobre o valor da carga.
Taxa de Restrição ao Trânsito (TRT)
Existem alguns locais que possuem restrições com relação à circulação de veículos pesados, horários de circulação ou mesmo atividades de carga e descarga, como por exemplo a cidade de São Paulo. Nesses casos, algumas transportadoras cobram valores adicionais para realizar o transporte.
Frete excedente
É uma cobrança adicional para quando o peso ou o valor da carga excede o que é estabelecido na tabela acordada com a transportadora.
Taxa de coleta e entrega
Dependendo da distância entre a localização da transportadora e da empresa contratante, pode existir a chamada “taxa de coleta e entrega”. Ela serve para cobrir os custos de deslocamento para a retirada no centro de distribuição e envio para o cliente.
8. Os custos pós-envio (reenvio, devolução e taxa de difícil entrega)
Existem algumas situações adversas durante uma entrega que podem fazer com que o valor do frete seja maior do que o planejado inicialmente. Dentre elas, temos:
- Dificuldade na entrega para o cliente: devido à restrição de horário, por exemplo, ou quando o motorista precisa aguardar mais do que o tempo necessário para realizar a descarga — cobrança chamada de “diária”;
- Devoluções: ocorrem quando é trocado o envio de um pedido, por exemplo;
- Reenvio: quando existe a necessidade de reenviar a carga. Pode ser necessário em decorrência de um extravio ou por causa da não entrega na primeira tentativa.
9. Imposto
O ICMS — Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços — também é incluso no valor do frete, visto que incide sobre todas as operações que envolvem transporte intermunicipal e interestadual. Para envios Intramunicipais, é cobrado o ISS.
10. Tarifa mínima
Algumas transportadoras determinam um peso mínimo para cobrança de frete — que normalmente é de 50 kg. Nessas situações, mesmo que o peso maior entre o bruto e cubado seja pequeno, a tarifa irá incidir sobre mínimo que foi estipulado para entrega no contrato.
Como fazer o cálculo correto
Agora que já se sabe quais são todos os fatores, condições e taxas que compõem o valor do frete de uma transportadora, é hora de falar como esse cálculo é realizado na prática. Primeiramente, é válido ressaltar a importância dessas informações para que elas sejam informadas ao cliente no momento da compra e permitir que ele avalie se elas atendem suas necessidades e respeitam as limitações.
A complexidade da formação do preço de entrega é gerenciada por meio do cruzamento de todos os dados na chamada “tabela de frete”. Sendo assim, ao consolidar todas as informações referentes ao pedido, utiliza-se as informações disponíveis para fazer o cálculo — baseando no que foi estabelecido por contrato com a transportadora.
O impacto do valor do frete
Como se sabe, o valor do frete é um dos maiores custos que uma empresa absorve em suas operações, o que faz com que ele comprometa uma grande fatia do faturamento. Esse também é um dos motivos que fazem com que seja necessário fazer o controle dos preços cobrados pelas transportadoras, visto que qualquer falha pode fazer com que o negócio arque com prejuízos.
Além disso, quando esse custo é muito elevado e a precificação para o consumidor final não é adequada, a lucratividade é prejudicada. Portanto, além de ser necessário fazer a identificação para fins de controle financeiro, ela é necessária para que a formação de preço seja ideal.
Consequências da adoção de um método de cálculo inadequado
Como você já pode perceber, o cálculo do valor do frete que será cobrado por entrega é complexo e varia de acordo com a definição da transportadora contratada. Diante de tantas variáveis e formas distintas, ao fazer o controle desses cálculos de forma manual, se torna praticamente impossível chegar a um valor exato. Dentre as consequências que podem ocorrer, podemos citar:
Cálculo do valor do frete para menos
Quando o preço estabelecido é menor do que o ideal para cobrir os custos da operação, a empresa acaba sofrendo com um prejuízo não planejado, o que pode tornar a margem de lucro de uma transação tão baixa a ponto da venda ser prejudicial à empresa, por exemplo.
Cálculo do valor do frete para mais
Neste caso, a margem de lucro acaba sendo maior do que o esperado. Entretanto, o alto valor do frete pode fazer com que os clientes desistam de fazer negócio e procurem outras empresas que oferecem preços mais competitivos.
Além dos custos, também é necessário acompanhar os prazos que as transportadoras prometem para a realização das entregas. Isso é importante porque, mesmo que os valores sejam semelhantes, podem haver diferenças consideráveis no tempo praticado. Existe também o risco de calcular o prazo de forma equivocada, o que leva a duas situações:
- Prazo errado para menos: quando se estabelece um prazo menor do que o adequado para a entrega do pedido, é bem provável que essa carga chegará ao cliente com atraso — avaliando o ponto de vista do consumidor. Ou seja, a transportadora precisa de uma quantidade de dias maior, mas o informado para o cliente foi um prazo menor;
- Prazo errado para mais: outro ponto fundamental na tomada de decisão de fechar a compra é o prazo estipulado. Quanto maior for o tempo necessário para a entrega, maior a possibilidade de o cliente desistir — principalmente se encontrar outras empresas que oferecem prazo menor.
Ou seja, além de ter a preocupação com o cálculo correto do valor do frete, é necessário ter o cuidado de fazer a gestão adequada do prazo de entrega para os clientes, visto que ele também influencia na decisão e na experiência de compra que ele possui na sua empresa — que pode ser boa, se o produto chega antes do prazo, ou provocar sua perda, se o pedido não é enviado dentro do tempo estipulado no site.
Dito isso, vale a pena ressaltar a importância de investir na automação desse processo, que permite a realização desse tipo de cálculo de forma automática, aumentando a segurança e a confiabilidade dos resultados obtidos.
Os custos para o consumidor
Um dos fatores decisivos para que o cliente decida concluir a venda é o valor do frete no momento do fechamento. As necessidades e vontades de cada cliente são diferentes, e devemos levar isso em conta ao decidirmos sobre as opções de frete disponíveis. Portanto, é importante ter uma boa oferta de entrega ao cliente, visto que isso aumenta a chance de conversão em seu site.
Como exemplo, existem casos em que os prazos de entrega acabam sendo mais relevantes do que o preço que será pago. Nessas situações, os clientes possuem ciência de que, para um período menor de envio, é necessário desembolsar um pouco mais.
Independentemente da escolha, pode-se repassar parte dos valores ao consumidor — seja por meio cálculo do frete, seja por meio do valor embutido no preço da venda do produto. Caso contrário, esse custo é totalmente absorvido pela empresa.
É preciso definir uma estratégia para a oferta de fretes que esteja alinhada aos objetivos da empresa – sejam eles aumentar vendas agressivamente, manter o patamar existente com uma margem de lucro satisfatória, ou simplesmente maximizar a margem por pedido, mesmo que isso leve a um menor volume. Veja alguns exemplos de ofertas de fretes praticadas:
As ofertas de frete
1. Frete econômico
Nessa modalidade, o valor do frete ao final da compra é pequeno — adequado para os clientes que consideram o preço um fator fundamental na decisão de compra. Entretanto, o tempo de entrega costuma ser maior do que o frete normal. Sendo assim, nessa opção, o prazo total deixa de ser relevante e o foco está no valor.
2. Frete padrão
Essa é a modalidade mais comum de frete. Os preços e os prazos praticados estão de acordo com a média que é oferecida no mercado. Enquanto o preço é um pouco maior do que no frete econômico, o tempo de espera para o recebimento do pedido diminui.
3. Frete expresso
Essa modalidade busca atender os consumidores que não se preocupam tanto com o valor do frete, mas fazem questão de receber seus produtos no menor prazo possível. Esse é um dos tipos de frete mais caros existentes no mercado e normalmente é enviado pelo modal aéreo ou pelas entregas expressas dos Correios.
Também pode ser utilizada quando algum processo interno sofre alguma falha que faz com que o risco de atraso na entrega ao cliente seja muito grande. Nesse caso, ela é usada como um recurso para evitar que isso aconteça e prejudique a experiência de compra e a satisfação do consumidor.
4. Same day delivery
Nessa opção — entrega no mesmo dia, em português —, o envio é realizado no mesmo dia em que a compra é confirmada no sistema da empresa. Aqui no Brasil, é uma prática relativamente recente e ainda é aplicada apenas nas grandes capitais por algumas empresas.
Assim como no frete de urgência, os clientes escolhem pelo prazo, em detrimento do preço que será cobrado.
Além dessas quatro opções, que envolvem a escolha do cliente com relação ao tempo estimado de entrega e o valor do frete, existe o lado da empresa, que considera os custos que serão absorvidos pelo negócio e a capacidade que ele possui de assumi-los ou se as escolhas podem acarretar em prejuízos futuros — prejudicando seriamente a saúde financeira do negócio.
Até aqui, falamos sobre os tipos de frete, relacionando preço e prazo. Porém, no que diz respeito ao custo que ele gera para a empresa, existem diversas opções, que podem se tornar um grande atrativo, mas, em todas elas, a decisão deve ser planejada. Veja alguns casos:
Como gerenciar tais custos
1. Frete grátis
O frete grátis é uma das estratégias que as empresas adotam para atrair e fidelizar mais clientes, além de alavancar as vendas. Entretanto, é necessário ter a consciência de que ou os preços dos seus produtos irão se elevar — ao embutir parte do custo das entregas — ou a sua empresa será responsável por absorver todos os custos.
O risco disso é comprometer os lucros ou mesmo causar sérios prejuízos em longo prazo, fazendo com que o negócio não seja capaz de honrar com todos os seus compromissos. Portanto, é uma decisão que precisa ser muito bem planejada.
2. Frete integral
Por outro lado, existe essa opção, em que o valor total é pago pelo consumidor. Financeiramente falando, é a opção mais viável para o seu negócio. Porém, os valores podem fazer com que os clientes desistam da compra — mesmo se o valor do produto for um pouco menor.
3. Frete subsidiado
Já nesse caso, o valor do frete fica dividido entre o cliente e a empresa. É uma opção que beneficia ambas as partes já que, ao mesmo tempo em que os custos não são totalmente absorvidos no faturamento, os clientes conseguem perceber um preço mais competitivo do que o esperado.
4. Descontos por valor de compra
Algumas empresas optam por oferecer descontos, ou mesmo frete grátis, a partir do momento em que o cliente atinge um valor mínimo de compra estipulado. É uma boa estratégia para conseguir aumentar o faturamento e tornar o processo de venda mais atrativo.
5. Descontos para programas VIP
Fidelizar um cliente sai mais barato para a empresa do que converter novos consumidores. Com isso, outra opção é oferecer programas de desconto para aquelas pessoas que já são assíduas, ajudando a melhorar ainda mais o relacionamento.
O que pode ser feito para otimizar a gestão de fretes em sua empresa
Certamente você já notou a importância do acompanhamento desse custo e como ele impacta nas finanças da sua empresa — e, principalmente, como pode causar impactos negativos, caso não for bem gerido. Portanto, é preciso identificar meios de otimizar os custos e aprimorar o controle e a conferência das faturas das transportadoras. Veja algumas das opções para que isso possa ser feito:
Agendamento de entregas
O agendamento das entregas consiste em entrar em acordo com o cliente a respeito de uma melhor data para realizar as entregas. Isso, além de ajudar a oferecer uma melhor experiência de compra para o consumidor — que pode optar por uma data mais adequada para receber seus produtos —, ajuda a empresa no processo de consolidação de cargas.
Nesses casos, principalmente quando se lida com muitos pedidos fracionados, essa prática permite que se concentre mais cargas de determinada região, otimizando os custos com frete.
Multicanal
Varejistas que possuem lojas físicas, além da loja virtual, podem alavancar estes pontos de venda como pontos de coleta para os consumidores do online. Ao utilizarem transporte, pessoal e estrutura já utilizadas no negócio físico, conseguem ter um custo operacional baixo e oferecem a “retirada na loja” como uma oferta econômica. Ademais, um consumidor a mais em sua loja é mais uma oportunidade de venda.
Investimento em tecnologia
O investimento em tecnologia é algo que permite modernizar as operações de uma empresa, reduzindo consideravelmente a necessidade da realização de trabalhos manuais e o índice de erros e aumentando a agilidade, confiabilidade e segurança dos processos.
No que diz respeito à gestão de frete, é possível contar com soluções que ajudem a realizar os cálculos, a decidir qual transportadora contratar, assim como a fazer a conciliação das contas, o rastreamento das entregas, entre outras coisas.
Além de aprimorar a parte de contratação e conferência, otimizando os custos, o monitoramento pode ser utilizado para informar ao cliente a respeito do status de suas entregas e tornar o processo mais transparente.
Como você pode ver, existem diversos fatores que influenciam no valor do frete cobrado pelas transportadoras, além do fato de que cada uma delas possui métodos diferentes para o cálculo. A conferência desses valores é essencial para que sua empresa não tenha prejuízos operacionais — e escolha corretamente quem fará o transporte —, além de fornecer a informação correta para os clientes.
Em resumo os caminhoneiros pagam para o governo mais de duas vezes e nada recebem em troca isso é injustiça mais perversa, o que restam para eles é apenas migalhas do resto.
E ainda quem disse que o motorista é obrigado pagar pedágio ? Não senhores!
Em 2015, o governo federal tinha tirado as cobranças de padágios para os Caminhoneiros, vamos aos fato da época :
O próprio jornal estão tinha publicado a matéria sobre o assunto, então por que agora o governo esta cobrando esses valores ?
Valor dos pedágios dispara com Lei dos Caminhoneiros e alta da inflação
Para dar fim à greve dos caminhoneiros, o governo concordou em retirar a cobrança do pedágio sobre os eixos suspensos dos caminhões - aqueles que não ficam em uso quando o veículo está descarregado ou com pouca carga.
Agora a fatura chegou para todos os usuários de rodovias, que terão de bancar o custo que os caminhoneiros e, principalmente, que os donos das cargas deixaram de pagar.
Lu Aiko Otta, André Borges / BRASÍLIA, O Estado de S.Paulo
30 Julho 2015 | 02h05
Desde abril passado, quando a Lei dos Caminhoneiros foi sancionada, começou uma rodada de fortes aumentos nos pedágios de rodovias. As concessionárias alegaram que seus preços sempre levaram em conta a cobrança de todos os eixos dos caminhões. Assim, a mudança impôs perdas a elas, o que deu base a pedidos de reequilíbrio econômico financeiro dos contratos.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) acatou os pedidos e já começou a conceder os primeiros aumentos. A Concebra, dona dos trechos das BRs 060, 153 e 262, no Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais, conseguiu reajuste extraordinário de 13,14% por causa dos eixos suspensos. Somados a três anos de correção da inflação (23,21%) e pequenas intervenções, o reajuste total chega 39,4%. Esse índice já foi incorporado às tarifas dos pedágios, que começaram a ser cobradas em 1º de julho.
Brasília. A história se repete nas demais rodovias concedidas. A Via 040, que administrará a BR-040 de Brasília a Juiz de Fora (MG) e foi autorizada a cobrar pedágio a partir de hoje, teve aprovação de um aumento de 37% na tarifa.
Desse total, 13,25% decorrem da Lei dos Caminhoneiros e 21,08% correspondem à atualização inflacionária de três anos.
OS PEDÁGIOS E AS MELHORIAS ONDE ESTÃO ?
Pedidos de revisão. Até o momento, a ANTT autorizou o repasse do fim da cobrança do eixo suspenso em quatro rodovias federais concedidas, mas as demais já entraram com pedidos de revisão de tarifas.
No total, são 21 as rodovias federais concedidas, das quais 10 já tiveram o reajuste ordinário autorizado. Esse aumento está previsto em contrato e ocorre anualmente. Aqueles ocorridos após a vigência da Lei dos Caminhoneiros, em abril, vieram combinados com o aumento extraordinário para compensar os eixos suspensos. Os demais aguardam decisão da agência reguladora.
São esperados reajustes elevados, por exemplo, nas duas concessões da BR-163, no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul, pois ambas são eixos de escoamento de cargas do agronegócio, sobretudo de grãos (soja e milho) e têm intenso tráfego de caminhões.
Nenhuma das duas concessões está autorizada, ainda, a cobrar pedágio, porque ainda não atenderam à exigência do governo de duplicar pelo menos 10% do trecho concedido. Mas essas obras deverão ser concluídas até o fim do ano. Até lá, os preços já estarão ajustados.
Outro traçado que promete um pedágio salgado é a "Rodovia do Frango". O trecho de 493 km, que corta os Estados do Paraná e Santa Catarina, liga um bloco de rodovias entre Lapa (PR) e a divisa de SC/RS, passando por Chapecó (SC).
Estão previstas seis praças de pedágio, duas delas com preço teto acima de R$ 14,00 cada. Como esse valor é de janeiro de 2014, precisará ser reajustado como os demais, incluindo efeitos de inflação e da Lei do Caminhoneiro. Ontem, a ANTT fez mais uma audiência pública para tirar dúvidas sobre a concessão, prevista para ir a leilão no fim do ano.
Em outras vias, como as litorâneas, o impacto deve ser menor porque é maior a presença de veículos de passeio. O aumento atrelado à Lei dos Caminhoneiros também é menor nas concessões mais antigas, porque o prazo sobre o qual a compensação será calculada, que vai até o fim do contrato, é menor.
A Rodovia Presidente Dutra, por exemplo, que é uma concessão de 1996, teve reajuste de 16,5%, dos quais 6,34% são explicados pelos eixos suspensos.
Efeito da inflação. As tarifas de pedágio deverão ter reajustes maiores neste ano também por causa do efeito da inflação. Com exceção da concessionária Ecosul, que administra trechos das BRs 116 e 392, ambas no Rio Grande do Sul e que têm seus preços corrigidos segundo um índice específico, os demais contratos de concessão rodoviária federal são corrigidos anualmente, na data de aniversário, pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o mesmo utilizado no sistema de metas do governo.
Esse índice já acumula 6,17% de janeiro a julho deste ano e, em 12 meses, chega a 8,89%. As projeções do mercado financeiro são que o IPCA atingirá 9,23% no fim deste ano.
Todos alertaram o governo, mas ele não se preocupou com os avisos, agora querem " costurar" isso é tirar da CIDE, mas não mexer nos pedágios, o que deveriam fazer, as concessionárias são empresas privadas e não tem feito investimento nenhum, é o que deu privatizar as estradas que continua na mesma situação, a pergunta é cadê o dinheiro das privatizações ?
VEJAM 3 DIAS PARADOS NOS FRETES AUGUSTO EXPLICA NO SEU VÍDEO :
AUGUSTO DANTAS
Qual o verdadeiro custo de ficar 3 dias esperando descarga?
Pesquisa : Estadão 30 de julho 2015
Intelipost 03 de novembro de 2016.
Pesquisa Augusto Dantas 2017 no seu canal youtube
Gazeta Central 23/05/2018 Opinião