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segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

janjalula Que maravilha chegar à Casa Rosada para encontrar o presidente da Argentina e sua esposa, . O dia vai ser repleto de encontros importantes para reconstruirmos os laços do Brasil com a América Latina. Vamos nessa!<<>> Não é bom para Lula qualquer aproximação com NICOLAS MADURO OU CUBA <<>> Lula na Argentina: Maduro cancela encontro em Buenos Aires; petista foca agenda em moeda comum

 


foto  |Instagram@renatosantos 


RENATO SANTOS 23/01/2023  O  povo  brasileiro  tem memoria  curta  mas no ultimo dia  27  de setembro/22  sofri  um  AVC, mas  não  deixei de trabalhar, estou fazendo  meu  trabalho  como  jornalista  e editor  do Blog sem  ideologia  de partidos ou  "  rabo  preso  com grupos  de ideologias.

Vamos  tratar do  Presidente legalmente  eleito Lula  e  de sua  viagem  a Argentina, só  para  começo da  conversa Maduro  não pode  viajar a qualquer  Nação, se  for  fica  preso,  e é  bom Lula  se manter  distância  do  ditador.

Ofensiva diplomática de Lula pode mudar muita coisa na economia mundial , diz jornal francês,  sim  é verdade.,as não   poder  ter  vínculos  com  ditadores.

Quero  agradecer  em primeiro  lugar a primeira  Dama a senhora  Janja como  respeitosamente  ela  é  conhecida.






A  primeira  viaje  internacional  do Presidente Lula  cxomeça  a dar  seus  frutos, de beneficios  para Argentina e Brasil, Que maravilha chegar à Casa Rosada para encontrar o presidente da Argentina @alferdezok e sua esposa, @fabiolaoficialok. O dia vai ser repleto de encontros importantes para reconstruirmos os laços do Brasil com a América Latina. Vamos nessa!

A primeira viagem internacional do terceiro mandato do presidente Lula, desta segunda (23) até quarta-feira (25) à Argentina e ao Uruguai, é noticiada com destaque pela imprensa francesa. O jornal Les Echos, principal diário econômico do país, fala em "ofensiva diplomática" do novo governo e informa que Brasil e Argentina decidiram iniciar discussões para a criação de uma moeda comum destinada a contrabalançar o poder do dólar.


"A ideia é potencialmente uma pedra no sapato do Tio Sam", escreve Les Echos nesta segunda-feira (23), acrescentando que o projeto não é novo e já tinha sido evocado pelo ex-presidente argentino Carlos Menem, nos anos 1990. A moeda comum já tem nome – "sul" em português, "sur" em castelhano –, uma denominação altamente simbólica.

O texto compara o projeto à moeda única europeia – "nada mais nada menos que um euro sul-americano", nota o jornal francês. Caso venha a se tornar realidade, "esta moeda poderia mudar muita coisa na economia mundial, uma vez que o dólar é a principal ferramenta de dominação dos Estados Unidos no continente", explica o correspondente em São Paulo. 

A desdolarização da economia mundial é um processo lento, mas que está em curso, segundo o Les Echos. As recentes sanções americanas adotadas contra a Rússia devido à invasão da Ucrânia congelaram as reservas cambiais em dólar do Banco Central da Rússia, mostrando a outros países que os Estados Unidos podem de uma hora para outra fazer o mesmo com outras nações, se sentirem seus interesses ameaçados, afirma o diário francês.


"O projeto de união monetária é mais um passo na direção da fragmentação do mundo e da organização de um contrapoder na América", avalia Les Echos, lembrando que Brasil e Argentina representam juntos 5% do PIB mundial. Trata-se de um peso menor do que os 15% da zona do euro, mas nem por isso negligenciável. 


Ao participar na terça-feira da cúpula dos presidentes da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), Lula busca retomar relações privilegiadas com outros países da região, além das fronteiras do Mercosul, sublinha o veículo. Analistas ouvidos na reportagem consideram que é um retorno da diplomacia Sul-Sul, que sempre caracterizou a ação dos governos anteriores de Lula, para que o Brasil conserve uma influência na região, em detrimento dos Estados Unidos e da União Europeia.


No final do mês, Lula receberá o chanceler alemão, Olaf Scholz, em Brasília, e depois deve prosseguir com sua ofensiva diplomática no resto do mundo, conclui Les Echos.

Lula na Argentina: Maduro cancela encontro em Buenos Aires; petista foca agenda em moeda comum

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem nesta segunda-feira as suas primeiras agendas públicas no exterior desde que tomou posse. Em Buenos Aires na companhia de ministros como Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Fernando Haddad (Fazenda), Lula pretende reaproximar o Brasil das nações vizinhas em meio à motivação de recuperar a imagem do País no exterior ao longo do mandato. Além da prioridade à Argentina, país-sede da reunião de cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), o petista pretendia se reunir nesta tarde com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro; amanhã, Lula deve se encontrar com o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel. O governo Bolsonaro havia cortado relações com Caracas e Havana.

O único acordo formal já anunciado para a viagem será assinado logo em seguida, e envolve cooperação científica na Antártida. A ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, está na comitiva de Lula. No mais, serão firmados apenas compromissos de pretensão de ajuda mútua em outras áreas, seguidos de uma declaração conjunta à imprensa. Na última sexta-feira, o Itamaraty reconheceu que a visita à Argentina tem dimensão “claramente política”.


Após almoço com Fernández, a tarde de Lula será reservada a encontros com lideranças de direitos humanos, como o movimento Mães da Plaza de Mayo. Depois, segue para encontro com empresários locais no Museu do Bicentenário. Também à tarde, Lula deve se reunir com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e com a vice-presidente Cristina Kirchner.


À noite, o petista participa de evento cultural no Centro Cultural Kirchner (CCK) batizado de “Concerto da Irmandade Argentino-brasileira”, com direito a uma exposição fotográfica sobre povos originários assinada por Ricardo Stuckert, fotógrafo oficial de Lula e secretário de audiovisual do governo brasileiro.


Para terça-feira, estão previstas a participação na cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a realização de bilaterais com outros líderes mundiais, como o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel.


 JANJA E   ESTADÃO /COMENTÁRIOS RENATO SANTOS

Lembram ? Do da leitura da Biometria? <<>> Jamais compartilham fake news <<>> Desta vez não houve fraude eleitoral o que houve foram 5 milhões e 100 mil de votos nulos e branco o que prova isso suas digitais na hora de vota e sua assinatura <<>. A falta de leitura do Blog levou 992 pessoas a cadeia <<>>Veja a lista das pessoas que tiveram prisão preventiva decretada. <<>>artigos 2º, 3º, 5º e 6º (atos terroristas, inclusive preparatórios) da Lei 13.260/2016, e nos artigos do Código Penal: 288 (associação criminosa); 359-L (abolição violenta do estado democrático de direito); 359-M (golpe de estado); 147 (ameaça); 147-A, inciso 1º, parágrafo III (perseguição); e 286 (incitação ao crime).




RENATO SANTOS  23/01/2023  As  eleições acabaram e  as manifestações serão punidos quem  sabe  agora  os brasileiros parem  de compartilhar  as fake news e  as duvidas  são deixadas  de lado. Desta  vez  em  2022  não  houve fraude  e sim manés  que  obedeceram os líderes  imbecis  que  gerou  5  milhões  e 100 mil  votos  nulos e brancos,  se não  houvesse esse numero  tão  auto  Bolsonaro  seria  reeleito. Pelo  amor  de Deus participem mais  das eleições  ensinam seus  filhos  e netos  o  que  é politica. Depois  não  reclamam.




O código-fonte da urna eletrônica brasileiro é um conjunto de instruções às quais os sistemas eleitorais, desenvolvidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), obedecem. O código-fonte está aberto e é de acesso público a toda a sociedade, uma vez que instituições fiscalizadoras que a representam têm atuado continuamente na ativa inspeção desses sistemas.

Você sabia que há 40 oportunidades de auditoria em um ciclo eleitoral que avaliam o funcionamento e a segurança desses sistemas? Tudo isso para garantir a transparência e a lisura do processo eleitoral, garantindo que o voto digitado na urna pelo eleitor é o mesmo computado pelo TSE.

A auditoria do sistema eletrônico de votação é realizada pelas entidades fiscalizadoras, legitimadas a participar das etapas do processo de fiscalização, que constam no Artigo 6º da Resolução TSE 23.673/21, entre elas partidos políticos, federações e coligações; Forças Armadas; Polícia Federal; Sociedade Brasileira de Computação; Conselho Federal de Engenharia e Agronomia; Tribunal de Contas da União; entidades privadas brasileiras, sem fins lucrativos, com notória atuação em fiscalização e transparência da gestão pública, credenciadas junto ao TSE; e departamentos de tecnologia da informação de universidades credenciadas junto à Corte.

As entidades fiscalizadoras têm acesso irrestrito a todo o código-fonte, em ambiente preparado para inspeção, a partir de 12 meses antes do primeiro turno das eleições, o acesso antecipado aos sistemas eleitorais desenvolvidos pelo TSE e o acompanhamento dos trabalhos para sua especificação e desenvolvimento, para fins de fiscalização e auditoria, em ambiente específico e sob a supervisão do Tribunal. Portanto, o código-fonte está aberto e acessível às entidades fiscalizadoras, como efetivamente já foi inspecionado e acompanhado por várias delas no último biênio.

Além disso, as diversas instituições que formam a Justiça Eleitoral, Tribunais Regionais Eleitorais e zonas eleitorais, também atuam em intenso ciclo de testes que, em última instância, assegura que os sistemas executam exatamente os cômputos devidos.

Além da disponibilização do código-fonte no ambiente do TSE a todas as entidades fiscalizadoras, visando aumentar os níveis de transparência e confiabilidade da população em geral nos sistemas eleitorais, o TSE iniciou um projeto de ainda maior divulgação do código-fonte. Em uma etapa inicial desse projeto, o Tribunal entregou o código-fonte das urnas eletrônicas a instituições, para que pudesse ser avaliado e estudado em suas dependências, sem necessidade de deslocamento ao prédio da Corte Eleitoral. Em 2022, o código-fonte foi estudado nas dependências da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Essas universidades possuem o código-fonte em seus laboratórios para avaliação a qualquer tempo e por cientistas da computação, matemáticos, analistas de sistemas e acadêmicos das áreas de tecnologia. As três universidades não identificaram nenhuma vulnerabilidade ou risco relevante nos sistemas, corroborando a segurança e confiabilidade do código-fonte.

Dando continuidade ao projeto para deixar o processo eleitoral ainda mais transparente, a ideia é aumentar o número de instituições que receberão o código-fonte e até mesmo, futuramente, disponibilizá-lo na internet. Isso porque a transparência aumenta a segurança e resulta em um conjunto ainda melhor e mais eficiente de sistemas.

Testes Públicos de Segurança

Para além das auditorias feitas pelas entidades fiscalizadoras, o código-fonte também pode ser inspecionado durante o Teste Público de Segurança (TPS), cuja participação é aberta a qualquer brasileiro maior de 18 anos.

O TPS é um evento fixo no calendário eleitoral e disciplinado pela Resolução TSE nº 23.444.

Durante o período, que costuma ocorrer no ano anterior a cada eleição, especialistas elaboram um plano de ataque aos sistemas eleitorais envolvidos na geração de mídias, votação, apuração, transmissão e recebimento de arquivos. Desde 2009 os testes públicos têm contribuído, a cada edição, com o aperfeiçoamento dos programas utilizados nas eleições subsequentes.

JL/CM, DM

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concluiu nesta sexta-feira (20/1) a análise da situação dos presos por envolvimento em atos de terrorismo e na destruição de prédios públicos. Foram analisadas 1.459 atas de audiência relativas a 1.406 custodiados. No total, 942 pessoas tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva e 464 obtiveram liberdade provisória, mediante medidas cautelares, e poderão responder ao processo com a colocação de tornozeleira eletrônica entre outras medidas.

Desde as prisões nos dias 8 e 9 de janeiro, foram realizadas até o último dia 17, sob a coordenação da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 1.459 audiências de custódia, sendo 946 feitas por magistrados do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) e 513 por juízes do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).

As decisões estão sendo remetidas ao Diretor do Presídio da Papuda e ao Diretor da Polícia Federal. Além disso, o ministro determinou que a Procuradoria Geral da República (PGR), a Defensoria Pública e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sejam intimadas para pleno conhecimento das decisões.

Fundamentação

942 prisões em flagrante foram convertidas em prisões preventivas para garantia da ordem pública e para garantir a efetividade das investigações. Nos casos, o ministro apontou evidências dos crimes previstos nos artigos 2º, 3º, 5º e 6º (atos terroristas, inclusive preparatórios) da Lei 13.260/2016, e nos artigos do Código Penal: 288 (associação criminosa); 359-L (abolição violenta do estado democrático de direito); 359-M (golpe de estado); 147 (ameaça); 147-A, inciso 1º, parágrafo III (perseguição); e 286 (incitação ao crime).

O ministro considerou que as condutas foram ilícitas e gravíssimas, com intuito de, por meio de violência e grave ameaça, coagir e impedir o exercício dos poderes constitucionais constituídos. Para o ministro, houve flagrante afronta à manutenção do estado democrático de direito, em evidente descompasso com a garantia da liberdade de expressão. Nesses casos, o ministro considerou que há provas nos autos da participação efetiva dos investigados em organização criminosa que atuou para tentar desestabilizar as instituições republicanas e destacou a necessidade de se apurar o financiamento da vinda e permanência em Brasília daqueles que concretizaram os ataques.

Outras 464 pessoas obtiveram liberdade provisória com aplicação de medidas cautelares. Em relação a esses investigados, o ministro considerou que, embora haja fortes indícios de autoria e materialidade na participação dos crimes, especialmente em relação ao artigo 359-M do Código Penal (tentar depor o governo legalmente constituído), até o presente momento não foram juntadas provas da prática de violência, invasão dos prédios e depredação do patrimônio público. Por isso, o ministro entendeu que é possível substituir a prisão mediante as seguintes cautelares:

⁃ proibição de ausentar-se da comarca;
⁃ recolhimento domiciliar no período noturno e nos finais de semana com uso de tornozeleira eletrônica a ser instalada pela Polícia Federal em Brasília;
⁃ obrigação de apresentar-se ao Juízo da Execução da comarca de origem, no prazo de 24 horas e comparecimento semanal, todas as segundas-feiras;
⁃ proibição de ausentar-se do país, com obrigação de realizar a entrega de passaportes no Juízo da Execução da Comarca de origem, no prazo de cinco dias;
⁃ cancelamento de todos os passaportes emitidos no Brasil em nome do investigado, tornando-os sem efeito;
⁃ suspensão imediata de quaisquer documentos de porte de arma de fogo em nome do investigado, bem como de quaisquer certificados de registro para realizar atividades de colecionamento de armas de fogo, tiro desportivo e caça;
⁃ proibição de utilização de redes sociais;
⁃ proibição de comunicar-se com os demais envolvidos, por qualquer meio.

Todas as atas das audiências de custódia realizadas e enviadas ao STF, bem como as decisões tomadas pelo ministro, podem ser acessadas pelos advogados dos envolvidos mediante cadastro no sistema de Peticionamento Eletrônico do tribunal por meio da PET 10820. Embora o caso corra em segredo de Justiça, a tramitação eletrônica pode ser consultada no site do STF.

Veja a lista das pessoas  que tiveram prisão preventiva decretada.

O ROTEIRO DE UMA NOVELA FALIDA OU QUASE AMERICANAS<<>> Lamentar o que houve com AS AMERICANAS SENHOROS É PIADA PRONTA E UMA VERGONHA <<>. Cabe ao Congresso Nacional fazer uma CPI Fazer uma CPI das AMERICANAS E PARIRT PRA CIMA CHAMA O ADMINISTRADOR ACIONISTAS NÃO TEM NADA HAVER parem de ficar dormindo senhores<<>> 'Jamais tivemos conhecimento', dizem Lemann, Telles e Sicupira sobre escândalo na Americanas



RENATO  SANTOS  23/01/2023     O ESCANDALO  VERGONHO   DAS AMERICANAS UM NOVELA QUE  NINGUÉM  CONHECE O  AUTOR DESSE  ROTEIRO.  Uma  Nação  acostumada  com  cleptocracia, não  poderia  ser  diferente na gestão  da Loja ou qualquer  outra  empresa, quando  há  gestão  que  fecha  os olhos diante  da  falcatrua de quem  era  para  Administrar, impossível  que  o administrador  não sabia  da  situação, até em igrejas vamos assistir  as falências  da mesma a situação  dasd  LOJAS  AMERICANAS  precisa  ser investigada  até  pelos  SENADORES  DA REPÚBLICA, se  acontece numa  EMPRESA  PRIVADA imagina  no  PODER EXECULTIVO,  quando o  CONGRESSO  DORME  a  cleptocracia  não!



SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O trio de acionistas de referência da Americanas, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, que juntos possuem 31% da empresa, divulgou nota neste domingo (22) na qual afirmam que jamais tiveram conhecimento e que nunca admitiriam quaisquer manobras ou dissimulações contábeis na companhia.

A nota -a primeira manifestação pública desde o estouro do escândalo contábil, no dia 11- foi antecipada pelo site Brazil Journal.


Os acionistas dizem que a Americanas foi administrada por executivos considerados qualificados e de reputação ilibada nos últimos 20 anos, e que contava com uma das maiores e mais conceituadas empresas de auditoria independente do mundo, a PwC.


"Assim como todos os demais acionistas, credores, clientes e empregados da companhia, acreditávamos firmemente que tudo estava absolutamente correto", dizem os três acionistas.


"Reafirmamos o nosso empenho em trabalhar pela recuperação da empresa, com a maior brevidade possível, focados em garantir um futuro promissor para a empresa, seus milhares de empregados, parceiros e investidores e em chegar a um bom entendimento com os credores."


De acordo com a nota, desde que a empresa divulgou o fato relevante ao mercado, no dia 11 de janeiro, tornando pública a existência de cerca de R$ 20 bilhões em "inconsistências em sua contabilidade", vários esforços vêm sendo feitos.


Em nenhum momento os três falam sobre a possibilidade de colocar dinheiro para capitalizar a empresa -algo que os bancos credores têm os pressionado a fazer. Eles afirmam que, como acionistas, também foram "alcançados por prejuízos".


O trio afirma que o comitê independente da companhia terá todas as condições de apurar os fatos que redundaram nas inconsistências contábeis, bem como de avaliar a eventual quebra de simetria no diálogo entre os auditores e as instituições financeiras.


"Manifestamos mais uma vez nosso compromisso de integral transparência e de total colaboração em tudo que estiver ao nosso alcance para esclarecer todos os fatos e suas circunstâncias", dizem os três.


"Lamentamos profundamente as perdas sofridas pelos investidores e credores, lembrando que, como acionistas, fomos alcançados por prejuízos."


O trio também afirma que sua atuação sempre foi pautada, ao longo de décadas, por rigor ético e legal. "Isso foi determinante para a posição que alcançamos em toda uma vida dedicada ao empreendedorismo, gerando empregos, construindo negócios e contribuindo para o desenvolvimento do país."


Por causa do escândalo contábil no qual R$ 20 bilhões deixaram de ser registrados como dívidas no balanço, a Americanas entrou em recuperação judicial na última quinta (19).


A varejista tem uma dívida de aproximadamente R$ 43 bilhões com 16,3 mil credores, configurando o quarto maior pedido de recuperação judicial da história do Brasil.


A empresa afirmou neste sábado (21) que suas operações não foram afetadas por eventuais restrições de caixa e que não houve alteração na demanda dos clientes, na oferta de produtos e no fluxo de pagamentos, segundo Marcio Chaer, diretor de operações e relacionamento com o consumidor da Americanas.


Veja íntegra da nota:


"No dia 11 de janeiro de 2023, por meio de "fato relevante", a Americanas S.A. tornou pública a existência de significativas inconsistências em sua contabilidade. Desde então, sempre com transparência e imediatismo, vários esforços vêm sendo feitos para o correto tratamento dos desafios que hoje se colocam à empresa.


Usamos dessa mesma clareza para esclarecer de modo categórico e a bem da verdade que:


1) Jamais tivemos conhecimento e nunca admitiríamos quaisquer manobras ou dissimulações contábeis na companhia. Nossa atuação sempre foi pautada, ao longo de décadas, por rigor ético e legal. Isso foi determinante para a posição que alcançamos em toda uma vida dedicada ao empreendedorismo, gerando empregos, construindo negócios e contribuindo para o desenvolvimento do país.


2) A Americanas é uma empresa centenária e nos últimos 20 anos foi administrada por executivos considerados qualificados e de reputação ilibada.


3) Contávamos com uma das maiores e mais conceituadas empresas de auditoria independente do mundo, a PwC. Ela, por sua vez, fez uso regular de cartas de circularização, utilizadas para confirmar as informações contábeis da Americanas com fontes externas, incluindo os bancos que mantinham operações com a empresa. Nem essas instituições financeiras nem a PwC jamais denunciaram qualquer irregularidade.


4) Portanto, assim como todos os demais acionistas, credores, clientes e empregados da companhia, acreditávamos firmemente que tudo estava absolutamente correto.


5) O comitê independente da companhia terá todas as condições de apurar os fatos que redundaram nas inconsistências contábeis, bem como de avaliar a eventual quebra de simetria no diálogo entre os auditores e as instituições financeiras.


6) Manifestamos mais uma vez nosso compromisso de integral transparência e de total colaboração em tudo que estiver ao nosso alcance para esclarecer todos os fatos e suas circunstâncias.


7) Lamentamos profundamente as perdas sofridas pelos investidores e credores, lembrando que, como acionistas, fomos alcançados por prejuízos.


8) Reafirmamos o nosso empenho em trabalhar pela recuperação da empresa, com a maior brevidade possível, focados em garantir um futuro promissor para a empresa, seus milhares de empregados, parceiros e investidores e em chegar a um bom entendimento com os credores.


Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira"COMENTÁRIOS RENATO SANTOS