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segunda-feira, 30 de novembro de 2020

O que aprendemos nessas eleições do 2.º Turno <<>> A direita precisa se articular imediatamente em torno do Presidente <<>> O Brasil não tem mais lugar para traidores<<>> arrogantes<<>> mentirosos<<<> e os donos da verdade<<>> A tradição falou mas alto <<>> E chama atenção ao Governo Bolsonaro volte colocar os seus pés no chão Presidente o povo ainda não te abandonou as suas escolhas foram erradas <<>> O Povo não é mais idiota e nem curral eleitoral de ninguém

 






RENATO  SANTOS  30/11/2020  O  que  leveou a derrota  não só do PT, mas dos traidores do governo Bolsonaro e de alguns radicais, a arrogância de querer  ser  donos da "  verdade". 




O povo  brasileiro  não é mais  um idiota útel  e sim mais  consciente e agora  a busca do que é tradicional e não mais  ideologias partidárias, Lula, precisa  voltar pra cadeia  e  cumprir a sua pena  como determina a Lei. 

E o STF, precisa entender de uma vez  por todas  que eles não "  governam" o País e  o Congresso  precisa tomar vergonha na sua cara  e ajudar o Presidente  Bolsonaro a  governar  a Nação, quantos  aos Prefeitos, vereadores e governadores  tem que entender uma  coisa, ninguém vai ser o salvador da pátria  sozinho, apenas isso.

Além  disso, Bolsonaro  precisa entender os recados  nas urnas, imediatamente, o povo quer ele ao seu lado, mas o  jogo  do poder  não esta deixando e começa a isolar o presidente de todas as formas.

Para começar esse resumo de notícias. O segundo turno das eleições 2020 terminaram neste domingo (29) com poucas surpresas. Foram 57 municípios, incluindo 18 capitais em disputa.


Em São Paulo. Bruno Covas (PSDB) foi reeleito com 59,38% dos votos válidos. Ele derrotou Guilherme Boulos, que levou o Psol pela primeira vez ao segundo turno na capital paulista. Boulos obteve 40,62% dos votos e rapidamente admitiu a derrota. No discurso da vitória, Covas alfinetou o presidente Jair Bolsonaro , ao lado do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que também aproveitou para “mandar recados” ao presidente.


No Rio de Janeiro. Eduardo Paes (DEM) venceu Marcelo Crivela (Republicanos) com 64% dos votos válidos. 

Maia joga  sujo. Não confia nele. Paes é do mesmo partido que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e consolidou o avanço do DEM pelo Brasil. 

O resultado foi uma derrota para Bolsonaro, que apoiou Crivela, que por sua vez agradeceu o presidente e evangélicos e disparou indiretas ao prefeito eleito. Já Paes aproveitou o discurso da vitória para pedir ao candidato derrotado – que é o atual prefeito – que “se dedique” no mês de gestão que falta antes de entregar o cargo.  

Em  Guarulhos  o Guti venceu  o PT, mas  ainda é cedo  para  cantar vitória, precisa-se a direita  tomar vergonha na cara e começar a fazer articulações  se não quiser passar  a maior vergoha da sua vida.

Disputa por partidos

Divisão. Diferente de 2018, quando siglas menores tiveram destaque (inclusive com o PSL elegendo o presidente da República), partidores tradicionais voltaram a mostrar força, com exceção do PT. O MDB venceu em cinco capitais, enquanto DEM e PSDB captaram quatro. PDT, PP, PSB e PSD ficaram com duas cada. Avante, Podemos, Psol e Republicanos ficaram com uma capital cada. Macapá (AP) não ainda não realizou eleições devido à crise energética e Brasília não possui prefeito. Confira quais partidos levaram a melhor em todas as cidades do Brasil.


Maior perdedor. O partido com maior número de deputados federais eleitos em 2018 foi o maior derrotado das eleições 2020: o PT não conseguiu eleger nenhum prefeito de capital. A sigla teve candidatos no segundo turno apenas em Vitória (ES) e em Recife (PE): João Coser e Marilia Arraes, respectivamente, foram derrotados por Delegado Pazolini (Republicanos) e João Campos (PSB) . O PT foi apenas o 11ª partido que elegeu mais elegeu prefeitos no país: 181 em 2020 contra 254 em 2016.


Maior vencedor. O MDB, que disputava sete das 18 capitais que tiveram segundo turno, conquistou cinco (perdeu apenas em João Pessoa e Maceió). O partido, aliás, conquistou uma capital estratégica: Porto Alegre, onde Sebastião Melo derrotou a ex-candidata a vice-presidente Manuela D’Avila, que concorreu na chapa da de Fernando Haddad (PT) em 2018.  O MDB também conquistou o maior número de municípios: 782, praticamente 100 prefeituras a mais que o 2º colocado, o PP, que teve 683.


“Dono do Centro Oeste”. O MDB também dominou o Centro Oeste: venceu em Cuiabá (MT), com Eumanuel Pinheiro, e em Goiânia (GO), com Maguito Vilela, que está em estado grave com Covid-19. A exceção foi Campo Grande, em que o prefeito eleito foi Marquinhos Trad (PSD), ainda no primeiro turno. Mas vale lembrar: apesar de Brasília não ter prefeito e ser dividida em mesorregiões, o governador do Distrito Federal é Ibaneis Rocha (MDB).

Mulheres perderam. Dentre todas as capitais do Brasil, apenas uma mulher foi eleita. Ainda no primeiro turno, Cinthia Ribeiro (PSDB) foi reeleita em Palmas (TO). Outras quatro mulheres chegaram ao segundo turno: Delegada Danielle (Cidadania), em Aracaju (SE); Manuela D'ávila (PC do B), em Porto Alegre (RS); Marília Arraes (PT), em Recife (PE); Cristiane Lopes (PP), Porto Velho (RO); e Socorro Neri (PSB), Rio Branco (AC). Elas acabaram derrotas, respectivamente, por Edvaldo (PDT), Sebastião Melo (MDB), João Campos (PSB) e Tião Bocalom (PP).

No Paraná. Professora Elizabeth (PSD) foi eleita a primeira prefeita de Ponta Grossa e conquistou uma nova vitória para o governador Ratinho Junior (PSD), que elegeu os candidatos que apoiou em nove das 10 maiores cidades, incluindo a capital, Curitiba, onde Rafael Greca (DEM) venceu no primeiro turno. O partido do governador conquistou ainda 129 dos 399 municípios do estado, pouco menos de um terço das prefeituras paranaenses.


Esquerda e direita. Do lado “da esquerda”, enquanto o PT perdeu em todas as capitais, Psol elegeu Edmilson Rodrigues em Belém, ao derrotar o Delegado Federal Eguchi (Patriota). Já da parte “da direita liberal”, o partido Novo elegeu seu primeiro prefeito: Adriano Silva , em Joinville (SC). Ele derrotou o candidato do PSC, Darci de Matos. O Novo também comanda Minas Gerais, com o governador Romeu Zema, empresário do varejo. Seu “colega” de Joinville também é empresário, mas do setor farmacêutico.

O Brasil que sai das urnas nas eleições municipais de 2020 é muito diferente daquele que emergiu após as de 2018. Há dois anos o eleitor rompeu com a política e fez uma aposta de muitas formas radical. Ideologicamente radical na direita, e radicalmente antipolíticos, um rompimento com o passado. Durou pouco a experiência. Os cinco maiores partidos de direita e centro governarão mais de 60% dos brasileiros, nas contas do Poder 360 — PSDB, MDB, DEM, PSD e Progressistas. Das cinco siglas, só o PSD tem menos de 30 anos. O DEM foi PFL e, o Progressistas, é o antigo PDS. “A tal nova política ficou velha muito rápido”, observou hoje, em entrevista à Folha, o presidente nacional do DEM, ACM Neto. “Acabou a história do novidadeiro, dos blogueirinhos, dos famosos ou do discurso antipolítica.” A rejeição não foi apenas da extrema-direita. “O eleitor mostra ter virado a página da polarização que levou ao segundo turno entre Bolsonaro e o PT”, analisa Vera Magalhães no Estadão. Porque o eleitorado de esquerda não diminuiu na classe média — mas o PT foi punido pelos eleitores de esquerda, que optaram por votar em candidatos de PSOL, PCdoB, PDT, PSB e outras siglas do flanco. Pela primeira vez desde a redemocratização o partido de Lula não elegeu prefeito em nenhuma das capitais. Já havia tombado feio em 2016, quando de 638 prefeitos passou a 254. Em 220 desce a 182. E embora tenham sido derrotados em São Paulo e Porto Alegre, Guilherme Boulos e Manuela D’Ávila saem desta eleição maiores. O que fica é um alerta, como leu, no Globo, Dimitrius Dantas. A esquerda começou a perder voto entre os mais pobres.