RENATO SANTOS 21/07/2021 Um inquérito continuado, contra o Presidente da República nem na época do ex presidente Luis Inácio da Silva e nem na época da ex presidente Dilma, houve tanto inquérito do STF a qual se houvesse eles já teriam sidos presos e não haveria dúvidas nenhuma, então qual sentido de tanto Inquérito contra um Presidente da República, não estamos aqui julgando a competência do Ministro Alexandre de Moraes, só queremos uma resposta para justificar tudo isso.
Ministro prorroga inquérito que apura suposta interferência de Bolsonaro na PF
De acordo com o ministro Alexandre de Moraes, há necessidade de prosseguimento das investigações.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais 90 dias o Inquérito (INQ) 4831, que apura declarações feitas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro sobre suposta tentativa do presidente Jair Bolsonaro de interferir politicamente na Polícia Federal (PF).
O inquérito tinha como prazo final o próximo dia 27/7, mas, de acordo com o ministro Alexandre de Moraes, há necessidade de prosseguimento das investigações, nos termos previstos no artigo 10 do Código de Processo Penal (CPP).
O Plenário do STF deverá retomar, na sessão do dia 29/9, a análise do recurso (agravo) contra a decisão que rejeitou pedido do presidente da República para prestar depoimento por escrito neste inquérito.
Ele esta correto por um motivo existe uma denúncia feita por então ex Ministro da Justiça Sergio Fernando Moro a qual ele mesmo assim o fez em 24 de abril de 2020.
Moro diz que nos governos do PT não houve interferência política na PF
Segundo o agora ex-ministro, isso foi de extrema importância para os resultados da Operação Lava-Jato.
Ao anunciar a demissão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro denunciou reiteradas tentativas do presidente Jair Bolsonaro de interferir politicamente na Polícia Federal. O ministro chegou a pontuar, no discurso, que durante os governos petistas, de Lula e Dilma Rousseff, não houve interferências nos trabalhos na PF durante as investigações da Lava-jato, e que isso foi de extrema importância para os resultados.
"É certo que o governo na época tinha inúmeros defeitos, aqueles crimes gigantescos de corrupção que aconteceram naquela época, mas foi fundamental a manutenção da Polícia Federal para que fosse feito o bom trabalho, seja de bom grado ou por pressão da sociedade, mas isso (a autonomia) foi mantido", disse. O ministro exaltou a importância da garantia da autonomia das instituições de controle e de investigação.
O presidente Jair Bolsonaro exonerou, nesta sexta-feira (24/4), o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, sem o aval de Moro, que denunciou interferências políticas de Bolsonaro desde o segundo semestre do ano passado. Conforme Moro, a retirada de Valeixo, além de ser uma violação da promessa que teve de "carta branca" na atuação no ministério, mostra ainda uma clara intervenção política na PF.
O ex-juiz federal, que ficou famoso após sua atuação na Operação Lava-Jato, disse que na época não houve intervenções dos governos. "Não aconteceu durante a Lava Jato, a despeito de todos os problemas de corrupção dos governos anteriores", afirmou. Moro disse que houve um episódio em que foi nomeado um diretor com o intuito de interferência política, mas não deu certo. "Ficou pouco mais de três meses, a própria instituição rejeitou essa possibilidade", frisou.
De acordo com o ministro, o presidente manifestou vontade de ter alguém próximo na instituição e admitiu que a mudança é uma intervenção política. "O presidente me disse mais de uma vez que ele queria ter uma pessoa de contato pessoal dele, que ele pudesse ligar, colher informações, relatórios de inteligência, seja o diretor, seja o superintendente, e realmente não é o papel da Polícia Federal. Imaginem se durante a Lava Jato ministros, ou a então presidente Dilma (Rousseff), o presidente Luiz (Inácio Lula da Silva) ficassem ligando na superintendência de Curitiba para colher informações sobre investigações em andamento", disse.
Moro diz que, para preservar a sua biografia e o compromisso que assumiu de ser firma no combate à corrupção, sairá do cargo de ministro. Para ele, a intervenção na PF por motivos políticos podem gerar resultado "imprevisíveis".
fonte STF
Correio Brasiliense
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