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sexta-feira, 14 de maio de 2021

atualizando <<>> WARNING <<>> Nada justifica este linchamento de árabes pelos judeus e nada justifica o linchamento de judeus pelos árabes”, declarou Benjamin Netanyahu <<>> Israel caiu numa armadilha provocada por HAMAS e pelo Hezbollah <<>> Faixa de Gaza total de mortos 109 incluindo 27 crianças e 11 mulheres <<>> Israel promete mais ofensivas <<>> <<>> Gaza é governada pelo movimento Hamas <<>>

 



RENATO SANTOS 14/05/2021   A Air France (AF) cancelou seu vôo de quarta-feira para Tel Aviv, Israel, devido ao contínuo lançamento de foguetes de grupos militantes palestinos em Gaza.


“Eu disse que cobraríamos um preço muito alto do Hamas, estamos fazendo isso e continuaremos a fazê-lo”, afirmou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. 

“A última palavra ainda não foi dita e esta operação continuará pelo tempo que for necessário”. Palavras erradas escolha destruidora, um erro que o Estado de Israel está escolhendo ninguém gosta de guerra, exceto o grupo Hamas e a coisa esta se complicando, por simples motivo tanto o Hamas com Hezbollah  usam cidadãos palestinos como murária isto é reféns Israel caiu numa armadilha perigosa, foi provocado e o mundo reage contra ISRAEL.








Número de mortos em Gaza passa de 100; Forças de Defesa de Israel iniciam nova ofensiva: Ministro da Defesa de Israel afirmou que vai mobilizar forças em cidades de Israel onde também há população árabe. Conselho de Segurança da ONU vai fazer uma terceira reunião em uma semana para discutir os conflitos. As tropas terrestres israelenses agora se juntaram à força aérea no ataque à Faixa de Gaza, anunciou o IDF, sem confirmar nem negar se algum soldado realmente cruzou para o enclave palestino. “As forças aéreas e terrestres do IDF estão atacando a Faixa de Gaza. Mais detalhes estão por vir ”, anunciaram as Forças de Defesa de Israel no Twitter logo após a meia-noite de sexta-feira, horário local.

IDF anuncia TROPAS TERRESTRES israelenses agora ‘atacando’ a Faixa de Gaza em meio a temores de invasão iminente.

Artilharia, tanques e infantaria estão disparando contra a faixa de Gaza, mas ainda não cruzaram sua fronteira, de acordo com um repórter da emissora pública israelense Kan 11. Paula Slier da RT também relatou que unidades de artilharia da Brigada Golani de Israel estão “atirando em Gaza a partir da fronteira , mas ainda não a cruzaram”. 

Tropas terrestres foram localizadas na fronteira com o enclave nessa quinta-feira, com um porta-voz do IDF confirmando que eles estavam em “vários estágios de preparação das operações terrestres”.

O tenente-coronel Jonathan Conricus disse que as IDF tinham “um quartel-general de divisão e três brigadas de manobra em Gaza se preparando para essa situação e para várias contingências”.

O número total de palestinos falecidos nos bombardeios israelenses nos últimos dias em Gaza subiu para 109 — incluindo 27 crianças, anunciou nesta quinta-feira (13) o ministério da Saúde da Faixa de Gaza, governada pelo movimento Hamas.

Entre as vítimas fatais estão 27 menores de idade e 11 mulheres. Os ataques também deixaram 621 feridos, de acordo com o ministério.

Também nesta quinta, as Forças de Defesa de Israel anunciaram uma nova ofensiva com a participação de forças de solo. 

Embora inicialmente agências de notícias ocidentais tenham informado que se tratava de uma ação dentro do território de Gaza, os militares israelenses negaram que já tenha havido uma incursão no território da faixa de Gaza.

Ainda assim, os militares alertaram cidadãos israelenses da cidade de Negev a permanecerem próximos de abrigos. O comando das forças afirmou que aqueles que vivem em uma zona de até quatro quilômetros da fronteira com Gaza devem permanecer em suas casas ou outros locais seguros até serem liberados.

“Qualquer incursão terrestre em qualquer área da Faixa de Gaza será a ocasião para aumentar o número de mortos e prisioneiros nas fileiras do inimigo”, alertou o braço armado do Hamas, segundo a agência France Presse.

Fontes militares de Israel afirmaram que o país bombardeou Gaza mais de 600 vezes desde segunda-feira. Os movimentos palestinos lançaram, a partir da Faixa de Gaza, mais de 1.600 foguetes contra o território de Israel. Desde o início da semana, sete pessoas morreram em Israel, incluindo um menino de seis anos, e centenas ficaram feridas.


Ministro da Defesa ordena mobilização


O ministro israelense da Defesa, Benny Gantz, ordenou, nesta quinta-feira, a mobilização “maciça” de forças de segurança para cidades onde coabitam israelenses e palestinos com cidadania israelense, de modo a combater a violência interna registrada nos últimos dias.

“Estamos em uma situação de emergência e agora é necessário reforçar maciçamente as forças no terreno”, disse o ministro em um comunicado.


Ele informou ainda que convocará oficiais da reserva da guarda fronteiriça, que normalmente opera na Cisjordânia, território ocupado por Israel. Segundo a agência Associated Press, já foram convocados 9 mil militares da reserva.


Drones, helicópteros e caças israelenses estão atacando desde segunda-feira, depois que grupos militantes palestinos Hamas e Jihad Islâmica começaram a lançar foguetes contra Israel. Os grupos disseram que suas ações foram uma represália pela expulsão israelense de palestinos do bairro Sheikh Jarrah de Jerusalém e pela “repressão” de manifestantes na mesquita Al-Aqsa no Monte do Templo de Jerusalém.

Conflito chega a cidades israelenses


A escalada da violência acontece em duas frentes: além da Faixa de Gaza, há distúrbios nas cidades habitadas por judeus e árabes.


Israel acionou os alertas de foguetes em diversas regiões do país, inclusive em Tel Aviv, pela primeira vez desde o início da escalada na segunda-feira. Todos os voos com destino ao aeroporto internacional desta cidade foram desviados.


Durante a madrugada, cinco pessoas ficaram feridas na explosão de um projétil que caiu em um complexo residencial perto de Tel Aviv. Ao mesmo tempo, a aviação israelense bombardeou posições do grupo Hamas na Faixa de Gaza, um território palestino com dois milhões de habitantes sob bloqueio de Israel.

Entre os alvos há locais que eram usados em operações de “contraespionagem” do grupo islamita e a residência de um dos comandantes do Hamas, Iyad Tayeb. O grupo islamita anunciou na quarta-feira a morte do comandante de seu braço militar para a cidade de Gaza. O serviço de inteligência israelense informou que outros dirigentes do Hamas morreram nos bombardeios.

A aviação israelense destruiu um edifício de mais de 10 andares que abrigava os escritórios da rede de televisão Al Aqsa, criada pelo Hamas. Em represália, o Hamas lançou na quarta-feira à noite mais de 100 foguetes contra Israel. Muitos foram interceptados pelo sistema antimísseis Cúpula de Ferro.

Esplanada das Mesquitas em Jerusalém

A situação na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém, onde a violência começou na semana passada, parecia mais calma nesta quinta-feira. Várias cidades de Israel registram distúrbios noturnos, no entanto.

Militantes de extrema-direita saíram às ruas em todo o país e provocaram confrontos com as forças de segurança e, em alguns casos, com árabes israelenses. Incidentes violentos foram registrados em várias cidades, em particular, Lod, Acre e Haifa.

O país ficou abalado com a transmissão, ao vivo pela televisão, do linchamento de um homem, considerado árabe por seus agressores, perto de Tel Aviv.

As imagens mostram um homem que foi retirado à força de seu veículo e chutado no chão por uma multidão, até perder a consciência. “O que está acontecendo nos últimos dias nas cidades de Israel é insuportável. Nada justifica este linchamento de árabes pelos judeus e nada justifica o linchamento de judeus pelos árabes”, declarou Benjamin Netanyahu, antes de afirmar que Israel enfrenta um “combate em duas frentes”.