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domingo, 30 de março de 2014

                  O  QUE  É  SATANÁS  TEXTO 
                             ( RENATO  SANTOS)

 Alguns preferem nem mencionar as palavras que constam no título deste artigo. Porém, não há como negar que a Bíblia fala de demônios, do Diabo, de Satanás, de Lúcifer e do maligno. Não há como negar também que não precisamos ter medo do Diabo e suas hostes, pois estamos em Cristo. Esse artigo visa trazer o significado de cada termo para que possamos conhecer exatamente o que ESTÁ  ACONTECENDO  NA   VENEZUELA ,

 DIABO, SATANÁS, LÚCIFER
A palavra Diabo vem do grego “διαβολος diabolos” e significa “Enganador”. Ele é identificado na Bíblia como um anjo caído e é chamado também de Satanás, cuja palavra hebraica é “שטן satan” e a palavra grega é “σατανας satanas” e significa “adversário”. É citado como o grande inimigo de Deus e dos homens. Tem poderes sobre o mundo, pois é chamado de “príncipe do mundo” (Ef 2. 2). Uma de suas maiores forças é a tentação, pois ele a utilizou até contra o próprio Jesus Cristo (Mt 4. 1). Será derrotado no fim dos tempos com todos os seus demônios. Seu fim está decretado por Deus. A palavra Lúcifer é usada hoje também para se referir ao Diabo. Se trata do mesmo ser.
E importante ressaltar que o Diabo, apesar de ser muito poderoso, não é onipotente. Ou seja: Até ele está debaixo da soberania de Deus.

VEIO  ENGANANDO SE PASSANDO  POR  QUEM NÃO  ERA
                                                             SÃO  MINISTRO  DO  MAL

São espíritos maus. São ministros (anjos caídos) a serviço do mal. São também chamados na Bíblia de espíritos imundos: “E veio espanto sobre todos, e falavam entre si, perguntando uns aos outros: Que palavra é esta, pois com autoridade e poder ordena aos espíritos imundos, e eles saem?” (Lc 4. 36). São opositores a Deus e buscam a todo custo causar males na vida das pessoas.


 Vemos na Bíblia que alguns tipos de males podem ser causados nas pessoas (Normalmente, as que não têm uma vida com Deus) pelos demônios: “Então Jesus repreendeu ao demônio, o qual saiu de menino, que desde aquela hora ficou curado.” (Mt 17. 18)
É importante ressaltar aqui que espíritos de pessoas mortas, segundo a Bíblia, não tem contato com os vivos como alguns dizem e, por isso, não se enquadram na categoria de demônios e nem de espíritos bons que influenciam as pessoas vivas. Outra coisa a ressaltar é que nem todo problema que a pessoa tem é causado por demônios como algumas seitas afirmam.

MALIGNO
O Diabo também é apontado na Bíblia como sendo o Maligno (quando grifado com inicial maiúscula): “Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no Maligno.” (1Jo 5. 19). Quando a palavra maligno está grifada com a inicial minúscula se refere à maldade, perversidade ou a alguma pessoa má. Como nesse caso: “porque o maligno não tem futuro; e a lâmpada dos ímpios se apagará.” (Pv 24. 20)

MALIGNO NÃO  TEM  FUTURO












                                      ELES  ACABAM  COM  A EDUCAÇÃO NUMA SOCIEDADE
                                          CONHECERÁ  A  VERDADE E  ELA  TE  LIBERTARÁ 
Afinal, o que é a Educação para a Morte? Será possível modificar, transformar e ensinar sobre a morte? Primeiramente, toda vez que nos referirmos a Educação para a Morte, incluímos aí a morte, o morrer e o processo de luto que acompanha e segue estes processos. Nós que trabalhamos com morte e luto somos indagados pelas pessoas ao nosso redor: Por que você estuda este assunto? Vai passar um fim de semana fazendo um curso sobre luto? Trabalhamos com o mais horrível?
Se por um lado é crescente o número de pessoas que se interessa por este assunto, é grande o número de pessoas que demonstra atitudes de negação ou evitação quando o assunto é morte. A morte ainda é um tema desconfortável na nossa e em muitas culturas. A atmosfera de negação da morte que se instala nestas culturas influencia novas gerações, resultando numa compreensão pobre tanto da vida quanto da morte.



Educação para a Morte é preparação para a vida. Segundo o autor Patrick Dean, Death Education deveria se chamar Life and Loss Education, educação para a vida e perdas, “pois só quando temos consciência da finitude das coisas e de nós mesmos estamos livres para estar no presente e inteiros”.
Estudar sobre a morte e luto nos dá uma visão completa do ser humano. Não falar ou pensar sobre esses assuntos não enfraquece sua força, não a deixa menos horrível…ao contrário, limita nossas chances de enfrentamento.

Vamos falar um pouco sobre a negação da morte vivida pelos profissionais de saúde. A morte faz parte do cotidiano destes profissionais. A falta de preparo e cultura sobre este tema faz com que fiquem limitados em seu trabalho. Esta limitação se dá somando-se a sensação de impotência que a convivência com a morte traz. A possibilidade de transformarmos estes aspectos, oferecendo formação aos profissionais e modificando a visão de impotência pode possibilitar a aceitação da morte e, consequentemente, diminuir a frustração e desmotivação pelo trabalho. Além disso, a Educação para a Morte está a serviço destes profissionais já que há uma imagem que não devemos mostrar nossas emoções, o que não é saudável física e psiquicamente.
Que profissionais devem ser atingidos por esta Educação? Médicos, enfermeiros, psicólogos, outros profissionais da saúde, funcionários dos hospitais e outros profissionais também, como diretores funerários, policiais, bombeiros, professores, que em algum momento estarão em contato com a morte.
Parte do objetivo da Educação para a Morte é colocar ao alcance de todos novas teorias, novas pesquisas e novas atitudes frente a morte, o morrer e o luto.
Educação para a Morte que nos interessa é aquela que une a teoria com vivências, na construção de um conhecimento adequado.

É necessário ir em busca do conhecimento próprio de cada cultura, lembrando que a maioria das teorias e pesquisas que temos acesso referem-se a uma população de classe média branca. O processo educativo e de transformação se dá de modo único em cada população.
Educação para a morte envolve pensarmos a morte de modo amplo, incluindo situações de guerra, violências e catástrofes e suas possíveis prevenções e, porque não, pensar em um maior respeito à vida.
 
A Educação para a Morte possibilita o enfrentamento em situações perdas e crises, com o desenvolvimento de recursos próprios para isso.
Também contribui para melhorar o aproveitamento da vida, reduzindo o medo de morrer. Há algumas pesquisas que mostram isso.

Um documento formulado pela IWG – International Work Group for Death, Dying and Bereavment, em 1994 diz que “Morte e morrer e o processo de luto são aspectos fundamentais e que permeiam a experiência humana. Indivíduos e sociedades sentem-se completos quando são capazes de observar e compreender esta realidade. A ausência desta compreensão e apreciação pode levar a um sofrimento desnecessário, perda da dignidade, alienação e diminuição da qualidade de vida. Por esta razão, Educação sobre morte, morrer e luto, tanto formal quanto informalmente, é um componente essencial do processo de educação em todos os níveis”.

Como se dá a Educação para a Morte? A Educação se dá pela comunicação. A comunicação é um dos processos básicos de todo o processo educativo. Um dos principais objetivos do trabalho do educador para a morte, é a facilitação do processo de comunicação, da expressão dos sentimentos e necessidades do indivíduo, família e outros envolvidos. Lembremos que no processo de morte e morrer e luto a comunicação está mais difícil. Há também por parte destes (indivíduo enlutado, paciente, família e cuidadores, profissionais ou não) uma dificuldade de reconhecimento dos sentimentos, receio de expressá-los , de compartilhá-los e tabus em falar de alguns assuntos.
Algumas propostas para a Educação para a Morte:

Educação desde o berço: Crianças a partir dos 3 anos de idade podem ter acesso a este tema por meio de conversas, livros, filmes e, principalmente, ter suas perguntas respondidas! Isso faz com que as escolas ocupem um papel importantíssimo: é necessário, portanto, a instrumentalização do corpo técnico-pedagógico e funcionários. Estes devem estar preparados para falar sobre o tema e para facilitar a expressão e elaboração no caso de vivência de uma perda e luto por um aluno. O papel neste caso é de não contribuir para a negação e formação de indivíduos que não sabem lidar com perdas. É importante lembrar também que a escola tem papel profilático no desenvolvimento de crises.
Educação para a Morte na comunidade: tornar a comunidade apta para lidar com questões sobre morte e luto.

Educação para a Morte para profissionais da saúde: desde a formação universitária (são poucas as disciplinas oferecidas sobre o tema; psicologia do desenvolvimento não inclui morte e luto). Mesmo assim são os profissionais que têm mais preparo.

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