Consequências'
O Brasil trabalhou nos últimos dias para
organizar uma reunião de chanceleres da Unasul nesta quarta-feira no
Chile – um dia após a posse da presidente Michel Bachelet – para
discutir sobre a Venezuela.
Rousseff anunciou na terça-feira que essa
reunião criará "uma comissão que pode (ter) representantes de todos os
países da região, e fazer a interlocução para a criação de um ambiente
de acordo, consenso e estabilidade na Venezuela".
Mas ainda não está claro se dessa forma se poderá chegar a uma solução para a crise.
Enquanto o chanceler venezuelano, Elias Jaua,
afirmou que será "uma reunião bem positiva", a aliança opositora MUD
(Mesa da União Democrática) pediu à Unasul que veja "com objetividade"
os graves acontecimentos que o país vive.
Opositores venezuelanos, como o ex-candidato à
Presidência Henrique Capriles, haviam pedido uma presença mais ativa do
Brasil na crise.
"O governo brasileiro está dando as costas ao povo venezuelano", afirmou Capriles em declarações ao jornal Folha de S.Paulo no início do mês.
Porém, outra pergunta em aberto é se a
administração de Rousseff está disposta a liderar uma missão mediadora à
Venezuela – uma ação que pode ser interpretada como uma tentativa de
evitar que os Estados Unidos influam na crise.
Na semana passada, Maduro rompeu relações
políticas, comerciais e econômicas com o Panamá, depois que o país
solicitou uma reunião da Organização dos Estados Americanos (OEA) para
discutir a violência na Venezuela.
E o chanceler Jaua indicou que essa medida
incluía suspender a revisão do pagamento de uma dívida multimilionária
com exportadores panamenhos.
Alguns analistas dizem acreditar que, desse
modo, Caracas enviou uma mensagem aos demais países da região que possam
eventualmente adotar uma posição crítica a respeito de sua crise,
incluindo o Brasil.
O MOTIVO DA MATANÇA NA VENEZUELA DINHEIRO CADE SENADORES A CPI
Os laços políticos e econômicos entra a
Venezuela e o Brasil se estreitaram desde a década passada com as
presidências nesses países de Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez,
respectivamente. Rousseff conseguiu incorporar Caracas como membro pleno
do Mercosul.
Mas até o ano passado, segundo cálculos
privados, também havia pagamentos atrasados na Venezuela para
exportadores brasileiros superiores a US$ 1,5 bilhão – um assunto que o
próprio Garcia tentou solucionar em uma ida a Caracas em outubro do ano
passado.
Além disso, nos últimos meses subiu para mais de
US$ 2 bilhões a dívida de Maduro com construtoras brasileiras que
realizam obras de infraestrutura e saneamento na Venezuela, segundo o
jornal brasileiro Valor Econômico.
"A posição do Brasil (sobre a Venezuela) pode
ter um caráter ideológico, mas também um caráter pragmático muito
grande", "O Brasil tem grandes negócios com a Venezuela", "E sabe como os outros governos da região que as
críticas ao governo venezuelano geralmente trazem consequências".
Número do comentário 20.
Pacificador5 horas atrás
Número do comentário 18.
Mark22 horas atrás
12 março 2014 - 23:39 GMT
Número do comentário 16.
12 março 2014 - 21:36 GMT
as custas da venezuela, do brasil e assim por diante; uma verdadeira lavagem cerebral apoiada por jornalistas esquerdopatas que inflam na midia falada, escrita e televisada no brasil,com exceção praticamente da VEJA que não tem compromissos com o comunismo!!!Claro que a Dilma tem que ser fiel ao apedeuta e aos seus próprios propósitos de uma ex guerrilheira pós comunismo.