RENATO SANTOS 11/02/2022 Uma matéria especial sobre a terceira denominação do Brasil, que surgiu no meio de tantas distorções da Fé, e aos 82 anos continua batalhando pela Fé e combatendo tantas heresias doutrinárias.
IGREJA PRESBITERIANA CONSERVADORA DE GUARULHOS
mantendo-se firme do propósito da pregação da Palavra de Deus , faço parte desse grupo de irmãos de 09 de dezembro de 1965, quando vim ao mundo graças aos meus pais, RENATO PEREIRA DOS SANTOS E minha mãe AUREA GALVÃO DOS SANTOS, casados na Primeira Igreja Presbiteriana Conservadora de Guarulhos em 10 de agosto de 1964, deste união, veio RENATO PEREIRA DOS SANTOS FILHO e CORA PEREIRA DOS SANTOS, ambos batizados pelo REVERENDO DANIEL CARMINATE e ISRAEL DE CARVALHO LOPES.
A Nossa igreja tem missiologia, visão e valor, como cristão irei destacar a sua história e algumas fotos de lembranças dos amados irmãos, alguns já estão descansando nos braços eterno de DEUS, outros ainda estão fazendo a sua história, mas, os exemplos passados e presentes marcam os seus testemunhos.
Ela faz nessa data tão especial para nós 82 anos de experiência e de história, cabe a Gazeta Central Blog, fazer o seu registro, para que sirva de testemunho na história do Brasil.
ONTEM E O PRESENTE ALGUNS JÁ DORMEM NO SENHOR
A Igreja Presbiteriana Conservadora do Brasil (IPCB) é uma denominação presbiteriana reformada, fundada em 1940, pelos membros que se separaram da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (IPIB).
O principal motivo para a divisão foi a decisão da Assembleia Geral da IPIB, em 1938, de nomear uma comissão para elaborar uma nova confissão de fé.
Esta confissão substituiria a Confissão de Fé de Westminster e seria tolerante com o aniquilacionismo. Os membros que se opunham a isso se separaram e formaram a IPCB. É atualmente a terceira maior denominação reformada no Brasil, logo após a Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) e a IPIB, conservando posicionamentos tradicionais do presbiterianismo.
SAUDADES DESSA ÉPOCA
A Igreja Presbiteriana Conservadora do Brasil (IPCB) surgiu em 11 de fevereiro de 1940, quando, depois de dois anos de debates e discussões internas sobre questões doutrinárias, a 2ª Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo desligou-se da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (IPIB) para tornar-se Igreja Presbiteriana Conservadora de São Paulo.
O conflito teve início quando o Sínodo da IPIB, de 1938, reconheceu a existência de posições diferentes dentro da denominação quanto ao Aniquilacionismo e as penas eternas e nomeou comissão para elaborar uma nova confissão, que substituiria a Confissão de Fé de Westminster até então adotada pela denominação. A 2ª Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo não aceitou tal modificação e se deligou da denominação.
MÃOS A OBRAOs membros que se opunham a estas mudanças se separaram da IPIB e formaram a IPCB.
Manifesto às Igrejas Evangélicas:
No "Manifesto às Igrejas Evangélicas", publicado pela igreja em "O Presbiteriano Conservador", logo após a separação, a igreja afirmou:
A MUSICA SEMPRE FOI O SINAL DE FORTALEÇA ( OLHA O SORRISO DAS TRÊS AMADAS IRMÃS EM CRISTO )
“ Esta nova Igreja é, sem dúvida, o fruto de um acendrado apego à doutrina. Não seguimos o formalismo religioso que orienta a personalidade para simples aceitação intelectual de determinadas verdades, que permanecem, todavia, estéreis e improdutivas. Longe disso, reconhecemos a exata posição do dogma na vida religiosa e a imprescindível necessidade da defesa da doutrina como uma das condições essenciais para o estabelecimento daquela vida. Este é o real ensino de Cristo. Assim sendo, queremos que a nossa posição no seio do Evangelismo Nacional se caracterize por uma atitude construtiva e de defesa aos princípios fundamentais do Cristianismo, tais como entendem a Confissão de Fé e os Catecismos de Westminster (tradução brasileira).
A TURMINHA DO " BARULHO ÉPOCA BOA SAUDADES
Pregando ardorosamente o Evangelho de Cristo aos pecadores, como sendo este Evangelho (a doutrina) o único meio de conduzir os homens a Cristo - o Salvador cerrará fileiras em torno da ortodoxia e montaremos guarda, sempre alerta, à sua conservação integral. Por isso, queremos ser chamados presbiterianos conservadores. Inclui a denominação que escolhemos para caracterizar a nossa humilde Igreja, a ideia de que os demais ramos do protestantismo, que dignamente militam em nossa Pátria, não defendam, com firmeza, a integridade do dogma. Essa denominação tem o objetivo de afirmar a nossa origem histórica; afirmar que nascemos de um movimento de defesa é ortodoxia. E, além disso, a condensação de um programa que nos impusemos. E, mais ainda, o levantamento de uma mística em torno da qual queremos formar a alma coletiva deste pugilo de idealistas que pretendem ocupar um lugar no grande exército de Cristo. E assim que queremos ser compreendidos. Tudo faremos para merecer essa compreensão...
Não é nosso propósito provocar adesões. Nossa aspiração limita-se a encontrar, para nós, um lugar em que possamos ser úteis à causa de Cristo no Brasil, sem sacrifício de nossa tranqUilidade espiritual e sem transigir quanto aos princípios que norteiam nossa posição doutrinária. Nosso número é limitadíssimo. Contentar-nos-emos, apesar disso, com o crescimento paulatino que corresponder aos frutos de nossa pregação. Se for do agrado de nosso Pai Celestial que assim fiquemos, limitados ao nosso número atual e à modéstia dos nossos recursos de toda ordem, assim ficaremos, felizes e tranqUilos, aguardando o raiar do ‘Novo Dia’.
Se, porém, adesões aparecerem de pessoas sinceramente desejosas de caminhar conosco nesta jornada, nós as receberemos jubilosos e incluiremos os nomes dos novos companheiros no rol desta Igreja local, até que o número e a natureza das adesões autorizem a criação do Presbitério Conservador.
ONTEM E HOJE
Criação do 1º Presbitério
Embora sem o propósito de provocar adesões, conforme o "Manifesto", algumas igrejas que tinham a mesma convicção, juntamente com um pequeno número de pastores, também se desligaram da IPIB e juntos organizaram, em 27 de junho de 1940, o 1° Presbitério da nova federação eclesiástica, chamada de Igreja Presbiteriana Conservadora do Brasil, composto por 11 igrejas e 5 ministros.
Estatísticas
Ano Igrejas e congregações Membros
1940 11 741
2000 44 3.243
2006 52 3.578
2018 92 4.371
Segundo as estatísticas da denominação, tinha 3.578 membros em 2006. Em 2018, publicou novas estatísticas, que relataram 4.371 membros (3.716 comungantes e 655 não comungantes), com um crescimento de 22,16% entre 2006 e 2018. No mesmo período, a população brasileira cresceu 11,31%.
A IPCB era constituída, em 2018, por 92 frentes de trabalho eclesiástico com status de igreja ou congregação: 56 igrejas locais, 19 congregações locais, 4 congregações presbiteriais, 13 congregações congregações do Departamento Missionário. Além disso, tinha 12 pontos de pregação. A denominação está, assim, presente em 11 estados da federação (CO: GO, MS; N: AC, AM, RO; Ne: AL, BA, PE; Se: MG, SP; S: PR).
Em 19 de julho de 2009, a IPCB organizou sua Assembleia Geral. Devido ao crescimento de igrejas, em 2017, a denominação já eram formada por 8 Presbitérios (Bandeirante, Brasil-Central, Centro-Sul, Guarulhos, Oeste Paulista, Paraná, Paulistano e Piratininga) e dois Sínodos (Sudeste e Centro-Oeste).
Municípios do Brasil, com igrejas, congregações e pontos de pregação da Igreja Presbiteriana Conservadora do Brasil, por presbitério.
O Presbitério Centro Sul possui igrejas/congregações em: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Prata (Minas Gerais), Uberlândia, Iraí de Minas e Matupá.
O Presbitério Brasil Central possui igrejas/congregações em: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Caldas Novas, Trindade (Goiás) e Araçu.
O Presbitério do Paulistano possui igrejas/congregações em: São Paulo, Ferraz de Vasconcelos e Suzano.
O Presbitério de Guarulhos possui igrejas/congregações em: São Paulo e Guarulhos.
O Presbitério de Piratininga possui igrejas/congregações e pontos de pregação em: São Paulo, São Bernardo do Campo, Conceição da Feira, Feira de Santana, Senhor do Bonfim (Bahia), São Gonçalo dos Campos, Baixa Grande, Santa Bárbara (Bahia).
O Presbitério do Oeste Paulista possui igrejas/congregações em: Pedrinhas Paulista, Bauru, Birigui, Palmares Paulista, Santa Fé do Sul, Presidente Prudente.
O Presbitério Bandeirante possui igrejas/congregações em: Muzambinho, Cabo Verde (Minas Gerais), São João da Mata, Itapetininga, Campinas e Limeira.
O Presbitério do Paraná possui igrejas/congregações em: Curitiba, Cambará, Pinhais, São Jorge do Ivaí, Paranaguá, Maringá, Jacarezinho, Ivinhema, Ibaiti e Antonina.
O Departamento Missionário da IPCB possui congregações em: Rio Branco, Cruzeiro do Sul (Acre), Cerejeiras , Ouro Preto do Oeste, Tabatinga (Amazonas), Aquidauana, Guaxupé, Agrestina, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Paulista (Pernambuco), Bezerros e Caruaru
Doutrina
A IPCB é uma denominação reformada, portanto, crê que a Bíblia é a única regra de fé e prática, fonte de toda doutrina ensinada na igreja. Todavia, a IPCB subscreve os Símbolos de Westminster (Confissão de Fé de Westminster – CFW, Catecismo Maior de Westminster e Breve Catecismo de Westminster), que considera ser exposição fiel das Sagradas Escrituras. Tais confissões são modificáveis, caso a igreja perceba erros em suas declarações e não são vistas como sagradas ou inspiradas por Deus.
Entre as doutrinas expressas na CFW estão as doutrinas da: Trindade; diofisismo; predestinação; graça comum; Divina Providência; Queda e Pecado original; Depravação Total; Vocação eficaz; Expiação eficaz; Eleição Incondicional; Perseverança dos santos; Justificação pela fé; Ordo salutis reformada; Dois sacramentos (Batismo e Eucaristia) e a Guarda do Domingo como "sábado cristão".
Além disso, a CFW expressa uma visão positiva da Lei de Deus, afirmando que, embora não seja possível que os homens a cumpram integralmente, ela é o padrão que revela o caráter de Deus e deve ser observada por todos os cristãos. O Evangelho não anula a Lei. Assim, embora o homem não possa ser salvo por cumprir a Lei, ele deve obedecê-la por ser a revelação da vontade de Deus para os homens.
A CFW também afirma que todo poder é instituído por Deus, e portanto os cristãos devem obedecer aos magistrados. Todavia, não pode o poder político interferir na igreja, seus sacramentos, cultos e ordens.
A Confissão se opõe à bigamia, define casamento como relação apenas possível entre homem e mulher e só admite divórcio em caso de adultério e deserção irremediáveis.
O sistema de governo presbiteriano é também definido na Confissão, regulando-se por sínodos e concílios.
A IPCB não admite a ordenação feminina e, portanto, somente homens podem ser pastores, presbíteros e diáconos. Desde sua fundação é uma igreja antimaçônica, cessacionista, rege o culto pelo princípio regulador do culto e não pratica a salmodia exclusiva. A denominação também se opõe à prática de bater palmas durante a liturgia.
Posicionamentos
Em 2017, a denominação se posicionou declarando que a filiação e apoio dos membros a qualquer partido político que defenda o Socialismo é incompatível com a fé cristã.
Na mesma ocasião, a denominação disse que é incompatível com a fé cristã a defesa da descriminação do aborto, ideologia de gênero, feminismo, descriminalização do uso e comércio de entorpecentes.
Jornal, Seminário e Departamento Missionário
A igreja publica seu jornal "O Presbiteriano Conservador" desde a sua fundação, em 1940, e tem seu Seminário, desde 1953, em São Bernardo do Campo.
Em 1983, fundou seu Departamento Missionário, através do qual tem podido expandir seu ministério de pregação e implantação de igrejas em vários pontos pioneiros, como nos estados de Rondônia, Acre, Amazonas Bahia, Alagoas, Pernambuco, Minas Gerais e entre os índios terenos, no Mato Grosso do Sul.
Relações Intereclesiásticas
A Igreja Presbiteriana Conservadora do Brasil não participa de nenhuma organização ecumênica a nível nacional ou internacional além de organizações estritamente fundamentalistas. Foi uma das igrejas fundadoras do Concílio Internacional de Igrejas Cristãs, da Aliança Latino-Americana de Igrejas Cristãs e da Confederação de Igrejas Evangélicas Fundamentalistas do Brasil.
Igreja Presbiteriana do Brasil
Logo após sua organização, a IPCB contatou a IPB para informar sobre sua fundação.
Em 1946, foi elaborado um plano de unificação com a IPB, todavia o plano não se concretizou.
No Século XXI, não existe comunhão oficial entre a IPB e a IPCB. Entretanto, em 2010, a última foi formalmente convidada a enviar delegados para a reunião do Supremo Concílio da primeira Sendo assim, em 2010 a IPCB enviou um delegado ao Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil.
O que historicamente separava as duas denominações era a visão contrária à maçonaria pelos membros da IPCB, que, a partir de 2006, foi também oficializada pela IPB. A partir de então, a IPB reconheceu a incompatibilidade entre a maçonaria e a fé cristã.
A nível local, já existe integração e cooperação entre as igrejas federadas às duas denominações, sendo comum a recepção de membros entre as duas igrejas, bem como de pastores e pregadores de uma e outra denominação.
Existem também ações de cooperação missionária conjunta entre membros das duas igrejas. A Agência Presbiteriana de Missões Transculturais (APMT) da IPB assumiu, em 2010, uma congregação no Japão, formada por imigrantes brasileiros oriundos da IPCB, após o Departamento Missionário desta última não ter mais podido atender aos seus membros naquele país.
REFERÊNCIAS DE PESQUISA :
foto waldeci fredy obrigado irmão