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terça-feira, 16 de setembro de 2014

SE VOCE É MÃE, E AMA SUA FILHA JAMAIS DEIXE ELA SOZINHA, POIS SEMPRE TEM UM TIO INCESTO E ASSASSINO NA FAMILIA CASO CERRO AZUL PARANÁ

Preso pela Polícia Civil de Cerro Azul, na região metropolitana de Curitiba, Agrevil do Carmo Santos, 50 anos, contou na manhã deste sábado (13) por que matou a sobrinha Janaína de Fátima de Matos, 21 anos, com golpes de faca dentro da casa da família. Segundo ele, o crime foi motivado pela notícia de que Janaína iria casar. “Eu não queria que ela fosse embora. Ela era uma boa companhia”.


O agricultor contou que a jovem morava na casa dele há quatro anos para trabalhar e estudar. Os pais moram na localidade de Ribeirão do Veado a 12 km de Cerro Azul. Na semana passada, a garota anunciou que começaria a se mudar para a casa do noivo, em Rio Branco do Sul. O casal trabalhava em uma rede de lojas de departamentos e iria se casar.

Segundo a Polícia Civil, o homem mantinha um ciúme doentio pela sobrinha e ficou inconformado com a saída dela de casa. “Fiz porque gostava muito dela. Não queria que ela fosse embora. Gostava muito da companhia dela. Não sei porque eu fiz isso. Me deu um apagão, estou arrependido, acabei com a minha vida. Quero pedir perdão para a família dela, mas sei que eles nunca vão me perdoar”, disse o assassino. A esposa dele e os dois filhos estão estarrecidos com o que aconteceu.


O tio detalhou o crime e demonstrou frieza ao relatar o passo a passo. Ele contou que premeditou o assassinato, esperou que ela fosse almoçar em casa em um dia que ninguém estivesse. Segundo a polícia, ele tentou simular um assalto levando dinheiro e o celular da garota.

Segundo ele, não houve tentativa de se defender porque Janaína foi golpeada pelas costas no momento em que levava roupas na lavanderia. Ele a golpeou diretamente no pescoço, para matá-la, segundo depoimento. Depois, cortou os dois seios e separou para ele. Uma garrafa pet e uma bacia foram usadas para limpar todo o sangue. O corpo dela foi arrastado para o quintal e o tio queria que parecesse um latrocínio, já que deixou três notas de R$ 50 próximo da garota morta. Por último, foi até um rio arremessar o que teria sobrado. “Joguei os dois seios no rio junto com o celular dela. Os seios dela eram bonitos”, disse.

Frio, o tio acompanhou todo o trabalho da equipe de perícia e do Instituto Médico Legal (IML). “No velório servia café para as pessoas, chorou com o noivo e chegou a pedir para a polícia que prendesse quem teria feito isso com ela”, contou o investigador Rodrigo Augusto. Na manhã de hoje (13), o homem foi levado ao rio onde teria jogado partes da garota e o celular, mas nada foi encontrado.

Uma multidão em frente à delegacia aguarda a transferência de Agrevil ao Centro de Triagem (CT) da Penitenciária de Piraquara.

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