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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

DITADOR NÃO ACEITA OPOSIÇÃO E PROCESSA QUEM MOSTRA A VERDADE PARA OS LEIORES, A BIBLIA DIZ: CONHECEREIS A VERDADE ELA VOS LIBERTARÁ, PROCESSE A BIBLIA, A IURD NÃO REPRESENTA O CRISTIANISMO ENEM JUDAÍSMO O QUE ELA É ENTÃO

A Igreja Universal do Reino de Deus teria ameaçado processar um famoso portal cristão internacional se este não retificasse um editorial em que define a denominação do bispo Edir Macedo como uma “igreja não evangélica”.


O imbróglio envolve o portal espanhol Protestante Digital, que após a inauguração do Templo de Salomão, publicou um artigo classificando a Universal como uma igreja não-evangélica. “Fato é que mesmo que a superfície da IURD se assemelhe com as igrejas evangélicas, ela tem muito mais em comum com a Igreja Católica”, diz o artigo do portal, referindo-se aos rituais praticados nas filiais da denominação na Espanha.

O artigo do portal diz ainda que a Igreja Universal utiliza simbologias rejeitadas pela Reforma Protestante e que a teologia da prosperidade promovida pela denominação promove uma mistura que diminui a graça de Deus e a coloca como um bem alcançável através do dinheiro. Por fim, o texto do portal diz que a Universal é uma instituição “empresarial e fraudulenta”.

Esse ponto levou a direção da IURD na Espanha a se manifestar e dizer que “o conteúdo do texto prejudica diretamente a igreja”, que atua como uma “entidade estritamente religiosa evangélica, e registrada como tal”.

Segundo a réplica da Universal, “a fé que seus fiéis professam é evangélica e este é o culto praticado e declaração em sua manifestação de fé”.

Ao fim da nota, a Universal ameaça processar o portal Protestante Digital caso o artigo não seja modificado. “É falsa a afirmação de que a Universal se trata de uma entidade envolvida com uma atividade comercial [...] A IURD relata que se a retificação não for feita, se reservará o direito de tomar ‘quantas ações legais forem necessárias’”.

Na matéria em que o portal denuncia a tentativa de censura por parte da Igreja Universal, os editores afirmam que estão amparados pela liberdade de expressão e imprensa. “Temos o direito de explicar por que, em nossa opinião, não concordamos que a Universal não se encaixa na definição ‘evangélica’, sem incorrer em qualquer censura, fazendo o exercício democrático saudável da dissidência”, afirmou Pedro Tarquis, diretor do portal.

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