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sábado, 6 de setembro de 2014

TEM ALGO ESTRANHO NO AR, AS FARC VAI RECONHECER AS VITIMAS DESDE 1930, SÃO AS ENTIDADES POLITICAS E OS SEUS DIREITOS NA COLOMBIA

A Guerrilla comunista das FARC proposta este sábado em la Habana reconhecidos como vítimas do conflito armado na Colômbia, as pessoas afetadas desde a década de 1930, três décadas antes de sua fundação.

"Ser reconhecido para todas as vítimas do conflito da década de 1930," disse o negociador da guerrilha Marco Antonio Calarcá em um comunicado lido para a imprensa, na entrada para as conversações de paz com o governo de Juan Manuel Santos.

As forças armadas revolucionárias da Colômbia (FARC) foi fundadas em 1964, mesmo muito tempo depois do início da espiral da violência naquele país gerado pela morte do líder liberal jorge Eliecer Gaitán, em abril de 1948.

As FARC e a delegação oficial discute ponto reparações para as vítimas, na agenda acordada para acabar com o conflito armado, em negociações que começou em novembro de 2012 em Havana.

Data, de acordo com a AFP os porta-vozes das FARC, tem a ver com a reação rural a lei de terras, promulgada pelo presidente Alfonso López Pumarejo (1934-38), que provocou uma violenta repressão por proprietários rurais, bem como o rescaldo do assim chamado "massacre de plantações de banana" em 1928.

Calarcá "será tomado como referência as definições de direito internacional, adaptada às condições particulares do conflito colombiano, em especial aqueles referentes às violações de normas internacionais de direitos humanos e violações graves do direito internacional humanitário", disse que como parte do 10 propostas das FARC sobre este aspecto.

Um primeiro grupo de vítimas de 12 pessoas do conflito viajou para Havana, em meados de agosto para testemunhar perante os negociadores. Um segundo, que ele irá fazê-lo no início da próxima semana.

O  RECONHECIMENTO DAS  AS  FARC

"O reconhecimento das vítimas do conflito às condições aqui descritas deve constituir a base para o reconhecimento dos seus direitos. As vítimas serão entendidas como entidade política", Calarca disse.

Desde as negociações de paz, as partes tenham acordado três dos seis pontos da agenda: reforma rural (maio de 2013), a participação política dos guerrilheiros (novembro de 2013) e drogas ilícitas (maio de 2014).

Permanecem definir reparação vítimas (assunto discutido agora), o desarmamento da guerrilha e o mecanismo para aprovar o acordo.

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