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segunda-feira, 4 de março de 2019

Lava Jato no MEC poderá confirmar que os alunos não sabem nada deste a pré escola até Universidades foram doutrinados precisam revalidar o ensino superior no Brasil Urgente deste 2000 estamos sendo prejudicados o Brasil Caiu na Avaliação do PISA detalhe não foi por falta de dinheiro e sim corrupção






RENATO  SANTOS  04/03/2019 Vem  ai  mais  uma  Lava Jato, desta vez na  Educação,  o que será  que  vai  nos revelar?., Presidente citou que o Brasil gasta mais em educação em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) do que a média de países desenvolvidos, mas ocupa as últimas posições na Programa Internacional de Avaliação (PISA).



A esquerda  maldita  não começa  no tempo do Lula e sim pelo  Fernando Henrique  Cardoso, quando ele  modificou  a  educação  no Brasil, continuada, mesmo  que o aluno  não saiba  resolver  problemas  simples, como  interpretar  o  texto,  hoje  há dúvidas  nas  Universidades sejam elas  particulares  ou  do governo  estaduais e federal, os alunos  foram prejudicados  e precisam  revalidar  seus  diplomas  deste  2000,  quando  a coisa  ficou  no controle  da doutrinação  educacional  e  não a  qualidade do ensino  que caiu muito  no Brasil.





O presidente Jair Bolsonaro defendeu a "Lava Jato da Educação" em seu perfil do Twitter na manhã desta segunda-feira, 4. 




Para embasar seu ponto de vista, ele citou que o Brasil gasta mais em educação em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) do que a média de países desenvolvidos, mas ocupa as últimas posições na Programa Internacional de Avaliação (PISA). Segundo ele, em 2003, o Ministério da Educação (MEC) gastava R$ 30 bilhões em Educação, e, em 2016, gastou quatro vezes mais, chegando a R$ 130 bilhões.

"Há algo de muito errado acontecendo: as prioridades a serem ensinadas e os recursos aplicados. Para investigar isso, o Ministério da Educação junto com o Ministério da Justiça, Polícia Federal, Advocacia e Controladoria Geral da União criaram a Lava-Jato da Educação."

Segundo Bolsonaro, os dados iniciais da investigação revelam "indícios muito fortes" de que a máquina está sendo usada para a manutenção de "algo que não interessa ao Brasil". Ele ainda completou que sabe que isso pode acarretar greves e movimentos coordenados, "prejudicando o brasileiro".

Na noite de domingo, 3, o presidente também usou sua página no Twitter para cobrar a fiscalização da MP 873, editada na sexta-feira, 2, e que impede que o pagamento da contribuição sindical voluntária seja descontada diretamente do salário dos trabalhadores. Agora, o pagamento só pode ser feito mediante boleto bancário individual enviado aos trabalhadores que tenham autorizado previamente a cobrança.

Bolsonaro disse que a medida desagradou líderes sindicais e pediu a fiscalização do pleito para evitar que a MP expire ou seja derrotada no Congresso. A medida tem prazo de 120 dias para ser apreciada no Parlamento ou perde validade.

O Ministério da Educação divulgou nesta terça-feira, 6, os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) — Programme for International Student Assessment —, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Embora a maioria dos estudantes avaliados tenha interesse nas disciplinas relacionadas à ciência (mais da metade relata ter interesse ou se divertir ao aprender sobre ciências), o desempenho foi bem abaixo da média da OCDE.

O desempenho médio dos jovens estudantes brasileiros na avaliação de ciências foi de 401 pontos, valor significativamente inferior à média dos estudantes dos países membros da OCDE (493). O desempenho médio dos jovens brasileiros da rede estadual foi de 394 pontos.

“Como boa parte da pesquisa do Pisa é feita no ensino médio, é um número considerável de jovens que foram avaliados e que mostram um desempenho baixo”, disse o ministro da Educação, Mendonça Filho. “Precisamos redirecionar esse caminho e focar nesses pontos.”

Por ofertar prioritariamente o ensino fundamental, a rede municipal apresentou desempenho inferior ao das escolas de outras dependências administrativas (329 pontos). Alunos da rede federal de ensino obtiveram o melhor desempenho em ciências (517 pontos) e assim superaram a média nacional, mas não estatisticamente diferente do desempenho médio dos estudantes da rede particular (487).

Por unidade da Federação, o Espírito Santo apresentou o melhor desempenho (435). Alagoas, o mais fraco (360). O desempenho médio dos meninos em ciências foi superior ao das meninas na maioria das unidades federadas.

Independentemente da média de desempenho geral do país, as diferenças de dificuldade em relação aos três sistemas de conhecimento de conteúdo foram relativamente pequenas. Itens relacionados ao contexto pessoal foram considerados mais fáceis pelos estudantes brasileiros do que os de contexto local e global. Essa mesma tendência foi observada em diversos países e nas unidades federativas, embora as diferenças tenham apresentado grandes variações.

Os estudantes brasileiros tiveram maior dificuldade nos itens de resposta aberta, seguidos pelos de múltipla escolha complexa e simples, tendência também observada em outros países analisados.

Resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2012 demonstram que o Brasil é o país que mais avançou no resultado de matemática entre todos os avaliados. O desempenho dos estudantes brasileiros na faixa etária de 15 anos passou de 356 para 391 pontos no período entre 2003 e 2012.

“Estamos comparando a evolução do Brasil neste período com países que investem muito mais por estudante e tivemos um avanço maior”, disse nesta terça-feira, 3, em Brasília, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. “Ou seja, estamos fazendo muito com menos investimento em relação à média dos países da OCDE.”

No Pisa de 2012, que teve como foco a área de matemática, foram avaliados 18.589 estudantes brasileiros, de 767 escolas — uma das maiores amostras dessa edição.

De acordo com o relatório da OCDE, o Brasil teve destacado crescimento também em outras áreas avaliadas. Em leitura, por exemplo, o desempenho chegou a 410 pontos; na área de ciências, a 405. A OCDE destaca que o Brasil teve êxito em assegurar ambiente de ensino propício ao aprendizado dos estudantes. Além disso, a melhora no desempenho foi acompanhada da inclusão de mais de 420 mil estudantes na faixa dos 15 anos — a segunda maior taxa de inclusão, atrás apenas da Indonésia. 

“Conseguimos aumentar a cobertura de matrículas, reduzir a repetência e avançar na aprendizagem, em especial na matemática”, ressalta Mercadante. Para o ministro, diversas iniciativas do governo federal ao longo da última década contribuíram para a evolução dos estudantes brasileiros na avaliação, como a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep); o aumento de repasses para as redes estaduais, com a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb); o apoio à formação e à valorização do professor e o lançamento do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio. 

Qualidade— Aplicado pela primeira vez em 2000, o Pisa avalia estudantes de 15 anos — nessa faixa etária, pressupõe-se o encerramento da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países. As provas são aplicadas a cada três anos e abrangem leitura, matemática e ciências. 

O objetivo do programa é produzir indicadores que contribuam para a discussão da qualidade da educação nos países participantes para subsidiar políticas de melhoria da educação básica. A última edição do Pisa contou com 65 países. Além dos 34 integrantes da OCDE, realizam o exame estudantes de países como China e México. Na América do Sul, participaram Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Uruguai, além do Brasil.

Assessoria de Comunicação Social do Inep

Brasil dará bolsas de estudo para estudantes do Mercosul
“Temos que ser ousados em nossas propostas", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, sobre a mobilidade acadêmica dentro do Mercosul. Durante a reunião de ministros da educação do Mercosul, nesta sexta-feira, 14, em Montevidéu, Uruguai, Mercadante anunciou que o Brasil vai oferecer bolsas de estudos para estudantes vindos de países do bloco.

De acordo com a proposta brasileira, estudantes da Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela poderão disputar bolsas para graduação e de pós-graduação – mestrado e doutorado. 

A comitiva brasileira ainda apresentou o projeto editorial para a criação de uma revista de educação, humanidades e ciências sociais do Mercosul. O objetivo da iniciativa é lançar uma publicação científica periódica de alto nível.

Avaliação– No encontro, os ministros da educação decidiram que o Mercosul Educacional, setor que coordena as políticas educacionais do bloco, enviará uma carta aos realizadores do Pisa [programa internacional de avaliação de alunos] apresentando as discrepâncias do grupo sobre a avaliação que é feita pela prova. Essa avaliação compreende testes escritos de leitura, matemática e ciências, testes eletrônicos de leitura e resolução de problemas matemáticos. Os ministros querem que a prova leve em consideração o contexto dos jovens latino-americanos.

Assessoria de Comunicação Social
Brasil é o terceiro que mais cresceu na década em educação básica
O Brasil aparece entre os três países que mais evoluíram na educação básica nesta década. A informação consta do relatório preliminar do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) 2009, divulgado nesta terça-feira, 7, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em Paris. 

A educação brasileira evoluiu 33 pontos entre os exames realizados no período 2000-2009. Em 2000, a média brasileira das notas em leitura, matemática e ciências era de 368 pontos. Em 2009, a média subiu para 401 pontos. Com isso, o país atingiu a meta do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que era média de 395 pontos nas três disciplinas.

Na avaliação do ministro da Educação, Fernando Haddad, diversos fatores produziram esses resultados. Ele destaca o crescimento do investimento em educação, o foco na aprendizagem das crianças, a definição de metas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) por escolas. A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) também é responsável pelo impacto positivo nos resultados, em sua avaliação. 

Para Haddad, o “sistema educacional brasileiro está reagindo aos estímulos”. O resultado do Pisa no último triênio revela, segundo o ministro, que o país está no rumo certo e que há espaço para crescer. “A meta para 2012 é subir mais 16 pontos e chegar a 417.” Para alcançar essa meta, é prioritário investir em educação infantil e na valorização do magistério, em formação e remuneração, afirmou.

Crescimento – O Brasil teve o terceiro maior avanço entre todos os países, sendo superado apenas pelo Chile, que cresceu 37 pontos, e por Luxemburgo, com avanço de 38 pontos. Na tabela geral, o Brasil está na 53ª posição. Entre as nações latino-americanas, superou a Argentina e a Colômbia. Está 19 pontos atrás do México, que ocupa o 49º lugar; a 26 pontos do Uruguai (47º), e a 38 pontos do Chile (45º).


A avaliação foi realizada em 65 países, 34 deles da OCDE. Participaram 470 mil estudantes, sendo 20 mil brasileiros, das 27 unidades da Federação, de escolas urbanas e rurais, públicas e privadas. Responderam as provas de leitura, matemática e ciências estudantes nascidos em 1993.

Na média nacional, o Brasil cresceu principalmente em matemática, passando de 334 pontos, em 2000, para 386 pontos em 2009; em ciências, passou de 375 para 405, e em leitura, de 396 para 412. 

Na avaliação do Pisa por unidades da Federação, o Distrito Federal aparece com as melhores notas, seguido por Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Goiás, todos com média superior à média nacional. (Assessoria de Comunicação Social) 




Brasil passa a fazer parte do conselho diretor do Pisa


O ministro Mercadante e o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, celebram a entrada do Brasil no conselho do Pisa, ao lado dos diretores de avaliação da educação básica e de gestão e planejamento do Inep, Alexandre André dos Santos e Denio Menezes da Silva (Foto: João Neto/MEC)O Brasil é o primeiro país não membro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) a integrar o conselho diretor do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). A assinatura da associação aconteceu em cerimônia nesta segunda-feira, 21, em Brasília, com a presença do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e do secretário-geral da OCDE, Angel Gurría.

Aplicado pela primeira vez em 2000, o Pisa é uma avaliação que compreende provas escritas de leitura, matemática e ciências, e uma parcela dos estudantes responde também a testes eletrônicos de leitura e resolução de problemas matemáticos. No período de 2000 a 2009, o Brasil aparece entre as três nações que mais evoluíram no Pisa, segundo boletim da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (Ocde) divulgado em 2010.



A associação ao programa permite que o Brasil participe das reuniões e dos trabalhos do conselho, que determina as prioridades políticas do Pisa e acompanha a implementação de cada edição do programa. O Pisa tem como objetivo ajudar os países a verificar como seus sistemas de ensino se comparam globalmente em padrões de qualidade, equidade e eficiência.



Segundo Gurría, o Brasil demonstra um compromisso com a melhoria do sistema educacional e na universalização da educação básica. “O Brasil vem usando os resultados do Pisa para ajudar a orientar reformas destinadas a melhorar as escolas do país, com resultados excelentes até agora”, destacou Gurría. “Educação de alta qualidade ainda é o melhor motor para progresso social”, concluiu.



De acordo com o ministro Mercadante, o investimento brasileiro em educação é superior à média dos demais países que participam da avaliação internacional. “O Brasil é o país em que o estado faz o maior esforço, destinando 18,12% do orçamento para a educação, enquanto a média dos países da OCDE é de 12,3%”, afirmou.



O Brasil participou da mais recente avaliação Pisa da OCDE, que teve matemática como foco. Os resultados iniciais serão divulgados no dia 3 de dezembro.

Até Tu Arcebispo ? <<>> Sistema Cleptocracia revela corrupção no P´ro Saúde e a Igreja Católica Gera Crise na Saúde





RENATO  SANTOS 04/03/2019  O  sistema  da  cleptocracia  não  tem limites  no Brasil, o  ex governador  do  Estado  do Rio de Janeiro  , disse  que  chega da  mentiras, e abriu  a  boca, desta vez  aparece  a  igreja  católica.



Ao ligar a Tv  hoje de manhã , no hoje em  dia programa  diário  da record  quando me deparo  com a noticia  que tem arcebispo  do  Rio de  Janeiro  envolvido  em corrupção,  com  Pró  Saúde, é  uma vergonha  mas  é crime  que precisa ser investigado, cabe  ao departamento canônico da  Igreja Católica  tomar a  devida  providências e afastar  o arcebispo  do Rio de  Janeiro  o quanto antes.

O ex-padre Wagner Augusto Portugal, braço-direito de Dom Orani Tempesta, cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, admitiu que participava de esquema de corrupção na área da saúde do governo Sérgio Cabral e, com isso, se tornou delator premiado.

Portugal confessou participação no desvio de R$ 52 milhões dos cofres do Rio de Janeiro em contratos com a Secretaria de Estado de Saúde do Rio com a organização social católica Pró-Saúde em 2013.

O MPF (Ministério Público Federal) do Rio investiga se parte dessa propina ficou com sacerdotes. As informações foram confirmadas pela Record TV.


Portugal era diretor de Relações Institucionais e de Filantropia da Pró-Saúde, frequentava o Palácio São Joaquim, residência oficial de Dom Orani, e o chamava de “você”, demonstrando, assim, intimidade, pois não usava o “eminência”.

Portugal, que é apontado como um dos beneficiários do esquema, foi afastado do sacerdócio pelo Vaticano por desobediência.

Segundo as investigações, o ex-padre entrou para os negócios com a saúde pública em Belém (PA), quando atuou como arcebispo, entre 2004 e 2009, e assumiu a gestão de seis hospitais públicos paraenses.

Na última terça-feira (26), o MPF divulgou o depoimento do ex-governador do Rio Sérgio Cabral em que ele cita um esquema de propina com a OS (organização social) da Igreja Católica, a Pró-Saúde. Até o momento, não existe indício do envolvimento direto de Dom Orani no esquema, como afirmou Cabral.

A investigação da força-tarefa da Lava Jato contra o esquema de Cabral levou 21 pessoas para a prisão. O ex-secretário de Saúde Sérgio Côrtes e os empresários Miguel Iskin e Gustavo Estellita estão entre os presos.

Iskin tinha influência tanto sobre o orçamento e a liberação de recursos pela Secretaria de Saúde quanto sobre as contratações pela Pró-Saúde. Por isso, ele indicava empresas e fornecia a documentação necessária para a contratação.

Segundo Skin, 10% do valor dos contratos eram divididos em propinas. Agora, as investigações se concentram em quem foram os beneficiados.

Um dos trunfos da investigação foi a delação do ex-padre e da irmã dele, Wanessa Portugal, que morreu em janeiro passado. Eles detalharam o esquema de corrupção e de prestação de serviços para o desvio dos repasses do governo do Rio.

Portugal era influente nos bastidores da Igreja Católica e visto como o homem forte da Pró-Saúde. O ex-padre afirmou a amigos que “comprava sistematicamente roupas para Dom Orani, principalmente camisas, acrescentando que o arcebispo do Rio transpira muito. Numa única ocasião, Portugal disse ter adquirido 52 camisas em Roma.”

Portugal também teria presenteado o arcebispo com báculos — espécie de cajado — comprados em uma loja especializada em artigos religiosos de Roma, na Itália. Ele ainda teria comprado passagens aéreas e contratado voos fretados para viagens de Dom Orani pelo Brasil.

Os procuradores da República investigam a relação do ex-padre com a Igreja Católica e um suposto crime de peculato, pois entidades filantrópicas não podem ter lucros.

Em nota ao R7, a Pró-Saúde diz que “a nova diretoria tomou, espontaneamente, a iniciativa de colaboar com a apuração do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, no âmbito da Operação S.O.S, divulgada em agosto do último ano. A ação está em segredo de justiça e tem resultado em importantes desdobramentos na investigação de práticas irregulares na gestão da saúde pública no Brasil.”

Wagner Portugal está impedido de falar devido à colaboração premiada e, por isso, “indicou os advogados da Pró-Saúde para falarem por ele. Alegou que o processo canônico de seu afastamento citado ocorreu em período anterior ao vínculo institucional dele com a Pró-Saúde, razão pela qual não se manifestaria”.

Confira, na íntegra, a nota da Pró-Saúde:

“Em 2017, a nova diretoria da Pró-Saúde tomou, espontaneamente, a iniciativa de colaborar com a apuração do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, no âmbito da Operação S.O.S, divulgada em agosto do último ano. A ação está em segredo de justiça e tem resultado em importantes desdobramentos na investigação de práticas irregulares na gestão da saúde pública no Brasil.

Soma-se à colaboração espontânea oferecida por integrantes da nova diretoria da Pró-Saúde, que assumiu a administração da entidade em 2014, um conjunto de ações concretas que visam a estabelecer padrões elevados de integridade na rotina institucional da entidade, que completará 52 anos de atividades em junho:

• Em 2017, a Pró-Saúde instituiu o Compliance em seu novo modelo de gestão e, também, contratou uma consultoria para orientar na implantação das ações de integridade institucional, focada em medidas anticorrupção;

• No mesmo ano, foi implementada a Governança Corporativa, que instituiu normas de transparência e reorganizou todos os seus processos internos; o mais recente passo está em curso: todos os 16 mil colaboradores da instituição estão recebendo treinamento nas novas regras institucionais;

• Em 2018, aprimorou as medidas já tomadas e lançou o seu Código de Ética e de Conduta, com determinações claras que devem ser rigorosamente seguidas por todos os públicos: alta direção, colaboradores, usuários dos serviços, fornecedores, contratantes e parceiros comerciais.

Trata-se de um esforço conduzido pela nova diretoria para consolidar uma cultura de gestão austera, íntegra e transparente, em que os processos internos estejam acima dos ocupantes das funções, e que o cumprimento da legislação seja um valor irrenunciável.

As despesas dos colaboradores da instituição observam atualmente a legislação, bem como as diretrizes e normas internas, que alcançam, inclusive, o reembolso das despesas relacionadas ao exercício de atividades institucionais pela sua diretoria Estatutária. 

Composta por religiosos, a diretoria Estatutária participa das macrodefinições estratégicas e, também, desenvolve projetos importantes nas unidades sob sua gestão – caso ilustrativo é o da Pastoral da Saúde, ação cristã que leva conforto e tranquilidade para doentes e familiares. Dessa forma, viagens e reembolsos de suas despesas institucionais são custeados em conformidade com os regulamentos internos, sempre em função da sua participação ativa nas ações da Pró-Saúde. Sua remuneração, ademais, obedece rigorosamente os limites do artigo 12 da Lei n. 9.532/97 e das demais normas de regência.

Por fim, a presença religiosa reforça a missão solidária consolidada pela Pró-Saúde durante mais de meio século de existência, em benefício dos brasileiros que dependem da saúde pública. Atualmente, mais de um milhão de usuários do SUS, mensalmente, são atendidos nas unidades gerenciadas pela instituição, em 11 Estados brasileiros – e, em ranking divulgado pela imprensa, dois dos dez melhores hospitais públicos do País estão sob gestão da Pró-Saúde.”

Tudo se deu  na Operação Fratura exposta  do Ministério  Público, que  expos o esquema criminoso  que  funcionava  dentro da Secretária  da  Saúde  do Rio. 

Ricardo  Salvador  advogado  da pró-saúde  revelou  que  o próprio  Paulo  Câmara certa vez  lhe  confessou que havia  sido  feito  o ajuste com MIGUEL ISKIN em troca da seleção  para administrar  hospitais estaduais  no Rio de Janeiro, o empresário  exigiu que a entidade lhe  repassasse 10%  do que  fossem pagos  aos seus  fornecedores.

O arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, se pronunciou nesta sexta-feira (1º/3) por meio de nota depois de ter sido citado pelo ex-governador Sérgio Cabral em depoimento ao juiz da 7ª Vara Federal Criminal, Marcelo Bretas, na última terça (26). O cardeal afirma que, “ao contrário do que insinuou o ex-governador”, não houve nenhum tipo de conduta ilícita de sua parte.

“Jamais utilizei minha posição de cardeal e arcebispo para solicitar benefícios em favor de quaisquer instituições”, diz Dom Orani. “É importante que tudo seja investigado e apurado pelas autoridades competentes, a fim de que a verdade dos fatos seja restabelecida”, completou.

Depois do depoimento de Cabral, a OS Pró-Saúde também se manifestou na última terça-feira. “A Pró-Saúde tem colaborado com as investigações e, em virtude do sigilo do processo, não se manifestará sobre os fatos. A entidade filantrópica reafirma neste momento o seu compromisso com ações de fortalecimento de sua integridade institucional, bem como com a prestação de um importante serviço à saúde do Brasil”.