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terça-feira, 12 de agosto de 2014

A GAZETA CENTRAL FAZENDO A S INVESTIGAÇÕES DESCOBRIU QUE AS VITIMAS TINHAM MESMO PERFIL, USAVA CELULAR PARA POSTAR FOTOS E ERAM RASTREADAS DATA,. 18 DE JENEIRO A PRIMEIRA VITIMA BARBARA LUIZA RIBEIRO E 19 DE JULHO A 13 VITIMA ROSIRENE NÃO SABIA MAS SERIA VITIMA DE UM ASSASSINO FRIO E CALCULISTA



18 DE JANEIRO  DE 2014.

O primeiro crime da série de assassinatos ocorreu em 18 de janeiro, quando Bárbara Luiza Ribeiro Costa, de 14 anos, foi executada por homens em uma motocicleta, no Setor Lorena Park, na capital. Na época, a polícia informou que eles roubaram o celular da vítima e fugiram.





ROSIRENE  MORTA  EM 19  DE JULHO DE  2014 


Uma piauiense que vivia para o filho, uma jovem que se formaria em 2016 em contabilidade, outra que planejava ser veterinária. Sonhos de vida interrompidos em Goiânia neste ano por mortes violentas, misteriosas e ainda não explicadas —em todos os casos, o autor foi um homem que usava moto e que quase sempre foge sem levar nada.

Rosirene foi assassinada no dia 19 de julho, no Setor dos Funcionários. Ela e a irmã seguiam em um VW Gol, quando foram abordadas pelo homem armado que se aproximou e deu voz de assalto. 


Segundo a Polícia Militar, o suspeito exigiu que as vítimas entregassem as chaves do carro. Enquanto ela procurava, o criminoso efetuou vários disparos que atingiram as duas e fugiu, sem roubar nenhum pertence delas.

A irmã sofreu um ferimento no braço, causado pelo mesmo tiro que matou Rosirene, mas sobreviveu. Ela afirma que se recorda das características físicas do suspeito, que se assemelham ao relato de outras testemunhas e sobreviventes dos crimes que têm assustado Goiânia nos últimos meses. “Era um homem alto, magro e branco”, diz.






ANA LIDIA GOMES, 3 DE AGOSTO DE  2014

A vítima mais recente foi a estudante Ana Lídia Gomes, 14. A adolescente foi morta a tiros em um ponto de ônibus do Setor Conjunto Morada Nova no dia 2 deste mês. Por causa das semelhanças dos crimes, o assassinato aumentou a desconfiança da população de que um assassino em série está agindo em Goiânia.


A jovem Ana Lídia Gomes, de 14 anos, foi assassinada na tarde de sábado. Polícia não tem pistas sobre o autor do crime

Familiares e amigos participaram do sepultamento de Ana Lídia de Sousa Gomes, de 14 anos, assassinada no sábado em um ponto de ônibus no Setor Conjunto Morada Nova, em Goiânia. A menor foi enterrada na manhã deste domingo, no Cemitério Parque Memorial, na GO-020, na capital. O velório ocorreu pela madrugada, no mesmo local.

Segundo as investigações, Ana Lídia esperava por um ônibus na Rua Paratinga para ir à Feria da Lua, no Setor Oeste, para ajudar a mãe. Um suspeito se aproximou dela em uma motocicleta e efetuou três disparos. Ela foi atingida no tórax e em um dos braços e morreu no local.

O modo de agir do suspeito é parecido com a de outros homicídios contra jovens mulheres em Goiânia. Nas ações, o criminoso chega, saca a arma e dispara contra a vítima e foge, sem levar nada.

A polícia ainda não tem pistas sobre o autor do crime e não sabe as motivações. O caso está sendo investigado pela Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH).



Segundo informações da Polícia Civil, os crimes tiveram dinâmica semelhante. Porém, de acordo com o delegado titular da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), Murilo Polati, as investigações apontam que as motocicletas usadas são de marcas e cilindradas diferentes, além das descrições físicas dos suspeitos não serem as mesmas.


O delegado explica que algumas das investigações indicam crimes passionais e outras apontam envolvimento das vítimas com consumo e tráfico de drogas. Entretanto, ele não dá detalhes para não comprometer os inquéritos.


Desde maio, quando surgiu a possibilidade de que exista um "serial killer" na capital, após uma mensagem de voz compartilhada pelo aplicativo de celular Whatsapp, a Polícia Civil tratava o caso como um boato. No último dia 3 deste mês, a corporação voltou a afirmar que não crê na possibilidade de que um assassino em série esteja agindo em Goiânia, mas admitiu, pela primeira vez, que não descarta a hipótese. 


Os assassinatos de 15 mulheres ocorridos neste ano em Goiânia está assustando a população e desafiando a Polícia Civil, que criou uma força-tarefa para investigar os crimes. Embora não descartem a hipótese de haver um "serial killer" na cidade, os investigadores também apuram se o crime foi cometido por mais de um assassino.


Quantos casos são investigados pela força-tarefa da Polícia Civil?
Atualmente, são investigados 17 casos.
Esses casos incluem apenas a morte de mulheres?

Não. Além dos assassinatos de 15 mulheres e uma tentativa de homicídio contra uma garota, a Polícia Civil investiga ainda a morte de um homem. 
O fotógrafo Mauro Ferreira Nunes, de 51 anos, foi morto no dia 28 de março, em uma loja de fotografias da Vila Canaã, em Goiânia. Segundo o boletim de ocorrência, um homem em uma motocicleta preta pediu o celular da vítima e, quando o fotógrafo respondeu que não tinha, foi baleado com um tiro no peito. 

Um serial killer é o responsável por todos os crimes?

A Polícia Civil afirma que não crê na possibilidade de que um assassino em série esteja agindo em Goiânia, porque as características físicas dos suspeitos e as motocicletas usadas apontam para autores diferentes em cada caso. Entretanto, a polícia também não descarta a hipótese da ação de um serial killer.


Quais as idades das vítimas?
Entre 13 e 29 anos.

O perfil das vítimas é o mesmo?

Segundo a Polícia Civil, as vítimas são todas jovens, mas apresentam características variadas em relação à idade, cor da pele e classe social, por exemplo

Quantos casos foram solucionados?

Ainda não há nenhum caso solucionado.
Quantos casos já foram descartados?

O caso de tentativa de homicídio contra uma mulher foi descartado pela força-tarefa no último dia 8. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, as investigações apontaram que, na verdade, o crime não ocorreu e tratou-se de uma falsa denúncia.

A polícia sabe o que motivou os crimes?

Não. Existem várias linhas de investigação. Segundo o delegado Murilo Polati, titular da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), as investigações indicam alguns crimes passionais e outras apontam envolvimento das vítimas com consumo e tráfico de drogas. Entretanto, a polícia não dá detalhes sobre o que já foi apurado.

As descrições físicas de todos os suspeitos são iguais? Quais são as descrições apresentadas pelas testemunhas?

Em geral, as testemunhas caracterizam os suspeitos como homens altos, magros e claros. Porém, há divergências em alguns relatos.

Em quais bairros se concentraram as mortes?

Os crimes ocorreram em bairros diferentes da capital, principalmente das regiões oeste e sul. Dois homicídios contra mulheres foram registrados no Bairro Goiá e outros dois no Setor Jardim América, onde também foi registrada a tentativa de homicídio contra uma garota. Os demais assassinatos das jovens aconteceram nos setores Lorena Park, Nova Suíça, Cidade Jardim, Bela Vista, Bueno, Sudoeste, São José, Central, Jardim Curitiba 4, Funcionários, Conjunto Morada Nova (veja mapa). Já o assassinato contra o fotógrafo aconteceu na Vila Canaã.


Quantas pessoas foram presas?

Um suspeito de envolvimento na morte de duas dessas mulheres foi detido, conforme anúncio feito no último dia 8 pela polícia. 

Superintendente da Polícia Judiciária de Goiás, o delegado Deusny Aparecido não revelou quais os casos em que o homem detido teria agido nem a sua identidade, mas afirmou se tratar de um jovem que já havia cumprido pena em Goiânia por outros crimes.



Outro homem de 27 anos foi preso pela Polícia Militar, no dia 9 deste mês, em São Luís de Montes Belos, a 120 km da capital. 

Segundo a Polícia Civil, ele roubou uma panificadora próxima ao ponto de ônibus onde a vítima mais recente, a estudante Ana Lídia Gomes, 14, foi morta, em Goiânia, no último dia 2. Segundo Aparecido, o assalto foi praticado um dia antes do homicídio. Porém, a polícia afirma que ainda não é possível confirmar ou descartar o envolvimento do suspeito com os crimes investigados pela força-tarefa.

Os modelos e cores das motocicletas usadas para cometer os assassinatos são os mesmos?

Segundo a Polícia Civil, as motocicletas usadas nos crimes têm marcas e cilindradas diferentes. Além disso, há casos em que o suspeito usava uma motocicleta vermelha, em outros a cor do veículo era preta e em alguns casos não foi possível verificar a cor.
Em todos os casos de homicídio de mulheres o suspeito anunciou assalto?


Em cinco dos 15 casos o suspeito anunciou assalto, mas não levou nenhum pertence das vítimas. 

Em todos os demais casos, os tiros foram efetuados sem que o autor dissesse nada, segundo testemunhas.


As vítimas reagiram às ações dos suspeitos?

A polícia diz que na maioria dos casos as vítimas reagiram à abordagem de forma assustada, mas em nenhum caso houve embate com o assassino.


O calibre das armas utilizadas nos crimes são os mesmos? Quais são?


Até o momento nenhuma arma foi apreendida, mas os exames de balísitica dos projéteis encontrados nos corpos das vítimas e nas cenas dos crimes já estão sendo realizados. Os resultados entre cada crime são comparados, mas a polícia não informa se há compatibilidade entre eles ou não.



Há mandados de prisão em aberto? Quantos?

Sim. Porém, a corporação não informa quantos nem com quais casos estão relacionados.

Ainda falta a conclusão de laudos periciais? Quantos e de quais casos?

Sim. Porém, a corporação não informa quantos nem com quais casos estão relacionados.




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