Páginas

domingo, 13 de setembro de 2020

A Ideologia esquerdista escraviza <<>> Atenção candidatos a Prefeitos e Vereadores Conservadores <<>> Marcelo Recktenvald ( apoiador do Bolsonaro) Relata como lidou com as dificuldades de resistência. Hoje reitor Universidade Federal da Fronteira Sul é um exemplo de persistência contra militância esquerdista

 





RENATO SANTOS 13/09/2020 A ideologia esquerdista escraviza a todos, é uma espécie de " lavagem cerebral" , é só eles que estão com uma " verdade" fraudulenta, e não abre mão e nem reconhecem no que estão errados.




Eles querem a educação para plantar suas sementes e transforma-los em raízes mais estúpida que existe.No espectro político, a esquerda se caracteriza pela defesa de uma maior igualdade social. Normalmente, envolve uma preocupação com os cidadãos que são considerados em desvantagem em relação aos outros e uma suposição de que há desigualdades injustificadas que devem ser reduzidas ou abolidas.

No vocabulário leninista, esquerdismo designa correntes políticas que são criticadas por seu excessivo radicalismo. Em outros contextos, a palavra pode se referir à militância, às atitudes ou às convicções ligadas à esquerda de forma geral, considerando-se o espectro político (da esquerda à direita).

Movimento Democrático Brasileiro MDB 2 163 568

Partido dos Trabalhadores PT 1 535 153

Partido da Social Democracia Brasileira PSDB 1 379 341

Até que ponto a esquerda brasileira não apoia a ditadura? 

Engana-se quem pensa assim, se existe alguém mais falso é exatamente à esquerda. Ela não só apoia mas como escraviza quem são contrários as suas ideologias, seja qual for a sua linha. Eles plantam a sua ditadura e acusa os outros.

Em seu surgimento, “esquerda” no Brasil significava “contrário à ditadura”, no singular, porque havia uma ditadura no país, segundo eles . Antes da queda do Muro de Berlim, era possível idealizar a terra mágica onde a sonhada Revolução ocorreu. 

Por isso, é razoável supor que muitos brasileiros operem ainda com esse significado de esquerda. No nosso léxico, “esquerda” tem (ou tinha, antes da Lava Jato) uma conotação meliorativa e é atrelada à denúncia de violações dos direitos humanos, que soem acontecer em ditaduras. Talvez seja por causa desse léxico especial que brasileiros se perguntam por que a esquerda apoia certas ditaduras. Esta não é uma pergunta que um russo ou um vietnamita façam.


Mas “contra a ditadura” não significava, de modo algum, “contra toda ditadura”, nem “a favor da democracia”. Aqueles que queriam pegar em armas desprezavam o emedebista que usava das instituições para promover a democracia burguesa: o seu sonho era a ditadura do proletariado, que enfim conduziria ao paraíso terrestre do comunismo. Hoje, o nome do MDB evoca apenas corrupção e amorfia ideológica. 

Confortável entre os preconceitos brasileiros, uma historiografia oficial pintou uma luta armada entre os mocinhos da democracia contra os vilões da ditadura. Mantendo-se as personagens simplórias, foi muito fácil, com a Lava Jato, inferir que os papéis de mocinho e bandido estavam trocados.

No entanto, desde 1990 a esquerda brasileira mostrava com clareza solar que não tinha nenhum compromisso com a democracia, nem com os direitos humanos. 

À queda do Muro de Berlim, o PT criou uma espécie de Internacional regional, o Foro de São Paulo, e convocou para ela a ditadura castrista e até representante das FARC. 

Ora, na redemocratização, o Brasil sabia muito bem que democracia presume pluralidade partidária – e a Colômbia vivia dilacerada por uma guerra civil por causa das FARC. Leiamos um trechos do documento resultante do primeiro encontro do Foro de São Paulo. 

O ano, repita-se, é 1990, e a cortina de ferro acabara de cair. Soljenítsin publicara o seu Arquipélago Gulag, todos sabiam das atrocidades de Stálin – do massacre dos kulaks, do Holomodor. 

Os romenos mostraram de maneira inequívoca o que achavam de Ceauşescu. E o documento do Foro convocado pelo PT dizia: “Analisamos a situação do sistema capitalista mundial e a ofensiva imperialista, recoberta por um discurso neoliberal, lançada contra nossos países e nossos povos [i.e., os latino-americanos]. Avaliamos a crise da Europa Oriental e do modelo de transição ao socialismo lá imposto [ênfase minha]. 

Passamos revista pelas estratégias revolucionárias da esquerda desta parte do planeta, e dos desafios a ela apresentados pelo quadro internacional. Seguiremos adiante com estes e outros esforços unitários.” Era um problema que o comunismo tivesse sido derrotado na Europa Oriental! O grande problema do mundo eram os Estados Unidos! Caiu a cortina de ferro, e não há uma palavra sequer acera de violações dos direitos humanos!

A direita brasileira é fragilizada por duas razões: Uma pela fake news e outra por traidores, mas ainda tem um outro problema, a desunião, cada um quer ser o " salvador da pátria", isso não existe.

TODA PESSOA QUE QUER FAZER O BEM ELES CRITICAM  :O currículo do professor Marcelo Recktenvald foi construído com foco na gestão universitária. Ele é doutor em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mestre em Administração pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB), possui especialização em Gestão Estratégica Empresarial pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e especialização em Avaliação Institucional pela Universidade de Brasília (UnB).

Ainda assim, ao ser nomeado reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), há um ano, em Chapecó, Recktenvald encontrou uma série de resistências. Um pequeno grupo de militantes ocupou a reitoria. Na sequência, parte do Conselho Universitário pediu sua destituição, que acabou não sendo aprovada. Ainda assim, o reitor prossegue seu trabalho e busca implementar mudanças importantes para a universidade fundada em 2009.

Na entrevista, concedida à equipe do movimento Docentes pela Liberdade, Marcelo Recktenvald comenta suas motivações para disputar o cargo, descreve as dificuldades que enfrentou e faz um balanço de seu primeiro ano de gestão.

[Em tempo: A conversa com o professor faz parte de um esforço do movimento Docentes pela Liberdade (DPL) em trazer pensadores competentes e capazes de agregar análises relevantes para o cenário nacional. 

Quando e por que o senhor decidiu se apresentar como candidato?

Me apresentei como candidato quando percebi que as possíveis candidaturas na universidade teriam um perfil ideológico enviesado em detrimento do perfil técnico requerido de um gestor. No início de 2019, ainda antes do lançamento do edital para a consulta prévia informal, cogitavam-se quatro candidaturas, todas com relação, direta ou indireta, com movimentos sociais e partidos políticos de esquerda.

Houve um tempo em que as universidades admitiam a pluralidade de pensamentos, eram espaço de todas áreas e correntes, da esquerda à direita, do progressismo ao conservadorismo, enfim, áreas que enriqueciam o debate e a ciência. Porém, o tesouro da pluralidade de ideias foi esquecido em muitas universidades, que perderam seus tesouros, chegando a escravizar a ciência à ideologia. Particularmente, acredito que deve haver liberdade para que os membros da comunidade acadêmica tenham posições políticas e convicções ideológicas da forma como desejarem, mas não se pode misturar isso com a gestão de uma universidade, tampouco para pautar o ensino, pesquisa e extensão.

Então, entre fevereiro e março de 2019, depois de muitos contatos com pessoas de diferentes setores e campi, e de algumas reuniões presenciais, percebemos que havia espaço para uma candidatura com perfil conservador, comprometida com uma gestão eficiente, e aberta para todos. Foi só no penúltimo dia de inscrições das candidaturas que conseguimos fechar a chapa Nova UFFS.

Como foi o processo eleitoral? O senhor foi ameaçado em algum momento?

Para a candidatura Nova UFFS, o processo eleitoral foi muito rápido. As demais chapas estavam articuladas há bastante tempo, e a nossa se consolidou na última semana do edital. Quatro chapas disputaram a consulta prévia informal, uma vez que um dos pretensos candidatos acabou por não confirmar a sua candidatura. Foram menos de 20 dias de campanha, período em que rodamos em todos os campi da UFFS. Temos três campi no Rio Grande do Sul, em Cerro Largo, Erechim e Passo Fundo; um em Santa Catarina, em Chapecó; e dois no Paraná, em Laranjeiras do Sul e Realeza.

Para muitos, a Nova UFFS era apenas uma aposta de alto risco, uma candidatura improvável. Não tínhamos base nos campi; não tínhamos apoio da gestão; não contamos com nenhum financiamento, coisa que, em alguns casos, é assumido por partidos políticos; não conseguimos articular candidaturas para os diretores de campus (exceto no campus Erechim), o que verticalizaria votos pelo efeito de sinergia; praticamente não éramos conhecidos nos campi. E, é claro, não usamos de artifícios eleitoreiros, como loteamentos de cargos ou promessas populistas e/ou que não pudessem ser cumpridas.

Fizemos uma campanha modesta e apaixonada, assumida por valentes que acreditam no verdadeiro papel da universidade. Tínhamos pouquíssimas pessoas na linha de frente da campanha, mas com muito amor pelo projeto de uma Nova UFFS, e que encontraram receptividade naquilo que chamamos de maioria silenciosa. Ou seja, muitas pessoas da comunidade acadêmica tinham um desejo de mudança, e o desafio foi mobilizá-las para votar.

A campanha foi acirrada, e o resultado do embate das urnas demonstrou a igualdade (ou proximidade) das forças, em que a chapa mais votada ficou com 33,5% dos votos e a menos votada ficou com 18%. A Nova UFFS ficou em terceiro lugar, com 21,4% dos votos. A chapa que encabeçou a lista tríplice teve 27,1%, ou seja, apenas 5,7% a mais que a nossa chapa, e isso com o apoio da máquina pública em quatro dos nossos seis campi, onde eles tinham os diretores.

Não houve ameaça durante a campanha, mas sofri retaliações, diferentemente dos demais candidatos. Eu ocupava o cargo de pró-reitor de gestão de pessoas, e, no primeiro dia útil após protocolarmos a inscrição da candidatura, fui exonerado pelo reitor. Foi diferente com os demais candidatos que tinham cargos, eles permaneceram em seus postos durante toda a disputa. Outros tipos de ameaça durante a campanha, não aconteceram. Talvez porque poucos acreditavam que poderia ser nomeado um segundo ou terceiro da lista.

Mas assim que a campanha terminou, antes da nomeação, sofremos bastante pressão, por todos os lados. A chapa mais votada no segundo turno, que encabeçou a lista tríplice, chegou a comemorar a sua vitória com uma feijoada, com a participação de membros da comissão eleitoral, que, em tese, jamais poderia se manifestar contra ou a favor de alguma candidatura. Nós, porém, acreditamos na coerência do sistema democrático representativo da República, e, por isso, havíamos admitido durante a campanha que, se nomeados pelo Presidente, independentemente de qual fosse a posição da nossa chapa na lista tríplice, assumiríamos. A verdade é que, quem, com perfil conservador, se propõe a disputar a reitoria de uma universidade pública, não pode ter medo de assédio ou qualquer outro tipo de ameaça.

Logo após a nomeação do senhor, a militância dificultou seu trabalho, ocupando a reitoria e tentando evitar que o senhor cumprisse sua agenda. Como a situação foi contornada?

A militância dificultou o meu trabalho, e, de certo modo, ainda dificulta, porque, aparentemente, é a única coisa que sabe fazer. Quando retornei de Brasília, da cerimônia de posse, eu e minha família precisamos de escolta do aeroporto até em casa, pela Polícia Federal, pois a comitiva preparou uma ‘recepção’ afrontosa, com gritos, faixas e cartazes. Eu não teria dificuldade de conversar com eles, não tenho medo de diálogo e/ou enfrentamento com qualquer pessoa que seja, mas não quis expor minhas filhas adolescentes e a minha esposa àquela situação.

Ainda, mobilizaram estudantes e os coletivos dos mais variados para invadir a reitoria, impediram o acesso dos servidores, impondo restrições ao trabalho e ao acesso, de modo vexatório aos nossos colegas servidores. Cartazes com nossas fotos foram parar em vários lugares da cidade, como se fôssemos criminosos procurados. Teve até outdoor. Para ter uma ideia, trabalhamos duas semanas em local cedido pela AGU, antes de acessar o nosso espaço. Ainda, tentaram impedir a composição da equipe de pró-reitores, secretários especiais, diretores e demais cargos. Sempre que alguém era convidado a assumir algum cargo, era exposto e ridicularizado.

A primeira vez que estive na reitoria, fui hostilizado em um corredor polonês. Também o pessoal da nossa equipe de gestão foi hostilizado. Nos assediaram insistentemente nos espaços institucionais, houve muita desconstrução de imagem, pois mentiam, manipulando os mais ingênuos do seu bando e fazendo-os acreditar que, por exemplo, éramos contra a ciência, que éramos terraplanistas, e outras besteiras mais. Depois tentaram uma destituição. Quando não conseguiram obter os votos suficientes para aprovar a matéria no Conselho Universitário, que exigia uma maioria qualificada de dois terços dos votos, tentaram impor votação por maioria simples para mudar o resultado de uma resolução já publicada.

Diante disso tudo, tivemos que partir para o enfrentamento, inclusive judicialmente. Nossa equipe de transição ingressou com pedido de reintegração de posse da reitoria, que foi mediada pela Justiça Federal. Os pedidos de destituição foram enfrentados com mandado de segurança, acolhido parcialmente ainda no ano passado, e agora, recentemente, a sentença nos foi favorável. A Justiça Federal reconheceu o desvio de finalidade da proposição de destituição. Respondemos cada ataque e cada armadilha dessa oposição com trabalho e resultados. Nossos passos se dão sempre pelo caminho da institucionalidade, e isso traz segurança para todos.

O senhor conseguiu cumprir suas metas até agora?

Algumas, sim, conseguimos cumprir. Mas, no geral, ainda estamos trabalhando para alcançá-las, pois foram projetadas para quatro anos de gestão. A verdade é que não tivemos ainda nenhum mês “normal” de gestão. No início enfrentamos a invasão da reitoria e o pedido de destituição. Daí tivemos o recesso de dezembro e férias de janeiro. Conseguimos trabalhar em fevereiro na preparação do ano acadêmico e para avançar na governabilidade, mas em meados de março fomos surpreendidos por uma situação que praticamente paralisou o país, que, inclusive, suspendeu temporariamente o calendário acadêmico na universidade.

O caráter emergencial das atividades para a retomada do calendário suspenso apresentou novas demandas para a universidade, as quais, naturalmente, receberam nossa atenção. Mas estamos avançando nas metas. Como, por exemplo, no pilar da infraestrutura e sustentabilidade, já aprovamos a construção de duas usinas fotovoltaicas, e temos uma em vias de aprovação. Todas sem comprometer o orçamento da universidade. Quando concluirmos essas obras, reduziremos o custo anual de energia elétrica em aproximadamente R$ 1 milhão.

Quais são os próximos passos até o fim do mandato?

Pretendemos cumprir todos os compromissos assumidos durante a campanha. Mas, de modo específico, nossos próximos passos terão foco no reposicionamento da relação da universidade com a comunidade, valorizando o segmento produtivo, e nos programas de melhoria de eficiência pública, especialmente nos indicadores de qualidade e eficiência. Isso significa entregar à sociedade resultados condizentes com as suas expectativas, com a modernização dos currículos e projetos pedagógicos, desenvolvimento de pesquisas integradas com as necessidades do entorno da instituição, e investimento em tecnologia e inovação.

O senhor ainda encontra resistência para fazer seu trabalho e implementar mudanças?

Toda pessoa que deseja fazer o bem pelo nosso país encontrará resistência. Temos observado todo um sistema, ideologicamente alinhado, que tomou conta das estruturas de muitas instituições brasileiras, incluídas as universidades públicas. Eles têm um pacto, “ninguém solta a mão de ninguém”, que, aparentemente, envolve até financiamento entre os coletivos, sindicatos, partidos de determinado espectro político, movimentos sociais, alguns segmentos da grande imprensa, etc.

Entendo que, pela característica da universidade pública, tais grupos continuarão atuantes e, de certo modo, é importante que tenham seu espaço para desenvolver seu trabalho. Mas vejam, estou falando de trabalho. Não podem, de forma alguma, utilizar das estruturas institucionais para impor agendas desalinhadas do interesse público e/ou dos seus financiadores, que é a população brasileira. Ou seja, não se pode desvirtuar a essência de ensino, pesquisa e extensão que nos caracteriza. Com resistência ou não, a verdade é que as mudanças necessárias serão implementadas na universidade pública brasileira, com liberdade acadêmica, para o bem de todos nós.

Fonte de Pesquisa:

Rodolfo Haas

Transcrito na íntegra 

https://conexaopolitica.com.br/ultimas/toda-pessoa-que-deseja-fazer-o-bem-pelo-nosso-pais-encontrara-resistencia-diz-reitor-da-uffs-em-chapeco/

Comentários  Renato Santos