RENATO SANTOS 29/07/2019 A greve de ônibus em São Paulo ela é radical e criminosa, do mesmo jeito que os empresários são corruptos, pelo simples motivo querem despedir cobradores, a desculpa é a mesma que em Guarulhos fizeram, ambas as partes só esquecem de uma coisa quem paga seus salários e lucros são os passageiros refém de criminosos.
Viram tanto o PSDB, como PSB, todos eles são comunistas miseráveis.
O SindMotoristas representante dos motoristas e cobradores de São Paulo, decide hoje em assembleia que acontece a partir das 15h sobre a paralisação convocada para a próxima quarta dia 31.
A categoria está se mobilizando contra a possibilidade de 19 mil funcionários perderem seus empregos, em maioria cobradores de ônibus.
A prefeitura a dias atrás divulgou uma diretriz as empresas que operam na cidade, para operações a partir de setembro, comprem apenas veículos do modelo padron, que não possuem assento e caixa de cobrança de cobrador.
Além disto, a nova licitação prevista pela gestão de Bruno Covas para os próximos 20 anos prevê a redução de 260 veículos em circulação até o fim de agosto deste, que pode aumentar o intervalo entre as viagens e afetar a operação das linhas estruturais, algo que a Prefeitura nega.
“Não são profissionais que apenas cobram a tarifa, são agentes sociais, que ajudam no embarque de idosos e deficientes, orientam passageiros e auxiliam o motorista”, explicou o secretário-geral da entidade”, Francisco Xavier sobre a função de cobrador
O Sindicato busca o dialogo com a Prefeitura para que a decisão seja melhor analisada. Já havia a promessa de requalificação dos cobradores, para que possam ocupar outras funções como motorista, fiscais e funções administrativas nas garagens, mas até o momento nada foi feito para qualificar os funcionários, o que vem gerando receio da perda do emprego.
“Já temos 13 milhões de desempregados no país, como pode um gestor público ser tão insensível e querer aumentar esse número, prejudicando mais de 19 mil trabalhadores, pais e mães de família?” questionou Valdevan Noventa, presidente do sindicato
A paralisação pode deixar 14 mil veículos nas garagens e faz parte do plano de lutas da categoria contra as demissões e redução da frota de ônibus que afetará a população. Ao término da assembléia, publicaremos a decisão da greve, além das pautas do movimento.