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quarta-feira, 16 de novembro de 2022

BRASIL<<>> Uma Empresa no perigo da Falencia depois das eleições<<>>Lula começou mal na economia<<>> Um péssimo Administrator

 






RENATO  SANTOS  16/11/2022   O  Brasil pegou  férias e  acordou sem  a sonhada  picanha, mas  quem  esta  comendo bolo  sãos  os  ministros  do TSE e  do  STF, o mundo tem  24  horas, porém  alguém quer  dar  ao mundo chamado  brasil meia  hora  a mais.  Porém a  economia  não da  esse tempo ou  a Sociedade  rege  agora ou  vai  comer  esterço  de bode pela  vida, não  se brinca  com Mercado financeiro.



TENHA  HUMILDADE  RENUNCIA  !


Qualquer pessoa que fez  curso  superior em  Administração  sabe do que  estou falando, imagina  um economista  sério, em  empresas  não  existe  mercado  de trabalho  é  uma  cadeia alimentar, ideologia  não  dá pão de cada  dia, lula deveria  ser proibido  de falar.

Em seu primeiro discurso sobre política econômica, presidente eleito ressuscitou fantasmas do governo Dilma. Desconsiderar a realidade econômica é preocupante, mesmo que seja com a intenção de aliviar a fome e a miséria.

Podem interpretar como quiserem, mas em seu primeiro discurso após a reeleição sobre sua futura política econômica, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva enviou os sinais equivocados. E isso poderá custar caro ao Brasil.

"Por que as pessoas são levadas a sofrer por conta de garantir a tal da estabilidade fiscal desse país?", perguntou Lula, em discurso no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) na última quinta-feira (10/11).

Inflação em alta

Se o governo elevasse o gasto público em 1,5% a 2% do Produto Interno Bruto (PIB) sem, ao mesmo tempo, declarar que financiaria os gastos adicionais através do aumento de impostos ou de mais dívidas, então é provável que o Banco Central tivesse que manter a taxa de juros no patamar recorde de 13,75% por um período mais prolongado, ao invés de baixá-la.

Isso porque os gastos adicionais iriam impulsionar a inflação, e o Banco Central não teria outra escolha a não ser aumentar a taxa de juros, uma vez que sua função é manter a estabilidade da moeda.


Dessa forma, o crescimento do Brasil seria novamente asfixiado, e, apesar disso, a inflação supostamente aumentaria.


Em outubro, a inflação voltou a subir depois de três meses deflacionários. Deduzidas as medidas populistas do governo Bolsonaro para manter a inflação em baixa durante a campanha eleitoral, a pressão inflacionária ainda fica em torno de 10%.

Já no governo de Dilma Rousseff o Partido dos Trabalhadores (PT) demonstrou intenção de moldar a economia em seus próprios termos, o que acabou de maneira desastrosa.


Quando Dilma baixou a taxa de juros a partir de fevereiro de 2012 – em contraste com as economias de todo o mundo –, seu governo atingiu exatamente o oposto do que queria: a inflação aumentou, a economia se estagnou, e os investimentos cessaram.


Henrique Meirelles, chefe do Banco Central durante o governo Lula, que apoiou publicamente o ex-presidente nas eleições de 2022, já teme que ele esteja mais propenso a seguir os passos do governo Dilma em termos de política econômica do que repetir sua própria política fiscal conservadora adotada a partir de 2003.


É preocupante que Lula queira desconsiderar a realidade econômica, mesmo que sua preocupação em aliviar a fome e a miséria das camadas mais pobres seja compreensível. Mas com o aumento da inflação e uma economia estagnada, ele não ajudará os pobres do Brasil.


Fica a esperança de que Lula tenha feito seu discurso ainda no modo de campanha, e que as reações duras do mercado financeiro possam persuadi-lo a adotar um rumo mais pragmático. Do contrário, o Brasil está diante de tempos turbulentos.


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Há mais de 25 anos, o jornalista Alexander Busch é correspondente de América do Sul do grupo editorial Handelsblatt (que publica o semanário Wirtschaftswoche e o diário Handelsblatt) e do jornal Neue Zürcher Zeitung. Nascido em 1963, cresceu na Venezuela e estudou economia e política em Colônia e em Buenos Aires. Busch vive e trabalha em São Paulo e Salvador. É autor de vários livros sobre o Brasil.



Ainda durante o discurso, o real sofreu uma queda acentuada frente ao dólar, a bolsa despencou e o os juros sobre títulos brasileiros aumentaram. Mais tarde, Lula zombou do mercado financeiro: "Nunca vi um mercado tão sensível quanto o nosso."


As fortes reações negativas às poucas frases ditas por Lula demonstram que os investidores temem que ele esteja de fato tentado a promover políticas de gastos irresponsáveis.

O problema é que Lula indica que quer aumentar os gastos – e deseja receber luz verde do Congresso para fazê-lo – sem explicar de onde virão os fundos para tal. Ele também não explica de que forma pretende controlar o alto déficit orçamentário no futuro. Essa é uma combinação traiçoeira, que teria consequências fatais.

Autor: Alexander Busch Comentários Renato Santos