As preocupações, dos governos ditadores, como o de CUBA, ARGENTINA, COLOMBIA, VENEZUELA E BOLIVIA, quanto ao candidato AÉCIO NEVES, faz jus, pois, não se pode continuar financiar uma farsa, com o dinheiro público do Brasil, ainda quando um representa o " velho" o outro "eliminar as influências ideológicas", assim caminha na visão da politica internacional duas linhas de pensamentos.
Para tanto, fica claro a preocupação em fazer as pazes com seu povo, pois, NICOLAS MADURO, teme em perder a boquinha do PT, isso é, recursos, para sustentar seu regime.
Não haverá para ele outra saída, a não ser a mediante liberdade de LEOPOLDO LOPES.
A convite do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), os dois discutiram, em dias diferentes, alguns dos assuntos mais relevantes da política externa brasileira recente, além de apresentarem as principais propostas de seus candidatos para a área.
Como era de se esperar, a nove dias das eleições e em meio à crescente polarização no país, o evento promovido na UFRJ, no Rio de Janeiro, também incluiu críticas e trocas de farpas.
No cargo de Assessor Especial da Presidência para Assuntos Internacionais desde 2003, quando Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito pela primeira vez, Garcia ( foto da esqueda ), defendeu as decisões dos últimos três governos do PT e disse que, no poder, Aécio e sua equipe seriam como "exterminadores” da política externa brasileira.
Já o embaixador Rubens Barbosa,( da foto da direita ), que no passado esteve à frente das representações de Londres e Washington, vem assessorando a campanha do PSDB e é um dos nomes cotados para ocupar a posição de ministro das Relações Exteriores num possível governo de Aécio Neves.
"Sei que fui atacado ontem aqui por Marco Aurélio Garcia, e é melhor mesmo que estejamos falando em dias diferentes”, disse, acrescentando que o principal diferencial do PSDB na área será "eliminar a influência ideológica que permeou a política externa do PT durante todos esses anos, e devolver ao Itamaraty o papel de principal assessor do presidente nestes assuntos”.
Críticas e propostas
Entre as críticas do embaixador Rubens Barbosa à gestão de política externa do governo atual estão ainda a diplomacia Sul-Sul, que prima pela cooperação do Brasil com outros países em desenvolvimento, como os BRICS.
Na visão dele, ao declarar tal estratégia, o Brasil tem deixado em segundo plano as relações com os países desenvolvidos, como Estados Unidos, Japão e os membros da União Europeia.
"Essa disparidade não interessa mais ao Brasil. Vamos continuar as relações Sul-Sul e ao mesmo tempo voltar a focar nos países desenvolvidos”, disse.
Ele também avalia que as posições da Presidência "atrapalharam” o Itamaraty nos últimos anos, e que houve um "esvaziamento” da projeção brasileira no mundo após o primeiro mandato de Lula, que precisa voltar a ganhar força.
"O Brasil desapareceu, não reage em nada, não fala nada. O país era uma voz importante, e está imobilizado, perdeu muito disso”, indicou. Ao resumir as propostas do PSDB no âmbito de política externa, disse que "o interesse do Brasil vai voltar a ser decidido sem influência ideológica. O interesse brasileiro vai voltar a ser defendido, tanto no nível do governo quanto das empresas, sem essas conciliações ideológicas”, disse.
Quanto às relações com os Estados Unidos, que enfrentam momento incerto desde as acusações de espionagem e o cancelamento da visita de Estado que Dilma faria a Washington, Barbosa disse tratar-se de um equívoco à espera de um pedido de desculpas que "nunca virá”.
Defesa e estratégia
Para Marco Aurélio Garcia, as críticas de que a presidente Dilma Rousseff não se envolve com política externa e que em sua gestão o Itamaraty teve o papel reduzido não são válidas.
"Quando ampliou o número de vagas para novos diplomatas, anos atrás, o Itamaraty foi criticado durissimamente. No ano passado, quando se restringiu este número, também houve duras críticas. O número de diplomatas corresponde a um cálculo dos funcionários de qual necessitamos”, disse.
Garcia defendeu a posição conquistada pelo Brasil nos últimos anos e disse que o sucesso deve-se à visão de que a política externa é um reflexo da política interna. "A política externa não é apenas a projeção de um país para o exterior. Não teríamos conquistado uma presença maior se não tivéssemos combatido a desigualdade aqui dentro”, disse.
Ele ainda disse que Brasília e Washington já estão se reaproximando e defendeu o cancelamento da viagem de Estado após o "ataque” americano a redes e computadores do governo brasileiro.
Garcia acrescentou que as críticas ao discurso recente de Dilma na ONU, de que teria sido condescendente com a violência ao se opor aos ataques ao Exército Islâmico, devem-se a um mal entendido. "O que ela quis fazer foi chamar a atenção ao fato de que o Direito Internacional manda que o Conselho de Segurança seja ouvido antes de uma intervenção armada, e isso não aconteceu”.
E ao rebater críticas de intransigência presidencial e "esvaziamento” das relações exteriores, disse que Dilma "gosta, e gosta muito de política externa”, que revisa seus discursos na Assembleia Geral das Nações Unidas à exaustão, e a versão final "sai sempre do computador dela”, e que a visão negativa da atual presença brasileira no mundo deve-se a "um viés ideológico, senão partidário”.
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