RENATO SANTOS 07/09/2018 Esta circulando um vídeo nas redes sociais afirmando que o atentado sofrido no Jair Bolsonaro é uma armação, não é senhores e fato e real.
O fato de não haver sangue na perfuração causada pela faca que foi introduzida no abdôme de Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (6) chamou a atenção, levantando até dúvidas sobre a veracidade do incidente.
No entanto, o gastrocirurgião Marcos Belotto, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, explica que isso é normal e ocorre porque geralmente o sangramento ocorre dentro da barriga e não fora.
“Mesmo quando a perfuração atinge veia ou artéria, o sangue só jorra para fora quando a barriga fica muito cheia de sangue”, afirma
O cirurgião explica que, quando se fala “perdeu sangue”, significa que o sangue saiu do vaso sanguíneo e se acumulou dentro da cavidade abdominal. No caso de Bolsonaro, ele “perdeu” 2,5 litros sangue, o que corresponde a 40% do sangue do corpo.
Segundo o cirurgião, quando o sangue começa a jorrar para fora do corpo, a situação é bem preocupante.
Bolsonaro foi atingido no abdômen enquanto fazia campanha eleitoral em Juiz de Fora, em Minas Gerais. A facada provocou uma perfuração no intestino grosso, três no intestino delgado e uma na veia mesentérica superior, que leva sangue para parte do intestino. As lesões foram reparadas em uma cirurgia de emergência. A operação foi feita na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora e, nesta sexta-feira (7), ele foi transferido para o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Cerca de 10 cm do intestino grosso foi removido e foi realizada uma colostomia, alteração do trajeto das fezes para uma bolsa de coleta que fica acoplada no corpo.
O cirurgião Sérgio Nahas, diretor do Serviço de Cirurgia do Cólon e do Reto do Hospital das Clínicas de São Paulo, explica a colostomia, neste caso, é feita para evitar contaminação e risco de infecção. “Ao ser perfurada, a barriga dele recebeu um banho de cocô com sangue”.
A previsão é que permanece com a bolsa intestinal por até 3 meses.
RENATO SANTOS 07/09/2018 Ontem a noite no dia 06/09/2018 o vice do Presidencial Jair Bolsonaro de uma entrevista e a devida resposta a uma jornalista que perguntou se o estatuto do desarmamento o salvou da morte General Mourão bem educado deu cala boca nela veja a resposta. Imagens TV BOLSONARO
O deputado federal e candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, foi agredido com uma facada por volta das 16h de quinta-feira. O incidente aconteceu na cidade de Juiz de Fora (MG), enquanto Bolsonaro era carregado por apoiadores em meio a uma multidão, durante um evento de campanha.
Bolsonaro foi encaminhado ao Hospital Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, onde foi operado e depois encaminhado para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Segundo a equipe médica, o candidato apresenta quadro estável e está consciente. Às 8h30 da manhã desta sexta-feira, Bolsonaro foi transferido de jatinho para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
A diretora médica da Santa Casa de Misericórdia, Dra. Eunice Dantas, disse que o candidato está respondendo bem e teve uma recuperação considerável. Segundo a médica, o candidato deve usar bolsa de colonostomia por dois a três meses e, depois desse período, realizar uma cirurgia para reparar o trecho do intestino afetado pela facada.
"Quando recobrou a consciência, ele reconheceu os filhos", afirmou o médico Luiz Henrique Borsato, da equipe de cirurgia geral da Santa Casa, em coletiva de imprensa na noite de quinta-feira.
Em vídeo gravado pelo senador Magno Malta (PR-ES), que visitou Bolsonaro no hospital, o candidato descreveu o que sentiu no momento da facada.
"Estava preocupado porque parecia apenas uma pancada na boca do estômago. Já levamos bolada no futebol. A dor era insuportável e parecia que tinha algo mais grave acontecendo. Essa equipe maravilhosa e abençoada. Foi Deus que evitou que o mal maior acontecesse", disse ele, deitado no leito do hospital e cercado pelos filhos Flávio e Eduardo.
O candidato também diz que "se preparava para um momento como esse, porque você corre riscos". "Mas de vez em quando a gente duvida que o cérebro do ser humano é tão mau assim. Eu nunca fiz mal a ninguém", afirmou.
Nas imagens, Bolsonaro agradece à equipe médica, à família e lamenta que não vai poder comparecer às comemorações pelo 7 de Setembro. "Obrigado a Ele e a todo o Brasil por ter colocado as pessoas certas nesse dia, às vésperas do 7 de setembro. Infelizmente não vou poder comparecer amanhã na Presidente Vargas, no desfile de 7 de setembro."
Detalhes da cirurgia
Em coletiva de imprensa na noite desta quinta, Borsato afirmou que Bolsonaro foi vítima de traumatismo abdominal causado por uma arma branca, que penetrou o seu abdômen. O médico afirmou que não foi confirmada lesão no fígado, como chegou a ser dito por pessoas próximas ao candidato. Ele deu entrada com sinais de choque, segundo o médico, e passou por cirurgia de emergência.
"Nas primeiras horas após a cirurgia, a recuperação tem sido muito satisfatória", afirma o médico, que, no entanto, diz que o ferimento atrapalhará as atividades de campanha. "Nesse momento, cirurgia inviabiliza campanha, ainda não há previsão do tempo de hospitalização. No mínimo uma semana ou 10 dias", prevê.
Ainda de acordo com o hospital, o candidato teve três perfurações no intestino delgado e lesão grave no intestino grosso, com contaminação de fezes no interior da cavidade abdominal. Foi realizada uma colostomia no paciente, com uma bolsa coletora para excreção temporária de fezes, em razão da gravidade da situação.
"Normalmente, na Santa Casa, optamos por não deixar bolsa por tempo superior a dois meses, até que o paciente esteja plenamento recuperado", afirmou Borsato, que ressaltou que ainda não há previsão de quanto tempo o presidenciável precisará da bolsa. "As lesões que causavam risco de vida foram controladas e corrigidas durante a cirurgia, mas complicações ainda podem acontecer", diz.
A retirada da bolsa implica em uma nova cirurgia.
Renato Vilela Loures, presidente da Santa Casa, diz que a equipe prevê "uma recuperação bastante rápida, em tempo bastante curto". Bolsonaro chegou ao hospital sem colete de proteção, vestindo uma camisa amarela, segundo Loures.
Apoiadores do candidato fizeram vigílias em frente à instituição e em outras localidades do Brasil, como na Avenida Paulista, em São Paulo.
Prisão feita por policial à paisana
O atentado aconteceu no centro de Juiz de Fora, na esquina das ruas Halfeld e Batista de Queiroz.
A BBC News Brasil teve acesso ao conteúdo do Boletim de Ocorrência do incidente. Ele mostra, entre outros detalhes, que o suspeito do ataque, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso por um policial de folga e à paisana que acompanhava o comício.
O agente manteve Oliveira dentro de um prédio até a chegada de reforços, já que pessoas presentes no local gritavam palavras como "vai morrer, vai morrer!" para Adélio.
Uma voluntária que participou da organização do comício contou à BBC News Brasil que a segurança do candidato sempre foi uma preocupação - por isso, a visita a Juiz de Fora só foi divulgada na terça-feira.
O incidente mudou a rotina da cidade mineira.
"Eu vi o calçadão de Juiz de Fora lotado de gente, muitos jovens ovacionando o Bolsonaro, que estava sendo carregado por uma pessoa. Ele estava sentado no ombro de uma pessoa. Ele estava posando para fotos, dando adeus e sorrindo. A população estava gritando o hino nacional, gritando 'Eu vim aqui de graça' e gritando o nome dele", disse à reportagem uma pessoa que presenciou o ocorrido.
"Foi quando uma pessoa entrou no meio da multidão e deu uma facada. Foi uma confusão. A cidade depois disso ficou um alvoroço. Muito policiamento. As pessoas estão muito agitadas e o centro da cidade está lotado", disse ela, que preferiu não se identificar.
Todos os candidatos à Presidência da República repudiaram o ataque na tarde desta quinta-feira.
Desde o começo oficial da campanha, Bolsonaro é acompanhado por uma escolta de policiais federais - uma prerrogativa de todos os candidatos à presidência da República.
Procurada pela BBC News Brasil, a Polícia Federal disse que tem por norma não prestar nenhuma informação sobre esta equipe. A PF também informou que já instaurou um inquérito para apurar o crime.
Motivação pessoal, não partidária
Segundo a polícia, o suspeito do crime chama-se Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos de idade. A faca usada no crime também foi apreendida.
Em seu depoimento à Polícia Militar de Minas, Adélio disse que atacou Bolsonaro motivado por "questões pessoais".
"Ele alegou que não tem nenhuma filiação partidária. Disse que foi questões pessoais dele contra o Bolsonaro", disse o coronel da PM, Alexandre Nocelli.
A base de dados da Justiça Eleitoral mostra que ele já foi filiado ao PSOL em Uberaba - a filiação ocorreu em maio de 2007, mas consta como "cancelada".
Adélio já tinha sido preso em 2013 por lesão corporal, segundo o major da Polícia Militar de Minas Flavio Santiago.
Por volta das 20h de quinta-feira, a Polícia Militar informou que uma segunda pessoa foi presa por incitação à violência - ela teria incentivado ataques aos apoiadores de Bolsonaro. Segundo a PM mineira, não há informações sobre o envolvimento desta segunda pessoa no atentado.
RENATO SANTOS 07/09/2018 07:55 Um absurdo o tentado contra Jair Bolsonaro antes de mais nada é um ser humano a violência precisa ter um fim nesse País além de ser um perigo para a Instabilidade para a Nação, o agressor é criminoso precisa responder por tentativa de homicídio.
Foto do Jair ( família) a arte do blog gazeta central
O deputado e candidato à presidência do Brasil Jair Bolsonaro apareceu em uma foto e um vídeo feitos na UTI do hospital em que ele está internado em Minas Gerais após ser atacado com uma faca nesta quinta-feira (6).
A foto foi publicada pelo filho do deputado, o senador Flavio Bolsonaro, nesta sexta-feira (7). Na imagem, o deputado aparece fazendo sinal de "positivo" com as mãos. Na legenda, Flavio disse que o pai estava "mais forte do que nunca".
— Obrigado a todos que nos deram força nesse momento muito difícil!
Em um vídeo gravado pelo senador Magno Malta, Bolsonaro fala pela primeira vez após o ataque.
— Quero agradecer médico e enfermeiros, que me viram desde o começo. Eu estava muito preocupado. Parecia apenas uma pancada na boca do estômago. Eu me preparava para um momento como esse, porque você corre riscos. Nunca fiz mal a ninguém.
Bolsonaro ainda lamenta não poder participar de desfile em comemoração ao dia 7 de setembro, Independência do Brasil.
Outro filho de Jair Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, publicou um vídeo em suas redes sociais falando mais sobre o estado de saúde do pai.
— Ele está conciente, está se recuperando da cirurgia, já consegue falar um pouco. A gente tem evitado chegar perto para não cansa-lo. A faca entrou 12 cm dentro dele. Se ele demorasse mais cinco minutos para chegar no hospital, ele teria morrido.
Não demorou já estão defendo o criminoso segundo o advogado dele era calmo
Os direito humanos para criminosos não perderam tempo, já estão dizendo que o criminoso era um sujeito calmo.
De acordo com o advogado, seu cliente parecia uma pessoal normal. "Não posso descrevê-lo porque todos nossos contatos foram profissionais, mas ele parecia calmo.""Sempre que eu o atendi parecia um homem normal, calmo", afirmou o advogado de Adélio Bispo Oliveira, suspeito de esfaquear o candidato Jair Bolsonaro (PSL) durante ato de campanha em Juiz de Fora, em Minas Gerais, nesta quinta feira (06). Em entrevista ao R7,o advogado Pedro Oliveira dos Santos explicou que Adélio está movendo uma ação trabalhista contra uma construtura mineira.
Ainda segundo Santos, o processo ainda está em andamento. "Faz tempo que não nos falamos porque o resultado da ação ainda não saiu", explicou.
Ele já respondeu por lesão corporal doutor
Antes do ataque a Bolsonaro, Adélio já tinha sido acusado pelo crime de lesão corporal, segundo a PM-MG (Polícia Militar de Minas Gerais). Em um boletim de ocorrência de 2013, ele é acusado de atentar contra a integridade física de outras pessoas.
“Policiais militares que se encontravam nas imediações conseguiram apreender o infrator imediatamente após a ocorrência”, contou o major Flávio Santiago.
O major também confirmou que pessoas que acompanhavam o ato político do candidato à Presidência chegaram a agredir o suspeito. “A ação rápida dos policiais garantiu a incolumidade física do infrator, impedindo que ele fosse linchado”, afirmou.
Sobrinhas revelam que ele estava morando em Florianópolisentão veio a Minas a convite de quem ?
Sobrinhas de Adélio Bispo de Oliveira ajudaram a compor um provável perfil do suspeito de dar uma facada no candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL), nesta quinta-feira (6), em Juiz de Fora (MG). Segundo as mulheres, que não quiserem se identificar, ele “já tinha surtado” e “falava sozinho”.
O R7 teve acesso a um áudio, cedido por Mauro Miranda, em que as sobrinhas garantem que não tinham mais contato com Adélio. Elas dizem também que já não tinham mais contato com o tio, que teria se mudado para Florianópolis. As mulheres mantinham o contato apenas via redes sociais.
“O que ele sempre questionava para a gente era que ele queria um Brasil diferente. Não queria um Brasil corrupto. Cheio de coisas erradas. Ele apoiava e apostava em uma coisa boa. Apostava em um político que fosse entrar e fazer alguma coisa boa”, disse uma das sobrinhas, de 25 anos.