Legisladores do pro-governo Venezuela convocaram para segunda-feira uma mobilização em solidariedade com o povo palestino, envolvida em confrontos com Israel, que mataram pelo menos 166 pessoas nos últimos seis dias.
A marcha começará pela manhã em Caracas da Venezuela Central Plaza e será estendida para a Embaixada da Palestina, disse domingo o Ministério da comunicação e informação no seu site.
O governo do Presidente Nicolás Maduro condenou esta semana que tem sido chamado de "um extermine" da cidade civil da faixa de Gaza para mãos militares de Israel.
Na véspera, o Presidente também pediu a mobilização de sua conta no Twitter: "(hash) SOSPalestina para a vida e o direito à existência, mobilizar a opinião pública então parar o massacre contra o povo de Gaza Ibasta já!".
Como seu predecessor, o falecido presidente Hugo Chávez, Maduro é um crítico ferrenho de Israel e apoiante da independência Palestina.
De acordo com as autoridades palestinas, além de umas 700 feridos, pelo menos 166 pessoas _buena parte deles civiles_ foram mortos por bombardeio aéreo pelas forças israelenses, que lançaram uma nova ofensiva contra o Hamas, o grupo que controla a faixa e que respondeu com o lançamento de mísseis.
Israel acusa Hamas de sequestro em 12 de junho na Cisjordânia de três adolescentes, embora não forneceu evidências, cujos corpos já foram encontrados.
Funcionários palestinos estabeleceram relações diplomáticas com a Venezuela em abril de 2009 e abriram uma missão diplomática em Caracas.
No início de 2009, Chávez rompeu relações com Israel em protesto pelas ações militares feitas por aquele país então na faixa de Gaza.
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