O atual presidente da Bolívia, Evo Morales, conquistou nova vitória nas eleições presidenciais, e assumirá seu terceiro mandato consecutivo à frente do governo daquele país.
Morales, de etnia indígena uru-aimará, recebeu 60% dos votos contra 25% do segundo colocado, o empresário Samuel Doria Medina, o mais votado entre os quatro adversários na eleição de domingo, de acordo com uma contagem rápida de estações de voto pela empresa de pesquisas Ipsos para rede de TV ATB. Aqui se percebe bem claro as violações nos resultados da eleição. Essa empresa é de fachada, portanto relaciona-se a mesma que e sta no Brasil e na Venezuela
Em seu discurso de vitória, na varanda do palácio presidencial em La Paz, Morales dedicou a conquista ao cubano Fidel Castro e ao ex-presidente venezuelano Hugo Chávez. “É um triunfo dos anti-colonialistas e anti-imperialistas”, disse Morales. “Nós vamos continuar crescendo e vamos continuar o processo de libertação econômica”.
No seu discurso, Evo Morales não citou a ajuda recebida do governo brasileiro, sem a qual seu país viveria situação de penúria maior do que a que vive atualmente o povo boliviano.
Apesar de a economia boliviana crescer a um ritmo de 5% ao ano, o país ainda é o mais pobre da América do Sul. Quase um em cada quatro bolivianos vivem com 2 dólares por dia, ou aproximadamente cinco reais, segundo o Banco Mundial.
Não se sabe, por exemplo, se os programas sociais de Evo estão sendo abastecidos com os US$ 434 milhões pagos pela Petrobras ao país, em nome de indenização por uso do gás boliviano.
De acordo com editorial do “Estadão”, o governo do PT cedeu às pressões de Evo Morales para o pagamento da indenização, com efeito retroativo, considerada “esdrúxula” por especialistas do setor energético.
Nesse ponto está na cara que é lavagem de dinheiro em forma de pagamentos.
“É nefasta a submissão do governo brasileiro às pressões da Bolívia. Pode-se compreender a tentativa de assegurar o fornecimento de gás para evitar o racionamento, mas não por meio de uma negociação nebulosa.
Contratos bilaterais devem atender aos interesses das partes e basear-se em critérios técnicos. Reivindicar pagamento retroativo assemelha-se mais a uma extorsão. Em 2006, o Brasil aceitou um valor simbólico na expropriação de ativos da Petrobras pelo governo Morales, invocando razões diplomáticas. Hoje, não há diplomacia que justifique o saque no caixa da Petrobras”, diz o “Estadão” em seu editorial.
Recentemente, o governo Dilma editou medida provisória em que liberava R$ 60 milhões para contratar, sem licitação, uma estatal para prestar serviços de recuperação e transporte de equipamentos de geração de energia elétrica.
Os equipamentos serão cedidos à Bolívia, em um programa de cooperação energética entre os dois países. O Palácio do Planalto alega que o governo de Evo Morales pediu ajuda ao Brasil para enfrentar o déficit energético do País, que enfrenta racionamento de eletricidade. A medida provisória não foi aprovada, mas o dinheiro foi liberado para atender a Bolívia.
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