Mas, o que esta ocorrendo nestes bairros da região central de São Paulo, assusta qualquer pessoa, será que o PSDB já se bandeou para o lado do PT, em uma entrevista ao portal terra, a senhora maria Luiza carone de 73 anos disse deixei de votar no PT, para ver o governador do PSDB , fazer isso conosco. Fica a seguinte questão o que realmente esta por trás dessa ação, isso não esta me parecendo o que eles querem que apareça e sim especulação imobiliária .
Essa região é muito importante, abrange todo o comércio central, como bairro do Brás, Santa Cecilia e Bom Retiro, isso me faz ir até aos anos 80, em 1989, a ex prefeita LUIZA ERUNDINA, tinha um projeto semelhante, mas, a persistência dos moradores foi mais longe.
Uma ação para desapropriação para novas moradias, vamos ser honestos que nova moradia senhores querem fazer nesse local, vai colocar quem para morar numa aérea que o metro quadrado é o mais caro, chegando perto da AVENIDA PAULISTA, será que vão trazer algo de diferente nessa região.
Aposentada Maria Luiza Carone, 73 anos, está apreensiva. Moradora dos Campos Elíseos (região central de São Paulo) desde que nasceu, ela teme que a casa onde mora com o marido de 75 anos seja perdida para o Estado graças a uma ação de desapropriação para construção de novas moradias. “Me sinto traída. Deixei de votar no PT nessa eleição para o governador esperar e fazer isso com a gente agora? Para onde eu vou se ele me tirar da minha casa?”, indagou.
Assim como dona Maria Luiza, cerca de 70 moradores e comerciantes dos Campos Elíseos e de outros bairros tradicionais do centro da capital, como Santa Cecília, Brás e Bom Retiro, participaram nesta sexta-feira de um protesto em frente à Secretaria de Habitação do Estado, na rua Boa Vista, contra um edital de licitação que prevê parcerias público-privadas (PPPs) para a construção de pouco mais de 14 mil habitações. Destas, 9 mil serão unidades de interesse social, para a faixa de renda mensal de R$ 810 a R$ 4.344, e outras 5.124 serão habitações de mercado popular, destinadas a quem ganha de seis salários mínimos a R$ 8,1 mil ao mês.
Com faixas e apitos, comerciantes e moradores se queixam de o edital não especificar quais imóveis, exatamente, serão desapropriados pelo Estado para as construções. Com cópias do edital, exibiam as áreas demarcadas nos bairros e se queixavam de uma suposta falta de diálogo por parte do poder público para esclarecer o porquê da medida, e quais imóveis, ao certo, ela afetaria.
A data do protesto teve um alvo: as empreiteiras cujos representantes compareceriam hoje à secretaria para a abertura das propostas. Logo na entrada do prédio, ao lado da recepção, um comunicado avisava que a sessão para a concorrência internacional fora adiada para o próximo dia 10.
Segundo a secretaria, caberá às empresas aproveitar “imóveis subutilizados no centro e nas áreas contíguas às linhas férreas, corredores de transporte e grandes avenidas centrais” e construir novas unidades podendo “buscar financiamentos em quaisquer instituições financeiras nacionais ou estrangeiras e instituições multilaterais de crédito”. Ao todo, o projeto tem prazo de implantação de seis anos, e, de concessão, de duas décadas.
Uma comissão de moradores foi recebida pelo secretário-executivo da Casa Paulista, Reinaldo Iapequino. Ficou acertado que, na próxima quarta-feira, o secretário estadual de Habitação, Marcos Penido, conversará com o grupo.
“Tivemos a garantia de que, onde tem moradia e comércio, não haverá desapropriação. Mas queremos isso expresso no edital – como que se demarca uma área toda para fins de desapropriá-la e depois se diz que não vai ser feito isso?
Queremos que fique explícito. Além disso, foi algo feito completamente sem consulta popular, o que, por si só, já é um absurdo”, criticou a presidente da associação que representa munícipes afetados por desapropriações em São Paulo, Rosana da Rocha Pinto, 45 anos.
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