RENATO SANTOS 21/08/2019 Um ato de covardia de bandidos e marginais ao tocarem fogo no Amazonas, a situação é tão critica que o incêndio é equivalente a dois campos de futebol e já afetou o céu de São Paulo. Não foi bem isso que houve.
A capital paulista surpreendeu-se na tarde de segunda-feira (19) com uma repentina escuridão do céu.
Eram ainda 15h, mas a impressão para os paulistanos era de que a tarde havia virado noite.
O motivo seria a fumaça de queimadas na região amazônica, diziam internautas.
Para meteorologistas, essa informação não é correta, mas fenômeno representou uma oportunidade para que muitas pessoas ouvissem falar de um problema que afeta anualmente moradores da região norte do país e que este ano atingiu níveis recordes.
Segundo o serviço meteorológico Climatempo, além das condições atmosféricas, a escuridão em São Paulo também foi resultado de focos de incêndio de enormes proporções que ocorreram na tríplice fronteira do Brasil, Bolívia e Paraguai, nas últimas 72 horas. Esta foi a informação que viralizou nas redes sociais na tarde de segunda-feira.
Apesar da grande repercussão, para o pesquisador Alberto Setzer, do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), essa hipótese é pouco provável.
Segundo ele, um pouco desta fumaça de fato chega a São Paulo, mas não a ponto de ser a principal explicação para a escuridão verificada.
De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do INPE (CPTEC-INPE), a escuridão se deu, na verdade, por conta de nuvens formadas pela combinação da chegada de uma frente fria que avançou entre sul e sudeste e encontrou uma região alongada de baixa pressão, chamada “cavado”, em algumas regiões do Estado.
“A sensação de escuridão foi por conta da formação de uma nuvem bastante baixa e densa, provavelmente uma nuvem Nimbustratus ou Cumulonimbus, que se formou na região de São Paulo, muito próxima a superfície. É normal acontecer, se tem o avanço da frente fria, dependendo das condições de umidade, pode se formar essas nuvens”, explicou o meteorologista do CPTEC, Maicon Veber.
Neide Oliviera, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, corrobora as informações do CPTEC. “O que aconteceu é explicado por fenômeno meteorológico. Se houvesse esse transporte de material particulado, como estão colocando, ao considerar as condições meteorológicas nesses dias, de umidade alta e ventos fortes, esse material particulado teria se dispersado”, disse.
Tudo sobre a Amazônia: queimada, ONGs, Fundo, soberania, interesses externos, etc... https://t.co/5u8UTMks8v— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) August 21, 2019
Isso chama-se terrorismo ambiental a nova modalidade da esquerda, por puro egoismo ideológico se mata e coloca fogo.
O Presidente não esta afirmando que as Ongs esteja diretamente envolvidas, mas se ficar confirmado que os governadores estão de " mão fechadas" precisam ser responsabilizados criminalmente.