As prisões ocorreram em quatro Estados da federação: Goiânia, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. Neste último, duas pessoas foram presas.
Coordenada pela Unidade de Repressão aos Crimes de Ódio e Pornografia Infantil pela Internet (URCOP), a operação tem o objetivo de evitar, especialmente com a proximidade da Copa do Mundo no País, crimes de abuso e violência contra crianças e adolescentes. Ela faz parte da Semana Proteja Brasil, promovida pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e pelo Ministério do Turismo.
A PF ainda tem quarenta mandados de busca e apreensão, que devem gerar outras prisões em flagrante de acusados de possuir material pornográfico. Cem pessoas foram presas pelo crime nas últimas três operações realizadas pela instituição.
Do início do ano passado para cá, a Polícia Federal instaurou 1.441 inquéritos para investigar casos relacionados ao crime.
Além dos sete do Paraná, foram presos dois suspeitos no Rio Grande do Sul, um no Rio de Janeiro, um em Minas Gerais e oito em São Paulo (sendo uma dessas prisões cumprida na modalidade preventiva). Está prevista também a prisão de um brasileiro suspeito que mora nos Estados Unidos e um segundo sujeito também brasileiro e residente naquele país é investigado.
Para a operação foram expedidos 86 mandados de busca e apreensão e 30 de condução coercitiva na ação batizada como Operação Glasnost (que significa transparência, em russo, segundo a PF). O termo foi utilizado para nomear a ação porque a maioria dos suspeitos teria cometido crimes por meio de um site de compartilhamento de fotos hospedado na Rússia.
Os investigados estariam envolvidos com a produção e o compartilhamento de imagens na internet relacionadas à exploração sexual de crianças e adolescentes. Segundo o delegado da PF Flavio Setti as vítimas nas imagens tinham de 6 meses a 16 anos de idade e eram de ambos os sexos. Entre os alvos estão um Policial Militar, um oficial da Aeronáutica, diversos professores e também um chefe de grupo de escoteiros.
A investigação durou 24 meses e nos casos em que foram identificados abusadores, foram tomadas providências para que os abusos fossem interrompidos. Mais de duzentos suspeitos continuam sobe investigação da Polícia Federal após o cumprimento dos mandados desta terça-feira, que conta com a participação de cerca de 400 policiais.
Coleta de material genético
Outra medida tomada no caso é a coleta de material genético de suspeitos. A intenção é colocar amostras de DNA dos possíveis criminosos em bases de dados que permitam cruzar as informações com as investigações de casos de abuso e exploração de crianças e adolescentes.
Conforme a PF, mandados de busca e apreensão também devem ser cumpridos nos Estados Unidos, em residências de brasileiros no país. O FBI (o equivalente à PF no Brasil) deve prestar auxílio aos policiais do Brasil.
Foi preso na manhã de hoje o professor Lourival Furtado no bairro Nova Esperança durante operação de combate a pedofilia realizada pela polícia civil em Macapá.
LOURIVAL FURTADO |
Investigação da operação Sodomia de combate a pedofilia iniciou a partir de denúncia do pai de uma criança ao delegado Totino do NOI que ouviu os acusados esta manhã
Erlier Sanckttus |
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