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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

PSDB SE BANDEOU PARA O LADO DO PT EM SÃO PAULO QUEREM DESAPROPRIAR, BRAS, SANTA CECILIA E BOM RETIRO PARA FAZER NOVAS MORADIAS ( BOLIVARIANISMO EM SÃO PAULO), ACORDA BRASIL

Mas, o que esta ocorrendo nestes  bairros da região central de São Paulo, assusta  qualquer  pessoa, será que  o PSDB já se bandeou para  o lado  do PT, em uma entrevista  ao portal terra, a senhora maria  Luiza carone de  73  anos disse  deixei de votar  no PT, para ver  o governador  do PSDB , fazer  isso  conosco. Fica a  seguinte questão  o que realmente  esta  por  trás dessa ação, isso  não esta me parecendo o que  eles querem que apareça e  sim  especulação imobiliária .

Essa  região é  muito importante, abrange  todo  o comércio central, como  bairro  do Brás, Santa Cecilia e  Bom Retiro, isso  me faz  ir até  aos  anos  80,  em  1989, a  ex  prefeita LUIZA  ERUNDINA, tinha  um projeto  semelhante, mas, a  persistência  dos  moradores foi mais  longe.

Uma ação  para desapropriação para  novas moradias, vamos ser honestos que  nova moradia  senhores querem fazer  nesse  local, vai  colocar quem para  morar  numa aérea que  o metro quadrado é o mais caro, chegando perto da AVENIDA PAULISTA,  será que vão trazer  algo de diferente  nessa  região.


Aposentada Maria Luiza Carone, 73 anos, está apreensiva. Moradora dos Campos Elíseos (região central de São Paulo) desde que nasceu, ela teme que a casa onde mora com o marido de 75 anos seja perdida para o Estado graças a uma ação de desapropriação para construção de novas moradias. “Me sinto traída. Deixei de votar no PT nessa eleição para o governador esperar e fazer isso com a gente agora? Para onde eu vou se ele me tirar da minha casa?”, indagou.


Assim como dona Maria Luiza, cerca de 70 moradores e comerciantes dos Campos Elíseos e de outros bairros tradicionais do centro da capital, como Santa Cecília, Brás e Bom Retiro, participaram nesta sexta-feira de um protesto em frente à Secretaria de Habitação do Estado, na rua Boa Vista, contra um edital de licitação que prevê parcerias público-privadas (PPPs) para a construção de pouco mais de 14 mil habitações. Destas, 9 mil serão unidades de interesse social, para a faixa de renda mensal de R$ 810 a R$ 4.344, e outras 5.124 serão habitações de mercado popular, destinadas a quem ganha de seis salários mínimos a R$ 8,1 mil ao mês.

Com faixas e apitos, comerciantes e moradores se queixam de o edital não especificar quais imóveis, exatamente, serão desapropriados pelo Estado para as construções. Com cópias do edital, exibiam as áreas demarcadas nos bairros e se queixavam de uma suposta falta de diálogo por parte do poder público para esclarecer o porquê da medida, e quais imóveis, ao certo, ela afetaria.

A data do protesto teve um alvo: as empreiteiras cujos representantes compareceriam hoje à secretaria para a abertura das propostas. Logo na entrada do prédio, ao lado da recepção, um comunicado avisava que a sessão para a concorrência internacional fora adiada para o próximo dia 10. 

Segundo a secretaria, caberá às empresas aproveitar “imóveis subutilizados no centro e nas áreas contíguas às linhas férreas, corredores de transporte e grandes avenidas centrais” e construir novas unidades podendo “buscar financiamentos em quaisquer instituições financeiras nacionais ou estrangeiras e instituições multilaterais de crédito”. Ao todo, o projeto tem prazo de implantação de seis anos, e, de concessão, de duas décadas.


Uma comissão de moradores foi recebida pelo secretário-executivo da Casa Paulista, Reinaldo Iapequino. Ficou acertado que, na próxima quarta-feira, o secretário estadual de Habitação, Marcos Penido, conversará com o grupo.

“Tivemos a garantia de que, onde tem moradia e comércio, não haverá desapropriação. Mas queremos isso expresso no edital – como que se demarca uma área toda para fins de desapropriá-la e depois se diz que não vai ser feito isso? 

Queremos que fique explícito. Além disso, foi algo feito completamente sem consulta popular, o que, por si só, já é um absurdo”, criticou a presidente da associação que representa munícipes afetados por desapropriações em São Paulo, Rosana da Rocha Pinto, 45 anos.

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