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segunda-feira, 21 de abril de 2014

Aposentados da Petrobrás ficam pelados em protesto em Brasília Para reivindicar reajuste salarial, aposentados e pensionistas da Petrobras ficaram nus em um protesto em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, nesta segunda (04). De acordo com a categoria, a última proposta apresentada aos aposentados este ano foi um reajuste de 4,18%, enquanto para os funcionários da ativa o reajuste ficou em torno de 6,5%, além das remunerações e abonos salariais. Segundo o ex-funcionário da Petrobras, Luiz Carlos Ferreira Costa, o protesto é uma forma de pedir que o governo preste mais atenção aos aposentados. “Sabe por que estamos tirando a roupa? Porque o governo já tirou tudo o que é nosso, mas a roupa nós mesmos tiramos”. Atualmente a Petrobras tem cerca de 63 mil aposentados. Segundo o presidente do Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro), Emanuel Cancella, antes do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso os reajustes eram os mesmos para aposentados e funcionários da ativa. Ele lembrou ainda que a Petrobras desrespeita o Regulamento do Plano Petros – o fundo de pensão da categoria, que no artigo 41 diz que o funcionário da Petrobras descontará mensalmente uma contribuição para que na aposentadoria receba até 90% do salário de uma pessoa na ativa. Falecimento – Durante a manifestação, eles lembraram o caso de um aposentado que faleceu durante um protesto realizado na última semana de novembro. O petroleiro aposentado Guilherme Rodrigues, 72 anos, teve um enfarto e morreu no dia 28 de novembro, depois de discursar na assembleia do Sindipetro Litoral Paulista. Ele havia acabado de fazer um discurso emocionado, dizendo que a Petrobras “tem preconceito com os aposentados”. A manifestação desta tarde foi organizada pelo Sindicato dos Petroleiros do Rio (Sindipetro-RJ) e pela Frente Nacional dos Petroleiros 80Compartilhar


 da Petrobrás ficam pelados em protesto em Brasília 

Para reivindicar reajuste salarial, aposentados e pensionistas da Petrobras ficaram nus em um protesto em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, nesta segunda (04). 

De acordo com a categoria, a última proposta apresentada aos aposentados este ano foi um reajuste de 4,18%, enquanto para os funcionários da ativa o reajuste ficou em torno de 6,5%, além das remunerações e abonos salariais.

Segundo o ex-funcionário da Petrobras, Luiz Carlos Ferreira Costa, o protesto é uma forma de pedir que o governo preste mais atenção aos aposentados. “Sabe por que estamos tirando a roupa? Porque o governo já tirou tudo o que é nosso, mas a roupa nós mesmos tiramos”.

Atualmente a Petrobras tem cerca de 63 mil aposentados. Segundo o presidente do Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro), Emanuel Cancella, antes do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso os reajustes eram os mesmos para aposentados e funcionários da ativa. Ele lembrou ainda que a Petrobras desrespeita o Regulamento do Plano Petros – o fundo de pensão da categoria, que no artigo 41 diz que o funcionário da Petrobras descontará mensalmente uma contribuição para que na aposentadoria receba até 90% do salário de uma pessoa na ativa. 

Falecimento – Durante a manifestação, eles lembraram o caso de um aposentado que faleceu durante um protesto realizado na última semana de novembro. O petroleiro aposentado Guilherme Rodrigues, 72 anos, teve um enfarto e morreu no dia 28 de novembro, depois de discursar na assembleia do Sindipetro Litoral Paulista. Ele havia acabado de fazer um discurso emocionado, dizendo que a Petrobras “tem preconceito com os aposentados”. 

A manifestação desta tarde foi organizada pelo Sindicato dos Petroleiros do Rio (Sindipetro-RJ) e pela Frente Nacional dos Petroleiros

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