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quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Armas químicas para calar a boca de opositores <<>> Depois da China com COVID-19, agora é a vez da RUSSIA que usou O Agente Nervoso Novichok proibido pela Convenção de Armas Químicas de 1997 contra o seu opositor ALEXEI NAVALNY

 




RENATO SANTOS 02/09/2020  Até que ponto um ditador chega pelo seu poder, para assassinar seus opositores com veneno, a politica é um mundo cruel, tudo se pode tudo se tem. Depois da CHINA com o covid-19, agora é a vez da RUSSIA usar armas quimicas, há confirmação que foi usado na Inglaterra em 2018.




Os ditadores quando não usam as forças usam caminhos alternativos para silenciar  seus opositores, é lamentável, porém é o que ocorre.

A condenação internacional caiu em cascata sobre a Russia  depois que o governo alemão afirmou nessa ultima quarta-feira que os testes realizados em Alexei Navalny mostraram que o opositor de Putin havia sido atacado com o agente nervoso Novichok. 

A UE e a Otan e vários governos ocidentais pediram uma explicação  de Moscow após as descobertas alemãs. A Russia fez uma barreira ,acusando Berlim de não compartilhar evidências.

Testes toxicológicos  com a mostras  de Navalny  revelaram " prova inequívoca  de um agente químico nervoso  do grupo Novichok", afirmou um comunicado divulgado pelo perto-voz da chancelar Angela Merkel.

O agente Nervoso foi desenvolvido pela União Soviética durante a Guerra fria e é  proibido pela Convenção de Armas Químicas de 1997.

A tentativa de assassinado tornou-se homicídio e pode leva-lo ao Tribunal de Haia, isso significa que o opositor de Putin é vítima de um crime que precisa ser repudiado.

Uma tentativa de silenciar às acusações que estava fazendo contra o sistema do governo mais corrupto do mundo. Isso mostra que os interesses de um ditador ultrapassa todos os limites da raça humana.

O Hospital Charité  em Berlim, onde o dissidente está sendo tratado, divulgou um comunicado dizendo que após esse " envenenamento confirmado" a condição  de Navalny continua sendo tratado em uma unidade de terapia intensiva e permanece em um ventilador. a recuperação provavelmente será demorada. Além disso é muito cedo pra avaliar os efeitos a longo prazo que podem surgir em relação a esse envenenamento grave ", dise a nota.

Navalny adoeceu durante um voo em 20 de agosto da sibéria para Moscou e entrou em coma.

Os médicos da cidade siberiana de Omsk , onde Navalny foi inicialmente tratado refutaram a acusação de sua equipe que ele havia sido envenenado ,sugerindo,  em vez disso que ele sofria de um desequilíbrio glicêmico.

Os médicos alemães , que primeiro tiveram acesso negado à figura proeminente da oposição , tiveram permissão para levá-lo  de avião a Berlim em 22 de agosto.

  Novichok (em russo: Новичок, "recém-chegado") é uma série de agentes nervosos que a União Soviética e a Rússia desenvolveram entre 1971-1993. 

Os cientistas russos que desenvolveram os agentes afirmam que são os mais mortíferos de todos os tempos, com algumas variantes possivelmente cinco a oito vezes mais potentes do que o VX e outras até dez vezes mais potentes que o soman.

Eles foram projetados como parte de um programa soviético de codinome "FOLIANT". Acredita-se que cinco variantes de novichok tenham sido armadas para uso militar. 

O mais versátil foi p A-232 (Novichok-5). Agentes novichok nunca foram usados ​​no campo de batalha. Theresa May, primeira-ministra do Reino Unido, disse que um desses agentes foi usado no envenenamento de Sergei e Yulia Skripal no Reino Unido em março de 2018. A Rússia oficialmente nega a produção ou a pesquisa de agentes novichok.

Em 2013, o Conselho Consultivo Científico da Organização para a Proibição de Armas Químicas informou que não dispunha de informações suficientes para comentar sobre a existência ou as propriedades dos agentes novichok e, em 2011, observou que não havia nenhum trabalho revisado por pares sobre os agentes da novichok em termos científicos na literatura especializada.

Em 2016, químicos iranianos sintetizaram cinco agentes Novichok para análise e produziram dados espectrais de massa detalhados que foram adicionados à Base de Dados Analítica Central da Organização para a Proibição de Armas Químicas.

Pesquisa: Referências

 Tucker 2006, p. 231

 Global Proliferation of Weapons of Mass Destruction: Hearings Before the Permanent Subcommittee on Investigations of the Committee on Governmental Affairs, 104th Cong. 400 (1995) (Testimony of Vil S. Mirzayanov)

 Tucker 2006, p. 231-233

 Birstein 2004, p. 110

 Albats 1994, p. 325-328

 Croddy, Wirtz & Larsen 2001, p. 201

 Pitschmann 2014, p. 1765

 Tucker 2006, p. 233

 Tucker 2006, p. 253

 Barry, Ellen; Pérez-Peña, Richard (12 de março de 2018). «Britain Blames Russia for Nerve Agent Attack on Former Spy». The New York Times. Consultado em 12 de março de 2018

 Borger, Julian (15 de março de 2018). «UK spy poisoning: Russia tells UN it did not make nerve agent used in attack». The Guardian. Consultado em 15 de março de 2018

 Report of the Scientific Advisory Board on developments in science and technology for the Third Review Conference (PDF) (Relatório). Organisation for the Prohibition of Chemical Weapons. 27 de março de 2013. p. 3. RC-3/WP.1. Consultado em 15 de março de 2018

 Report of the Sixteenth Session of the Scientific Advisory Board (PDF) (Relatório). Organisation for the Prohibition of Chemical Weapons. 6 de abril de 2011. p. 7. SAB-16/1. Consultado em 15 de março de 2018

 Vooght-Johnson, Ryan De (1 de Janeiro de 2017). «Iranian chemists identify Russian chemical warfare agents». SpectroscopyNow

Comentário Renato Santos 

Sistema Bolivariano do Brasil <<>> O TSE não reconhece mais politicos de ficha suja <<>> Devido a pandemia e a mudança da data da eleição <<>> Todos estão " limpos" o mesmo que o CNE da VENEZUELA fez <<>> Corruptos podem sair candidatos nessa eleições <<>> é o fim

 




RENATO SANTOS 02/09/2020 Agora vocês vão entender porque não saio mais candidato à nada, eu particularmente não quero me sujar com os lixos que estão na praça não da politica mas sim da CLETOCRACIA .

O Sistema Bolivariano Brasileiro  TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL anda no mesmo passo da VENEZUELA, já falamos sobre o CONSELHO NACIONAL ELEITORAL , soltando os corruptos, mas o objetivo maior é liberar o ex presidente Lula para ficar com a sua ficha limpa, e não vai demorar muito pra isso acontecer.



O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta última terça-feira (1º) que a mudança na data das eleições devido à pandemia de covid-19 beneficia candidatos que estariam impedidos de disputar o pleito com base na Lei da Ficha Limpa.

Por maioria de votos, os ministros entenderam que os candidatos não estão mais inelegíveis com a alteração. 

O caso foi decidido por meio de uma consulta feita pelo deputado federal Célio Studart (PV-CE), questionando se um candidato cuja inelegibilidade vencia em outubro, quando se realizaria a eleição, pode ser considerado elegível para disputar o pleito em 15 novembro, nova data da eleição estabelecida pelo Congresso Nacional.

O parlamentar argumentou que, na nova data, já estaria vencido o prazo de oito anos de inelegibilidade para os condenados por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2012, por exemplo.

Isso porque, nesses casos, conforme deliberado pela própria Justiça Eleitoral, a contagem teve como marco inicial o dia 7 de outubro, data do primeiro turno da eleição daquele ano.

Devido à pandemia da covid-19, o Congresso promulgou emenda constitucional que adiou o primeiro turno das eleições deste ano de 4 de outubro para 15 de novembro. O segundo turno, que seria em 25 de outubro, foi marcado para 29 de novembro.


fonte de pesquisa Agência Brasil.

Comentários Renato Santos 

Sejam bem vindos (as) a BRASUELA <<>> A esquerda conseguiu e Paulo Guedes se perdeu <<>. O Governo Precisa mudar toda a sua base econômica se quiser salvar o País do que vem por aí <<>> Os R$ 200,00 não dá nem pra fazer compra no supermercado no máximo sete produtos e ainda você vai levar alguns <<>> PANDEMIA, CORRUPÇÃO, CÂMARA DOS DEPUTADOS, SENADO E O STF em coluio pra desgraçarem o Brasil <<>> Já passamos por décima recessão mas essa ultrapassou a todas foi a mais ABRUPTA <<>PIB Teve uma queda de 5,9% <<>> Uma depressão e trouxe de volta a inflação

 




RENATO SANTOS 02/09/2020  Antes de você me criticar, quero deixar bem claro, para o Presidente Bolsonaro dirigir essa Nação, Paulo Guedes precisa agir, chegou a hora, diante de uma crise de pandemia que ele se perdeu no comando. 


foto Banco Central do Brasil ilustração 


E para piorar ainda a nossa situação, esta  na hora do Congresso e do STF se alinharem  com Presidente  se não quiserem ver com seus próprios olhos essa Nação se quebrar de vez. 

Os valores do auxilio emergencial não pode ser de R$ 300,00, não é a hora. Precisamos de uma Reforma na economia, um novo plano econômico, o real já faliu. 

A pandemia fez não só o Brasil a ver a sua antiga inimiga de volta, mas afundou de vez com outras Nações incluindo a Europa e toda a economia mundial, e alta desvalorização do Real diante do dólar, além disso os preços dos alimentos da cesta básica nos moldes de 1985, na época do ex presidente José Sarney, além da volta da inflação descontrolada.

Constantino: 'Tem gente querendo derrubar o Paulo Guedes' | Jovem Pan

Quem faz compra nos supermercados percebeu a grande diferença, e ao andar da carroça, os preços estão a galope, cada semana aumenta.

Mediante tudo isso, já vai começar a circular a nova moeda,no valor de R$ 200,00, a imagem da nova cédula de R$ 200, que começa a circular no Brasil nesta quarta-feira (2), foi apresentada em cerimônia transmitida pelo canal do Banco Central (BC) no YouTube.


O preço do arroz, foi devido as especulações de mercados, vejamos o seguinte fator. P  A  D  E  M  I  A e  a  A  L  T  A  D  O  D Ó L  A  R, trouxe para nós brasileiros um castigo. Nas redes de supermercados logo no início da pandemia, às pessoas ultrapassaram todos os limites da razão, encheram seus estoques caseiros sem nenhuma necessidade,  mas isso aconteceu com óleo, feijão, entre outros.

Até o mês de julho o pacote de cinco quilos do arroz sai em torno de R$ 8,90, em qualquer supermercado seja no varejo ou atacado, mas a partir de agosto as coisas começaram a desandar, deu  um salto para R$ 19,00, igualando todas às marcas de arroz branco ou parabolizados, não dando muita opção para o consumidor.

Quando se deu então a escalada de aumento? O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) divulgou na quarta-feira, 29, abril,  um relatório sobre os impactos da pandemia no mercado nacional do arroz. 

Segundo os pesquisadores, ao longo de abril os preços do arroz em casca atingiram recorde nominal após os consumidores passarem a adquirir volumes maiores, forçando o varejo a se abastecer no atacado, devido ao isolamento social como medida de prevenção à pandemia do coronavírus.

Na realidade, a especulação de mercado gerou tudo isso, agora às famílias estão sofrendo para adquirir, todos tiveram a sua culpa, deste o simples consumidor até o governo federal que não limitou a quantidade.

O mercado do arroz é um dos mais críticos do agronegócio brasileiro, e consegue um alívio parcial neste primeiro momento. O aumento da demanda pelo produto por parte de consumidores fez com que os varejistas procurassem atacadistas e unidades administradoras em busca de arroz, e claramente isso chegou aos produtores. Com isso, os preços subiram mesmo em um período final da colheita.

No atual cenário a nova moeda já entra desvalorizado, se você caro leitor levar em conta o seguinte motivo:

Fazemos a seguinte conta, bem simples e que dá para entender.

R$ 200,00, você compra cinco pacotes de arroz para uma família de quatro pessoas. Quanto custa?

Calculamos o arroz no valor de R$ 19,00 x 5 ( pacotes)= R$ 95,00, é o que você irá pagar, sem falar em outros produtos da cesta básica.

feijão R$ 6.49 x 3 pacotes = R$ 19,49, é o que você vai pagar.

Óleo R$ 5,50 x 2 litros = R$ 11,00 é o que você vai pagar

macarrão espaguete , 4 pacotes  R$ 2,00 = R$ 8,00

mistura linguiça , 1 kilo valor R$ 17,98

Vamos lá, fora o gás e cozinha que custa R$ 76,00, dependendo da região do Brasil.

Produto de higiene, como sabão em pó, mais " barato", R$ 13,00

Os demais produtos de higiene esqueça, seu orçamento não vai dar.

  V   A   M  O  S             C  A  L  C  U  L  A  R ?

Estão percebendo algo conhecido de todos os brasileiros?  I  N  F   L  A  Ç  A  O

VALOR R$ 200,00  a nova moeda brasileira que começa a circular hoje, já nasceu " morta", não dá para fazer nada!

ARROZ........R$ 95,00 CINCO PACOTES no valor de R$ 19,00

FEIJÃO........R$ 19,00 TRÊS PACOTES no valor de    R$   6,49

Óleo ..............R$ 11,00  DOIS LITROS   no valor de     R$   5,50

Macarrão espaguete R$ 8,00 o mais simples valor        R$    2,00

Linguiça .......R$ 17,98

Gás ................R$ 76,00

sabão em pó ..R$ 13,00

Vamos passar no caixa do supermercado com R$ 200,00, e somar tudo.

TOTAL......R$ 239, 98,  TOTAL DE PRODUTO SÃO : SETE PRODUTOS. Antes dos aumentos de preço, até o mês de julho você adquiria 16 produtos, o poder de compra caiu numa diferença assustadora, e ainda se você não tiver os R$ 39,98, corre o risco de devolver alguns itens, passando a humilhação de miserável.

Resumindo a questão os duzentos reais  entra no mercado sem valor do real, isso é sem poder de compra, fora outras pesquisas que vão sentir nos supermercados, não dá para fazer uma compra para cinco pessoas na mesma família, isso se chama recessão, se não for igual de 1985, é a pior de todos os tempos.

O Brasil entre outras Nações foi o mais afetado pelo vírus chinês além de outros vírus da corrupção que a maldita esquerda nos deixou de herança, pensem bem se esses vermes merecem nossos votos.

O IBGE fez uma pesquisa que vai de encontro no que estamos afirmando, o Produto Interno Bruto encolheu, de tal forma, que os brasileiros só não está pior que a VENEZUELA, graças o auxilio emergencial de R$ 600,oo, mas se o governo federal continuar com a ideia do maior vigarista PAULO  GUEDES da economia em pagar em R$ 300,00 , pode ter certeza, o povo  vai começar ir para às ruas se manifestar, pois a tendencia dos preços da cesta básica é aumentar ainda mais, em outras palavrinhas a esquerda deixou o Brasil numa BRASUELA .

O segundo trimestre de 2020, a economia brasileira encolheu 9,7%, isso vai de  encontro com a Campanha do Bolsonaro, ele precisa mudar toda a sua equipe econômica já, não vai ter milagres e nem multiplicação dos pães e dos peixes, e sim a realidade, a fome e números de pobres aumentado no Brasil, graças a Câmara dos Deputados envolvidos na corrupção, um STF  acovardado e o Senado arruinado na moral e na ética.

Na comparação com o primeiro trimestre deste ano quando também houve retração de 1,5%. No primeiro semestre de 2020, acumulou queda de 5,9%.

Com isso, o Brasil entrou num processo conhecido como recessão técnica, que se caracteriza pelo acumulo de dois trimestres seguidos de desaceleração econômica.


Segundo a pesquisadora do FGV/IBRE, Juliana Trece, esta é a décima recessão econômica pela qual o Brasil já passou. Mas, sem dúvida, foi a queda mais abrupta já sofrida pela economia.


O mais próximo que o Brasil afundou foi a recessão dos anos 1980, quando a economia sofreu uma retração de 8,5%, entre 1981 e 1983. Depois desse período, outro grande baque do PIB brasileiro aconteceu no intervalo de 2014 a 2016, quando a economia retraiu 8%.


Recessão ou depressão?

Antes mesmo de o PIB do segundo trimestre sair, já era mais que esperado que o país voltaria a entrar em recessão técnica. No entanto, com uma queda tão abrupta, não há consenso entre os economistas se a economia permanece em recessão ou entra em depressão econômica.


Saiba mais: Recessão ou depressão: entenda o que cada uma significa


Para o economista e professor da Universidade Mackenzie, Agostinho Celso Pascalicchio, uma recessão implica em baixo crescimento econômico sem destruição da riqueza do país. Já a depressão econômica corroí a riqueza de uma nação e pode durar longos períodos. Alguns dos efeitos sentidos na depressão de uma economia são:


Queda da produção industrial

Aumento exponencial do desemprego

Queda do consumo

Fechamento de empresas

Pascalicchio acredita que, se a economia apresentar queda nos próximos trimestres, somado à piora dos indicadores sociais como desemprego e na capacidade de produção, o Brasil pode realmente estar perto de uma depressão econômica. Para o economista, já existem sinais que apontam para este caminho. Um deles é o desemprego elevado, que afeta 12,8 milhões de brasileiros. Outro é o fechamento de algumas empresas.


Embora o futuro da economia seja incerto, Pascalicchio defende que enquanto não houver uma rápida implantação de políticas de estímulo econômico no Brasil, o risco da depressão é iminente. “Nunca o Brasil esteve tão perto da depressão quanto hoje”, reforça.


Ele acrescenta que medidas como o programa Casa Verde Amarela, anunciado para substituir o Minha Casa, Minha Vida, ou o Renda Brasil, que deve ser implantado no lugar do Bolsa Família, são interessantes mas ainda não têm parâmetros adequados para garantir o crescimento econômico. “Precisamos estimular a construção civil, a distribuição de renda mínima. E isso precisa ser rápido”, explica Pascalicchio .


Embora ache improvável, Juliana Trece não descarta a possibilidade de uma depressão econômica mais para frente. Em sua visão, tudo vai depender do ritmo da retomada do terceiro e quarto trimestre e da redução da taxa de contágio da Covid-19. “Nossa economia voltou aos níveis de 2009, mais de uma década. A grande questão agora é como será a retomada”.


Para o professor de macroeconomia do Fipecafi, Silvio Paixão, o cenário não é tão complexo quanto parece e a recessão técnica é um fenômeno geral em todas as economias afetadas pela pandemia e não é consequência de erros nas políticas econômica e monetária.


Paixão esclarece que a economia brasileira já apresenta dois sintomas de depressão: o aumento do desemprego e a perda do poder de compra. Mas destaca que há uma visão errada na hora de avaliar, por meio de dados, o nível de emprego no Brasil. “É preciso olhar também o conceito de empregabilidade. Afinal, emprego não é apenas registro na carteira, existem muito MEI, PJ e trabalhadores autônomos que também estão trabalhando” explica.


Com base nessa disparidade, na hora de identificar quantos brasileiros desempregados existem, Paixão acredita que o desemprego atual ainda não é um prelúdio de depressão econômica. Ele defende que a queda do poder de compra não aconteceu apenas na pandemia e se trata de um problema que afeta o Brasil desde 2014, com renda per capita insuficiente.


Quais as consequências da crise?

Quais os impactos reais de uma recessão técnica para o bolso do brasileiro? Os especialistas enumeraram as principais consequências imediatas de uma contração do PIB por pelo menos dois trimestres consecutivos:


aumento do desemprego

diminuição da renda da população

queda do consumo

redução da atividade industrial

retração do setor de serviços

Em um período de recessão técnica, um dos setores que mais sofre é o de serviços, que é responsável por 70% do PIB brasileiro e maior concentrador de empregos. Por este forte impacto, o consumo dos brasileiros também recua.


Como vamos sair dessa?

Apesar da forte queda do PIB no primeiro semestre, Juliana aponta que os indicadores econômicos mostram uma leve recuperação nos meses de julho e agosto. Contudo, essa alta não foi suficiente para zerar as perdas concentradas nos meses de abril e maio.


Para a pesquisadora, o terceiro trimestre deve mostrar um ligeiro crescimento, mas que não se traduz em retomada por que a economia chegou a níveis muito baixos. “No terceiro e quatro trimestre, a economia ainda deve estar travada e, mesmo com o fim da pandemia, o Brasil enfrentará desafios diversos para recuperar a robustez”, explica Juliana.


Especialistas entrevistados pela reportagem enxergam diversas alternativas para o país sair desta recessão, mas todos convergem em um ponto: é preciso que o governo tenha urgência na adoção de medidas.


Para Juliana, o fortalecimento do setor industrial é um ponto-chave para a retomada econômica do Brasil, além de encontrar uma forma de alavancar o setor de serviços. “É importante considerar que os serviços representam um leque muito amplo: é comércio, transporte, alojamento, alimentação, entretenimento, é fundamental encontrar uma forma de estimular o consumo”, defende.


Silvio Paixão acredita que a saída é por meio de estímulos econômicos – que não seriam auxílio ou renda – e sim uma reformulação que se adeque ao novo jeito do consumidor, que poupa mais do que gasta durante a crise. Uma das alternativas para ele seria fazer com que os juros baixos cheguem a ponta do crédito, facilitando que pessoas e empresas negativadas pela crise possam voltar a gerar renda rapidamente. “O sistema financeiro adoeceu, está cobrando de pessoas físicas e jurídicas como se a economia estivesse em um momento saudável”, defende.


Paixão acredita que o Brasil deveria adotar uma espécie de Plano Marshall para a economia, utilizado na Europa após a Segunda Guerra. A comparação do programa Pró-Brasil ao plano pós-guerra já foi severamente criticada pelo ministro da economia, Paulo Guedes.


Já Pascalicchio propõe que o governo utilize uma política monetária mais solta, que facilite a injeção de recursos na economia para poder socorrer diversas empresas, mantendo a inflação baixa. “No curto prazo, flexibilizar a política monetária e no longo prazo fazer um ajuste na política tributária, a dívida pública e as metas industrias do Brasil”, sugere.


Enquanto o desemprego aumenta, Pascalicchio reforça a urgência de uma política de distribuição de renda que facilite o consumo e em consequência a melhoria no setor de serviços. “O Brasil precisa ser mais agressivo no programa Casa Verde Amarela, não apenas no Nordeste, e sim em todo território nacional. E fortalecer o agronegócio”, afirma.


Em quanto tempo a economia se recupera?

As projeções dos especialistas são unanimes: não devemos sair da recessão em 2020 e a economia brasileira não recupera seu brilho nos próximos três anos.


Segundo dados do FGV/IBRE, as recessões mais longas que o Brasil já experimentou na história foram de 11 trimestres, em média dois anos e meio. Um desses períodos foi do terceiro trimestre de 1989 ao quarto trimestre de 1992. E o outro foi do segundo trimestre de 2014 ao quarto trimestre de 2016.


Em contrapartida, após a última recessão forte que o Brasil viveu (2014/2016), tivemos 3 anos de expansão econômica (2017/2019). No entanto, o país não conseguiu recuperar neste período o potencial econômico que tinha antes da crise de 2014.


Com uma recessão mais severa em 2020, Juliana projeta que a retomada será mais longa ainda e dependerá das estratégias do governo para destravar a economia, fortalecer o ambiente de negócios e atrair investimento.


Para Paixão, a recessão técnica deve durar até junho ou julho de 2021. E só após este período, o Brasil deve engatinhar a recuperação econômica. Faltam, segundo os especialistas, medidas consistentes no pacote econômico que garantam uma retomada efetiva.


Comentários Renato Santos

fonte de pesquisa Invest news