A ANP (Autoridade Nacional Palestina), órgão presidido por Mahmoud Abbas que controla o território palestino da Cisjordânia, pretende conseguir o apoio da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) e da Alba (Aliança Bolivariana para os Povos da América) para denunciar a situação do povo palestino ante a ofensiva israelense, que já dura um mês e deixou cerca de 1.900 mortos na Faixa de Gaza.
Em entrevista neste sábado (09/08), o ministro das Relações Exteriores da ANP, Riad al Maliki, disse que uma delegação palestina tentará comparecer à cúpula da Unasul, realizada ainda no mês de agosto em Montevidéu, para solicitar ao bloco uma declaração de apoio a sua causa. O dirigente anunciou ainda que na quarta-feira (13/08) se reunirá em Caracas (Venezuela) com os ministros das Relações Exteriores dos onze países que compõem a Alba para conseguir angariar apoio para a Palestina.
"Vamos ver se podemos estar presentes na Unasul e apresentar o caso da Palestina para tirar uma declaração em apoio a nossa causa", disse o chanceler palestino em referência à reunião do bloco prevista para 22 de agosto, na qual o ex-presidente colombiano Ernesto Samper será ratificado como secretário-geral do organismo.,
O funcionário explicou que espera consolidar o apoio dos países da região após todos os Estados latino-americanos presentes no Conselho de Direitos Humanos da ONU terem votado a favor de uma resolução contra Israel que incluía a criação de uma comissão de investigação.
Além disso, o Mercosul (Mercado Comum do Sul) já havia, sem a assinatura do Paraguai, uma moção de repúdio à ofensiva israelense.
Além de declarações formais, Maliki espera obter ajuda humanitária da América Latina, como já ocorreu por parte da Venezuela.
"Todos os latino-americanos votaram a favor e todos falaram em favor de nossa organização e isso para nós é importante.
Sabemos que contamos com o apoio em massa por parte dos países da América do Sul", afirmou Maliki, que viajou a Bogotá para participar da posse do presidente Juan Manuel Santos como presidente colombiano.
Todos são guerrilheiros das as farc, cuidado.
OUTRO PONTO DE VISTA DE ACREDITAR QUE A VENEZUELA VAI LEVAR ARMAMENTOS PESADO PARA O HAMAS
Israel hoje duramente criticado o governo da Venezuela, após a expulsão de seu embaixador em Caracas, Shlomo Cohen, em protesto contra a invasão israelense de Gaza e acusou Caracas de ter laços estreitos com o Hamas e o Irã.
"Israel continuará a defender seus inimigos, entre eles Hamas e o Irã, com a qual Venezuela tem laços próximos", disse um comunicado que o Ministério dos negócios estrangeiros israelita transmitido hoje à noite.
"Venezuela deve escolher de que lado desta guerra é. Você deve escolher entre aqueles que lutam contra o terrorismo e entre aqueles que a apoiam. Não é nenhuma surpresa que Venezuela esclareceu ao mundo mais uma vez de que lado está posicionado", acrescenta a nota.
O segue declaração israelense um anúncio pelo Ministério dos negócios estrangeiros, em Caracas, em que relatou a expulsão do embaixador de Israel e outros membros da Legação diplomática.
Venezuela "presença mais uma vez o horror da morte de mulheres e crianças inocentes, produto da invasão da faixa de Gaza por soldados israelenses e o bombardeio impiedoso que céu e terra, download sistematicamente o estado de Israel no território palestino", disse a nota oficial venezuelana.
Ela acrescenta que a decisão é em protesto à morte em Gaza pela invasão israelense, que o governo de Hugo Chávez descreveu como "genocídio".
É a segunda vez que a Venezuela castiga as suas relações com Israel, tendo-o feito em 2006 pela segunda guerra do Líbano.
Nessa ocasião, Chávez retirou-se para seu máximo diplomático em Tel Aviv, em protesto pela morte de civis libaneses no bombardeio israelense, depois que Israel retirou a Caracas.
Depois de superar suas diferenças, no final de 2007, Israel levantou a possibilidade de restringir as suas relações com a Venezuela, por causa da posição que ele chamou o presidente venezuelano anti-israelenses e esta abordagem com o seu homólogo iraniano, Mahmud Ahmadinejad.
Israel acredita que Venezuela tornou-se a porta do Irã para a América Latina e medos de perder sua amizade tradicional com outros países da região se eles seguem os passos de Chávez.
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