RENATO SANTOS 24/01/2022 Uma guerra cada vez está nas nossas partes, essa situação vai afetar a economia global, já que esta nem conseguiu se recuperar devido a Pandemia.
A estratégia de tensão OTAN-Rússia permanece enquanto Putin insiste que não tolerará um único centímetro do avanço da OTAN para o leste de olho na Ucrânia.
Os membros da OTAN parecem hesitantes depois que o chefe da Marinha alemã teve que renunciar por suas declarações pró-Putin.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken,insistiu: "Em primeiro lugar, temos sido muito claros que, se houver qualquer outra agressão russa em termos de envio de forças russas para a Ucrânia, haverá uma resposta rápida, severa e unida."
Na mesma linha, os Estados Unidos ordenaram no domingo a saída da Ucrânia das famílias dos funcionários de sua embaixada no país, autorizaram a saída de pessoal não essencial e aconselharam seus cidadãos a não viajarem para a Rússia.
Os ministros da União Europeia se reunirão hoje para manter posições conjuntas.
O secretário de Estado francês para assuntos europeus, Clement Beaune,pediu para evitar discrepâncias entre os ocidentais e para ficar em alerta:"Prepare-se para uma situação difícil. Tenha um cardápio de sanções, de consequências. Não vou listá-los. Mas os europeus devem estar preparados a qualquer momento para fazê-lo.
O Reino Unido aperta a corda. O secretário de Estado para as Relações Exteriores de Boris Johnson, Dominic Raab,evoca a possibilidade de que a Rússia tentará instalar um líder pró-russo em Kiev: "Estamos realmente dizendo duas coisas: em primeiro lugar, a Ucrânia é um país livre sob o direito internacional, deve decidir seu próprio destino, vamos apoiá-los para se defenderem. Mas também para a comunidade internacional, para os aliados europeus da OTAN, para os Estados Unidos, estamos dizendo ombro a ombro que haverá consequências muito sérias se a Rússia tomar essa medida para tentar invadir, mas também para instalar um regime fantoche."
A Rússia rejeitou no domingo as acusações britânicas: "Pedimos ao Ministério das Relações Exteriores que pare de espalhar absurdos",disse o Ministério das Relações Exteriores russo em sua primeira reação.
Moscou também pediu ao Reino Unido que recuasse das provocações e da desinformação sobre as intenções russas na Ucrânia.