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domingo, 7 de dezembro de 2014

Venezuela: UM PAÍS NA BEIRA DA MORTE "petróleo país exportador" para "importador de petróleo, gás e derivados"

Blas De Paz Santos
para GAZETA CENTRAL E IRBING INTERNACIONAL



Estamos vivendo em um país totalmente diferente do que nós consideramos normais. Venezuela tornou-se um estranho país onde, depois de ter sido um dos maiores produtores e exportadores de petróleo e seus derivados no mundo, havia a necessidade de importar óleo leve de Argélia, gasolina dos EUA e Brasil para atender às necessidades do país.


Um questionou onde óleo poder cujos registros de acidentes em suas instalações são únicas. Isto deve adicionar a estagnação da produção de petróleo pela ausência de investimentos e o colapso dos preços do petróleo que dói todo o mecanismo denominamos estado de morte.

Um país estranho onde você tem que pedir permissão para viajar, embora não afirma-se como tal. Quem pode viajar sem passar o calvário dos contingentes de solicitação CADIVI preferenciais dólares hoje de "matar" o raspacupos?

Um estranho país onde após a erradicação de epidemias e doenças contagiosas, nós retornamos ao pior estado de saúde pública existente onde a escassez de drogas chegou a extremos onde as redes sociais tornaram-se os melhores meios de comunicação a fim de localizar e adquirir as drogas essenciais para cavar o desastre de saúde pública.

Um país incomum, onde todos os dias estamos entrando em um processo de insegurança onde um estado de toque de recolher está implícito sem decretár-lo após 20:00 em todas as suas principais cidades pela criminalidade desenfreada, com o apoio do regime que usou-os como órgãos de repressão.

Um país incomum que, depois de chegar a ter o melhor sistema elétrico da América Latina, é o pior momento de abandono das instalações criando apagões incontrolável e longa duração que deixaram mais de 60% da população venezuelana sem eletricidade.

Um estranho país onde cidadãos comuns terá de fazer longas filas na frente de supermercados para ver o que fez e ser capaz de comprar os produtos do sustento diário da família. 

Onde as importações se concentraram principalmente na área de alimentos, principalmente em produtos como leite em pó, açúcar, carne de aves e gado, arroz, milho e café. 

Os ingredientes que compõem o dossel, prato principal e crioulo, permanecem em boa parte importado. Mais de 60% do arroz consumido no país é importado, 70% dos negros também feijão. Isso é comida como estrangeira tornou-se parte do menu diário dos venezuelanos.

Um país diferente, que depende da renda do petróleo para a segurança alimentar, é insustentável e prejudicial para o sistema de produção do país. A situação no país chegou a extremos nunca imaginados ou no seu pior. Estamos a viver a crise do político-social - econômica mais importante que nós experimentamos em nossa história.

O regime tentou se sobrepor a sua incapacidade e ineficiência na atroz maior escassez de alimentos, medicamentos e produtos básicos do dia-a-dia do venezuelano, tentando culpar depois de 16 anos, à direita, a 4ª República, o Império, Uribe e parar a contagem.

"É difícil cobrir com importações que o país não consegue produzir" Carlos Machado Allison.
Blas De Paz Santos

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