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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

LULA NÃO É BURRO ele esta fazerndo a lição de casa correto<<>> Acordo comercial UE-Mercosul poderá ser ratificado este ano?<<>> Adversários vão se arrepender <<>> Em Março Lula vai a China é só esperar

 




RENATO SANTOS  09/02/2023 O  acordo entre Mercosul e a União  Europeia  é  um  sinal  mais  próximo do  que  os brasileiro imaginam e  pode ser o mais próximo que  o  Brasil  possa fazer  na história  do  Livre  Comercio, Bolsonaro errou  feio teve  a chance mas  não  afeitou.

 chanceler alemão, Olaf Scholz, foi o primeiro líder mundial a visitar Lula da Silva, em Brasília   -  Direitos de autor  AP Photo/Eraldo Peres

Desta  vez  lula acertou em  todos  os  âmbitos, resta  saber uma  coisa  qual  beneficio para  os  brasileiros?

Mais de 20 anos após o início das negociações, a União Europeia (UE) e o Mercosul poderão, finalmente, ratificar o acordo comercial este ano. Uma esperança renovada após a eleição no Brasil do presidente de esquerda, Lula da Silva, que tomou posse a 1 de Janeiro e que recebeu, esta semana, o chanceler alemão Olaf Scholz, em Brasília.


Ambos declararam querer acelerar a ratificação de um acordo que começou a ser desenhado há mais de 20 anos. As negociações entre a UE e o Mercosul (bloco ocmposto por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) começaram em 2000 e foram concluídas em junho de 2019.


Mas a UE congelou o processo quando se tornou óbvio o "assalto" à floresta tropical amazónica no Brasil, sob a liderança do ex-presidente de extrema-direita, Jair Bolsonaro. Esse goveno permitiu a desflorestação com vista a atividades mineiras e agrícolas a um ritmo três vezes supeior ao da anterior década.


"Penso que não teria sido possível um acordo com o ex-presidente Bolsonaro. Agora ele  saiu e há um novo governo, por isso será mais fácil", disse a eurodeputada alemã dos Verdes, Anna Cavazzini, que é a vice-presidente da delegação do Parlamento Europeu para as relações com o Brasil.


"No entanto, a maioria dos membros do Parlamento Europeu deixaram claro que querem critérios de sustentabilidade vinculativos e implementáveis, que querem que o acordo não contribua para a desflorestação e exigem algumas garantias", salientou a legisladora numa entrevista à euronews.


Acordos comerciais na agenda da UE


Lula da Silva defende um modelo de desenvolvimento económico mais sustentável, inclusive na floresta amazónica, muitas vezes descrito como o pulmão do planeta. Scholz disse que a Alemanha contribuirá novamente para o Fundo Internacional para a Amazónia (criado em 2006, por Lula da Silva), com um novo desembolso de 35 milhões de euros.


Do lado da UE, 2023 também oferece um cenário favorável para estreitar os laços, disse Udi Dadush, analista não residente do grupo de reflexão Bruegel e autor da análise aprofundada "O Acordo de Comércio Livre UE-Mercosul: perspectivas e riscos".


"A atual presidência sueca da UE é muito favorável ao comércio e a próxima presidência espanhola (no segundo semestre) será também muito favorável ao acordo devido aos laços históricos com os três países de língua espanhola, com o Brasil a falar português", disse o analista à euronews.


Mas mesmo com esta nova abordagem à conservação da biodiversidade e à luta contra as alterações climáticas no Brasil, o acordo UE-Mercosul há muito que tem sido ensombrado por críticas de grupos políticos e económicos, e pode implicar criar protocolos conjuntos adicionais.


Ao eliminar as tarifas bilaterais, os dois lados deveriam ganhar maior capacidade de exportação para um mercado combinado de 780 milhões de pessoas, mas alguns setores são sensíveis, especialmente a agricultura, e em particular o sector da carne (a carne de bovino e de aves não será totalmente liberalizado, por exemplo).


"De facto, algumas exportações agrícolas dos países do Mercosul irão aumentar, o que representa uma ameaça para a agricultura na Europa, que já se encontra sob muita pressão. Muitos destes acordos precisam de ser analisados setor a setor, e precisamos de equilibrar estes diferentes interesses. Precisamos de conceber melhor os acordos comerciais, para que beneficiem o maior número possível de grupos", disse Cavazzini.


A sombra da China


Nos últimos anos, a China tornou-se o maior parceiro comercial do Mercosul e Lula da Silva quer discutir as condições para um acordo comercial com o governo de Pequim, durante a sua visita ao país, agendada para março.


A UE precisa, portanto, de intensificar o diálogo com o Mercosul e está interessada em impulsionar as importações de recursos minerais que são cruciais para a chamada revolução industrial ecológica, onde a China tem uma posição dominante.


"Um dos efeitos da guerra na Ucrânia e da pandemia tem sido tornar todos muito mais sensíveis à segurança dos canais de abastecimento e à disponibilidade de materiais de todos os tipos", explicou Udi Dadush.


"Se conseguir cimentar essa relação, torná-la mais segura, isso vai garantir à UE a diversificação e a segurança do abastecimento. O mesmo, aliás, aconteceria na América Latina", acrescentou o analista.


O acordo de comércio livre é uma das duas partes do Acordo de Associação global entre a UE e o Mercosul. O segundo pilar é um acordo político, que foi encerrado em junho de 2020. Uma vez fechada a versão final do tratado e traduzido em todas as línguas da UE, o texto pode ser submetido ao Parlamento Europeu para uma votação vinculativa.


Só depois disso começará a ratificação por todos os Estados-membros da UE (e países do Mercosul), para que o tratado possa entrar em vigor. Tal como os acordos comerciais anteriores com o Canadá, Japão e outras potências, este tratado é considerado um marco para a UE podedr realmente implementar o Pacto Ecológico Europeu e proteger o multilateralismo no comércio mundial.

Fonte:  https://pt.euronews.com/

Comentártios  RENATO SANTOS

O preço da carne:: Depende do Ministro da Economia e da Politica do Governo Federal<<>. a tendênxcia é diminuir em 20%

 


RENATO SANTOS  09/02/2023 POR  QUE  OS  PREÇOS  DA CARNE N]ÃO  ABAIXA?  Pode  haver  várias  respostas: Quilo custa, em média, R$ 41,87. Chile e Uruguai lideram o ranking na região, com o preço do produto acima de R$ 50 por kg.



O Chile, o Uruguai e o Brasil são, nessa ordem, os países que vendem a carne bovina com os preços mais altos na América Latina, de acordo com o levantamento feito pela base de dados Numbeo. Por aqui, o quilo do produto custa, em média, R$ 41,87. No Chile, ele sai por cerca de R$ 58,36 e, no Uruguai, chega a custar R$ 56,72.


Depois do Brasil, o Peru tem a carne mais cara da região, com o quilo ao custo de R$ 35,69. A Argentina vem na quinta posição, com o preço de R$ 32,27 o quilo. 

Segundo o IEA (Instituto de Economia Agrícola), o preço da carne bovina no varejo, que era de R$ 43,39 o quilo, em agosto do ano passado, vem caindo desde então, e chegou a R$ 40,98 em janeiro deste ano.

Levando-se em consideração o valor do salário mínimo, o preço da carne de boi representa cerca de 3% do piso da remuneração do brasileiro, que é de R$ 1.302,00. Isso ajuda a explicar por que está cada vez mais difícil colocar esse alimento na mesa.


O alto custo do produto no mercado interno também se deve a uma estratégia dos produtores — que, no ano passado, deram prioridade à reprodução e ao aumento do rebanho, uma vez que a venda de animais vivos era mais vantajosa. A previsão da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) era que a produção de carne bovina do Brasil atingisse o menor patamar em mais de 20 anos, mesmo com o aumento das exportações.

VAMOS VOLTAR  AO  TEMPO  DO sARNEY para  sentir  o preço  da picanha! Impulsionada pela abertura das exportações para a China, o preço da carne bovina disparou no mês de novembro, alta que foi repassada dos frigoríficos para o varejo. Donos de açougues e de restaurantes contam que tiveram que repassar parte desse aumento, mas não tudo, "para não perder o cliente".

Do jeito que está não está bom para o cliente, não está bom para nós, não está bom para ninguém... Talvez esteja bom para os chineses.

Há alguma  esperança  nos  preços  da carne  ai  vai  depender do  \Ministro  da  Economia  we  da  politica  do  governo  Federal ,  mas  há  sim  uma  esperança.

O custo final da carne bovina brasileira deve cair em até 20% para o consumidor final em 2023, em função de uma maior oferta do produto no mercado interno. Foi o que apontou o relatório final divulgado pela Safras & Mercado, maior consultoria do setor no país.


De acordo com os dados apresentados, atualmente, a carcaça do boi é vendida no Brasil por aproximadamente R$ 320. Para o próximo ano, a expectativa é que esse mesmo produto tenha o custo para os frigoríficos de R$ 250.