O secretário-geral da Unasul, o antigo presidente colombiano Ernesto Samper (1994-1998), disse em Brasília que Venezuela precisa de um "grande pacto social" para "ajustar" sua economia e superar os conflitos políticos que ainda persiste neste país.
"A situação da Venezuela requer não apenas um diálogo político sobre as garantias para as eleições" e outras questões institucionais, "mas um diálogo para um grande pacto social", disse o secretário-geral da União de Nações Sul-americanas (Unasul) após uma visita que o Presidente do Brasil, Dilma Rousseff.
Essa aliança, na sua opinião, deve envolver a "todos os sectores políticos, movimentos sociais, agricultores e trabalhadores" e levar a "um conjunto de medidas para ajustar a economia, que estão em necessidade," e, também, uma manutenção do projeto social.
De acordo com Samper, "saída da Venezuela deve ser um objectivo de todos" os países membros da Unasul, que já serviram naquele país no início deste ano para promover um diálogo político que ajudou a pôr fim a uma onda de violentos protestos de rua contra o governo do presidente Nicolas Maduro.
Samper também expressou sua "firme convicção" que amadurecem "estaria disposto a liderar esse processo de aproximação com base no que respeita a legitimidade do governo e respeito, é claro, seu papel institucional".
O secretário-geral da Unasul também disse que a Agência "mantém aberta a porta" para ajudar "um diálogo de alto nível" entre o governo e a oposição na Venezuela.
"O espaço ainda está aberto a um diálogo muito mais amplo" e girando em torno da busca de um "grande pacto social", disse.
O que eles querem exatamente? É que o Brasil sustente a Venezuela de Maduro, como faz com Cuba de Fidel?
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