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terça-feira, 2 de setembro de 2014

CONHEÇA O SEU VICE- PRESIDENTE: ESTA SEMANA ALOYSIO NUNES, EM 1963,ENTROU NA FACULDADE DE DIREITO LARGO SÃO FRANCISCO; 1964 FILIOU-SE AO PCB; EM 1968 FOI PRESIDENTE DO CENTRO ACADEMICO XI DE AGOSTO: FOI AO ALN( AÇÃO LIBERTADORA NACIONAL), DEPOIS FOI MOTORISTA E GUARDA COSTA DE MARIGHELLA; ELE PARTICIPOU DO ASSALTO DO TREM PAGADOR; EM 1971, FILIOU-SE AO PARTIDO COMUNISTA FRANCES: DEPOIS 1979 PODE REGRESSAR AO BRASIL; DESFILOU-SE DP PCB, E FILIOU-SE AO PMDB: EM 1997 SAIU DO PMDB, E SE FILIA AO PSDB; E ATUALMENTE É CANDIDATO A VICE DO PRESIDENTE AÉCIO NEVES

A GAZETA CENTRAL irá  publicar CONHEÇA  O SEU VICE, para que  possa  os  leitores  conhecer também o  maior e segundo cargo  masi importante deste  País.O Vice Presidente  é  importante  para o BRASIL.


Começou a militância política em 1963 quando entrou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco da Universidade de São Paulo. Logo depois do golpe militar de 1964, filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) , que, por ter sua existência proibida, atuava na clandestinidade. Foi presidente do tradicional Centro Acadêmico XI de Agosto e formou-se bacharel em Direito em 1968.


Como o PCB se opunha à resistência armada contra a Ditadura Militar que se instalara desde 1964 no Brasil, Aloysio Nunes, assim como vários jovens da época que tinham ideais de esquerda, ingressou na Ação Libertadora Nacional (ALN), organização guerrilheira liderada por Carlos Marighella e Joaquim Câmara Ferreira, o Toledo1.

Assumiu na clandestinidade o pseudônimo Mateus. Durante muito tempo foi motorista e guarda-costas de Marighella. 

As ações da Aliança Libertadora Nacional incluíram assaltos para angariar fundos que sustentariam a resistência armada. Em agosto de 1968, Aloysio Nunes participou do assalto ao trem pagador da antiga Estrada de Ferro Santos-Jundiaí. 

Segundo relatos da imprensa da época, a ação ocorreu sem que houvesse o disparo de qualquer tiro. Aloysio Nunes foi o motorista do carro no qual os assaltantes fugiram do local com os malotes que continham NCr$ 108 milhões(US$ 21.600), dinheiro suficiente para o pagamento de todos os funcionários da Companhia Paulista de Estradas de Ferro1. 

Em outubro do mesmo ano, participou do assalto ao carro-pagador da Massey-Ferguson interceptando o veículo na praça Benedito Calixto, no bairro paulistano de Pinheiros.

Sofrendo um processo penal em que já havia um pedido de prisão preventiva e com a possibilidade de que descobrissem algo sobre suas ações armadas, foi enviado a Paris por Marighella utilizando um passaporte falso1. 

Foi posteriormente identificado como guerrilheiro e condenado com base na extinta Lei de Segurança Nacional. 

Pretendia realizar um treinamento de guerrilha em Cuba, mas a gravidez de sua mulher o fez desistir. Tornou-se representante da Ação Libertadora Nacional no exterior e coordenou as ligações desta com movimentos de esquerda de todo o mundo. 

Filiou-se ao Partido Comunista Francês em 1971 e negociou com o presidente Boumedienne, da Argélia para que brasileiros recebessem treinamento militar de guerrilha naquele país.

Pôde, finalmente em 1979, regressar ao Brasil devido à promulgação da Lei de Anistia, a qual beneficiou todos que cometeram crimes políticos de qualquer tipo, assim como aqueles que torturaram e mataram em nome da repressão, durante os anos anteriores da Ditadura Militar.

Desfiliou-se do PCB, ainda na clandestinidade, e filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), tendo sido eleito por este partido deputado estadual de 1983 a 1991 em seu estado natal. 

Foi líder do governo Franco Montoro na Assembleia Legislativa em seu 1° mandato, e líder do governo Quercia em seu segundo mandato durante a redação e votação da Constituição do Estado de São Paulo.

Foi vice-governador de São Paulo de 1991 a 1994, eleito na chapa de Luiz Antônio Fleury Filho. Acumulou a função de vice-governador com a de secretário estadual de Negócios Metropolitanos. Assumiu provisoriamente o governo quando Fleury viajou ao exterior. Foi o primeiro ex-comunista a ocupar este cargo.

Foi candidato derrotado do PMDB à prefeitura de São Paulo em 1992. Foi uma eleição polarizada basicamente entre Paulo Maluf e Eduardo Suplicy, tendo sido pré-advertido de que seria quase impossível vencê-la.

De 1995 a 2007, Aloysio foi eleito para deputado federal. Em 1997, sai do PMDB e se filia ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Interrompeu o mandato de 1999 a 2002 ao ocupar dois ministérios do governo Fernando Henrique Cardoso: a secretaria-geral da Presidência e o Ministério da Justiça. 

Foi o primeiro cidadão de São José do Rio Preto a exercer os cargos de vice-governador de São Paulo e ministro da Justiça.

Aloysio foi secretário municipal de São Paulo durante o governo José Serra/Gilberto Kassab. Durante o mandato de José Serra à frente do governo de São Paulo, Aloysio foi o secretário da Casa Civil.

No dia 3 de outubro de 2010, Aloysio foi eleito senador pelo PSDB de São Paulo com históricos e surpreendentes 11.189.168 votos (30,42% dos válidos), tornando-se o senador mais votado do País ao superar o recorde do petista Aloizio Mercadante estabelecido em 2002 de 10.491.345 votos (29,9% dos válidos, à época) e tendo ficado bem à frente da também petista Marta Suplicy – também eleita senadora como a segunda colocada com 8.314.027 votos (22,61% dos válidos) – e de Netinho de Paula (PCdoB), os quais até uns três dias antes eram ainda os francos favoritos em todas as pesquisas de intenções de votos.

Atualmente, Aloysio exerce a liderança do PSDB no Senado.

Polêmica
No dia 6 de maio de 2014, nos corredores do Senado Federal, o senador Aloysio Nunes reagiu com agressividade ao blogueiro Rodrigo Grassi, após este ter-lhe perguntado sobre seu suposto envolvimento com acusações de corrupção e formação de cartel nas obras do metrô de São Paulo. 

O senador acusou Grassi de insultá-lo sob encomenda do PT ao tentar associá-lo com falcatruas, enquanto o blogueiro agredido está processando o senador por violência e violação de direitos constitucionais.

Outro lado da polêmica

Sob o pretexto de entrevistar o senador Aloysio Nunes a respeito de Comissões Parlamentares de Inquérito, Rodrigo Pilha, como é conhecido o ex-assessor da deputada Érika Kokay (PT-DF), ofendeu o parlamentar com grave injúria . Pilha não é jornalista. 

Essa não é a primeira vez que o ex-assessor do PT hostiliza alguém. Em abril passado, postou nas redes sociais vídeo no qual insulta o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. Também insultou repórteres da revista Veja que publicaram matéria a seu respeito.

Candidatura à Vice-presidência da República

Na eleição presidencial de 2014, Aloysio Nunes será companheiro de chapa de Aécio Neves e disputará o cargo de vice-presidente da República.

 .Referências
↑ Ir para: a b c d e f CARVALHO, Luis Maklouf (4 de março de 1999). "Golpe levou Deputado às Armas: Ditadura marcou vida do ex-guerrilheiro que hoje quer reformar democracia" (em português). Jornal do Brasil. Página visitada em 12 de outubro de 2010.
↑ Ir para: a b MIR, Luiz (1994). "A Revolução Impossível"; pág. 375, 401, 409, 493. (em português). Editora Best Seller. Página visitada em 12 de outubro de 2010.
↑ Ir para: a b CARTA, Gianni (2007). "Às Margens do Sena: Depoimento de Reali Jr a Gianni Carta" (em português). Editora Ediouro; pag 247. Página visitada em 12 de outubro de 2010.
Ir para cima ↑ USTRA, Carlos Alberto Brilhante (2007). "A Verdade Sufocada:a história que a esquerda não quer que o Brasil conheça"; pag 161-162. (em português). Editora Ser. Página visitada em 12 de outubro de 2010.
Ir para cima ↑ GASPARI, Elio (2002). "As Ilusões Armadas vol. 1 - A Ditadura Envergonhada (O Sacerdote e o Feiticeiro)", pág. 313. (em português). São Paulo: Companhia das Letras, 1ª Edição. ISBN 978-85-359-0277-8. Página visitada em 12 de outubro de 2010.
Ir para cima ↑ BETTO, Frei (2002). "Batismo de Sangue", pág. 69. (em português). São Paulo: Editora Casa Amarela, 1ª Edição.. Página visitada em 12 de outubro de 2010.
Ir para cima ↑ MOTTA, Aricildes de Moraes (2003). "1964, 31 de Março: O Movimento Revolucionário e sua História"; pág. 123. (em português). Distrito Federal: Biblioteca do Exército Editora.. Página visitada em 12 de outubro de 2010.
Ir para cima ↑ TORRES, Raymundo Negrão (2004). "O Fascínio dos "Anos de Chumbo": o "golpe" de 31 de março de 1964 e os "porões da ditadura" quarenta anos depois"; pág. 44. (em português). Página visitada em 12 de outubro de 2010.
Ir para cima ↑ CARDOSO, Ney Eichler. "O Desentulho de Góri". (em português). Página visitada em 12 de outubro de 2010.
Ir para cima ↑ FALCÃO, João (1993). "Giocondo Dias: a vida de um revolucionário"; pág. 312. (em português). Rio de Janeiro: Editora Agir. ISBN 85-220-0359-9. Página visitada em 12 de outubro de 2010.
↑ Ir para: a b c ------ (1999). "Deputados brasileiros: repertório biográfico : 51ª Legislatura, 1999-2003, Volume 1"; pag 89. (em português). Congresso Nacional. Centro de Documentação e Informação, Coordenação de Publicações,. Página visitada em 12 de outubro de 2010.
Ir para cima ↑ Talibãs à solta
Ir para cima ↑ Se estivesse sozinho, os caras já teriam dado um fim em mim, diz Rodrigo Pilha
Ir para cima ↑ Tucano Aloysio Nunes xinga blogueiro petista no Senado
Ir para cima ↑ Tucano Aloysio Nunes será processado após agredir blogueiro no Senado
Ir para cima ↑ Blogueiro foi preso após lançar garrafa de água na direção de senador tucano (07/05/2014). Página visitada em 13/08/2014.
Ir para cima ↑ Talibãs à solta (23/05/2014). Página visitada em 13/08/2014.
Ir para cima ↑ Portal G1, Nathalia Passarinho. PSDB anuncia Aloysio Nunes como candidato a vice na chapa de Aécio. 30 de junho de 2014. Página visitada em 1 de julho de 2014.

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