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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

O QUE LEVOU A PATRICIA MATAR DUAS FILHAS UMA DE CINCO ANOS E A OUTRA DE CINCO MESES, OUTRA PERGUNTA O QUE ELE VEIO FAZER EM GUARULHOS, SENDO QUE MORA EM ITAQUAQUECETUBA SÃO PAULO PROFISSÃO AUXILIAR DE ENFERMAGEM MATOU AS CRIANÇAS POR ASFIXIA E DEPOIS TENTOU O SUICÍDIO


A Polícia Militar encontrou duas crianças mortas, uma de cinco meses e outra de cinco anos, dentro de uma casa em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, na tarde desta quinta-feira, 04.
foto gazeta central


Quando os policiais chegaram ao local, por volta das 15h45, os vizinhos tentavam arrombar a porta para poder entrar na casa, localizada na Rua Fernandes Prestes. Segundo a Polícia Militar, eles teriam desconfiado de que a mãe das crianças, vista fugindo havia cometido o crime.

O  FATO:

A auxiliar de enfermagem Patrícia de Jesus Silva, de 33 anos, foi presa em flagrante nesta sexta-feira, 5, após matar por asfixia suas duas filhas, um bebê de 5 meses e uma menina de 5 anos, dentro de casa em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. O crime aconteceu na tarde de ontem. Segundo afirma a Polícia Civil, ela confessou os assassinatos e também tentou cometer suicídio.

Por volta das 15h30 da última quinta-feira, 4, os vizinhos acionaram a Polícia Militar após arrombarem a porta da casa da auxiliar de enfermagem no bairro de Parque Residencial Scaffid II. No local, as duas crianças foram encontradas já mortas. De acordo com a Polícia Civil, as vítimas apresentavam marcas no pescoço e teriam sido esganadas.

"Como a mãe deixou as crianças sozinhas e desapareceu, por parte de todos houve a suspeita de que ela poderia ser a autora dos crimes", afirmou o delegado Marcos Batalha, titular da Seccional de Mogi das Cruzes. Uma camisola e uma faca sujas de sangue também foram encontradas pelos policiais no local do crime.


De acordo com o delegado, familiares teriam ligado para Patrícia que confirmou ter deixado as crianças sozinhas. Ela teria dito, ainda, que estava perdida no município vizinho de Guarulhos, também na Grande São Paulo. Em depoimento, o marido dela teria afirmado que a auxiliar de enfermagem vinha apresentando quadro depressivo, disse Batalha. "Uma das possibilidades é que ela sofra de depressão pós-parto."

Patrícia foi encontrada na manhã de hoje, em Guarulhos, depois de se atirar na frente de um táxi. Ela não sofreu ferimentos graves. Essa seria sua segunda tentativa de suicídio, segundo a Polícia Civil. A primeira foi ainda em casa, quando a auxiliar de enfermagem esfaqueou a si mesma na altura do estômago, logo após matar as filhas.

Por causa do ferimento provocado pela facada, Patrícia precisou passar por cirurgia no Hospital Geral de Guarulhos. Em conversa com policiais do 1º Distrito Policial de Itaquaquecetuba (Jardim Caiubi), que investigam o caso, ela teria confessado os crimes. Segundo a Polícia Civil, Patrícia vai ser transferida para o centro de detenção assim que receber alta do hospital.

De acordo com a polícia, depois dos crimes e das tentativas frustradas de suicídio, a mulher trancou a casa e saiu. "Foi embora, primeiro para Arujá e depois para Guarulhos. Aí se jogou contra o taxi". Segundo Leite, ela foi socorrida e levada ao Hospital Geral de Guarulhos, onde foi presa e está sob escolta.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o estado dela é estável.

Durante o interrogatório, a mãe não explicou o motivo dos crimes, mas disse que não foi a primeira vez, de acordo com o delegado. "Já tentou uma outra vez quando estava grávida do segundo bebê.

Ela tentou contra a vida da mais velha", diz o delegado. "Não senti emoção, arrependimento. Total apatia, frieza e não era a primeira vez. É o que mais choca", continua.

De acordo com Leite, a mulher vai responder por duplo homicídio. "Assumiu o que fez. Testemunhas presenciaram ela saindo da cena do crime, a casa estava trancada, o local foi periciado. Existem provas contundentes, além da confissão."


O mecânico Antônio da Silva mora há dez anos na rua da família e conta que os vizinhos se mudaram para o local há um ano e meio. Ele disse que a relação deles sempre foi boa e nunca ouviu briga. Silva descreveu a mãe das meninas como uma mulher reservada que ficava trancada em casa e falava pouco com os vizinhos. 

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