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segunda-feira, 7 de abril de 2014

CENSURA NAS TVS BRASILEIRAS JÁ COMEÇAM

                  JORNALISTAS  BRASILEIROS  COMEÇÃO A  SER  DESPEDIDOS  PELAS  EMISSORAS


Um vídeo que tem circulado pelas redes sociais reúne coletânea de manifestações de alguns artistas, juristas e jornalistas contra censura e intimidação por parte do governo petista.

Ademais, o vídeo relata casos de cerceamento da liberdade de expressão ao longo dos anos. Assista abaixo e exponha sua opinião:

Após ser demitido do SBT, José Nêumanne Pinto divulgou uma carta em que acusa o diretor de jornalismo da emissora, Marcelo Parada, de ter vínculo com Rui Falcão, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT).


O comentarista ainda insinuou que sua demissão tem relação com a chegada das eleições, onde Dilma Rousseff - de quem é crítico - pode se reeleger.

Marcelo Parada, entretanto, negou as acusações. "Nunca tive nenhuma relação societária com Rui Falcão. Nunca. Não sei de onde o Nêumanne tirou essa história. Desafio qualquer um a provar qualquer relação societária minha com Rui Falcão. Nunca fui sócio e nunca prestei serviços para Rui Falcão", garantiu ao "Notícias da TV".

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Na carta, o jornalista também fez referências ao ex-chefe de redação do canal de Silvio Santos, Ricardo Melo, que perdeu o emprego quatro dias antes dele, após defender uma funcionária que estava com problemas de saúde.

Leia parte da carta de Nêumanne:

"Na sexta-feira passada, dia 7 de fevereiro, após gravar os comentários para os três jornais do SBT, fui comunicado pelo diretor de jornalismo, Marcelo Parada, que o "comitê de programação do SBT" havia decidido extinguir comentários na emissora.

Parada mantinha [e não tem porque deixar de manter] uma relação cordial comigo, mas sempre superficial e esporádica.

Ricardo Melo nunca demonstrou atenção especial pelo "Jornal do SBT", que era ancorado por Carlos Nascimento, nem pelo "Jornal do SBT Manhã", comandado por Hermano Henning. Concentrava-se no "SBT Brasil", apresentado por Rachel Sheherazade e Joseval Peixoto.

Depois da crise provocada pelo jornal policial tirado da grade por falta de audiência, nunca mais os comentários que eu gravava para o SBT Brasil foram ao ar, apesar de religiosamente gravados, inclusive na sexta [7], quando fui sumariamente demitido sem nenhum aviso prévio, nem tentativa de evitar que meu trabalho prejudicasse a dinâmica do noticiário, como vi alegado nas notas publicadas pela imprensa.

Espero que a informação tenha sido mal interpretada por quem a deu. Não acredito que a cúpula do jornalismo do SBT fosse deselegante como foi comigo com colegas como Carlos Nascimento e Hermano Henning. Melo não faz mais parte dela porque seu estilo franco e desabusado o levou a se exceder numa discussão com um funcionário do RH e isso provocou sua demissão na segunda-feira, 3 de fevereiro.

Também não acredito que suas notórias ligações societárias com Rui Falcão possam ter interferido na decisão de demitir quem ele sempre chamou de "amigo". Fica, de qualquer maneira, a consequência a lamentar mais institucional do que pessoal: o ano eleitoral começa com a demissão de um crítico contumaz de Dilma Rousseff, favoritíssima à reeleição, mas ainda assim temerosa de que ela não ocorra".

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