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sábado, 15 de julho de 2023

O que é Bolsosnarita, é um ato de terrorismo ou apenas movimento partidário<<>> Barroso solta uma nota curta se explicando tarde demais<>> A vergonha partiu do STF E DE GRUPOS de pessoas que se achavam ser BOLSONARISTA <<>> Nós não participamos de nada quem nos pintou assim foi a Imprensa radical sem conhecimento nenhum e o STF engoliu isso sem investigar <<>>Ser Bolsonarista não é crime e nem vergonha,<<>> Só n]ão entenderam o que é politica <<>> “Derrotamos o Bolsonarismo”, quando na verdade me referia ao extremismo golpista e violento <<>>Numa nota curta no STF DIA 14/07/23<<>> RADICALISMO É um cancer tanto para esquerda como a direita <<>> Temos cláusulas pétreas VAMOS RESPEITA-LAS

     RENATO   SANTOS  ACADÊMICO  DE  DIREITO  N.º 1526 14/07/2023  NOSSO  objetivo não  é  criticar  nenhum membro do  STF,  MAS  DESTA  VEZ  O  Ministro Barroso  passou  dos  limites.


DESCULPA MINISTRO  MAS  DESTA   VEZ  FOI  LONGE  DEMAIS,  MAS  NÃO  É  TARDE  DE CORRIGIR  ISSO, ADMIRO MUITO  PELA  SUA  BIOGRAFIA, TEMOS  QUE  RESPEITAR. 

Vivemos num  País  em que  todas  as Instituições  tem limites  e  seus  membros  também,  ninguém  esta  acima  da  Constituição,  nem  mesmo o  presidente da  Republica  cláusula  Pétrea,  todos devem  respeita-la, não  podemos  tolerar.


Mas  que  termo  é esse senhor  Ministro  com  Data  Venea,  só não somos  traidores, podemos  até  não  entender  de  politica, mas  não  foram  os  Bolsonaristas  que  fizeram  a  burrice  de  invadir  o  STF  no dia  8  de  janeiro.

O bolsonarismo é o resultado da relação afetiva de massa entre Bolsonaro e os bolsonaristas. Os seguidores de Bolsonaro acreditam que o que ele quer é automaticamente o que os brasileiros querem e vice-versa2. O bolsonarismo é caracterizado por militarização, , hostilidade à ciência, anticomunismo e a relação afetiva de massa entre Bolsonaro e os bolsonaristas.

Não somos  vingativo, o  erro  partiu  do  dia  que  inocentaram    uma  pessoa,  sendo  que  haveria  provas, de  seus  erros  não  que  deveriam  perdoa-la.

Ser  Bolsonarista  não  é crime  e nem vergonha, por que  se caraterisar assim  então  temos  que  caracterizar  a  esquerda  também.

Não  somos  marginais,  e  nem  criminosos  o cargo  de presidente  é um  risco  ninguém  esta  acima  das cláusulas  pétreas,  da  nossa  Constituições. 

Na data de ontem, em Congresso da União Nacional dos Estudantes, utilizei a expressão “Derrotamos o Bolsonarismo”, quando na verdade me referia ao extremismo golpista e violento que se manifestou no 8 de janeiro e que corresponde a uma minoria. Jamais pretendi ofender os 58 milhões de eleitores do ex-Presidente nem criticar uma visão de mundo conservadora e democrática, que é perfeitamente legítima. Tenho o maior respeito por todos os eleitores e por todos os políticos democratas, sejam eles conservadores, liberais ou progressistas.
 
Uma  nota  curta  pequena  pelo  tamanho  da  gravidade  o  Blog  precisa  anotar  para  que  haja  um  pouco  de paz  lembrando  que  somos  Democrático.

Populismo, neoliberalismo, conservadorismo (e mais uma série de -ismos), todas essas são palavras que provavelmente você já ouviu sendo utilizadas para se referirem a um mesmo fenômeno: o bolsonarismo

Apesar do bolsonarismo ser um conceito polissêmico ━ isto é, com múltiplos significados e interpretações ━, é possível identificar com clareza alguns dos principais pontos que caracterizam o movimento político.

Quer saber quais são esses elementos e o que permitiu a ascensão de Jair Messias Bolsonaro à presidência da República? 

Jair Bolsonaro é um capitão reformado do Exército Brasileiro e ex-deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro, posição que ocupou por 28 anos, de 1 de janeiro de 1991 até 1 de janeiro de 2019.

Nascido em 21 de março de 1955 em Campinas, cidade do interior do estado de São Paulo, Bolsonaro iniciou sua carreira militar no município de Resende (RJ), após se formar na escola superior do Exército Brasileiro – a Academia das Agulhas Negras.

Com trajetória conturbada pelas Forças Armadas, Bolsonaro foi publicamente reconhecido como um crítico das condições salariais dos militares, assim como por apoiar greves do Exército ━ ação que se configura como crime, de acordo com o Código Penal Militar.

Os questionamentos da disciplina militar e a defesa de motins o levaram a ser condenado em primeira instância no Superior Tribunal Militar. Em 1988, foi absolvido pelo mesmo órgão.

Ainda em 1988, Bolsonaro se elegeu pela primeira vez como vereador da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Isso ocorreu através do Partido Democrata Cristão (PDC), sigla partidária que tinha como principais bandeiras o conservadorismo, a religião católica e a defesa do nacionalismo.

Em 1990, dois anos após ser eleito como vereador, o político começava sua trajetória no Congresso Nacional como deputado. Este período se estendeu até a sua eleição presidencial e foi marcado pela exaltação da Ditadura Militar (1964-1985), pela crítica a políticas identitárias e pela defesa da meritocracia (anti-cotas). No plano da economia, defendia os direitos da classe militar e policial, assim como o protecionismo.

Contudo, uma série de dúvidas continuam: Como um deputado do Congresso Nacional, até então pouco conhecido, conseguiu chegar à presidência da República? Quais são alguns dos fatores que permitem explicar isso e quem são aqueles que compõem a sua base de seguidores, os bolsonaristas?

Uma das primeiras características que podem ser apontadas do bolsonarismo é a sua relação com o regime militar, que passa desde declarações de Bolsonaro enaltecendo o período até a celebração da memória de figuras e suas ações, como as de Coronel Carlos Brilhante Ustra (1932-2015). As medidas de segurança pública e desenvolvimento econômico que remetem à ditadura são as principais mobilizadas pelo líder.

Um exemplo disso é a declaração de Bolsonaro em 31 de março de 2022, durante uma cerimônia no Palácio do Planalto, na qual afirmou:

“O que seria do Brasil sem as obras do governo militar? Não seria nada! Seríamos uma republiqueta….”

Essa mesma tendência é observável em seus eleitores, como revelou o levantamento de dados e entrevistas conduzido pela professora Esther Solano da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) em 2018.

Neste estudo, ao buscar identificar os elementos da “nova direita”, Solano vê a mobilização de uma série de valores tradicionais que estariam perdidos no Brasil, dentre eles estão: religião, família e disciplina. A autora resume:

“Um dos assuntos que a direita mais radicalizada sempre utiliza como retórica no debate sobre seus valores e fundamentos éticos é a reinterpretação da ditadura, fazendo a releitura de que na ditadura a vida era mais segura e disciplinada […] ressignificação da ditadura num período saudoso em que o cidadão de bem era protegido pelo Estado e imperava a ordem e não a confusão” (SOLANO, 2018).

Assim, é possível identificar a ressignificação da Ditadura Militar de 64 como um dos aspectos que caracteriza o bolsonarismo. Porém, apesar desse aspecto de desejo de retorno ao passado, é possível questionar essa conceitualização. Isso se deve a outros elementos contemporâneos que se revelam predominantes no movimento, como as mobilizações de rua, o uso intensivo das redes sociais e os debates de gênero e racialidade.

Em segundo momento, a questão da moral também é um aspecto essencial a ser chamado atenção para compreender o movimento político que se organiza ao redor da figura de Jair Bolsonaro e seus ideais.

O bolsonarismo pode ser concebido, como sugere Angela Alonso (2021), como uma “comunidade moral”. Ou seja, que apresenta uma interpretação própria da realidade sócio-política e econômica do país, assim como uma escolha do que é “ bom” e o que é “mal”.

O caso mais claro disso é a criação de binarismos (visão que organiza o universo através de categorias opostas) sociais. Esses que são associados a quais papéis o homem e a mulher devem assumir e a aqueles que são considerados “cristão e morais” versus os profanos.

Esta organização dual da sociedade pode ser principalmente percebida através da noção de “cidadão de bem”, a qual implica a existência daqueles que não seriam parte desse conjunto como; ateus, corruptos, feministas, “os parasitas do Estado”, socialistas e entre outros.

Portanto, é uma rede de pertencimento caracterizada pela oposição aos “outros”, esses que devem ser combatidos e são hierarquicamente inferiores.

A mobilização conservadora-patriótica presente nas manifestações de 2015 e 2016 estão relacionadas com a imagem de Jair Bolsonaro. De forma mais específica, os movimentos e a declaração de manifestantes pró-impeachment foram determinantes para o fortalecimento de elementos já presentes nos discursos do ex-parlamentar: a limpeza político-institucional e o anti-partidarismo.

A existência de cartazes em protestos com falas como “Fora Todos”, “O Brasil confia em Sérgio Moro!”, “Nossa política é imoral!,” “Queremos todos os corruptos na cadeia: Lula Dilma Calheiros, Cunha…” e até mesmo “Eu quero intervenção militar já” sugerem a existência de um sentimento não somente antipetista, mas possivelmente contrário à política brasileira de forma generalizada..

Nessa lógica, os partidos brasileiros como o PT (Partido dos Trabalhadores), o MDB (Movimento Democrático Brasileiro) e o PSDB (Partido Social-Democrata Brasileiro) seriam todos semelhantes. Esses partidos tradicionais que, na percepção do bolsonarismo, seriam atravessados por corrupção, distanciamento dos cidadãos e por lógicas de governabilidade iguais.

Dessa forma, é possível perceber o anti-partidarismo como outro fator que pode explicar “o que é o bolsonarismo?”. Esses fatos seriam confirmados ainda em pesquisas de Solano com manifestantes em 16 de agosto de 2015 na Avenida Paulista. Os dados levantados pela pesquisadora mostraram que 96% dos manifestantes não estavam satisfeitos com o sistema político e 73% não confiavam nos partidos (SOLANO, 2021).

Logo, uma visão negativa da política, das instituições, dos partidos e das lideranças é crucial para a vitória (e a construção de um grupo ao seu redor) de um político que se apresentava como do “baixo clero” do Congresso Nacional e que ia “mudar tudo isso aí”.

Como visto durante o texto, o bolsonarismo se trata de um fenômeno ainda difícil de compreender. Seja por conta de sua dimensão temporal recente ou pela variedade de atores, pautas e até mesmo contradições observadas em seu interior.

Entretanto, é possível identificar alguns dos fatores constitutivos desse movimento como:

A exaltação da Ditadura Militar;
A defesa da meritocracia;
A divisão da sociedade entre bons e maus;
Na esfera institucional, a crítica generalizada a existência de partidos, políticos e a dimensão corrupta que estaria “intrinsecamente” associada a estes.
É preciso ter em mente que hoje 25% da população brasileira aprova o atual governo (DATAFOLHA, 2022). Desse modo, o bolsonarismo ainda se revela como capaz de mobilizar milhares de pessoas às ruas e às urnas brasileiras. Evidenciando o impacto social e político desse fenômeno e a sua importância em compreendê-lo.

Mas e você? O que você acha que é o bolsonarismo? Ele de fato existe? É possível falar de um conceito homogêneo? Essas e outras perguntas servem de reflexão! Conte para nós o que você entende por bolsonarismo nos comentários!

Referencias:ALONSO, Angela. A comunidade moral bolsonarista. In: VÁRIOS, Autores. Democracia em Risco?: 22 Ensaios sobre o Brasil Hoje. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. p. 52-70. Datafolha – Reprovação ao governo Bolsonaro cai a 46%; aprovação é de 25%: Presidente, que tem feito anúncios populistas, registra primeira melhora de popularidade desde maio. SOLANO, ESTHER. A bolsonarização do Brasil. In: VÁRIOS, Autores. Democracia em Risco?: 22 Ensaios sobre o Brasil Hoje. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. p. 307-321. SOLANO, ESTHER. Crise da Democracia e extremismos de direita. ,Friedrich Ebert Stiftung Brasil, 2018. ROMANO, CLAYTON. Bolsonarismo e bolsonaristas no Brasil contemporâneo: Antecedentes históricos, percursos políticos. Revista de Desenvolvimento Social, vol 27, n 1 jan/jun, 2021, PPGDS/Unimontes-MG. UOL – Bolsonaro, sobre o golpe de 1964: Sem ditadura, ‘seríamos uma republiqueta‘. UOL Notícias, São Paulo, 31 mar. 2022.