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segunda-feira, 1 de setembro de 2014
EXCLUSIVO : GAZETA CENTRAL E IRBING INTERNACIONAL : Humurista explica porque e como fez vídeo falso do Lula pedindo voto pra...
O humorista do Mato Grosso Leandro Lima, responsável pelo site humorístico A Conversa e militante do PSDB, justificou a edição de um vídeo em que o ex-presidente Lula (PT) aparece pedindo votos para a presidenciável Marina Silva (PSB).
Na guia original, Lula pede votos para a deputada federal Marina Santana (PT-GO), candidata ao Senado por Goiás. "Fizemos questão de manter na legenda do vídeo a palavra 'Em Goiás' para quem acessasse o site (a Conversa) desinformado, tivesse um gancho para entender que a matéria era piada", disse o humorista.
No entanto, no vídeo falso (veja aqui) não existe menção do site A Conversa nem algo que permita ao telespectador identificar que o vídeo havia sido editado. O trecho "em Goiás" também foi cortado.
Segundo o humorista, o site não tem como objetivo "defender uma bandeira partidária e sim para fazer humor e entretenimento". "Já fui do Democratas, já fui do PSDB. Mas acredito que a sigla partidária não vai mudar o Brasil. O que muda são as pessoas. Pode ter pessoas boas tanto no PT, no DEM, no PSDB, em qualquer sigla. Por isso decidir que não queria fazer mais parte de nenhum partido", afirmou.
Lima disse estar à disposição para esclarecer todos os fatos a qualquer partido ou à imprensa. "Meu único erro foi não ter pegado minha ficha de desfiliação do PSDB. Não faço campanha para nenhum candidato", acrescentou.
Para reforçar seus argumentos, Lima reproduziu o que tem escrito em "quem somos" no seu site. "A Conversa é um site de humor com notícias fictícias, portanto nada postado aqui serve de fonte para outros veículos de comunicação sério do Brasil e do Mundo", relata. "Todo o conteúdo deste site é puramente fictício, todos os nomes aqui usados são de personagens inventados na nossa mente doentia", acrescenta.
EXCLUSIVO: ASSIM QUE AS FARC DOU 5 MILHÕES DE DOLARES PARA ACAMPANH DE LULA EM 2010, CORRE O RISCO DE FAZER O MESMO COM A DILMA OU MARINA SILVA, COMO FEZ DOANDO 300 MILHÕES DE DOLARES PARA NICOLAS MADURO NA VENEZUELA QUE ESTA PAGANDO COM AS RIQUEZAS DO PAIS ACORDA BRASIL LULA MENTE QUANDO DIZ QUE PT NÃO TEM LIGAÇÃO COM AS FARC
O ex - presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que “achar que o PT tem ligação com as Farc é não conhecer sequer a história do Foro de São Paulo, que coordenamos por mais de dez anos, e as Farc nunca tiveram participação”.
Por que o LULA não abre logo o jogo do poder, afirmar que as Farc nunca teve participação no FORO DE SÃO PAULO, é falar que não existe o PT e sim os alienados da vida que sonham com um SOCIALISMO, de mentira e chega ser redículo essa posição de um fracassado.
Vamos voltar ao passado um pouco e ver quem é o mentiroso da história.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nega qualquer relação entre si, seu partido (PT) e as Forças Revolucionárias da Colômbia (FARC), uma organização narcoterrorista que pretende instaurar o comunismo na Colômbia através das táticas de guerrilha (como Fidel Castro e Che Guevara fizeram em Cuba e guerrilheiros tentaram fazer no Brasil entre 1961 e 1985).
Contudo, Lula presidiu o Foro de São Paulo junto com os falecidos líderes das FARC, Manuel Marulanda Vélez (o “Tiro Fijo”) e Raul Reyes, de 1990 até 2003, quando assumiu como Presidente do Brasil, com Reyes e de 1990 até 2008 com Marulanda, anos de seus respectivos falecimentos. O próprio Reyes assumiu o contato por longos anos com Lula através do Foro de São Paulo, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, em 24 de agosto de 2003. Quando Tiro Fijo e Raul Reyes morreram (em ações do Governo colombiano contra as FARC), tanto Lula quanto o PT enviaram suas condolências à organização. Inclusive, no XIV Foro de São Paulo, ocorrido em 2004, Lula e diversas figuras petistas ovacionaram Daniel Ortega pelo discurso de lamentação pela morte de Manuel Marulanda Vélez.
Como, então Lula pode negar seu envolvimento com membros do mais alto escalão das FARC?
E muito se engana quem acha que as relações pararam após Lula assumir a presidência da república, ou depois da morte de Marulanda Vélez. Tanto, que o falso padre Oliverio Medina (codinome de Francisco Antonio Cadena Colazzos) assumiu (em 2008, após a morte de Marulanda) durante uma festa na chácara “Coração Vermelho”, próxima a Brasília/DF, ter intermediado doação das FARC à campanha presidencial de Lula em 2002.
O valor da doação foi de US$ 5 milhões e consta em relatório da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). O número do relatório é 0097/3100. Até hoje representantes das FARC participam ativamente do Foro de São Paulo, assim como o ex-presidente Lula.
Rasgando ao meio a Constituição Federal e o próprio estatuto, o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) concedeu status de refugiado político ao falso padre Oliverio Medina, em 2006, após um ano preso, que na Colômbia responde a acusações de terrorismo, assassinato, sequestro e extorsão e que por isso não poderia receber o status. Não satisfeitos em abrigar um terrorista assassino, o Governo brasileiro também concedeu cargo comissionado no Ministério da Pesca a Angela Maria Slongo, esposa do falso padre, em 2007.
Falando em sequestro. As FARC institucionalizaram o ato como parte fundamental de sua guerrilha. Sequestram desde empresários de diversos países (como ocorreu com Abílio Diniz) até senadores e diplomatas.
O ex-presidente Lula se negou a classificar as FARC como um grupo terrorista e se fez ouvir através do ex-chanceler e hoje (pasmem) Ministro da Defesa, Celso Amorim, que fez coro a Lula dizendo:
“O Brasil não faz classificação de quais organizações são terroristas e, por isso, não iria discutir se as FARC entram ou não nessa categoria”. Menos de um mês depois, o Governo de Álvaro Uribe, na Colômbia, conseguiu resgatar a ex-senadora Ingrid Betancourt (da “esquerda caviar” francesa) e outros 14 reféns das mãos das FARC, impossibilitando o plano do Governo brasileiro de conseguir a libertação através de negociação direta com os narcoterroristas e dar o crédito a Lula que se afirmaria ainda mais como líder do Foro de São Paulo e na América Latina.
Tanto, que o nosso ex-presidente disse: “Eu espero que as FARC tenham a sensibilidade de participar do jogo democrático e liberar todos os reféns que ainda existem em suas mãos”. Essa posição de Lula significou um recuo estratégico no que costumava pregar sobre os terroristas e narcotraficantes da guerrilha, antes classificada como “organização insurgente”.
Voltando ao Foro de São Paulo! Engana-se quem pensa que a entidade age apenas através da própria organização interna. Diversos líderes contribuem ou contribuíram individualmente e muito para a ascensão do socialismo e do narcotetrrorismo na América Latina.
Não só Lula, que podemos considerar o grande expoente, mas também o falecido líder socialista bolivariano da Venezuela, Hugo Chávez (que diferente de Lula fazia questão de expor seus laços de amizade com Manuel Marulanda Vélez e Reyes, lamentando publicamente a morte de ambos e chamando de assassinato) fala sobre o que pensa das FARC e o vídeo do discurso encontra-se no Youtube no seguinte link: http://www.youtube.com/watch?v=BRW-fdcaMfM.
A ele juntam-se Fidel Castro e o presidente equatoriano Rafael Correa, todos participantes diretos do Foro de São Paulo (no caso de Chávez hoje o substituto é Nicolás Maduro).
Não falarei ainda de Evo Morales (presidente da Bolívia), pois para este precisarei de muito mais espaço do que disponho neste artigo, principalmente por Morales ser cultivador de Coca e grande interessado nas atividades dos narcotraficantes da América Latina.
O Partido dos Trabalhadores do México participa do Foro de São Paulo desde sua XV edição, em 2005, e assumiu manter relações com as FARC através da entidade, em 2008.
Devido a todos esses fatos, o ex-presidente Lula, ainda exercendo tal função, lutou pela “democratização” da entrevista de Raul Reyes à Folha de São Paulo, concedida em 2003. Lula desejava a “retificação” e uma “reconstrução histórica”. Objetivamente falando, Lula queria naquela época mudar o que estava escrito em uma entrevista já concedida e publicada de quase sete anos antes para que servisse ao seu próprio interesse, modificando as palavras de Reyes para que corroborassem o próprio discurso.
Nesse contexto, a palavra “democratização” serve para atenuar o que realmente ocorreria e enganar o cidadão desatento. Uma tática antiga da esquerda, que utiliza termos “politicamente corretos” e “belos” para esconder intenções nefastas.
Um dossiê do “International Institute for Strategic Studies” (Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, ou IISS), de 2011, revelou as relações íntimas dos líderes latino-americanos Hugo Chaves (Venezuela), Rafael Correa (Equador) e Lula (Brasil), além de citar “por cima” alguns outros, com as FARC ao ponto de Chávez iniciar uma operação para entrega de US$ 300 milhões em dinheiro ou em armas às FARC. Tal operação foi interrompida após a morte de Raul Reyes, conta o editor do dossiê, James Lockhart Smith.
Também segundo Smith, um ex-guerrilheiro das FARC testemunhou ao IISS sobre conversas com Ricardo Patiño (político de esquerda e Ministro do governo Rafael Correa, no Equador) sobre a “doação” de dinheiro para a campanha presidencial de Correa em 2009. Inclusive, o ex-guerrilheiro informa que Patiño falou sobre o dinheiro e que conversou com Correa três vezes sem mencionar a questão, mas que o presidente equatoriano mostrava estar bem a par do estágio das conversas.
Entre as propostas de Correa, Chávez (e agora Maduro), Lula (e agora Dilma) e Evo Morales não se vê diferenças gritantes, mas três pontos em comum e fortemente alinhados: controle do mercado, democratização da mídia e combate a pobreza. Nesses pontos leia-se: intervencionismo econômico ferrenho, controle da mídia para imposição de censura a quem não esteja alinhado ao discurso e ações do grupo no poder e distribuição de esmolas sem exigir nenhuma contrapartida válida, nem possibilitar acesso a educação e saúde privadas através de aumento do poder aquisitivo e mérito (este odiado pela esquerda).
Por fim, fica claro que temos uma entidade poderosa e influente que ajuda a desenvolver e manter governos socialistas, intervencionistas e repressivos pela América Latina, que é financiada por grupos terroristas como FARC e MIR (chileno), através do narcotráfico, guerrilha, sequestros e assassinatos, e da qual participam os principais líderes latino-americanos junto com os líderes dos grupos terroristas mencionados e de outros mais.
São relações perigosas à liberdade dos cidadãos desses países, principalmente Venezuela, Brasil e Equador, e que possibilita uma rede de corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de influências jamais imaginada.
Mas, apesar de presidir o Foro de São Paulo ao lado de todos esses terroristas e manter relações estreitas com eles e políticos bolivarianos como o falecido Chávez, Evo Morales e Rafael Correa, de ter um assessor especial como Frei Betto e o chefe da secretaria geral da presidência da República em seu governo e no atual, Gilberto Carvalho, juntos a Emir Sader na publicação da revista America Libre (em parceria com as FARC e na qual Reyes e Marulanda Vélez foram do Conselho Editorial até suas mortes), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirma desconhecer essas relações, claramente expostas pelos demais, e que pensava que as FARC “se dedicavam à pecuária e que são grandes produtores de azeitonas”. Como sempre, se disse (ainda como presidente) “traído” e que “não sabia de nada”.
FONTE
Roberto Barricelli é Assessor de Imprensa do Instituto Liberal. É autor de blogs, jornalista, poeta e escritor. Paulistano, assumidamente Liberal, é voluntário na resistência às doutrinas coletivistas e autoritárias.
Esse conteúdo foi originalmente publicado no portal do Instituto Liberal
SE O ALUNO DO CURSO DE DIREITO FOSSE INSCRITO NA OAB, COMO ESTUDANTE JA PODERIA TER UMA CHANCE DE CONHECER O CRIME DOLOSO LOGO NO INCIO
É o crime cometido com plena consciência da ilegalidade da conduta praticada, visando o resultado ilícito ou assumindo o risco de produzi-lo. Desta forma, o dolo pode ser direto, através do qual o agente busca a realização da conduta típica, ou indireto, no qual ele assume o risco de produzir o resultado lesivo, sendo que este divide-se em alternativo, onde existem dois resultados previsíveis e o agente não se preocupa em produzir um ou outro, ou eventual, no qual o agente assume o risco de produzir um resultado diverso do originalmente previsto.
EXEMPLO DE CRIME DOLOSO
O funcionário público Alessandro Conceição voltava para casa por volta de 1h depois de encontrar amigos em um clube localizado a 15 km de sua casa. Pouco antes de chegar ao destino, o carro dele foi atingido por um outro, que vinha em alta velocidade.
Alessandro morreu na hora, e o motorista que provocou o acidente fugiu do local sem prestar socorro. Suspeito de estar embriagado, o responsável pela colisão só se apresentou à polícia dez dias depois e, hoje, está solto.
É para evitar esse tipo de impunidade que um projeto de lei propõe aumentar a pena para crimes de trânsito.
O projeto de lei em questão pretende mudar a tipificação do crime de homicídio culposo para doloso — quando se tem intenção de matar — nos casos em que o responsável pelo acidente ingere bebida alcoólica ou algum outro tipo de droga. O projeto, de autoria do deputado Laércio José de Oliveira (SDD-SE), está sob avaliação da Comissão de Viação e Transportes.
Fundamentação:
Art. 18, I do CP
CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940
Art. 18 - Diz-se o crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Crime culposo (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Dentro do que chamamos de LEGISLAÇÃO BRASILEIRA, somente ocorrerá o delito, diante dos elementos subjetivos específicos, ou seja, se houver dolo ou no mínimo a culpa, consoante a conduta do agente ativo.
Todavia, para levar a efeito uma explanação sobre esses elementos, devemos antes verificar o que é o crime. Crime ou delito é todo ato praticado, contrário ao Direito, concernente às infrações penais do Direito Penal Substantivo, no caso, as figuras típicas (crime ou delito e contravenções), encontradas no Código Penal e nas Leis Esparsas ou Estravagantes.
Que é ensinado logo no primeiro ano de Direito, não com apreofundamento é claro, mas, se o aluno for curioso e tiver força de vontade de conhecimento profundo , vai começar a fazer suas pesquisas e com certeza, com ajuda de Advogado criminalista, vai abordar não só o conceito mas também, o raciocínio juridico.
O delito é classificado como fato típico, antijurídico ou ilícito e culpável. Típico, pois a conduta deve vincular-se com a norma penal, isto é, em algum dispositivo legal. Antijurídico ou Ilícito, quando esse comportamento for contrário à ordem jurídica, ou seja, avesso do Direito.
Adquirir conhecimento não é só uma virtude e sim uma obrigação, tem que esta pronto para enfrentar seus primeiros desafios, nesta area, conceito, e ter a oportunidade de estagiar logo no começo do curso, a OAB, tinha que abrir o espaço não como estagário e sim como estudante inscrito na casa, para saber se ha aptidão ou não.
POR QUE AS 17 HORAS E 45 M, [E POR CAUSA DAS NOVELAS DA GLOBO, OU NÃO SBT
O SBT exibe nesta segunda-feira, 1º de setembro, seu debate com os candidatos à presidência da República. Estarão presentes Aécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT), Eduardo Jorge (PV), Pastor Everaldo (PSC), Levy Fidelix (PRTB), Luciana Genro (PSOL) e Marina Silva (PSB).
Com início às 17h45 e apresentado por Carlos Nascimento, o evento será transmitido ao vivo pela emissora, pelo site da Folha de S.Paulo, pelo portal UOL e pela rádio Jovem Pan. A duração total do debate será de uma hora e quarenta minutos, dividido em quatro blocos, com três intervalos de três minutos.
No primeiro bloco, candidato pergunta para candidato. No segundo, jornalistas dos quatro veículos que promovem o debate farão perguntas a um candidato e escolherão outro para comentar a resposta, o que dará direito à réplica. No terceiro, novamente perguntas livres entre candidatos. O quarto bloco será dedicado às considerações finais.
Ficaram definidos por sorteio: a posição de cada candidato no estúdio, a ordem das perguntas no primeiro e no terceiro blocos e a ordem das considerações finais.
DEBATE COM CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Nesta segunda, às 17h45
10 DE SETEMBRO DE 1808, A GAZETA DO RIO DE JANEIRO COMEÇA A CIRCULAR MEDIANTE A CENSURA
Em 13 de maio de 1808, nascia no Brasil a Imprensa, a sua história começou na verdade pela familia Real, com a sua chegada no Brasil, mas, uma parte negra neste momento, era proibida as circulações de todo o tipo : JORNAIS, REVISTAS, PANFLETOS ETC.Esta era uma peculiaridade da América Portuguesa, pois, nas demais colônias européias no continente, a imprensa se fazia presente desde o século XVI.
A Gazeta do Rio de Janeiro, o primeiro jornal publicado em território nacional, começa a circular em 17 de setembro de 1808 , impressa em máquinas trazidas da Inglaterra. Órgão oficial do governo português, que se tinha refugiado na colônia americana, evidentemente o jornal só publicava notícias favoráveis ao governo.
Porém, no mesmo ano, pouco antes, o exilado Hipólito José da Costa lançara, de Londres, o Correio Braziliense, o primeiro jornal brasileiro — ainda que fora do Brasil. O primeiro número do Correio Braziliense é de 1 de junho de 1808 , mas só chega ao Rio de Janeiro em outubro, onde tem grande repercussão nas camadas mais esclarecidas, sendo proibido e apreendido pelo governo. Até 1820, apenas a Gazeta (e revistas impressas na própria Imprensa Régia) tinham licença para circular. Em 1821, com o fim da proibição, surge o Diário do Rio de Janeiro.
Enquanto o jornal oficial relatava "o estado de saúde de todos os príncipes da Europa, (...) natalícios, odes e panegíricos da família reinante",6 o do exilado fazia política. Embora (diferentemente do que muito se divulga) não pregasse a independência do Brasil e tivesse um posicionamento político por vezes conservador, o Correio Braziliense foi criado para atacar "os defeitos da administração do Brasil", nas palavras de seu próprio criador, e admitia ter caráter "doutrinário muito mais do que informativo" .
Tudo o que se publicava na Imprensa Régia (o Rio de Janeiro não possuía nenhuma outra tipografia até 1821 ) era submetido a uma comissão formada por três pessoas, destinada a "fiscalizar que nada se imprimisse contra a religião, o governo e os bons costumes".
A proibição à imprensa (chegaram inclusive a destruir máquinas tipográficas) e a censura prévia (estabelecida antes mesmo de sair a primeira edição da Gazeta) encontravam justificativa no fato de que a regra geral da imprensa de então não era o que se conhece hoje como noticiário, e sim como doutrinário, capaz de "pesar na opinião pública", como pretendia o Correio Braziliense, e difundir suas idéias entre os formadores de opinião — propaganda ideológica, afinal.
A censura prévia é extinta em 28 de agosto de 1821, decorrente de deliberação das Cortes Constitucionais de Lisboa em defesa das liberdades públicas (pondo fim, em Portugal, a três séculos de censura). A própria personalidade de D. Pedro II, avessa a perseguições, garantia um clima de ampla liberdade de expressão — em nível não conhecido por nenhuma república latino-americana, graças aos caudilhos autoritários que lá se alternavam.
A liberdade de imprensa já era garantida mesmo pela Constituição outorgada de 1824. Escreve Bernardo Joffily: "Cada corrente tem seu porta-voz", mas, ainda assim, "há órgãos apolíticos: o Diário do Rio de Janeiro (1º diário do País, 1821-1878) nem noticia o Grito do Ipiranga. Mas a regra é a imprensa engajada, doutrinária".
Notas e referências
Ir para cima ↑ Primeira página da primeira edição da Gazeta do Rio de Janeiro.
Ir para cima ↑ Bahia, 5.ed., p. 20
Ir para cima ↑ Revista National Geographic Brasil - "O rei do Rio"
↑ Ir para: a b Bahia, 5.ed., p. 31
↑ Ir para: a b c Bahia, 5.ed., p. 25
Ir para cima ↑ ARMITAGE, J. – "História do Brasil", in SODRÉ, N. W. – op.cit., pág. 23
Ir para cima ↑ Bahia, 5.ed., p. 22-3
Ir para cima ↑ Bahia, 5.ed., p. 26-7
Ir para cima ↑ JOFFILY, Bernardo. – op.cit., pág. 54