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sexta-feira, 27 de julho de 2018

Mãe de meninos mortos em incêndio no ES vira ré porque foi omissa, diz promotora ‘Omissão de uma mãe equivale ao crime’, explicou a promotoria. Juliana Sales Alves foi presa nesta quarta-feira (20), em Minas Gerais. O marido, o pastor George Alves, já está preso acusado de estuprar, agredir e colocar fogo no filho e no enteado vivos.







RENATO SANTOS 27/07/2018     O  que  irei escrever  aqui  não se trata de uma perseguição contra  um denominação e  sim de alerta  contra as heresias  que surgem no meio  dos cristãos  e  uma pergunta  o que estão fazendo  com as nossas  igrejas? 




Assim como  existe  a magia negra  também no meio  dos evangélicos  neo pentecostais  existem magias  "  brancas"  sacrifícios  ao diabo  e seus  anjos  com crianças.

O  caso  ocorreu  em Espírito Santo   e chama atenção, será  que eles  estão preparados  para  dirigir  uma  " igreja"  ou  uma  seita  satânica  que vai contra  a Bíblia? 

decisão judicial que determinou a prisão da pastora Juliana Sales diz que ela sabia dos “supostos abusos sexuais” sofridos pelos filhos, Kauã e Joaquim, que morreram carbonizados em um incêndio em Linhares (ES), e que ela e o marido, o pastor Georgeval Alves, tinham planos de usar a morte dos filhos como forma de ganhar notoriedade e ascensão religiosa.

A defesa de Juliana informou que ainda não vai se manifestar porque não teve acesso a essas informações.

A ordem de prender a pastora partiu do juiz André Dadalto, da 1ª Vara Criminal de Linhares. De acordo com a decisão, Juliana sabia dos desvios de caráter do marido e, mesmo assim, apoiava os planos dele de se promover na igreja.

“O pastor George, em parceria com a pastora Juliana, buscava uma ascensão religiosa e aumento expressivo de arrecadação de valores por fiéis e, para esta finalidade, ceifou a vida dos menores Kauã e Joaquim para se utilizar da tragédia em seu favor”, diz a decisão.

Juliana também estava ciente sobre as diferenças de tratamento que George dava para os filhos e o enteado. A decisão diz que George deixava faltar alimento, medicamento e atendimento médico para as crianças.

Troca de mensagens
Para o juiz, Juliana também tinha ciência do comportamento sexual incompatível com a pregação do marido. Em uma troca de mensagens pelo celular, a pastora dizia ter "nojo", e o pastor dizia se sentir "imundo" e um "lixo" por seus comportamentos.

Já em uma mensagem que enviou para a mãe, a pastora afirma que dormiu bem após a morte das crianças. Em outra troca de mensagens com o pastor George, Juliana diz: "Eu não estou preparada para dar errado".

Irmãos relataram abusos
De acordo com a decisão, os irmãos Kauã e Joaquim já haviam relatado, na escola, os abusos sexuais que sofreram.

Em certas ocasiões, Kauã chorava desesperadamente, mas dizia aos seus professores que não podia contar o motivo.

Joaquim, também na escola, relatava que sofria abusos sexuais. Os pais compareceram no estabelecimento de ensino afirmando que os abusos não eram praticados no âmbito doméstico e familiar.

O Ministério Público diz que o casal se defendia afirmando que a culpa pelos abusos era de uma outra criança, de 5 anos.

Além disso, a decisão diz que Juliana e George não tomaram nenhuma providência após Kauã ter “sofrido ‘maldades’ por parte de dois ‘caras’ na piscina”.

Pastores mexeram na cena do crime

A decisão da Justiça traz outra revelação. Há relatos de que após a morte dos irmãos o pastor e a pastora foram até a casa, jogaram vários objetos no quarto das crianças e retiraram quase todos os objetos depois, inclusive lençóis e roupas de cama, entregando-os a terceiros para serem lavados.

A pastora Juliana Sales Alves sabia, segundo o Ministério Público do Espírito Santo, dos riscos que os filhos corriam por estarem sozinhos com o marido dela.

Essa omissão é um dos motivos para a prisão dela, que aconteceu na madrugada desta quarta-feira (20), na casa de um amigo da família, em Minas Gerais.

Outro lado


O advogado Helbert Gonçalves, que defende a pastora, informou que ainda não teve acesso às informações referentes às acusações da Justiça e que, por isso, ainda não irá se manifestar sobre elas.

Em nota enviada à imprensa, a defesa apenas esclareceu sobre a ida de Juliana para a cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais.

“Com essas diligências, colhemos provas contundentes de que ela tinha pleno conhecimento do desvio do caráter do marido, da relação conturbada que ele tinha com a própria sexualidade e do menosprezo com que ele tratava o enteado e o filho”, explica a promotora Raquel Tannenbaum.