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terça-feira, 13 de novembro de 2018

CNJ manteve a decisão de não tornar obrigatória a presença de advogados e defensores públicos em mediações e conciliações na CJUSCS





RENATO  SANTOS   13/11/2018  O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) manteve a decisão de não tornar obrigatória a presença de advogados e defensores públicos em mediações e conciliações conduzidas nos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscs).  




O tema foi discutido em julgamento durante a 281ª Sessão Ordinária, de recurso administrativo apresentado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A decisão tomada pela maioria dos conselheiros do CNJ se baseou na Resolução 125/2010 do CNJ, que no 11º artigo prevê a atuação de advogados e outros membros do Sistema de Justiça nos casos, mas não obriga a presença deles para que ocorra a solução dos conflitos. A norma criou a Política Judiciária Nacional de tratamento adequado dos conflitos de interesses e definiu a instalação de Cejuscs e o incentivo ao treinamento permanente de magistrados, servidores, mediadores e conciliadores nos métodos consensuais de solução de conflito.
O presidente do CNJ, ministro Dias Toffoli, acompanhou a relatora Iracema Vale, que negou provimento ao processo. O ministro defendeu menos burocracia no exercício das soluções consensuais de conflito. “Não existe monopólio para mediação ou conciliação. A rigor, os Cejuscs, que todos nós defendemos, deveriam estar fora do Poder Judiciário. É a sociedade resolvendo seus conflitos e o Judiciário sendo apenas um instrumento de pacificação social daqueles conflitos que a própria sociedade, através da sua ciência e consciência, não conseguiu resolver com seus mediadores”, disse Toffoli.
Durante o julgamento, a relatora do Recurso Administrativo no Pedido de Providência 0004837-35.2017.2.00.0000, conselheira Iracema Vale, ressalvou que o mérito já foi analisado e decidido por unanimidade pelo Plenário do CNJ em 2013 e salientou que os Cejuscs não se destinam exclusivamente à mediação ou conciliação processual, mas também a atos de cidadania, que não necessitam da presença de advogados.
Também seguindo a relatoria do processo, o conselheiro Fernando Mattos lembrou que o Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu a questão anteriormente e que a presença dos advogados não está proibida. Ele citou a edição da Súmula Vinculante nº 5, entre outras normas que apontaram a indispensabilidade da presença do advogado. “A presença de advogados é um direito, uma faculdade que a parte tem. Mas a presença deles não é obrigatória”, afirmou Mattos. Também para o conselheiro Luciano Frota, obrigar a presença dos advogados nos Cejuscs é incompatível com a busca por uma Justiça menos burocrática e mais ágil.

Divergência

O conselheiro Valdetário Monteiro deu início ao encaminhamento dos votos divergentes aos da relatora, sustentando a importância da presença dos advogados em todos os tipos de conflitos levados aos Cejuscs. O conselheiro Valtércio de Oliveira ressaltou que a ausência do advogado pode comprometer o acesso à Justiça, principalmente quando se trata de pessoas carentes. “Sou fã da conciliação, mas sempre tivemos a presença dos advogados auxiliando as conciliações”, disse.
O representante do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Ary Raghiant Neto, ressalvou que tramita atualmente na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 5511/2016, tornando obrigatória a presença de advogados em todos os casos de solução alternativa de conflitos.  Se for aprovado, o acompanhamento do profissional será necessário tanto nos processos em trâmite no âmbito judicial como nos que são resolvidos em ambientes alternativos, como cartórios, câmaras ou tribunais arbitrais.
Também acompanhando a divergência, o conselheiro André Godinho citou o art. 133 da Constituição Federal ao defender que o advogado é indispensável à administração da Justiça, compreendendo-se aí a assistência jurídica não apenas na fase processual, mas, também, na pré-processual. “É inquestionável o risco de prejuízo a direitos fundamentais em situações nas quais o cidadão celebre acordo sem a assistência de profissional habilitado a orientá-lo quanto às consequências de seu ato”, afirmou Godinho.
Regina Bandeira

Agência CNJ de Notícias



Esta liberado o Trailler do Filme que vai fazer você mudar de opinião <<>> O Amor de uma Mãe vai até que limites para recuperar seu filho das drogas <<>> Julia Roberts e Lucas Hedges





RENATO SANTOS  13/11/2018  Um  filme  que  vai  fazer  você  mudar  de opinião  nas  circunstâncias  da  vida  de uma  pessoa.  


Uma  história  que faz  parte  de cada  um  dos meu leitores  deste  blog, não se trata  do uso  das  drogas  vai mais a fundo  as  suas  consequências  e  o  desprezo  que  os envolvidos  fazem,  mas,  o amor  de  uma  mãe de enfrentar  tudo  isso  fala  mais  alto.

Uma  verdadeira  "  batalha"  a qual ela  vai  tratar,  o  filme mostra a  desestruturarão  de  uma família  que  é  a  base  de  tudo, e  a  luta  do rapaz  contra  os  traficantes  que  aliciam  o jovem  para  se  envolver  novamente.

De  acordo  com  site Pop  Cultura,  onde  a nossa  colega Giullia Gusman Projeto de jornalista. Beatlemaníaca. Estudante de jornalismo da Cásper Líbero e redatora do Pop Cultura! Tentando transformar minha vida em uma sitcom americana.



Nesta segunda-feira (12), a Diamond Films divulgou o primeiro trailer de “O Retorno de Ben”, filme que traz como protagonistas a atriz Julia Roberts que  dispensa  comentários  e o ator Lucas Hedges. 

O longa, que teve sua estreia na última edição do Festival de Toronto, em setembro deste ano, conta a história de Ben (Lucas Hedges) após voltar para casa inesperadamente. 

Apesar de sua mãe, Holly (Julia Roberts), ter ficado feliz com o retorno do filho, alguns imprevistos começam a acontecer.

Além do trailer legendado, também foi divulgado o primeiro pôster em português de “O Retorno de Ben”. Veja abaixo:

Na manhã da véspera de Natal, Ben (Hedges) volta para casa inesperadamente, surpreendendo a família. 

Sua mãe, Holly (Roberts), se alegra por passar as festas com o filho, apesar de se preocupar com a capacidade do jovem em permanecer longe das drogas, enquanto sua irmã e seu padrasto temem que ele cause estragos em suas vidas, como já fez tantas vezes antes.