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segunda-feira, 4 de maio de 2020

Uruguai teve quatro primeiros casos de contaminação no dia 13 de março <<>> Agora são 665 casos confirmados, dos quais 42 recuperados e 196 sintomas com 17 morte <<>> Uruguai realizou 22 mil testes <<>> Vão reabrir o comercio com horários reduzidos ( 10 horas às 18 horas) com uso de marcáras, isolamento e distanciamento fisico e nada de aglomerações aoi contrário dos brasileiros






RENATO SANTOS 04/05/2020   Após sete semanas do início das restrições impostas no Uruguai pelo temor ao avanço do novo coronavírus, Montevidéu iniciou nesta segunda-feira (4) o processo de retomada das atividades. Estima-se que cerca de 70% das lojas e outros estabelecimentos comerciais tenham mantido as portas fechadas desde 16 de março.



Hoje as grandes lojas varejistas, principalmente de roupas e calçados, reabriram as portas. A previsão é de que 85% do comércio volte a funcionar. Trabalhadores da construção civil e de algumas instituições públicas também retomam as atividades.
O Uruguai teve os quatro primeiros casos de contaminação pelo novo coronavírus confirmados no dia 13 de março. 
Até o momento, são 665 casos confirmados, dos quais 442 já se recuperaram e 196 ainda apresentam sintomas da doença, com 17 mortes. O Uruguai realizou cerca de 22 mil testes até agora.

A reabertura das lojas começará com horários reduzidos (das 10h às 18h). Não há um protocolo único de medidas de higiene para todos os estabelecimentos, mas o governo afirma que as empresas devem respeitar as normas do Ministério de Saúde Pública, com o uso de máscaras para todos, distanciamento físico e nada de aglomerações.

Entre as medidas anunciadas pelo Ministério da Saúde, está a obrigatoriedade do uso de máscaras, desde o dia 24 de abril, para os trabalhadores e clientes do comércio de alimentos. No dia 27 de abril, o uso de máscaras tornou-se obrigatório também em estabelecimentos financeiros e casas de pagamentos, como as lotéricas.
Em declaração à Agência Brasil, a secretária-executiva do Grupo Centro, Ana Loffredo, disse que o Ministério de Saúde Pública deu linhas gerais de orientações de segurança para todo o comércios, mas ressaltou que, em alguns setores, como o de venda de roupas, pode ser necessário um protocolo específico. 
"No caso da lojas de roupas, se a pessoa prova, ou não, se os provadores estarão abertos, ou não, aí podem se fazer necessárias normas específicas", disse a secretária do Grupo Centro, que reúne cerca de 500 empresas dos mais variados segmentos em Montevidéu.
"A ideia é fazermos [a abertura] com responsabilidade para não ter que dar marcha-ré. O objetivo é encontrar um ponto de equilíbrio para que a economia não desmorone. 
Para todas as empresas que estão fechadas, a situação está cada vez mais complicada. Temos que ir retomando pouco a pouco a atividade", afirmou Ana Loffredo.
Na página do Grupo Centro no Facebook, pede-se às empresas e clientes que cumpram com as recomendações, como permitir a entrada de, no máximo, 10 pessoas em cada estabelecimento, que mantenham pelo menos 1,5 metro de distância das outras pessoas, além do uso de máscaras e de álcool em gel para higiene das mãos.


Retomada


Na última sexta-feira, Dia Internacional do Trabalho, o ministro do Trabalho uruguaio, Pablo Mieres, destacou que o país trabalhava "firmemente" em um processo de reativação responsável, cumprindo e exigindo todas as medidas necessárias para proteger a saúde dos trabalhadores. "Porque a saída dessa crise aguda depende de um processo de reativação produtiva e trabalhista, o mais rápido e responsável possível", disse Mieres.
Nos dias 29 e 30 de abril, 400 trabalhadores da construção civil fizeram testes para saber se tinham contraído a Covid-19. 
Os resultados oficias devem ser divulgados na tarde de hoje, mas fontes do governo adiantaram ao periódico El País que todos os testes tiveram resultado negativo. 
Em entrevista coletiva na semana passada, o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, afirmou que, se os resultados dos exames dos trabalhadores da construção fossem majoritariamente negativos, o país começaria a retomar as atividades presenciais nos órgãos públicos nesta semana.
Desta forma, funcionários da Antel, empresa pública de telefonia e telecomunicações, do BPS (Previdência Social) e de outros órgãos devem voltar gradualmente às atividades. Quase todos os escritórios de instituições públicas vinham funcionando com teletrabalho, plantões e turnos rotativos.
A Associação de Funcionários da Justiça afirmou, em nota, que a retomada ao trabalho incluirá medidas de prevenção como distância entre os funcionários, uso de máscaras obrigatoriamente para trabalhadores e usuários, centralização do recebimento de documentos, implementação de consultas e agendamentos pela web, uso de divisórias, restrição da circulação nos edifícios e organização de audiências para evitar aglomerações.
A taxa de desemprego no país, que vinha crescendo desde 2015, atingiu 10,5% em fevereiro deste ano, afetando cerca de 190 mil uruguaios. É a taxa mais alta desde 2007. 
Em março e abril deste ano, mais de 170 mil pedidos de seguro-desemprego foram registrados. O país tem 400 mil trabalhadores sem nenhum tipo de registro formal ou contribuição para a previdência social.
Com informações e adaptações, Agência Brasil.

Vai deixar saudades! <<>> Suicídio? a morte do ator , produtor,diretor e roteirista Flávio Migliaccio participou do grupo de teatro da igreja Tucuruvi ele foi encontrado morto por seu empregado Nonato





RENATO SANTOS 04/05/2020 Flavio Migliaccio (São Paulo, 26 de agosto de 1934 — Rio Bonito, 4 de maio de 2020) foi um ator, produtor, diretor e roteirista brasileiro. 



Tornou-se conhecido pelos personagens "Tio Maneco" dos filmes Aventuras com Tio Maneco e Maneco, O Super Tio, e "Xerife" da novela O Primeiro Amor e do seriado infantil Shazan, Xerife & Cia.

Flávio Migliaccio nasceu na cidade de São Paulo, no bairro do Brás, filho de Domingos Migliaccio e Jandira Machado. É um dos filhos de uma família de dezessete irmãos, entre eles a atriz e comediante Dirce Migliaccio, já falecida.

Casado com Ivone Miglliaccio, e pai do jornalista Marcelo Miglliaccio, Flávio Migliaccio iniciou atuando em peças de teatro na periferia de São Paulo, onde logo descobriu a sua veia cômica. Participou de um grupo de teatro da igreja de Tucuruvi onde ficou três anos, até chegar a ator principal e diretor. 

Como precisava ganhar dinheiro, no entanto, teve que arrumar outras ocupações, trabalhando como balconista e mecânico.[5] Em 1954, depois de fazer o curso de teatro do diretor italiano Ruggero Jacobbi, Flávio começou sua carreira de ator profissional no Teatro de Arena. O seu primeiro papel foi o de um cadáver, na peça Julgue Você.

Aos 25 anos, estreou no cinema em O Grande Momento, de Roberto Santos. Atuaria também em clássicos do cinema brasileiro como Cinco Vezes Favela, A Hora e a Vez de Augusto Matraga, Terra em Transe e Todas as Mulheres do Mundo. 

Flávio era muito conhecido pelo seu charme e sensualidade no seu papel de Xerife na série de TV brasileira Shazan, Xerife e Cia., e pelo papel de Tio Maneco, na série exibida pela TVE. 

Na Rede Globo pôde ser visto com grande destaque nas novelas Rainha da Sucata, Perigosas Peruas, A Próxima Vítima, Vila Madalena, Senhora do Destino e Passione, entre muitas outras.

O ator foi encontrado morto por seu empregado Nonato em seu sítio, na localidade da Serra do Sambê, no município fluminense de Rio Bonito. 

A informação da morte foi confirmada pelo 35º Batalhão de Polícia Militar. O boletim de ocorrência foi registrado como suicídio. Em sua residência foi encontrada uma carta de despedida em seu nome que dizia:

"Me desculpem, mas não deu mais. A velhice neste país é o caos como tudo aqui. A humanidade não deu certo. Eu tive a impressão que foram 85 anos jogados fora num país como este. E com esse tipo de gente que acabei encontrando. Cuidem das crianças de hoje! Flávio"

Brasil vai precisar criar crematórios urgente e mudar essa legislação tão burocrática <<>> Em 24 horas já morreram 263 pessoas <<>> Temos 7.288 vítimas fatais e de ontem até hoje às 20:35 temos 4.075 pessoas com diagnóstico positivo <<<>> Se preparem para o pior antes de Julho






RENATO SANTOS 04/05/2020 A Gazeta Central Blog, sempre alertou que o covid-19, viria com força total no Brasil e sempre defendemos o artigo 137 da Constituição Federal, mas às pessoas sempre ignoraram o aviso, e pior não chegamos ainda no inverno, a previsão de mortos no Brasil, poderá ultrapassar os Estados Unidos. 

Até Julho deste ano, pois não levam a sério, tiram sátiras do coronavírus, em Guarulhos, perto da minha localidade morreu um vizinho a qual conversei com ele neste ultimo domingo, dia 02 de abril, hoje dia 04 fiquei sabendo do seu falecimento, ele já tinha problemas de diabete. 

Precisamos de isolamento total e urgente, soluções paliativas não resolve, precisa ser rigoro e  as voltas às aulas nem pensar. 



Quando alertei um ignorante me excluiu dos grupos dos whatsApp, detalhe estamos alertando deste dezembro de 2019, agora pergunto aos ignorantes, vão começar levar a sério? Ou vão criar crematórios no Brasil, pois, os cemitérios não terão lugares para enterrar as vítimas do covid-19.

O Brasil registrou 263 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas –alcançando a marca de 7.288 vítimas fatais.  De ontem para hoje, 4.075 pessoas tiveram diagnóstico positivo para a doença. Até agora, 105.222 casos de Covid-19 foram confirmados, segundo o Ministério da Saúde.

Os números são menores que os divulgados no domingo (3), quando foram registradas 275 mortes e 4.588 casos confirmados. Os registros aos fins de semana e às segundas costumam ser menores, por causa da força de trabalho reduzida no sábado e no domingo. Como os números têm mostrado, os registros voltam ao patamar normal às terças.


Até quando ? <<>> Há décadas enfrentamos <<>> Crise Climática <<>> Proliferação de armas de destruição em massa, Pandemias,Terrorismo , Crime Organizado<<> Mas o COVID-19 nos deixa preso em uma abordagem suicida <<>> Onde esta a ONU ?






RENATO SANTOS 04/05/2020  

Sabemos há décadas que as ameaças que enfrentamos - seja a crise climática, a proliferação de armas de destruição em massa, pandemias, terrorismo, crime organizado e tantas outras - excedem as capacidades de qualquer estado nacional. 




Sabemos, portanto, que somente adicionando capacidades e vontades nacionais, públicas e privadas, é possível articular uma estratégia multilateral e multidimensional com certas possibilidades de sucesso, focadas principalmente na prevenção e na resposta comum ao que nos afeta. 

E, no entanto, como bem demonstra o Covid-19, continuamos presos em uma abordagem individualista suicida, enquanto os órgãos da globalização mostram sua impotência para sair de problemas.

Nada disso acontece porque o Covid-19 é um "cisne negro" absolutamente inesperado. 

De fato, desde o final da Guerra Fria, as pandemias já foram explicitamente incluídas nas Estratégias de Segurança Nacional de países como a Espanha e, até agora neste século, até sete vezes a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu uma emergência de saúde pública de importância internacional. 

Tampouco se deve à ausência de organizações multilaterais com mandato para preservar a segurança humana. 

ONU, o único e legítimo representante da comunidade internacional, foi criado para ela após o impacto brutal de duas guerras mundiais. 
Dentro dela, há agências e departamentos potencialmente capazes de exercer esse papel ... se seus 193 estados membros lhes deram os meios necessários.

Perda de controle

O desalinhamento atual do sistema de governança é o resultado, em nível nacional, da doutrina neoliberal que conseguiu impor, já nos anos 80, a idéia de que o Estado faz parte do problema e que o mercado é a solução. 
Assim, chegou-se a um ponto em que os Estados perderam o controle de muitos processos (especialmente por atores econômicos multinacionais) que afetam diretamente o bem-estar e a segurança de seus cidadãos. 
Por outro lado, o multilateralismo tem perdido defensores, como evidenciado pelo fato de que a reforma da ONU já está na agenda, enquanto Trump decide deixar a Unesco, a Unrwa, o Acordo de Paris ou agora também da OMSE até a União Européia mostra abertamente suas fraturas internas, comprometendo seriamente seu projeto essencial de união política.





Em vez de seguir o caminho que Kofi Annan marcou em 2005, na última tentativa notável de atualizar a ONU, exigindo uma nova ordem internacional baseada no desenvolvimento, segurança e direitos humanos para todos, a organização se tornou apenas um bode expiatório (para culpar sua inação) , numa garantia a posteriori (para justificar certas ações bélicas) ou na gaveta de um alfaiate humanitário (para minimizar minimamente os desastres causados ​​por aventuras militaristas ou alguma catástrofe). 
Isso explica por que, até hoje, o Conselho de Segurança nem conseguiu se reunir, ao contrário do que aconteceu quando a pandemia de AIDS ou Ebola estourou. 
E se a China pode ser responsabilizada por essa responsabilidade hoje, com medo de ser apontada,
Sem uma governança global efetiva - ou seja, sem a ONU - o planeta está se aproximando cada vez mais da lei da selva, na qual cada estado, dependendo de suas próprias forças, tenta apenas defender seus interesses e impor seu ditado. a outros. 
Se isso pudesse ser válido antes de entrar na era nuclear, hoje seria ridículo se não fosse tão perturbador. 
Perturbador porque nos arrasta para uma competição em que todos perdemos. E, como está sendo verificado, nem o G-7 nem o G-20 servem como substitutos 
Encurralado o primeiro por causa de sua falta de representatividade, o segundo, criado em meio à crise de 2008, também foi incapaz - como outras organizações como o FMI ou o Banco Mundial - ir muito além das declarações e promessas específicas ainda a serem implementadas.

Curto prazo

Não há dúvida de que precisamos de uma polícia mundial e um gerente planetário para atender aos problemas que compartilhamos neste mundo globalizado e desigual, que não terminarão quando a pandemia for superada. 
Idealmente, a ONU deveria ser a referência central ( sem esquecer a UE no nível europeu ). 
Mas, pelo menos por enquanto, é o mesmo curto prazo e o mesmo nacionalismo incompreendido de 2008 que agora nos deixa sem capacidade de contar com um órgão de gestão e coordenação em nível planetário para responder a problemas que podem levar à morte de centenas de milhares de pessoas e a ruína material de muitos milhões. Até quando?
texto original Jesús A. Núñez Villaverde é co-diretor do Instituto de Estudos sobre Conflitos e Ação Humanitária (Iecah) @SusoNunez