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domingo, 13 de abril de 2014

BRASILEIRA PODE TER SIDO MORTA POR MILICIANOS VENEZUELANOS

              BRASILEIRA  MORTA  É  CASO ISOLADO
                                                   
 Prestes já  para  completar três  meses, a  morte da  brasileira  não  tem nada  haver com a crise  na VENEZUELA,  é  um caso  isolado, já que  ela  foi  testemunha de um crime  comido  por  traficantes  há  duas  semanas  que , a cozinheira Ana Cristina da Silva,foto de 33 anos, foi assassinada com requintes de crueldade em um garimpo da Venezuela. O crime aconteceu no dia 27 de janeiro passado. Ela teve a língua cortada, foi mutilada e ainda teve o corpo pendurado em praça pública, na cidade de Las Claritas, região que fica próxima à fronteira com Roraima.  A região de Las Claritas, onde ocorreu o crime no dia 27 de janeiro, fica a três horas da fronteira com Roraima, no norte do Brasil 
O tio da cozinheia, Edivan Silva, 47 anos, alega que Ana Cristina foi torturada até a morte porque teria testemunhado “algo ligado a execuções ou tráfico de drogas”, e falado sobre o que viu para a namorada de um dos bandidos. Ainda segundo Edivan, a sobrinha foi executada dessa maneira para servir de exemplo aos moradores da região.
Além de ter a língua cortada, Ana Cristina foi esganada e pendurada com arame farpado no meio da praça. Há quatro anos ela trabalhava como cozinheira no garimpo. No local, segundo os parentes da vítima, as milícias ditam as leis, inclusive com sessões de tortura e execuções em praça pública. A polícia de lá seria corrupta e comprada com ouro pelos milicianos.
A taxa de criminalidade é alta em Las Claritas. O caso foi registrado em uma delegacia de San Félix, mas Edivan acredita que os assassinos não serão presos. Ana Cristina recebia em ouro até oito salários mínimos por mês. Dias após o crime, a família conseguiu fazer o translado do corpo, já em decomposição, de San Félix para Boa Vista.

Ana Cristina trabalhava como cozinheira num garimpo de ouro do país vizinho havia quatro anos. Segundo o tio da vítima, o desempregado Edivan da Silva, ela teria presenciado "algo ligado a execuções ou tráfico de drogas", e falado a respeito para a namorada de um dos bandidos. "Ela não sabia. Foi executada dessa maneira para servir de exemplo aos moradores da região", diz. Silva relata que a sobrinha foi enforcada com arame farpado, teve a língua cortada e o corpo exposto ao público.

O caso foi registrado numa delegacia de San Félix, na Venezuela. Muitos brasileiros vivem em Las Claritas, onde os índices de criminalidade são altos. O tio da vítima diz que lá imperam leis impostas pelas milícias que controlam os garimpos."Ela sempre falava que uma parte do ouro extraído era entregue a policiais corruptos e traficantes." Silva disse ainda que Ana Cristina recebia em ouro valores que variavam de cinco a oito salários mínimos por mês. Ele considera que as autoridades locais não têm interesse em investigar o crime.

A família, que não pretende acompanhar as investigações, levou o corpo da brasileira de San Félix para Boa Vista, onde ela foi sepultada. "Em razão do avançado estado de decomposição, nem houve velório", afirmou o tio da vítima. Procurado pela reportagem, Eduardo Oestreicher, secretário para Assuntos Internacionais do Governo de Roraima, disse que soube do caso pela imprensa. Segundo ele, vários brasileiros entram irregularmente na Venezuela e na Guiana para trabalhar em garimpos. São constantes as notícias de crimes que envolvem brasileiros nesses locais.

A cônsul da Venezuela em Roraima, Gabriela Ducharne, não quis se pronunciar. A Polícia Federal foi procurada, mas não comentou o caso. Ana Cristina deixou um casal de filhos, de 15 e 18 anos, que vive em Boa Vista. 


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